– A cartilha da Premier League aos árbitros:

Às vésperas de começar a Premier League, a entidade divulgou orientações aos árbitros, as fazendo de maneira bem didática (e alertando, assim, os jogadores – coisa que a CBF deveria imitar).

Não tem nenhuma novidade, mas sim o reforço para o cumprimento das regras e a clareza delas. Por exemplo, as principais:

  • Contar os 8 segundos e marcar escanteio se o goleiro estourar o tempo de posse de bola com as mãos permitido (não fazer vista grossa com isso).
  • Punir severamente qualquer simulação ou tentativa de ludibriar o jogo (ouviu, Deyverson?).
  • O VAR não é para reapitar o jogo, e na falta de clareza e/ou dúvida da decisão checada, manter a decisão de campo (aqui no Brasil, ficamos horas gritando na cabine do VAR e nada se resolve de correto, sendo que o árbitro de vídeo “manda” no árbitro de campo).
  • Somente o capitão pode falar com o árbitro, todos os demais atletas deverão ser punidos com Cartão Amarelo se forem reclamar com ele (fizemos isso apenas em 2 ou 3 rodadas em 2024, parece que os árbitros se esqueceram disso).
  • Agarrões e Puxões: somente deverão ser sancionados se provocarem impacto real na jogada. Não vale o atleta sentir contato físico e abdicar do jogo.
  • Coibir todo e qualquer retardamento de jogo (a famosa “cera”), a fim de ter mais tempo de bola rolando.
  • Por fim, o que mais se faz errado no Brasil: mão na bola! A Premier League lembra que só é infração a intenção ou o movimento antinatural, e define antinatural como “abrir os braços deliberadamente em movimento adicional não justificável”, cobrando dos árbitros que vejam a “lógica do movimento” (que significa: se atente para ver se é um movimento natural, fisiologicamente normal).

Não tem novidade! Mas, se compararmos com o que vemos no Brasileirão, boa parte não se tem cumprido!

On the eve of the Premier League’s start, the organization has released guidelines for referees, doing so in a very clear way (and thus warning players—something the CBF should imitate).

There’s nothing new here, but rather a reinforcement for the enforcement of the rules and their clarity. For example, the main points:

  • Counting the 8 seconds and awarding a corner kick if the goalkeeper exceeds the allowed time for possession with their hands (not turning a blind eye to it).
  • Severely punishing any simulation or attempt to deceive the game (heard that, Deyverson?).
  • The VAR is not meant to re-referee the game, and in the absence of clarity and/or doubt about the decision checked, to maintain the on-field decision (here in Brazil, we spend hours screaming in the VAR booth and nothing correct gets resolved, as if the video referee “rules” the on-field referee).
  • Only the captain can talk to the referee; all other players should be punished with a Yellow Card if they complain to him (we only did this for 2 or 3 rounds in 2024, it seems the referees forgot about it).
  • Holds and pulls should only be sanctioned if they cause a real impact on the play. It’s not worth it for the player to feel physical contact and give up on the play.
  • To curb any and all delaying of the game (the famous “cera”), in order to have more time with the ball in play.

Finally, what is done most wrong in Brazil: handball! The Premier League reminds that it’s only an offense if there’s intention or an unnatural movement, and defines unnatural as “deliberately extending the arms in an unjustifiable additional movement,” demanding that referees look for the “logic of the movement”(which means: pay attention to whether it’s a natural, physiologically normal movement).

There’s nothing new! But, if we compare it to what we see in the Brasileirão, a large part of it is not being fulfilled!

– O uniforme dos árbitros de futebol na Copa de 1930:

Olhe o fardamento do árbitro da final da Copa de 1930.

O juizão belga Jean Langenus apitou de gravata a decisão entre Uruguai vs Argentina:

– As Regras do Futebol na Premier League e “As Regras Brasileiras”.

É perceptível que o futebol jogado em nosso país é diferente do europeu, especialmente na Premier League. Os ingleses se reinventaram, organizaram os estádios, criaram uma Liga séria, implementaram leis para punir crimes, pensaram no lucro e, para isso, fizeram o futebol se tornar um espetáculo agradável para se assistir.

No Brasil, há jogos onde os 90 minutos parecem intermináveis! Há catimba, unfairplay, simulação, milonga, tempo morto e pouca bola rolando. É difícil convencer um jovem, nessa sociedade tão acelerada, em ficar atento a um jogo que não tem dinâmica.

E de quem é a culpa?

De todos nós.

jogadores que não colaboram, alguns jornalistas que defendem a malandragem do atleta que transgride as regras e o torcedor que gosta de ver seu time levar vantagem de maneira ilegal. Mas o principal culpado: o árbitro brasileiro!

Os juízes de futebol tupiniquins se tornaram reféns do VAR, têm medo dos diretores de clubes que reclamam na CBF e “picam a partida”, quebrando a dinâmica do jogo com a marcação de inúmeras faltinhas inexistentes. O jogo não flui, se torna enfadonho, e tal situação, rotineiramente, vai se normalizando. E não podemos deixar isso acontecer.

Na temporada 2024/2025 da Premier League, por exemplo, existiram algumas simulações (boa parte de atletas sulamericanos), a discussão do tempo perdido pelo árbitro em frente o monitor do VAR (questionou-se se deveria ter árbitro de vídeo ou não) e a falta de clareza das marcações de impedimento (resolveu-se com o impedimento semiautomático nos últimos jogos). Diante disso, para a temporada 2025/2026, a PL publicou uma cartilha que alerta os árbitros sobre a necessidade de cumprir a regras (que já existem), e que na temporada passada “relaxou-se” no cumprimento.

Compare com o Brasil os seguintes pontos:

  • Evitar o retardamento, contando claramente os 8 segundos de posse do goleiro e marcando o escanteio ao adversário, caso a bola não seja recolocada em jogo nesse período (tivemos “menos de meia dúzia” de marcações como essas no Brasil, literalmente falando, pois os árbitros, para não se comprometerem, começam a contar depois de um certo tempo que o goleiro já tem a posse e está em equilíbrio – criamos uma malandragem na matemática).
  • Advertir com Cartão Amarelo toda e qualquer simulação (repare que no Brasileirão, quem cava pênaltis vira herói para muito torcedor, e vemos bizarrices sendo aplaudidas, como as forçadas faltas e quedas provocadas, por exemplo, por Deyverson).
  • Punir com falta somente os agarrões ou empurrões que realmente impactem a disputa de bola. Já repararam que no Brasil, à menor percepção de contato do adversário, o atleta cai ou abdica de jogar? Essa é a “falta cavada” que não pode acontecer. Precisamos acabar com essa mania! lembrando: futebol é um esporte de contato físico, não tem como evitá-lo (seria outro esporte caso se defendesse isso).
  • A recomendação para que o VAR seja pontual, atendendo apenas às situações do protocolo ou erro crasso grave. E o alerta (que é um reforço ao documento que a própria FIFA já divulgou): o árbitro de vídeo não é um instrumento para reapitar o jogo. Lamentavelmente, os árbitros brasileiros apitam esperando o chamado do VAR, que não se intimida e quer ser co-protagonista com o juiz de campo (mais uma bizarrice: os protagonistas no futebol, obviamente, devem ser os jogadores). Mais do que isso: a PL recorda que, nos casos de lances duvidosos, prevalecerá a decisão de campo (para que não se perca tempo discutindo e forçando uma decisão duvidosa). Na prática: há um lance para ser revisto, percebeu-se que é confuso e que demorará, o VAR avisará o árbitro que deve ser mantido o que ele marcou (não quebra a dinâmica da partida, não esfria o jogo, não traz questionamentos sobre a lisura, não atrapalha o espetáculo).
  • Reclamações: no Brasileirão, vale a regra que somente o capitão pode conversar com o árbitro, e o deve fazer respeitosamente. Qualquer outro atleta receberá Amarelo se abordar o juiz. Será assim na Premier League também. Mas… a gente vê essa regra sendo cumprida no Brasil? Todo mundo que está em campo reclama com o árbitro, que passivamente aceita.
  • Por fim: mão na bola ou bola na mão! A Premier League lembra que só é infração a intenção ou o movimento antinatural, e define antinatural como “abrir os braços deliberadamente em movimento adicional não justificável”, cobrando dos árbitros que vejam a “lógica do movimento” (que significa: se atente para ver se é um movimento natural, fisiologicamente normal). Em nosso país, absurdos são vistos rodada-a-rodada: atleta em movimento natural, tendo a bola resvalada em seu braço após um desvio, sendo punido por falta ou pênalti. Parece jogo de queimada: bateu, marcou. E aí eu sou obrigado a me lembrar do Massimo Bussaca, chefe de arbitragem da FIFA em 2014, que deu uma entrevista dias antes da Copa do Mundo do Brasil, escandalizado com os pênaltis de mão na bola aqui marcados. Disse ele em coletiva de imprensa (que registrei e não mais esqueci):

“Um jogador precisa de sua mão e de seu braço para correr, se equilibrar e saltar. Não se pode jogar sem a mão. O árbitro precisa fazer a leitura correta do lance. Não se pode dar falta a qualquer toque na mão. Isso é um absurdo. O árbitro deve ver se a mão estava no local de forma natural ou não-natural. Tem que ser avaliado se o toque (da mão na bola) foi intencional ou não. Quando um jogador tenta fazer seu corpo maior usando a mão, isso deve ser punido. O juiz não pode só pensar como juiz e aplicar o que está escrito. Precisa se colocar no lugar do jogador para entender o movimento”.

Quando comparo as orientações da Premier League com o que vemos no Campeonato Brasileiro, penso: não é hora de uma força tarefa (clubes, imprensa, entidades e árbitros) defenderem a aplicação da regra e do futebol jogado, não “sacaneado”, pelo bem de nós mesmos?

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Visite meus blogs:
Blog Pergunte Ao Árbitro, dedicado à arbitragem de futebol: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com
Blog Discutindo Contemporaneidades, sobre assuntos gerais: https://professorrafaelporcari.com

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para XV de Novembro de Piracicaba vs Paulista de Jundiaí (Rodada 10 da Copa Paulista Sicredi 2025):

E para o confronto do Galo contra o Nhô Quim no Barão de Serra Negra, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitra: Marianna Nanni Batalha
Árbitro Assistente 1: Alexandre Nascimento da Silva
Árbitra Assistente 2: Anna Beatriz Scagnolato
Quarto Árbitro: Márcio Mattos dos Santos
Analista de Vídeo: Júlio Américo Corazza Palácio

Marianna tem 32 anos e há 7 temporadas apita pela FPF. Ela tinha poucos jogos profissionais na carreira, mas foi premiada com a escala da final da Bzinha entre Paulista x Colorado no ano passado, e agarrou a oportunidade. No ano seguinte, virou sensação na Copa São Paulo e estreou, mesmo sem bagagem, na Série A1 – onde não decepcionou.

Claro que ela ainda não teve um jogo complicado pela frente, mas está fazendo o seu papel muito bem. A questão é: no jogo de ida, em Jayme Cintra, o time do “reclamão” treinador Moisés Egert fez cera, praticou unfair-play e foi extremamente indisciplinado. Os jovens bandeiras e o quarto-árbitro darão conta de ajudar a manter a ordem no jogo?

Tomara que sim! Naquela oportunidade, jogadores e comissão técnica piracicabanos não se comportaram bem.

Acompanhe XV de Piracicaba x Paulista FC pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará às 15hoo (sábado, 16/08), mas desde às 14h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– A Conmebol quer maior tempo de jogo:

Seria a “Lei Léo Jardim”?

A Conmebol anunciou que, a partir dessa semana, os árbitros de suas competições devem se esforçar para cumprir as regras do jogo e dinamizar as partidas. Ou seja: dar tempo de bola rolando.

A atenção será com os reinícios de jogo, com as ceras dos goleiros, substituições e atendimentos médicos.

Perguntar se faz necessário: os árbitros cumprirão?

Abaixo, a nota da entidade: 

A Direção de Competições e Operações da CONMEBOL informa que, com o objetivo de aumentar a competitividade do futebol sul-americano, a Confederação está promovendo ações voltadas a reduzir as interrupções do jogo, desestimular as demoras intencionais e elevar a dinâmica e a qualidade do espetáculo esportivo.

Essas medidas serão aplicadas a todas as competições organizadas pela entidade máxima do futebol sul-americano e incluem a aplicação rigorosa do regulamento diante de atrasos desnecessários, assim como um apelo à responsabilidade e à colaboração de todos os envolvidos no futebol: dirigentes, jogadores, comissões técnicas, árbitros e torcedores.

Com menos tempo perdido, haverá mais jogo; com mais jogo, aumenta a exigência; e, com isso, cresce o atrativo das partidas e torneios —em benefício de clubes e federações.

Entre os principais objetivos estão: minimizar as interrupções causadas por substituições ou atendimentos médicos, garantir um maior controle do tempo para se aproximar ao máximo dos 90 minutos de jogo efetivo e aplicar advertências (cartões) a quem atrasar deliberadamente a retomada da partida.

O resultado final será um futebol sul-americano mais competitivo e vibrante, fundamentado em um sólido espírito esportivo e no jogo limpo.

A CONMEBOL segue comprometida em oferecer um espetáculo mais atrativo, dinâmico e com melhor aproveitamento do tempo efetivo de jogo, com foco principal nas competições CONMEBOL Libertadores e CONMEBOL Sul-Americana, que entram em suas fases decisivas.

IN ENGLISH –

Is this the “Léo Jardim Law”?

CONMEBOL announced that, starting this week, the referees in its competitions must strive to enforce the laws of the game and make matches more dynamic. In other words: to increase the time the ball is in play.

Attention will be focused on restarts of play, goalkeepers’ time-wasting, substitutions, and medical attention.

The question needs to be asked: will the referees comply?

Below is the organization’s statement:


The CONMEBOL Directorate of Competitions and Operations informs that, with the objective of increasing the competitiveness of South American football, the Confederation is promoting actions aimed at reducing game interruptions, discouraging intentional delays, and elevating the dynamism and quality of the sporting spectacle.

These measures will be applied to all competitions organized by South America’s top football entity and include the strict application of the regulations in the face of unnecessary delays, as well as an appeal for the responsibility and collaboration of everyone involved in football: officials, players, technical staffs, referees, and fans.

With less time lost, there will be more play; with more play, the demands increase; and, with that, the appeal of matches and tournaments grows—to the benefit of clubs and federations.

Among the main objectives are: minimizing interruptions caused by substitutions or medical attention, ensuring greater time control to get as close as possible to 90 minutes of effective playing time, and applying warnings (cards) to those who deliberately delay the restart of play.

The final result will be a more competitive and vibrant South American football, based on a solid sporting spirit and fair play.

CONMEBOL remains committed to offering a more attractive, dynamic spectacle with better use of effective playing time, with a main focus on the CONMEBOL Libertadores and CONMEBOL Sudamericana competitions, which are entering their decisive phases.

– VAR especialista ou VAR ex-árbitro?

A cada rodada do Campeonato Brasileiro, vemos polêmicas com os árbitros de vídeo. Uns excessivamente intervencionistas, outros omissos. Para quem viu o absurdo no lance do Ferraresi no Morumbi, se assustou com o “caçar pêlo em ovo” no trabalho realizado.

Bráulio da Silva Machado, Caio Max e Heber Roberto Lopes viraram VARs. Marcelo de Lima Henrique já fez alguns jogos na função. A tendência é que ex-árbitros experientes se aposentem do apito e fiquem na cabine.

A questão é: um jovem VAR não tem grande experiência de campo, e trabalhando nessa função, talvez não desse o melhor retorno ao árbitro central sobre uma avaliação de situação duvidosa. Por outro lado, um experiente VAR poderia intimidar um jovem árbitro, sendo que esse árbitro de campo inexperiente, ao ser chamado pelo VAR, dificilmente discordaria dele.

O que fazer? Equipes de arbitragens 100% jovens e equipes de arbitragens 100% experientes?

Em um Palmeiras x Corinthians, por exemplo, o ideal seria (hipoteticamente) Anderson Daronco apitando e Raphael Claus no VAR (para que “um não seja maior do que o outro”). Seria uma solução? Ou, ainda, fazer como os árbitros-assistentes: serem especialistas somente naquela função (embora, no começo, todos tenham que treinar como árbitros centrais)?

Deixe o seu comentário:

– Didaticamente, sobre Palmeiras 2×1 Ceará (o pênalti polêmico):

Precisamos entender a Regra do Jogo, para discutir o lance de Palmeiras 2×1 Ceará.

Em: https://youtu.be/QLUAg7wWHFY?si=TyD65YDy8a9yxr3p

– A Conmebol quer maior tempo de jogo:

Seria a “Lei Léo Jardim”?

A Conmebol anunciou que, a partir dessa semana, os árbitros de suas competições devem se esforçar para cumprir as regras do jogo e dinamizar as partidas. Ou seja: dar tempo de bola rolando.

A atenção será com os reinícios de jogo, com as ceras dos goleiros, substituições e atendimentos médicos.

Perguntar se faz necessário: os árbitros cumprirão?

Abaixo, a nota da entidade: 

A Direção de Competições e Operações da CONMEBOL informa que, com o objetivo de aumentar a competitividade do futebol sul-americano, a Confederação está promovendo ações voltadas a reduzir as interrupções do jogo, desestimular as demoras intencionais e elevar a dinâmica e a qualidade do espetáculo esportivo.

Essas medidas serão aplicadas a todas as competições organizadas pela entidade máxima do futebol sul-americano e incluem a aplicação rigorosa do regulamento diante de atrasos desnecessários, assim como um apelo à responsabilidade e à colaboração de todos os envolvidos no futebol: dirigentes, jogadores, comissões técnicas, árbitros e torcedores.

Com menos tempo perdido, haverá mais jogo; com mais jogo, aumenta a exigência; e, com isso, cresce o atrativo das partidas e torneios —em benefício de clubes e federações.

Entre os principais objetivos estão: minimizar as interrupções causadas por substituições ou atendimentos médicos, garantir um maior controle do tempo para se aproximar ao máximo dos 90 minutos de jogo efetivo e aplicar advertências (cartões) a quem atrasar deliberadamente a retomada da partida.

O resultado final será um futebol sul-americano mais competitivo e vibrante, fundamentado em um sólido espírito esportivo e no jogo limpo.

A CONMEBOL segue comprometida em oferecer um espetáculo mais atrativo, dinâmico e com melhor aproveitamento do tempo efetivo de jogo, com foco principal nas competições CONMEBOL Libertadores e CONMEBOL Sul-Americana, que entram em suas fases decisivas.

IN ENGLISH –

Is this the “Léo Jardim Law”?

CONMEBOL announced that, starting this week, the referees in its competitions must strive to enforce the laws of the game and make matches more dynamic. In other words: to increase the time the ball is in play.

Attention will be focused on restarts of play, goalkeepers’ time-wasting, substitutions, and medical attention.

The question needs to be asked: will the referees comply?

Below is the organization’s statement:


The CONMEBOL Directorate of Competitions and Operations informs that, with the objective of increasing the competitiveness of South American football, the Confederation is promoting actions aimed at reducing game interruptions, discouraging intentional delays, and elevating the dynamism and quality of the sporting spectacle.

These measures will be applied to all competitions organized by South America’s top football entity and include the strict application of the regulations in the face of unnecessary delays, as well as an appeal for the responsibility and collaboration of everyone involved in football: officials, players, technical staffs, referees, and fans.

With less time lost, there will be more play; with more play, the demands increase; and, with that, the appeal of matches and tournaments grows—to the benefit of clubs and federations.

Among the main objectives are: minimizing interruptions caused by substitutions or medical attention, ensuring greater time control to get as close as possible to 90 minutes of effective playing time, and applying warnings (cards) to those who deliberately delay the restart of play.

The final result will be a more competitive and vibrant South American football, based on a solid sporting spirit and fair play.

CONMEBOL remains committed to offering a more attractive, dynamic spectacle with better use of effective playing time, with a main focus on the CONMEBOL Libertadores and CONMEBOL Sudamericana competitions, which are entering their decisive phases.

– Sobre o pênalti de Palmeiras 2×1 Ceará: o que a Regra diz?

A bola na mão do defensor do Ceará (que virou pênalti resultando no primeiro gol do Palmeiras) realmente foi infracional?

Entenda: a Regra diz que deve analisar a existência de INTENÇÃO em um primeiro momento. Houve?

  • Eu entendo que não.

Em um segundo momento, questione: a mão ou o braço estava em movimento fisiologicamente NATURAL ou ANTINATURAL?

  • Eu entendo que estava em movimento natural.

Portanto, pênalti equivocado (na minha modesta opinião).

Entenda ainda: existe a orientação de que quando existir desvio, não se deve marcar. Porém, lembre-se: mesmo quando não há desvio, em muitos casos, não se deve marcar, se estiver em movimento natural por conta de algumas nuances: afinal, avalie a velocidade da bola e a capacidade de tentativa de recolher o braço / a mão em um lance à queima-roupa.

O curioso é: o árbitro Lucas Toresin viu, mandou seguir (ele estava muito bem posicionado e consciente do que fez) e… depois de ir ao VAR, chamado por Igor Junio Benevenuto, mudou de ideia.

Errou a arbitragem.

– De onde estão vindo os acréscimos exagerados no futebol?

De onde surgem os minutos de acréscimo dos árbitros?

Em suma: da cabeça dos próprios juízes, apesar de existir um regramento.

Um dos grandes problemas que estamos vendo ultimamente no futebol brasileiro, é a subjetividade do tempo extra. Mas afinal… existe critério?

É óbvio que temos isso textualmente na regra, mas até para tal objetividade, há uma subjetividade. Explico essa incongruência:

Antigamente, passavam os 45 minutos e todo mundo ficava olhando para o árbitro, pois não se precisava anunciar a minutagem que seria acrescida. Isso mudou, com o juiz tendo que informar previamente até quando a partida duraria e uma placa passou a ser levantada para conhecimento de todos. Chegou a ser praxe nos anos 90 (e que virou motivo de crítica): 1 minuto no primeiro tempo (no máximo 2) e 3 minutos no segundo (vez ou outra, 4 ou 5; mais do que isso, jamais).

A regra prevê que se acrescente tempo gasto em:

substituições;
• avaliação ou retirada de um jogador lesionado;
• desperdício deliberado de tempo;
• sanções disciplinares;
• paradas médicas autorizadas pelo regulamento da competição, como as paradas para hidratação, que não deveriam exceder um minuto, e as paradas para resfriamento (noventa segundos a três minutos);
• atrasos relacionados com as checagens e as revisões do VAR;
• a comemoração de um gol;
• qualquer outra causa, incluindo o atraso significativo para o reinício do jogo — por exemplo, devido à interferência de um agente externo.

As situações são objetivas, mas quem fica anotando o tempo perdido, para o árbitro acrescentar exatamente o relatado acima e quem o avisa? Não dá para quem está no calor da partida, entre tantas atribuições, se preocupar com essa tarefa. Só se conseguiria isso se alguém lá na cabine do VAR (quem sabe um dos vários AVARes que compõe a equipe), ficasse travando um cronômetro cada uma das situações relatadas. Como isso não existe, fica o disparate de tempos diversos. Incluindo, obviamente, os incomuns 8, 9, 10 minutos solicitados…

Isso surgiu na Copa do Mundo do Catar. A FIFA queria aumentar o tempo de bola rolando, e propôs 2 tempos de 50 minutos. Não conseguiu a mudar a Regra (As “Leis do Jogo” têm dono: a International Football Association Board – IFAB, que não gostou da ideia). Então, surgiu a cobrança para que os árbitros dessem mais acréscimos.

Para aumentar o tempo de bola rolando, existem várias propostas na gaveta atualmente: 2 tempos efetivos de 30 minutos com paralisações de relógio, por exemplo. Mas ninguém resolve a questão ainda da subjetividade, que é o problema atual.

Aqui no Brasil, reside ainda outra discussão (que não deveria existir): se deve acrescentar o tempo perdido com cera ou não? Afinal, muito jogador adora matar alguns minutos quando está ganhando, prejudicando o adversário.

Óbvio que não se deve acrescentar pela cera! Retardou o jogo, pune-se com cartão amarelo e se agiliza o reinício. E vejo muito árbitro sinalizando que vai dar acréscimo de tempo por cera… Isso não pode, e nem deve, pois a cera quebra a dinâmica do jogo e esfria uma equipe que pode estar num melhor momento. É unfair-play puro.

Eu imagino que com a introdução da tecnologia de inteligência artificial no futebol for inevitável, a cronometragem de tempo, num tempo razoável, também será.


IN ENGLISH – Where do referees’ added time minutes come from?

In short: from the referees’ own heads, despite the existence of rules.

One of the biggest problems we’re seeing lately in Brazilian football is the subjectivity of extra time. But after all… is there a criterion?

It’s obvious that we have this written in the rules, but even for such objectivity, there is a subjectivity. I’ll explain this inconsistency:

In the past, when 45 minutes passed, everyone looked at the referee because there was no need to announce the amount of time to be added. That changed, with the referee having to inform beforehand how long the match would last, and a board was raised for everyone to know. It became a practice in the 90s (and a reason for criticism): 1 minute in the first half (at most 2) and 3 minutes in the second(occasionally 4 or 5; never more than that).

The rule provides for time to be added for:

  • substitutions;
  • assessment or removal of an injured player;
  • deliberate time-wasting;
  • disciplinary sanctions;
  • medical stoppages authorized by the competition’s regulations, such as hydration breaks, which should not exceed one minute, and cooling breaks (ninety seconds to three minutes);
  • delays related to VAR checks and reviews;
  • the celebration of a goal;
  • any other cause, including significant delay in restarting the game—for example, due to interference from an external agent.

The situations are objective, but who keeps track of the lost time for the referee to add exactly what is reported above, and who informs him? It’s not possible for someone in the heat of the match, with so many duties, to worry about this task. This would only be possible if someone in the VAR booth(perhaps one of the several AVARs that make up the team) were to pause a stopwatch for each of the reported situations. Since this doesn’t exist, we get a disparity of different times. Including, obviously, the unusual 8, 9, 10 minutes requested…

This emerged at the Qatar World Cup. FIFA wanted to increase the time the ball was in play, and proposed two 50-minute halves. It was unable to change the Rule (The “Laws of the Game” have an owner: the International Football Association Board – IFAB, which did not like the idea). So, the demand for referees to give more added time arose.

To increase the time the ball is in play, there are several proposals currently in the drawer: two effective 30-minute halves with clock stoppages, for example. But no one has yet resolved the issue of subjectivity, which is the current problem.

Here in Brazil, another discussion still exists (which shouldn’t): should time lost to time-wasting be added or not? After all, many players love to kill a few minutes when they are winning, harming the opponent.

It’s obvious that you shouldn’t add time for time-wasting! Delaying the game should be punished with a yellow card, and the restart should be sped up. And I see many referees signaling that they will add time for time-wasting… This cannot and should not happen, because time-wasting breaks the dynamism of the game and cools down a team that may be in a better moment. It is pure unfair-play.

I imagine that with the introduction of artificial intelligence technology in football being inevitable, timekeeping will also be, within a reasonable timeframe.

– VAR especialista ou VAR ex-árbitro?

A cada rodada do Campeonato Brasileiro, vemos polêmicas com os árbitros de vídeo. Uns excessivamente intervencionistas, outros omissos. Para quem viu o absurdo no lance do Ferraresi no Morumbi, se assustou com o “caçar pêlo em ovo” no trabalho realizado.

Bráulio da Silva Machado, Caio Max e Heber Roberto Lopes viraram VARs. Marcelo de Lima Henrique já fez alguns jogos na função. A tendência é que ex-árbitros experientes se aposentem do apito e fiquem na cabine.

A questão é: um jovem VAR não tem grande experiência de campo, e trabalhando nessa função, talvez não desse o melhor retorno ao árbitro central sobre uma avaliação de situação duvidosa. Por outro lado, um experiente VAR poderia intimidar um jovem árbitro, sendo que esse árbitro de campo inexperiente, ao ser chamado pelo VAR, dificilmente discordaria dele.

O que fazer? Equipes de arbitragens 100% jovens e equipes de arbitragens 100% experientes?

Em um Palmeiras x Corinthians, por exemplo, o ideal seria (hipoteticamente) Anderson Daronco apitando e Raphael Claus no VAR (para que “um não seja maior do que o outro”). Seria uma solução? Ou, ainda, fazer como os árbitros-assistentes: serem especialistas somente naquela função (embora, no começo, todos tenham que treinar como árbitros centrais)?

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Internacional (Rodada 19 do Brasileirão Série A 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Colorado, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima -MG
Árbitro Assistente 1: Felipe Alan Costa Oliveira -MG
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Hieger Túlio Cardoso -MG
Assessor: Vidal Cordeiro Lopes -BA
VAR: Caio Max Augusto Vieira -RN
AVAR: Flávio Gomes Barroca -RN
AVAR2: Philip George Bennett -RJ
Observador de VAR: Roberto Perassi -SP
Quality manager: Walter de Lima Coelho Junior -CBF

Felipe é o mesmo árbitro que foi mal em Athletico 1×0 São Paulo na última quarta-feira, mas ainda assim está escalado nesse importante jogo do Brasileirão. Vide aqui o ocorrido: https://professorrafaelporcari.com/2025/08/06/a-equivocada-expulsao-do-goleiro-rafael-em-athletico-x-spfc/

Além desse jogo, já falamos em outras oportunidades que é um bom árbitro, mas se perde pela vaidade e por extravagâncias. Olhe aqui uma conjunto de “peripécias” dele (até já imitou o Gabigol): https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2024/08/09/analise-pre-jogo-para-corinthians-x-red-bull-bragantino-brasileirao-2024/

Caio Max é o mesmo VAR de Palmeiras x Corinthians, de irregular atuação nos últimos jogos. Que possa estar iluminado.

Parece que é proposital: é só o Red Bull Bragantino ter se manifestado que as arbitragens estão muito ruins, e a CBF escolhe o árbitro da “lambança da rodada” para o jogo seguinte… tenha dó!

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Internacional pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 09/08, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Rio Branco (Rodada 9 da Copa Paulista Sicredi 2025).

E para o confronto do Galo contra o Tigre, a FPF escalou:

Árbitro: Dener William da Silva
Árbitro Assistente 1: Ademilson Lopes da Silva Filho
Árbitro Assistente 2: Matheus Guilherme Biselli da Cruz
Quarto Árbitro: Alceu Lopes Junior
Analista de Vídeo: Silvia Regina de Oliveira

Dener tem 6 anos de carreira e 30 de idade. Tem apitado alguns jogos de A3 e A4 em 2025, e muitas partidas nas categorias de base. Claramente tal escala é para ser observado (Jogos no Estádio Jayme Cintra costumam receber observadores da Comissão de Árbitros da FPF), justamente por tal jogo ser considerado uma partida fácil para se apitar.

A questão é: são muitos árbitros no quadro atual e a FPF precisa filtrá-lo. Se Dener aproveitar a oportunidade, poderá ter um bom seguimento na carreira.

Acompanhe Paulista de Jundiaí x Rio Branco de Americana pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará às 20hoo (Sexta, 09/08), mas desde às 19h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– As 3 hipóteses sobre a CBF não divulgar o áudio do VAR de CAP x SPFC:

E até agora a CBF não divulgou a tão aguardada conversa entre árbitro e VAR do jogo Athletico x São Paulo pela Copa do Brasil.

Falamos do erro da arbitragem nessa partida em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/08/06/a-equivocada-expulsao-do-goleiro-rafael-em-athletico-x-spfc/

Três hipóteses para isso:

Árbitro e VAR tiveram um diálogo considerado equivocado na decisão, e a Comissão de Árbitros não quer expor (relembre quanto tempo demorou o áudio do erro de direito de Zanovelli em Fluminense x SPFC),

VAR não chamou o árbitro por entender que não tinha uma imagem clara do lance, deixando prevalecer a decisão de campo, ou,

O sistema do VAR estava desligado justo nesse lance capital.

Quando não existia o VAR, nos lances como o de Rafael e Viveros, o árbitro fazia a diagonal e verificava à esquerda dos atletas, deixando totalmente aberta e visível a imagem para o bandeira número 2 o ajudá-lo, caso os próprios corpos dos atletas lhe encobrissem a visão.

Muitos árbitros, cá entre nós, são reféns do sistema eletrônico e não conseguem apitar mais sem a ajuda do video-árbitro.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Internacional (Rodada 19 do Brasileirão Série A 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Colorado, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima -MG
Árbitro Assistente 1: Felipe Alan Costa Oliveira -MG
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Hieger Túlio Cardoso -MG
Assessor: Vidal Cordeiro Lopes -BA
VAR: Caio Max Augusto Vieira -RN
AVAR: Flávio Gomes Barroca -RN
AVAR2: Philip George Bennett -RJ
Observador de VAR: Roberto Perassi -SP
Quality manager: Walter de Lima Coelho Junior -CBF

Felipe é o mesmo árbitro que foi mal em Athletico 1×0 São Paulo na última quarta-feira, mas ainda assim está escalado nesse importante jogo do Brasileirão. Vide aqui o ocorrido: https://professorrafaelporcari.com/2025/08/06/a-equivocada-expulsao-do-goleiro-rafael-em-athletico-x-spfc/

Além desse jogo, já falamos em outras oportunidades que é um bom árbitro, mas se perde pela vaidade e por extravagâncias. Olhe aqui uma conjunto de “peripécias” dele (até já imitou o Gabigol): https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2024/08/09/analise-pre-jogo-para-corinthians-x-red-bull-bragantino-brasileirao-2024/

Caio Max é o mesmo VAR de Palmeiras x Corinthians, de irregular atuação nos últimos jogos. Que possa estar iluminado.

Parece que é proposital: é só o Red Bull Bragantino ter se manifestado que as arbitragens estão muito ruins, e a CBF escolhe o árbitro da “lambança da rodada” para o jogo seguinte… tenha dó!

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Internacional pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 09/08, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– FIFA proíbe casas de apostas em publicidade para a arbitragem e no seu entorno.

A Circular 1938 da FIFA, divulgada em 01/08/2025, determinou a proibição de empresas de apostas esportivas em realizar publicidade com árbitros e VAR, buscando aumentar a credibilidade no esporte.

Muitos países (especialmente a Inglaterra) discutem a possibilidade de banir publicidade de bettings em camisas de clubes de futebol. Será que isso se concretizará?

O documento (na íntegra) pode ser acessado em: https://inside.fifa.com/official-documents

Abaixo, os pontos destacados, traduzidos:

“Durante as partidas organizadas sob a jurisdição de uma associação-membro, a publicidade de patrocinadores pode ser autorizada para as camisas usadas pelos árbitros. Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, narcóticos (ex: maconha) ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou casas de apostas) é estritamente proibida. Quaisquer slogans de natureza política, racista ou religiosa também são proibidos

Durante as partidas que utilizam o VAR, a publicidade também é permitida dentro da sala de operação de vídeo (VOR) e no suporte do monitor na área de revisão do árbitro (RRA). Isso deve seguir os requisitos listados no parágrafo 1.

Tais medidas ajudam a proteger não apenas os árbitros, mas também a credibilidade e a integridade do nosso jogo.

Em caso de dúvidas em relação ao exposto acima, não hesite em contatar Jan Kleiner, Diretor de Regulamentação do Futebol, através do e-mail regulatory@fifa.org, ou Patrick Graf, Chefe de Administração de Arbitragem, através do e-mail Patrick.Graf@fifa.org.”

IN ENGLISH –

FIFA Circular 1938, released on 08/01/2025, has determined the prohibition of sports betting companies from advertising with referees and the VAR, in an effort to increase credibility in the sport.

Many countries (especially England) are discussing the possibility of banning betting advertising on football club shirts. Will this become a reality?

The full document is on the FIFA official documents page, at: https://inside.fifa.com/official-documents

Below are the translated highlights:

“During matches organised under the jurisdiction of a member association, sponsor advertising may be authorised for the shirts worn by match officials. All advertising for tobacco-related products, alcoholic beverages, narcotics (e.g., marijuana) or gambling establishments (casinos or betting companies) is strictly prohibited. Any slogans of a political, racist or religious nature are also forbidden.

During matches utilising VAR, advertising is also permitted inside the video operations room (VOR) and on the monitor stand in the referee review area (RRA). This must follow the requirements listed in paragraph 1.

Such measures help to protect not only match officials, but also the credibility and integrity of our game.

If you have any questions in relation to the above, please do not hesitate to contact Jan Kleiner, Director of Football Regulatory, at regulatory@fifa.org, or Patrick Graf, Head of Refereeing Administration, at Patrick.Graf@fifa.org.”

 

– Ainda sobre CAP 1×0 SPFC pela Copa do Brasil:

Obrigado aos amigos do Arquibancada Tricolor, pelo convite para explicar o lance polêmico pela Copa do Brasil (Cartão Vermelho equivocado para Rafael em lance de Viveros).

O link aqui: https://www.instagram.com/reel/DNCRR8TMdR6/?igsh=eXF4M2o1Z2k4Yzls.

Nosso texto sobre esse assunto, no Blog Pergunte Ao Árbitro, em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/08/06/a-equivocada-expulsao-do-goleiro-rafael-em-athletico-x-spfc/

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Rio Branco (Rodada 9 da Copa Paulista Sicredi 2025).

E para o confronto do Galo contra o Tigre, a FPF escalou:

Árbitro: Dener William da Silva
Árbitro Assistente 1: Ademilson Lopes da Silva Filho
Árbitro Assistente 2: Matheus Guilherme Biselli da Cruz
Quarto Árbitro: Alceu Lopes Junior
Analista de Vídeo: Silvia Regina de Oliveira

Dener tem 6 anos de carreira e 30 de idade. Tem apitado alguns jogos de A3 e A4 em 2025, e muitas partidas nas categorias de base. Claramente tal escala é para ser observado (Jogos no Estádio Jayme Cintra costumam receber observadores da Comissão de Árbitros da FPF), justamente por tal jogo ser considerado uma partida fácil para se apitar.

A questão é: são muitos árbitros no quadro atual e a FPF precisa filtrá-lo. Se Dener aproveitar a oportunidade, poderá ter um bom seguimento na carreira.

Acompanhe Paulista de Jundiaí x Rio Branco de Americana pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará às 20hoo (Sexta, 09/08), mas desde às 19h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– Três coisas que irritaram em Palmeiras vs Corinthians:

Jogo feio pela Copa do Brasil, onde irrita:

1- O excesso de reclamações de Abel Ferreira e sua comissão técnica. Duvido que ficariam gritando da forma odiosa que fazem, à beira do campo, se na Europa. Cansa demais. 

2- O goleiro Weverton, a toda hora querendo tumultuar. No primeiro gol, ele empurra o adversário, dá um pulo para trás e pede falta. Que cara de pau! Um baita espírito esportivo. 

3- Como esperado, não tivemos bola rolando no 2º tempo. Com colaboração do árbitro…

– A equivocada expulsão do goleiro Rafael em Athletico x SPFC.

Um lance, aparentemente, de erro crasso em Curitiba: o atacante do Athlético Paranaense, Viveros, avança após falha de Arboleda, fica frente a frente com o goleiro Rafael, e cai.

Se tocado, por questão da situação iminente de gol, cartão vermelho (fora da área). Se dentro da área, cartão amarelo (pois seria pênalti, devido as orientações).

Acontece que... Viveros se desequilibrou ao tentar se esquivar do goleiro, não foi tocado por Rafael. Lance normal de jogo. E o árbitro Felipe Fernandes de Lima marcou a infração e expulsou o goleiro. Erros crassos e cartões vermelhos merecem revisão do árbitro de vídeo, mas curiosamente Gilberto Rodrigues Castro Junior, o VAR, nada fez.

O duro é ouvir na transmissão da Amazon Prime Vídeo a comentarista Ana Paula de Oliveira dizendo que foi correta a marcação… não foi. Erraram árbitro, VAR e comentarista (que era dirigente da CBF e chefe dos árbitros da FPF).

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Botafogo (Jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Fogão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima -PE
Árbitro Assistente 1: Nailton Júnior de Sousa Oliveira -CE
Árbitro Assistente 2: Eduardo Gonçalves da Cruz -MS
Quarto Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos -BA
Assessor: Sílvio Eduardo Silva e Silva -MA
VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira -SC
AVAR: Helton Nunes -SC
AVAR2: Heber Pereira Lopes -SC
Observador de VAR: Marrubson Melo Freitas  -DF
Quality manager: Joel Tolentino Damata Júnior -MG

O árbitro pernambucano da FIFA, quando entrou para o quadro internacional, sentiu o peso do escudo. Oscilou bastante, e melhorou de rendimento no último ano. Foi muito bem no difícil Athetico Paranaense x Red Bull Bragantino, valendo a permanência na Série A.

Há 10 dias, apitou pelo Brasileirão o próprio Botafogo contra o Corinthians, e não comprometeu. Tem se caracterizado por ser discreto, com poucos erros técnicos (embora seus jogos em 2025 não sejam de alto grau de dificuldade). Talvez o grande defeito ainda seja: a autoridade, com as dificuldades de não permitir conversas com ele.

Desejo um bom jogo e uma Granda arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Botafogo pela Rádio Futebol Total, acessando:
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Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens e comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 06/08, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– FIFA proíbe casas de apostas em publicidade para a arbitragem e no seu entorno.

A Circular 1938 da FIFA, divulgada em 01/08/2025, determinou a proibição de empresas de apostas esportivas em realizar publicidade com árbitros e VAR, buscando aumentar a credibilidade no esporte.

Muitos países (especialmente a Inglaterra) discutem a possibilidade de banir publicidade de bettings em camisas de clubes de futebol. Será que isso se concretizará?

O documento (na íntegra) pode ser acessado em: https://inside.fifa.com/official-documents

Abaixo, os pontos destacados, traduzidos:

“Durante as partidas organizadas sob a jurisdição de uma associação-membro, a publicidade de patrocinadores pode ser autorizada para as camisas usadas pelos árbitros. Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, narcóticos (ex: maconha) ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou casas de apostas) é estritamente proibida. Quaisquer slogans de natureza política, racista ou religiosa também são proibidos

Durante as partidas que utilizam o VAR, a publicidade também é permitida dentro da sala de operação de vídeo (VOR) e no suporte do monitor na área de revisão do árbitro (RRA). Isso deve seguir os requisitos listados no parágrafo 1.

Tais medidas ajudam a proteger não apenas os árbitros, mas também a credibilidade e a integridade do nosso jogo.

Em caso de dúvidas em relação ao exposto acima, não hesite em contatar Jan Kleiner, Diretor de Regulamentação do Futebol, através do e-mail regulatory@fifa.org, ou Patrick Graf, Chefe de Administração de Arbitragem, através do e-mail Patrick.Graf@fifa.org.”

IN ENGLISH –

FIFA Circular 1938, released on 08/01/2025, has determined the prohibition of sports betting companies from advertising with referees and the VAR, in an effort to increase credibility in the sport.

Many countries (especially England) are discussing the possibility of banning betting advertising on football club shirts. Will this become a reality?

The full document is on the FIFA official documents page, at: https://inside.fifa.com/official-documents

Below are the translated highlights:

“During matches organised under the jurisdiction of a member association, sponsor advertising may be authorised for the shirts worn by match officials. All advertising for tobacco-related products, alcoholic beverages, narcotics (e.g., marijuana) or gambling establishments (casinos or betting companies) is strictly prohibited. Any slogans of a political, racist or religious nature are also forbidden.

During matches utilising VAR, advertising is also permitted inside the video operations room (VOR) and on the monitor stand in the referee review area (RRA). This must follow the requirements listed in paragraph 1.

Such measures help to protect not only match officials, but also the credibility and integrity of our game.

If you have any questions in relation to the above, please do not hesitate to contact Jan Kleiner, Director of Football Regulatory, at regulatory@fifa.org, or Patrick Graf, Head of Refereeing Administration, at Patrick.Graf@fifa.org.”

 

– Como será a arbitragem do próximo Palmeiras x Corinthians pela Copa do Brasil?

O que esperar de Anderson Daronco para Palmeiras x Corinthians pela Copa do Brasil?

Em: https://youtu.be/j3S7IvbCSRY?si=HncX-T9zdM4gW_Ws

 

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Botafogo (Jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Fogão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima -PE
Árbitro Assistente 1: Nailton Júnior de Sousa Oliveira -CE
Árbitro Assistente 2: Eduardo Gonçalves da Cruz -MS
Quarto Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos -BA
Assessor: Sílvio Eduardo Silva e Silva -MA
VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira -SC
AVAR: Helton Nunes -SC
AVAR2: Heber Pereira Lopes -SC
Observador de VAR: Marrubson Melo Freitas  -DF
Quality manager: Joel Tolentino Damata Júnior -MG

O árbitro pernambucano da FIFA, quando entrou para o quadro internacional, sentiu o peso do escudo. Oscilou bastante, e melhorou de rendimento no último ano. Foi muito bem no difícil Athetico Paranaense x Red Bull Bragantino, valendo a permanência na Série A.

Há 10 dias, apitou pelo Brasileirão o próprio Botafogo contra o Corinthians, e não comprometeu. Tem se caracterizado por ser discreto, com poucos erros técnicos (embora seus jogos em 2025 não sejam de alto grau de dificuldade). Talvez o grande defeito ainda seja: a autoridade, com as dificuldades de não permitir conversas com ele.

Desejo um bom jogo e uma Granda arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Botafogo pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
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ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens e comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 06/08, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise da Arbitragem para Atlético Mineiro 2×1 Red Bull Bragantino.

Jogo fácil para apitar, pois os jogadores colaboraram (até um certo ponto). Enquanto não exigido, o árbitro Bruno Arleu foi bem.

Aos 35m, houve a  expulsão de Eduardo Sasha, que atingiu com um carrinho lateral (vindo por cima, eis o problema) o seu adversário Alexsander. Ele não é um jogador violento, mas a orientação é claríssima: carrinho à essa altura, deve-se dar Cartão Vermelho (inicialmente foi dado Amarelo, mas o VAR Bráulio Machado sugeriu a correção corretamente).

No final do jogo (que não tinha polêmicas), Bruno Arleu tentou soltar mais o jogo e lances mais viris aconteceram. Começaram as reclamações e ele foi se perdendo. Para a sorte de todos, nada muito relevante ocorreu.

Destaque negativo: ele está bem preparado fisicamente, mas está se posicionando mal dentro de campo. Teve que desviar da bola e dos jogadores algumas vezes. Cuidado com isso…

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Atlético Mineiro vs Red Bull Bragantino (Rodada 18 do Campeonato Brasileiro da Série A 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Galo em Belo Horizonte, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo -RJ
Árbitro Assistente 1: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha -RJ
Árbitro Assistente 2: Luiz Cláudio Regazone -RJ
Quarto Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos -BA
Assessor: Simone Xavier de Paula e Silva -RJ
VAR: Bráulio da Silva Machado -SC
AVAR: Andréa Izaura Maffra Marcelino -RJ
AVAR2: Heber Roberto Lopes -SC
Observador de VAR: Ítalo Medeiros de Azevedo -RN
Quality manager: Arnaldo Jasson Araújo Santos -CBF

De novo Bruno Arleu em jogo do Massa Bruta. Já falamos em outra oportunidade, no jogo contra o Corinthians, sobre ele ter sido suspenso no Brasileirão e não atravessar boa fase. Mas como a ordem é: evitar testar árbitro no Campeonato Brasileiro, o maior número de FIFAs possível à disposição está sendo escalado.

Se acordar com o pé direito, ok. Mas sabemos que o time do Galo Mineiro reclama demais, o jogo inteiro. O juizão carioca terá autoridade para advertir o quanto for necessário?

Curiosidade: Bráulio e Heber, na cabine do VAR. A CBF está mudando a filosofia?

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Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Pietro Loredo, comentários e reportagens de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. No comando: Sérgio Loredo! Domingo, 03/08, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para EC Primavera x Paulista FC (Rodada 8 da Copa Paulista Sicredi 2025).

E para o confronto do Galo contra o Fantasma, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Danilo Ricardo Salgado
Árbitro Assistente 1: Gustavo Rodrigues de Oliveira
Árbitro Assistente 2: Ítalo Magno de Paula Andrade
Quarto Árbitro: Michel de Camargo
Analista de Vídeo: Roberto Perassi

Danilo é um árbitro de 27 anos que está apenas no seu 3º ano como árbitro formado. No ano passado, apitou do Sub 11 ao Sub 17, mas foi catapultado para o Programa de Semiprofissionalização da Arbitragem, e queimou algumas etapas, apitando a A3 nesse ano.

Difícil o que esperar dele, tão jovem e debutante em jogos profissionais em 2025. Será observado pelo instrutor FIFA Roberto Perassi, o homem que, atualmente, é quem mais entende de arbitragem no Brasil.

Acompanhe Primavera de Indaiatuba x Paulista de Jundiaí pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 11hoo (03/08), mas desde às 10h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– Coisas que não me conformo, no futebol: a diferença dos jogos do Mundial e os do Brasil.

No Mundial de Clubes 2025, os treinadores se comportavam melhor do que no Brasileirão e/ou Copa do Brasil. 

Os jogadores permaneciam em pé! A primeira simulação que assisti ocorreu somente nos mata-matas, praticada por Marcos Leonardo, em Al Hilal x Fluminense.

Os árbitros deixavam o jogo rolar, não perdia a dinâmica.

É tão difícil repetir esse ótimo fair play nos nossos campeonatos domésticos? Eram os mesmos nomes no apito, na área técnica e no campo de jogo.

Será que não falta boa vontade de todos?


IN ENGLISH – At the 2025 Club World Cup, the coaches behaved better than they do in the Brasileirão and/or Copa do Brasil.

The players stayed on their feet! The first simulation I saw only happened in the knockout stages, committed by Marcos Leonardo in the Al Hilal vs. Fluminense match.

The referees let the game flow, and it didn’t lose its dynamism.

Is it really that hard to replicate this excellent fair play in our domestic leagues? The same referees, coaches, and players were there.

Could it be that everyone is simply lacking good will?

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Atlético Mineiro vs Red Bull Bragantino (Rodada 18 do Campeonato Brasileiro da Série A 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Galo em Belo Horizonte, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo -RJ
Árbitro Assistente 1: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha -RJ
Árbitro Assistente 2: Luiz Cláudio Regazone -RJ
Quarto Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos -BA
Assessor: Simone Xavier de Paula e Silva -RJ
VAR: Bráulio da Silva Machado -SC
AVAR: Andréa Izaura Maffra Marcelino -RJ
AVAR2: Heber Roberto Lopes -SC
Observador de VAR: Ítalo Medeiros de Azevedo -RN
Quality manager: Arnaldo Jasson Araújo Santos -CBF

De novo Bruno Arleu em jogo do Massa Bruta. Já falamos em outra oportunidade, no jogo contra o Corinthians, sobre ele ter sido suspenso no Brasileirão e não atravessar boa fase. Mas como a ordem é: evitar testar árbitro no Campeonato Brasileiro, o maior número de FIFAs possível à disposição está sendo escalado.

Se acordar com o pé direito, ok. Mas sabemos que o time do Galo Mineiro reclama demais, o jogo inteiro. O juizão carioca terá autoridade para advertir o quanto for necessário?

Curiosidade: Bráulio e Heber, na cabine do VAR. A CBF está mudando a filosofia?

Acompanhe conosco o jogo entre Atlético Mineiro vs Red Bull Bragantino  pela Rádio Futebol Total, acessando:
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Narração de Pietro Loredo, comentários e reportagens de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. No comando: Sérgio Loredo! Domingo, 03/08, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para EC Primavera x Paulista FC (Rodada 8 da Copa Paulista Sicredi 2025).

E para o confronto do Galo contra o Fantasma, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Danilo Ricardo Salgado
Árbitro Assistente 1: Gustavo Rodrigues de Oliveira
Árbitro Assistente 2: Ítalo Magno de Paula Andrade
Quarto Árbitro: Michel de Camargo
Analista de Vídeo: Roberto Perassi

Danilo é um árbitro de 27 anos que está apenas no seu 3º ano como árbitro formado. No ano passado, apitou do Sub 11 ao Sub 17, mas foi catapultado para o Programa de Semiprofissionalização da Arbitragem, e queimou algumas etapas, apitando a A3 nesse ano.

Difícil o que esperar dele, tão jovem e debutante em jogos profissionais em 2025. Será observado pelo instrutor FIFA Roberto Perassi, o homem que, atualmente, é quem mais entende de arbitragem no Brasil.

Acompanhe Primavera de Indaiatuba x Paulista de Jundiaí pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 11hoo (03/08), mas desde às 10h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– Os lances polêmicos da arbitragem em Corinthians 1×0 Palmeiras (Jogo de ida das Oitavas de Finais da Copa do Brasil 2025):

Eu sei que o jogo “apitado do sofá”, no conforto de nossas salas ou estúdios, é diferente do “jogo jogado” em campo, sem câmeras lentas ou rápidas, com calor, suor e emoção. Sendo assim, há de se entender algumas situações e decisões polêmicas da arbitragem (muitas vezes diferentes do que o correto para quem assiste) de Corinthians 1×0 Palmeiras.

Antes dos lances, questionamos “qual Wilton Pereira Sampaio” estaria em campo: o do Mundial ou o do Brasileirão? Vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-1931. E não esteve nem o árbitro do Mundial de Clubes, e nem jogadores com comportamento de Mundial de Clubes… (para a tristeza do futebol). Parece que o ambiente influencia demais, que aperta-se uma tecla e todo mundo quer reclamar, parar o jogo e que “se dane” o tempo de bola rolando (e nem precisa de um “Léo Jardim” para esfriar a partida (sobre ele, também falamos aqui: https://wp.me/p4RTuC-18ZO).

  • Vamos aos 5 momentos a debater:

1) O pênalti de Gustavo Gómez (SEP) em Memphis Depay (SCCP): eu marcaria, sem a aplicação de cartão (entendi que atingiu a bola e o adversário com uma solada, o que é proibido pela Regra), mas respeito quem mandasse o jogo seguir. Explico: o zagueiro vai com o pé alto para dividir com o atacante e corre o risco de atingi-lo.
a) Se vai com uma altura mais baixa, nada a marcar.
b) Se atinge somente a bola, o árbitro poderia marcar tiro livre indireto (pois é uma sola com o pé levantado, o popular “jogo perigoso”, a situacão de falta com dois toques dentro da área).
c) Se atinge a bola e depois o atleta, tiro livre direto por imprudência da sola, sem aplicação de cartão (e dentro da área, é pênalti).
d) Se atinge somente o adversário, pênalti por ação temerária e cartão amarelo.
Muitos lances como esses não são marcados, pois são rápidos e interpretativos. O que não vale é: afirmar que foi falta grave pois rasgou o meião, pois isso é consequência de jogo onde existe contato físico, e não é obrigatoriamente um indicador de falta. Assim, não se crucifique o árbitro pela decisão (aparentemente, ele entendeu como jogada legal e o VAR o motivou a entender a situação descrita “c”).

2) Aos 49 minutos do primeiro tempo, Rodrigo Garro (SCCP) dispara para o ataque, e Facundo Torres (SEP) tenta pará-lo e consegue agarrar o seu adversário, correndo junto sem impedi-lo de prosseguir. Desde 2020, isso não é mais falta, e só se deve marcar caso o agarrão desequilibre o adversário ou tenha real impacto na jogada. No Exterior, tais lances são incomuns, e não repercutem, mas aqui no Brasil, os agarrões e puxões são frequentes e discutidos. A verdade é: como se fazia muito antigamente, Garro sentiu o contato físico e abdicou de jogar, pedindo falta e cartão. Precisa conhecer as orientações aos juízes… Por isso que eu defendo instrutores de arbitragem nos clubes, pois se o corintiano soubesse a Regra, avançaria mais na jogada e talvez o adversário fizesse a falta lá próximo da grande área. Ou, quem sabe, soltaria ele próprio com medo de cartão. Acertou o árbitro.
Para esses lances, convido a assistir os vídeos de Lionel Messi no Barcelona, que quando agarrado ou derrubado, persista na jogada levantando e insistindo na sequência (e normalmente lhe rendia bons frutos).
Em tempo: o argentino recebeu Cartão Amarelo por reclamação devido a essa situação.

3) Aos 19 minutos do segundo tempo, erro do árbitro: Vitor Roque (SEP) faz uma bonita jogada, e ao sentir a aproximação de Raniele, solta o braço que atinge seu oponente que permanece em pé, na disputa. Ato contínuo, o corintiano também abre o braço e atinge o palmeirense. Entretanto, o atacante cai, simulando ter sido agredido e no chão rola, pede atendimento médico, grita e gesticula. Um total unfair-play… Raniele, inconformado com a marcação da falta, ainda recebeu Cartão Amarelo.
Lembrando: o VAR não revisa cartões amarelos e/ou infrações para essa natureza fora da área, não há o que fazer. É somente o árbitro quem decide.
Em tempo: Vitor Roque, infelizmente, está se marcado por tentativas de faltas cavadas, pênaltis inexistentes e simulações de agressão. Parece o conto juvenilPedro e o Lobo”. Quando for de verdade, pode ser que algum árbitro parrudo não marque.

(Enquanto tudo isso ocorria em campo, flagrado pelas câmeras da TV Globo, o técnico palmeirense Abel Ferreira pedia Cartão Vermelho ao corintiano, prisão e excomunhão ao jogador, discordando aos berros do Amarelo ao quarto-árbitro – e olha que o treinador já tinha recebido o seu Cartão Amarelo 3 minutos antes desse momento).

4) O gol anulado de Maurício (SEP), em impedimento de Gustavo Gómez: aqui, muita coisa importante a considerar. A primeira e óbvia, é que nosso VAR parece analógico, com linhas traçadas em pixels discutíveis. Precisamos do VAR da FIFA, prometido pela CBF, mas que duvido que será implantado em breve (aqui, os motivos: https://wp.me/p4RTuC-191E). Além disso, há sempre os problemas extra-campo da entidade, como os de ontem (falamos em: https://wp.me/p4RTuC-193C).
Não existe “meio impedido” em lances de impedimento ativo, assim como não há “mulher meio grávida”. Ou está ou não está. Mesmo milimetricamente, estava e acertou o árbitro. Com o impedimento semiautomático do Mundial, estaria decidido e seguiria o jogo normalmente, sem reclamação no vestiário. Porém, como frequentemente o VAR tupiniquim traça as linhas com dificuldade, gera-se a polêmica. Mas usar o artifício de que “um pouquinho impedido deveria liberar”, vai tornar o futebol ainda mais polêmico e vai se discutir: qual o limite do “pouquinho”? Então, mude-se a Regra para impedimento por corpo total, como existe a proposta até hoje debatida e não resolvida entre IFAB e FIFA.
Ops: repare na linha do impedimento abaixo na imagem, que ela é traçada não do ombro de Gustavo Gómez, como muitos têm falado, mas da cabeça dele em comparação ao ombro do adversário, pois são as últimas partes “jogáveis”, já que braço não conta (a imagem está na perpendicular, há efeito paralax, etc).

5) E o Goleiro Hugo mandando os jogadores adversários “pra lá” (segundo a leitura labial), na comemoração do gol posteriormente anulado?
Ué, pra lá, aonde? É jogo com torcida única “pra lá, para cá, pra aqui…” Até se for ao banco de reservas, estará rodeado por torcedores da casa.
Parece que o goleiro quis “jogar para a galera” e ganhar pontos. É como aquele atleta que vê a bola saindo para a linha de fundo, sabe que não é possível alcançá-la, e dá um carrinho para sujar o uniforme e esperar aplausos da torcida. No caso de Hugo, isso só tumultua o ambiente e inflama os ânimos.

Ninguém se ajuda no futebol, lamentavelmente. As partidas são reclamadas em excesso, com cera, discussão e pouco tempo de bola rolando. E já apostei: a CBF vai escalar Ramon Abatti Abel no jogo de volta, justificando que nos dois Dérbys colocou os dois árbitros que estiveram no Mundial de Clubes (mesmo com atuação contestada em Flamengo 1×0 Atlético, aqui: https://wp.me/p4RTuC-18YD).

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IN ENGLISH, by Gemini® AI –


I know that “sofa refereeing,” from the comfort of our living rooms or studios, is different from the “game played” on the field, without slow or fast cameras, amid heat, sweat, and emotion. Therefore, we must understand some controversial situations and decisions by the refereeing (often different from what appears correct to those watching) in Corinthians 1×0 Palmeiras.

Before discussing the plays, we questioned “which Wilton Pereira Sampaio” would be on the field: the one from the Club World Cup or the one from the Brasileirão? See here: https://wp.me/p4RTuC-1931. And neither the Club World Cup referee nor players with Club World Cup behavior were present… (to the sadness of football). It seems the atmosphere influences things too much; a button is pressed and everyone wants to complain, stop the game, and “to hell” with playing time (and no “Léo Jardim” is needed to cool down the match – we also talked about him here: https://wp.me/p4RTuC-18ZO).

Let’s look at the 5 moments to debate:

  1. Gustavo Gómez’s (SEP) penalty on Memphis Depay (SCCP): I would have called it, without a card (I understood that he hit both the ball and the opponent with a raised sole, which is prohibited by the Rule), but I respect those who would let the play continue. Let me explain: the defender goes with a high foot to challenge the attacker and risks hitting him.
    • a) If he goes lower, nothing to call.
    • b) If he only hits the ball, the referee could call an indirect free-kick (because it’s a raised sole, the popular “dangerous play,” a two-touch foul situation inside the area).
    • c) If he hits the ball and then the player, a direct free-kick for imprudent use of the sole, without a card (and inside the area, it’s a penalty).
    • d) If he only hits the opponent, a penalty for reckless action and a yellow card.

      Many such plays are not called because they are fast and interpretive. What’s not valid is: stating it was a serious foul because it tore the sock, as this is a consequence of a game with physical contact and is not necessarily an indicator of a foul. Thus, don’t crucify the referee for the decision (apparently, he saw it as a legal play and VAR prompted him to understand situation “c”).

  2. At 49 minutes of the first half, Rodrigo Garro (SCCP) breaks into attack, and Facundo Torres (SEP) tries to stop him and manages to grab his opponent, running alongside him without preventing him from advancing. Since 2020, this is no longer a foul, and it should only be called if the grab unbalances the opponent or has a real impact on the play. Abroad, such plays are uncommon and don’t cause repercussions, but here in Brazil, grabs and pulls are frequent and discussed. The truth is: as was often done in the old days, Garro felt the physical contact and gave up on playing, asking for a foul and a card. He needs to know the Rule… That’s why I advocate for referee instructors in clubs, because if the Corinthians player knew the Rule, he would advance further in the play and perhaps the opponent would commit the foul closer to the penalty area. Or, who knows, he might release him himself for fear of a card. The referee made the right call.

    For these plays, I invite you to watch videos of Lionel Messi at Barcelona, who, when grabbed or knocked down, persists in the play, getting up and insisting on the sequence (and it usually yielded good results for him).

    By the way: the Argentine received a Yellow Card for complaining about this situation.

  3. At 19 minutes of the second half, a referee error: Vitor Roque (SEP) makes a beautiful play, and upon feeling Raniele’s approach, he extends his arm which hits his opponent who remains standing in the challenge. Immediately, the Corinthians player also opens his arm and hits the Palmeiras player. However, the attacker falls, simulating being assaulted and on the ground, rolls, asks for medical attention, screams, and gestures. A total unfair-play… Raniele, indignant with the foul call, also received a Yellow Card.

    Remember: the VAR does not review yellow cards and/or infractions of this nature outside the area, there’s nothing to be done. It is solely the referee who decides.

    By the way: Vitor Roque, unfortunately, is becoming known for attempts at drawing fouls, non-existent penalties, and simulations of assault. It’s like the children’s story “The Boy Who Cried Wolf.” When it’s real, a sturdy referee might not call it.

    (While all this was happening on the field, caught by TV Globo cameras, Palmeiras coach Abel Ferreira was asking for a Corinthians red card, imprisonment, and excommunication for the player, yelling his disagreement about the Yellow to the fourth official – and note that the coach had already received his Yellow Card 3 minutes before this moment).

  4. Maurício’s (SEP) disallowed goal, for Gustavo Gómez’s offside: Here, many important things to consider. The first and obvious one is that our VAR seems analog, with lines drawn in questionable pixels. We need FIFA’s VAR, promised by the CBF, but which I doubt will be implemented soon (here are the reasons: https://wp.me/p4RTuC-191E). In addition, there are always the entity’s off-field problems, like yesterday’s (we talked about them here: https://wp.me/p4RTuC-193C).

    There is no “half-offside” in active offside plays, just as there is no “half-pregnant woman.” Either you are or you are not. Even millimetrically, he was offside, and the referee was correct. With the semi-automatic offside from the World Cup, it would have been decided and the game would continue normally, with no complaints in the locker room. However, as the Brazilian VAR frequently draws lines with difficulty, controversy arises. But using the artifice that “a little bit offside should be allowed” will make football even more controversial and lead to discussions about: what is the limit of “a little bit”? So, change the Rule to full-body offside, as is the proposal still debated and unresolved between IFAB and FIFA.

    Oops: notice the offside line in the image below, it is drawn not from Gustavo Gómez’s shoulder, as many have said, but from his head compared to the opponent’s shoulder, as these are the last “playable” parts, since the arm doesn’t count (the image is perpendicular, there’s parallax effect, etc.).

  5. And goalkeeper Hugo telling the opposing players to “go away” (according to lip reading), during the celebration of the goal that was later disallowed?

    Huh, go away, where? It’s a game with a single fan base, “over there, over here, over everywhere…” even if he went to the substitutes’ bench, he would be surrounded by home fans.

    It seems the goalkeeper wanted to “play to the crowd” and score points. It’s like that athlete who sees the ball going out of bounds, knows it’s impossible to reach it, and slides to get his uniform dirty and expect applause from the fans. In Hugo’s case, this only creates chaos and inflames tempers.

No one helps each other in football, regrettably. Matches are overly complained about, with time-wasting, arguments, and little actual playing time. And I’ve already bet: the CBF will assign Ramon Abatti Abel to the return leg, justifying that in both Derbies they placed the two referees who were at the Club World Cup (even with a contested performance in Flamengo 1×0 Atlético, here: https://wp.me/p4RTuC-18YD).


– Coisas que não me conformo, no futebol: a diferença dos jogos do Mundial e os do Brasil.

No Mundial de Clubes 2025, os treinadores se comportavam melhor do que no Brasileirão e/ou Copa do Brasil. 

Os jogadores permaneciam em pé! A primeira simulação que assisti ocorreu somente nos mata-matas, praticada por Marcos Leonardo, em Al Hilal x Fluminense.

Os árbitros deixavam o jogo rolar, não perdia a dinâmica.

É tão difícil repetir esse ótimo fair play nos nossos campeonatos domésticos? Eram os mesmos nomes no apito, na área técnica e no campo de jogo.

Será que não falta boa vontade de todos?


IN ENGLISH – At the 2025 Club World Cup, the coaches behaved better than they do in the Brasileirão and/or Copa do Brasil.

The players stayed on their feet! The first simulation I saw only happened in the knockout stages, committed by Marcos Leonardo in the Al Hilal vs. Fluminense match.

The referees let the game flow, and it didn’t lose its dynamism.

Is it really that hard to replicate this excellent fair play in our domestic leagues? The same referees, coaches, and players were there.

Could it be that everyone is simply lacking good will?

– Eu não acredito em Impedimento Semiautomático da FIFA no Brasileirão 2026. E explico:

Tenho direito em duvidar da CBF. Afinal, por diferentes gestões e momentos, na questão da arbitragem, as promessas nunca foram cumpridas.

Por exemplo: Profissionalizar os árbitros! Foi prometido tempos atrás, e virou até campanha de Marco Polo Del Nero! E isso aconteceu em 2014… Não deu tempo ainda? Vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2017/07/20/relembrando-a-1a-promessa-nao-cumprida-de-marco-polo-del-nero/.

Mais um caso? A CBF ousou dizer que implantaria o VAR no Brasileirão em 2016. Mas ficou em cima da hora e prolongou-se para 2017, ousou-se citar 2018 e só entramos com árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro em… 2019! Vale a pena ver a cronologia em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2017/02/18/comprovada-a-mentira-do-var-que-ha-1-ano-a-cbf-disseminou/

Por que devo acreditar que no ano seguinte a uma promessa, a CBF cumprirá? Sinceramente, eu só acreditarei quando os equipamentos estiverem instalados e funcionando no torneio. Já tenho “casca” para conhecer e entender bem o meio…

IN ENGLISH –


You have every right to doubt the CBF. After all, across different administrations and periods, when it comes to refereeing, promises have consistently gone unfulfilled.

For instance, professionalizing referees! This was promised ages ago, even becoming a campaign point for Marco Polo Del Nero! And that was back in 2014… Hasn’t enough time passed? See here: https://professorrafaelporcari.com/2017/07/20/relembrando-a-1a-promessa-nao-cumprida-de-marco-polo-del-nero/.

Another example? The CBF dared to say they would implement VAR in the Brasileirão in 2016. But it was too last-minute, so it was extended to 2017, then they dared to mention 2018, and we only got video assistant referees in the Campeonato Brasileiro in… 2019! It’s worth seeing the timeline here: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2017/02/18/comprovada-a-mentira-do-var-que-ha-1-ano-a-cbf-disseminou/

Why should you believe that the CBF will fulfill a promise the year after it’s made? Honestly, I’ll only believe it when the equipment is installed and fully operational in the tournament. You’ve certainly developed a thick skin from observing and understanding the system.

– A Arbitragem para Corinthians x Palmeiras pela Copa do Brasil: qual Wilton veremos?

Qual Wilton Pereira Sampaio estará apitando Corinthians X Palmeiras pela Copa do Brasil: o do Brasileirão ou o do Mundial?

Vide Ramon Abatti Abel

Explico, em: https://youtu.be/LjdG6dGK1f8?si=a6lbGcDFf4jR1Y56

– A polêmica sobre Léo Jardim: errou ou acertou o árbitro?

Desde o episódio “pênalti inexistente em Vitor Roque” em um Choque-Rei no Paulistão, quando pegou uma “geladeira”, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza tem se reinventado e tentado mostrar mais qualidade no apito (até para a defesa do seu escudo FIFA).

Muito se comentou sobre ele expulsar Léo Jardim, goleiro do Vasco da Gama, por retardar o reinício do jogo (a tradicional “cera”) contra o Internacional no Estádio Beira-Rio.

A regra foi cumprida. Mas veja os detalhes:

  • Segundo a estatística do GloboEsporte.com, o arqueiro vascaíno é o segundo jogador a mais perder tempo com atendimento médico dentro de campo no Brasileirão 2025.
  • O árbitro não é médico, portanto, não pode avaliar a lesão de um jogador. Mas ele pode avaliar se realmente houve uma lesão, ou, em uma jogada normal, se qualquer atleta simula uma lesão para ganhar tempo, esfriar o time adversário ou simplesmente “matar o tempo de jogo”, a benefício próprio.
  • Ao ser expulso (pelo segundo cartão amarelo), Léo Jardim não sentiu a dor que o impedia em permanecer de pé, e saiu andando normalmente! Ué, o cartão virou remédio?

Muito pessoas têm a seguinte tese: atenda o atleta (mesmo se não estiver lesionado) e dê acréscimos na partida. Mas a Regra não permite isso, ela obriga a punir o retardamento e as simulações, prevendo acréscimos somente para atendimento real e exigindo punição com Cartão Amarelo por cera. E o motivo é claro: dar dinâmica ao jogo, coibir o unfair-play e respeitar o Espírito da Regra (ou seja: um jogo em busca o gol, com correção de comportamento).

Em tempo: que os outros árbitros cumpram a regra, e que outros goleiros tenham um comportamento mais honesto. Todos têm que colaborar para o Fair Play.

IN ENGLISH –


Ever since the “non-existent penalty on Vitor Roque” incident in a “Choque-Rei” (a classic São Paulo derby) during the Paulistão, which put him “in the freezer,” referee Flávio Rodrigues de Souza has been reinventing himself and trying to show more quality in his officiating (also to defend his FIFA badge).

There was a lot of talk about him expelling Léo Jardim, Vasco da Gama’s goalkeeper, for delaying the restart of the game (the traditional “cera” or time-wasting) against Internacional at Beira-Rio Stadium.

The rule was followed. But let’s look at the details:

According to GloboEsporte.com’s statistics, the Vasco goalkeeper is the second player to waste the most time with on-field medical attention in Brasileirão 2025.

The referee is not a doctor, therefore, he cannot evaluate a player’s injury. But he can assess whether an injury genuinely occurred, or if, in a normal play, any athlete simulates an injury to gain time, cool down the opposing team, or simply “kill game time” for their own benefit.

Upon being sent off (for a second yellow card), Léo Jardim didn’t seem to feel the pain that prevented him from standing, and walked off normally! Huh, did the card become medicine?

Many people hold the following thesis: attend to the athlete (even if not injured) and add injury time to the match. But the Rule doesn’t allow this; it mandates punishment for time-wasting and simulations, providing for added time only for genuine medical attention and requiring a Yellow Card punishment for time-wasting. And the reason is clear: to give dynamism to the game, to curb unfair play, and to respect the Spirit of the Game (i.e., a game focused on scoring goals, with correct behavior).

In conclusion: may other referees enforce the rule, and may other goalkeepers behave more honestly.Everyone must cooperate for Fair Play.