– Zanovelli foi prestigiado pela CBF na reta final do Brasileirão ou… poupado?

Muita gente questiona as escalas da CBF: Rodrigo Cintra tem colocado o maior número de FIFAs possível nas rodadas do Campeonato Brasileiro, mas vez ou outra volta a escalar quem tinha subido do quadro, e, do nada, algumas escalas estranhas (árbitros “sem nome” em jogos importantes, como em Palmeiras x Fluminense e Flamengo x Red Bull Bragantino – vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-1bTd).

Alguns amigos me perguntaram: “Sumiu dos jogos o Paulo César Zanovelli, o mesmo do erro de direito de Fluminense x SPFC do ano passado, de vários erros e geladeiras, em especial, ao horroroso jogo arbitrado no Maracanã (Flamengo x Grêmio)?”

Saiba: ele não foi descartado pela CBF por deficiência técnica, mas indicado ao Mundial Sub 17, no Catar.

Lá, há um Trio de Arbitragem Brasileiro, formando por Paulo Zanovelli (MG), Nailton Júnior (CE) e Luanderson Lima (BA).

Já trabalharam em Qatar 0 x 1 Itália, Alemanha 1 x 0 Coreia do Norte e Egito 0 x 3 Inglaterra na 1ª fase, em Senegal 0 x 1 Uganda pelas 8ªs de final e em Áustria 1 x 0 Japão pelas 4ªs de final.

Ótimo que seja assim. Afinal, o que aconteceria nos importantes jogos do Brasileirão, pelo histórico de suas atuações, caso fosse aqui escalado?

– Treinador não pode usar narrativa de torcedor fanático.

Me impressiono quando abro e vejo nas Redes Sociais muitos torcedores fanáticos postando “coletâneas” de lances equivocados dos árbitros a favor dos seus adversários (não me refiro aos sensatos, mas, repito, aos fanáticos).

Por exemplo: você verá palmeirenses postando dezenas de situações de supostos favorecimentos ao Flamengo e de erros de arbitragem contra o Palmeiras. Mas NUNCA verá ele admitir os erros a favor do seu próprio time. E isso vale igualmente aos flamenguistas, em relação ao Palmeiras. Ou de gremistas com os colorados e vice-versa. Idem aos cruzeirenses e atleticanos.

Isso é entendível pelo apaixonado e descomprometido torcedor. Mas técnico de futebol… aí vira chororô, demagogia ou covardia.

Será que quem perder o Brasileirão, vai insistir com narrativas como essas de torcedores, ou não assumirá que teve grande orçamento, que treinou mal, que escalou errado… e isso vale para os dois ponteiros da tabela.

Uma breve opinião, em: https://youtu.be/iqz4B3w_S6w?si=CKUuZxwhc_w3zHeV

 

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Flamengo x Red Bull Bragantino (Rodada 35 do Campeonato Brasileiro Série A 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Mengão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho -PA
Árbitro Assistente 1: Alessandro Alvaro Rocha de Matos -BA
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior -PR
Inspetor: Antonio Pereira da Silva -GO
VAR: Bráulio da Silva Machado -SC
AVAR: Éder Alexandre -SC
AVAR2: Douglas Schwengber da Silva -RS

Fernando é jovem, tem 32 anos e está agarrando as oportunidades em 2025. Estava sendo escalado em toda rodada, onipresente nas séries D, C ou B. Na série A, apitou (e bem) Flamengo x Sport e Vasco x Juventude. 

O árbitro paraense deixa o jogo correr, discerne bem os lances mais viris e não cometeu erros relevantes até então. É uma aposta para 2026.

Curiosamente, em Palmeiras x Fluminense, um jogo mais “pesado” (Abel x Zubeldia, que dão muito trabalho à arbitragem, bem diferente de Filipe Luís x Mancini, que se comportam muito bem), apitará Jonathan Benkenstein Pinheiro, que apitou nesse ano na série A apenas Mirassol x Botafogo. Escala equivocada, é um clássico brasileiro e deveria ser apitado por um árbitro de maior peso e experiência. Talvez o estilo do árbitro, que paralisa mais o jogo, seja o motivo de tal escolha da CBF.

Hoje, Fernando é bem mais árbitro que Jonathan. Torcerei para que ambos sejam felizes e apitem bem.

Acompanhe conosco o jogo entre Flamengo x Red Bull Bragantino vs pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 22/11, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

bomba.jpg

– Zanovelli foi prestigiado pela CBF na reta final do Brasileirão ou… poupado?

Muita gente questiona as escalas da CBF: Rodrigo Cintra tem colocado o maior número de FIFAs possível nas rodadas do Campeonato Brasileiro, mas vez ou outra volta a escalar quem tinha subido do quadro, e, do nada, algumas escalas estranhas (árbitros “sem nome” em jogos importantes, como em Palmeiras x Fluminense e Flamengo x Red Bull Bragantino – vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-1bTd).

Alguns amigos me perguntaram: “Sumiu dos jogos o Paulo César Zanovelli, o mesmo do erro de direito de Fluminense x SPFC do ano passado, de vários erros e geladeiras, em especial, ao horroroso jogo arbitrado no Maracanã (Flamengo x Grêmio)?”

Saiba: ele não foi descartado pela CBF por deficiência técnica, mas indicado ao Mundial Sub 17, no Catar.

Lá, há um Trio de Arbitragem Brasileiro, formando por Paulo Zanovelli (MG), Nailton Júnior (CE) e Luanderson Lima (BA).

Já trabalharam em Qatar 0 x 1 Itália, Alemanha 1 x 0 Coreia do Norte e Egito 0 x 3 Inglaterra na 1ª fase, em Senegal 0 x 1 Uganda pelas 8ªs de final e em Áustria 1 x 0 Japão pelas 4ªs de final.

Ótimo que seja assim. Afinal, o que aconteceria nos importantes jogos do Brasileirão, pelo histórico de suas atuações, caso fosse aqui escalado?

– Sobre Corinthians x São Paulo, a mão na boca e o pênalti do 1o tempo.

ALGO QUE ME IRRITA MUITO:
Assistindo Corinthians x São Paulo, vejo jogadores colocando a mão à frente da boca para conversarem com o Daronco.
Se é algo lícito, que não gere polêmica, que raios têm que esconder o que está se falando?
esconde-se o que fala, aquele que faz algo errado!
Duas coisas no lance do pênalti:
1- O 27 do Corinthians deixa de dividir e se vira de costas para esperar o 11 do São Paulo. Repare que ele espera a falta acontecer. O “pênalti de desaceleração” que falamos dias atrás (aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/11/09/os-penaltis-brasileiros-sao-de-regra-de-transito-sobre-os-sofridos-pelo-sao-paulo-contra-flamengo-e-red-bull-bragantino/).
Em suma: se o Ferreirinha ataca o Bidon daquele jeito, ee pênalti. Se o Bidon joga as costas para ser atingido, não. Faltou esperteza do árbitro…
2- Daronco está cumprindo a nova orientação da CA-CBF: quando for ao VAR, “correr devagar” e virar uma caminhada antes de sair de campo, para melhorar a respiração / oxigenação, a fim de uma decisão melhor (sim, isso foi uma orientação oficial…)

– Vamos com calma: Profissionalizar a arbitragem é um passo, não a solução.

Eu tenho muita preocupação quando ouço pessoas falando que a “Profissionalização da Arbitragem de Futebol” resolverá o problema da baixíssima qualidade técnica que vivemos atualmente. Alguns o fazem pela empolgação, outros pela ingenuidade.

Não vai resolver a maior parte das pendengas que temos. Profissionalizar é um pequeno passo para melhorias, onde os árbitros terão mais segurança financeira (não que eles ganhem pouco, mas sim que estarão blindados de, se por ventura tiverem algum evento que os impeça de apitar e ficarem sem receitas, não estarem reféns das taxas de jogos).

Para você entender didaticamente sobre o que é “Profissionalizar a Arbitragem”, em seus Direitos e Obrigações, falamos em outra oportunidade nesse post: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/13/afinal-o-que-e-profissionalizar-os-arbitros-2/

As grandes questões residem em três ítens: o Modelo de Profissionalização, a Orientação de quem os cobrará e a Independência da Comissão de Arbitragem:

    1. Modelo:

Circulou tempos atrás a ideia de que uma empresa poderia agregar os árbitros, e, como se fosse uma cooperativa, prestar serviços à CBF. Uma terceirização, como disfarçadamente um dia fez a FPF ao incentivar a criação da COAFESP (uma associação de árbitros), rivalizando politicamente com o SAFESP (que era o sindicato, que atuava como cooperativa). Naquela oportunidade, os árbitros iludiram-se de que algo poderia acontecer, e nada mudou. Os nomes dos dirigentes eram os mesmos, apenas de lados diferentes, e tudo voltou-se ao normal anos depois.

Não sejamos puros demais e achemos que a CBF vai registrar os árbitros na CTPS, que terão FGTS e INSS e se recolherá PIS e COFINS. Nenhum vínculo empregatício ou alusão à CLT. Serão, provavelmente, prestadores de serviços autônomos, criando suas empresas e emitindo NF mensalmente para a CBF os pagar. A diferença é que terão um contrato de trabalho por um ano, renovável ou não baseado no desempenho, com valores mínimos de recebimento como salário, acrescido por número de jogos apitados. Exclua-se VAR, AVAR e bandeiras, pois em um primeiro momento, a CBF não os quer nesse modelo.

Dessa forma, ficará a grande discussão: o árbitro (que terá que se dedicar durante a semana aos treinos, atualizações de regras e outros preparos) terá em contrato a exigência da dedicação exclusiva? Afinal, hoje se ganha muito dinheiro em eventos festivos, jogos varzeanos bancados por prefeituras e outras atividades na folga que o remuneram muito. Neles, são celebridades, dão autógrafos e viram “pop-star” por um dia (se você não conhece essa realidade, vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/11/na-varzea-um-arbitro-pode-ganhar-mais-do-que-um-profissional/).

Se ele não for remunerado a contento, vale a pena assinar um contrato profissional de prestador de serviço à CBF, ou financeiramente será melhor permanecer como está? Aguardemos os valores sugeridos pela CBF.

2. Orientação:

Não adianta ter um árbitro fisicamente bem, sem trabalho paralelo, se os homens que os orientam nada sabem. Reflita: se existe a orientação de movimento antinatural da mão na bola (que é mal aplicada no Brasil), e os instrutores continuam a orientar que “para tudo deve se marcar’, do que valeu profissionalizar quem apita? 

A qualidade dos orientadores, instrutores e até dos “aspones” que habitam na CBF é duvidosa. Muitos lances mal apitados no Brasileirão não são frutos de erro de interpretação, mas de orientação equivocada (especialmente: marcação de faltas e contato físico em disputa de bola).

3. Independência:

A mim, parece piada: quer dizer que um quadro profissional seria imune a erros, vetos e instrumentos políticos?Ramon Abatti Abel cometeu um erro bizarro e foi para a geladeira (e iria do mesmo jeito se fosse profissional). A atual farra dos escudos FIFA por acordos políticos e escalas de árbitros de estados variados (não por meritocracia) vai deixar de acontecer? Não vai…

A pressão dos cartolas na Comissão de Arbitragem, o aceite das suas reclamações e malabarismos para justificar lances errados como corretos, continuará da mesma forma

Enfim, reforço o que disse anteriormente: a Profissionalização não resolverá os problemas. Ela será apenas um primeiro passo e cercado da pergunta inicial: como será esse modelo?

Aguardemos. Não creio que em Janeiro de 2026 nós o teremos (até porque, se tivéssemos, seria feito “às coxas”, apenas para dar uma satisfação pública).

 

– O pênalti de Thiago Silva em Bruno Henrique no Fluminense 2×1 Flamengo:

Erraram o árbitro Davi de Oliveira Lacerda (ES) e o VAR Wagner Reway no Maracanã. Aliás, Davi tem um estilo de jogo de deixar o jogo correr, mas equivocadamente também deixa de marcar muitas faltas reais (como ocorrido no FlaFlu). Ele deverá estar no quadro da FIFA em 2026, no lugar de Flávio Rodrigues de Souza (SP).

Vamos à polêmica:

Dificilmente você verá alguém que analisa arbitragem (ou até mesmo de qualquer profissional do esporte, sendo jornalista, jogador ou conhecedor de futebol) dizer que não foi pênalti de Thiago Silva em cima de Bruno Henrique. O zagueiro tricolor acerta o flamenguista com um chute certeiro “na batata da perna” (a panturrilha), quando o atacante está procurando proteger a bola. Isso é falta, não se discute, e dentro da área, pênalti. 

Não concordo com quem defende que Bruno Henrique procurou o contato pra cavar. Ele sofreu um chute de Thiago Silva que errou o tempo da bola. E lembremo-nos: domínio da bola não quer dizer que você está com ela fisicamente em seu pé, mas que você controla uma situação. Bruno está jogando sem ela, e é atingido. Simples. 

Faça a alusão de Allan e Tapia (SPFC x SEP), é o mesmo erro de leitura do lance. O jogador que sofre o chute (naquele caso, um carrinho imprudente) não tem culpa do adversário bobear naquele momento e errar o tempo da bola, escorregar, chutar sem querer ou coisa que o valha. Onde está o erro, unfair-play, “cavada” ou infração de Bruno Henrique? Nenhum. Ele sofreu uma infração e não teve ela marcada. 

Igualmente, Davi Lacerda estava bem posicionado como Ramon Abatti Abel estava. De novo, o VAR deixou prevalecer a decisão de campo erroneamente (lembrando: houve um pedido da CBF para que o árbitro de vídeo intervenha menos, e aqui é de “8 a 80”: do exagero à omissão…).

Para mim, o teor do erro permite sim o Flamengo reclamar na mesma intensidade que o São Paulo, por pênaltis não marcados em clássicos igualmente importantes. 

A CBF suspenderá o árbitro da mesma forma que fez dias atrás com Abatti Abel e seu VAR? Aguardemos. 

Acréscimos:

1- O assédio direto e indireto à arbitragem é enorme, e para quem não tem estrutura, os efeitos são péssimos. Nessa semana, o Flamengo publicou uma nota elogiosa (até em excesso) para a força-tarefa da CBF, capitaneada pelo Presidente da Federação do Amapá, que busca reestruturar a arbitragem brasileira. Nela, se fala de profissionalização e outras coisas (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-1bOW), mas, ainda, vem em contraponto às críticas visíveis da arbitragem.

2- Simultaneamente às reclamações do lance no Maracanã, Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, dava uma entrevista pós jogo (Palmeiras x Vitória) em que (sem ficar rubro de vergonha) falava que houve muita pressão em Ramon Abatti Abel no lance do Morumbi de Allan em Tapia, e que foi uma situação que o árbitro havia ACERTADO! Aí foi demais… por isso que não teremos melhora na arbitragem, pois cada um vê apenas o seu umbigo, e aceita descaradamente os erros a favor, maquiando-os como se nada fossem. Mas quando o contrário…

3- Imaginando: para a final da Libertadores da América, a lógica será escalar aquele que é o melhor árbitro da América do Sul: Facundo Tello. Mas, por toda a pressão que pode estar ocorrendo com Flamengo e Palmeiras, imagino (e não gosto da ideia) de que a Conmebol escalará o mais experiente (e complicado) Wilmar Roldan. 

4- A Comissão Internacional de Especialistas da CBF, formada por Nestor Pitana, Nicola Rizzolli e Sandro Meira Ricci, desde AGOSTO, não dá um parecer sobre os erros de arbitragem. Ela foi criada para auxiliar Rodrigo Martins Cintra. O que ela anda fazendo? Ou, vamos usar o número “fora de sentido” da CBF, que 99,1% dos lances do Brasileirão (como divulgado) são corretos, e por isso a Comissão não é exigida? Aliás, esses notáveis estão recebendo, ou foram dispensados?

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Flamengo x Red Bull Bragantino (Rodada 35 do Campeonato Brasileiro Série A 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Mengão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho -PA
Árbitro Assistente 1: Alessandro Alvaro Rocha de Matos -BA
Árbitro Assistente 2: Alex dos Santos -SC
Quarto Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior -PR
Inspetor: Antonio Pereira da Silva -GO
VAR: Bráulio da Silva Machado -SC
AVAR: Éder Alexandre -SC
AVAR2: Douglas Schwengber da Silva -RS

Fernando é jovem, tem 32 anos e está agarrando as oportunidades em 2025. Estava sendo escalado em toda rodada, onipresente nas séries D, C ou B. Na série A, apitou (e bem) Flamengo x Sport e Vasco x Juventude. 

O árbitro paraense deixa o jogo correr, discerne bem os lances mais viris e não cometeu erros relevantes até então. É uma aposta para 2026.

Curiosamente, em Palmeiras x Fluminense, um jogo mais “pesado” (Abel x Zubeldia, que dão muito trabalho à arbitragem, bem diferente de Filipe Luís x Mancini, que se comportam muito bem), apitará Jonathan Benkenstein Pinheiro, que apitou nesse ano na série A apenas Mirassol x Botafogo. Escala equivocada, é um clássico brasileiro e deveria ser apitado por um árbitro de maior peso e experiência. Talvez o estilo do árbitro, que paralisa mais o jogo, seja o motivo de tal escolha da CBF.

Hoje, Fernando é bem mais árbitro que Jonathan. Torcerei para que ambos sejam felizes e apitem bem.

Acompanhe conosco o jogo entre Flamengo x Red Bull Bragantino vs pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 22/11, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

bomba.jpg

– O pênalti de Thiago Silva em Bruno Henrique no Fluminense 2×1 Flamengo:

Erraram o árbitro Davi de Oliveira Lacerda (ES) e o VAR Wagner Reway no Maracanã. Aliás, Davi tem um estilo de jogo de deixar o jogo correr, mas equivocadamente também deixa de marcar muitas faltas reais (como ocorrido no FlaFlu). Ele deverá estar no quadro da FIFA em 2026, no lugar de Flávio Rodrigues de Souza (SP).

Vamos à polêmica:

Dificilmente você verá alguém que analisa arbitragem (ou até mesmo de qualquer profissional do esporte, sendo jornalista, jogador ou conhecedor de futebol) dizer que não foi pênalti de Thiago Silva em cima de Bruno Henrique. O zagueiro tricolor acerta o flamenguista com um chute certeiro “na batata da perna” (a panturrilha), quando o atacante está procurando proteger a bola. Isso é falta, não se discute, e dentro da área, pênalti. 

Não concordo com quem defende que Bruno Henrique procurou o contato pra cavar. Ele sofreu um chute de Thiago Silva que errou o tempo da bola. E lembremo-nos: domínio da bola não quer dizer que você está com ela fisicamente em seu pé, mas que você controla uma situação. Bruno está jogando sem ela, e é atingido. Simples. 

Faça a alusão de Allan e Tapia (SPFC x SEP), é o mesmo erro de leitura do lance. O jogador que sofre o chute (naquele caso, um carrinho imprudente) não tem culpa do adversário bobear naquele momento e errar o tempo da bola, escorregar, chutar sem querer ou coisa que o valha. Onde está o erro, unfair-play, “cavada” ou infração de Bruno Henrique? Nenhum. Ele sofreu uma infração e não teve ela marcada. 

Igualmente, Davi Lacerda estava bem posicionado como Ramon Abatti Abel estava. De novo, o VAR deixou prevalecer a decisão de campo erroneamente (lembrando: houve um pedido da CBF para que o árbitro de vídeo intervenha menos, e aqui é de “8 a 80”: do exagero à omissão…).

Para mim, o teor do erro permite sim o Flamengo reclamar na mesma intensidade que o São Paulo, por pênaltis não marcados em clássicos igualmente importantes. 

A CBF suspenderá o árbitro da mesma forma que fez dias atrás com Abatti Abel e seu VAR? Aguardemos. 

Acréscimos:

1- O assédio direto e indireto à arbitragem é enorme, e para quem não tem estrutura, os efeitos são péssimos. Nessa semana, o Flamengo publicou uma nota elogiosa (até em excesso) para a força-tarefa da CBF, capitaneada pelo Presidente da Federação do Amapá, que busca reestruturar a arbitragem brasileira. Nela, se fala de profissionalização e outras coisas (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-1bOW), mas, ainda, vem em contraponto às críticas visíveis da arbitragem.

2- Simultaneamente às reclamações do lance no Maracanã, Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, dava uma entrevista pós jogo (Palmeiras x Vitória) em que (sem ficar rubro de vergonha) falava que houve muita pressão em Ramon Abatti Abel no lance do Morumbi de Allan em Tapia, e que foi uma situação que o árbitro havia ACERTADO! Aí foi demais… por isso que não teremos melhora na arbitragem, pois cada um vê apenas o seu umbigo, e aceita descaradamente os erros a favor, maquiando-os como se nada fossem. Mas quando o contrário…

3- Imaginando: para a final da Libertadores da América, a lógica será escalar aquele que é o melhor árbitro da América do Sul: Facundo Tello. Mas, por toda a pressão que pode estar ocorrendo com Flamengo e Palmeiras, imagino (e não gosto da ideia) de que a Conmebol escalará o mais experiente (e complicado) Wilmar Roldan. 

4- A Comissão Internacional de Especialistas da CBF, formada por Nestor Pitana, Nicola Rizzolli e Sandro Meira Ricci, desde AGOSTO, não dá um parecer sobre os erros de arbitragem. Ela foi criada para auxiliar Rodrigo Martins Cintra. O que ela anda fazendo? Ou, vamos usar o número “fora de sentido” da CBF, que 99,1% dos lances do Brasileirão (como divulgado) são corretos, e por isso a Comissão não é exigida? Aliás, esses notáveis estão recebendo, ou foram dispensados?

– Vamos com calma: Profissionalizar a arbitragem é um passo, não a solução.

Eu tenho muita preocupação quando ouço pessoas falando que a “Profissionalização da Arbitragem de Futebol” resolverá o problema da baixíssima qualidade técnica que vivemos atualmente. Alguns o fazem pela empolgação, outros pela ingenuidade.

Não vai resolver a maior parte das pendengas que temos. Profissionalizar é um pequeno passo para melhorias, onde os árbitros terão mais segurança financeira (não que eles ganhem pouco, mas sim que estarão blindados de, se por ventura tiverem algum evento que os impeça de apitar e ficarem sem receitas, não estarem reféns das taxas de jogos).

Para você entender didaticamente sobre o que é “Profissionalizar a Arbitragem”, em seus Direitos e Obrigações, falamos em outra oportunidade nesse post: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/13/afinal-o-que-e-profissionalizar-os-arbitros-2/

As grandes questões residem em três ítens: o Modelo de Profissionalização, a Orientação de quem os cobrará e a Independência da Comissão de Arbitragem:

    1. Modelo:

Circulou tempos atrás a ideia de que uma empresa poderia agregar os árbitros, e, como se fosse uma cooperativa, prestar serviços à CBF. Uma terceirização, como disfarçadamente um dia fez a FPF ao incentivar a criação da COAFESP (uma associação de árbitros), rivalizando politicamente com o SAFESP (que era o sindicato, que atuava como cooperativa). Naquela oportunidade, os árbitros iludiram-se de que algo poderia acontecer, e nada mudou. Os nomes dos dirigentes eram os mesmos, apenas de lados diferentes, e tudo voltou-se ao normal anos depois.

Não sejamos puros demais e achemos que a CBF vai registrar os árbitros na CTPS, que terão FGTS e INSS e se recolherá PIS e COFINS. Nenhum vínculo empregatício ou alusão à CLT. Serão, provavelmente, prestadores de serviços autônomos, criando suas empresas e emitindo NF mensalmente para a CBF os pagar. A diferença é que terão um contrato de trabalho por um ano, renovável ou não baseado no desempenho, com valores mínimos de recebimento como salário, acrescido por número de jogos apitados. Exclua-se VAR, AVAR e bandeiras, pois em um primeiro momento, a CBF não os quer nesse modelo.

Dessa forma, ficará a grande discussão: o árbitro (que terá que se dedicar durante a semana aos treinos, atualizações de regras e outros preparos) terá em contrato a exigência da dedicação exclusiva? Afinal, hoje se ganha muito dinheiro em eventos festivos, jogos varzeanos bancados por prefeituras e outras atividades na folga que o remuneram muito. Neles, são celebridades, dão autógrafos e viram “pop-star” por um dia (se você não conhece essa realidade, vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/11/na-varzea-um-arbitro-pode-ganhar-mais-do-que-um-profissional/).

Se ele não for remunerado a contento, vale a pena assinar um contrato profissional de prestador de serviço à CBF, ou financeiramente será melhor permanecer como está? Aguardemos os valores sugeridos pela CBF.

2. Orientação:

Não adianta ter um árbitro fisicamente bem, sem trabalho paralelo, se os homens que os orientam nada sabem. Reflita: se existe a orientação de movimento antinatural da mão na bola (que é mal aplicada no Brasil), e os instrutores continuam a orientar que “para tudo deve se marcar’, do que valeu profissionalizar quem apita? 

A qualidade dos orientadores, instrutores e até dos “aspones” que habitam na CBF é duvidosa. Muitos lances mal apitados no Brasileirão não são frutos de erro de interpretação, mas de orientação equivocada (especialmente: marcação de faltas e contato físico em disputa de bola).

3. Independência:

A mim, parece piada: quer dizer que um quadro profissional seria imune a erros, vetos e instrumentos políticos?Ramon Abatti Abel cometeu um erro bizarro e foi para a geladeira (e iria do mesmo jeito se fosse profissional). A atual farra dos escudos FIFA por acordos políticos e escalas de árbitros de estados variados (não por meritocracia) vai deixar de acontecer? Não vai…

A pressão dos cartolas na Comissão de Arbitragem, o aceite das suas reclamações e malabarismos para justificar lances errados como corretos, continuará da mesma forma

Enfim, reforço o que disse anteriormente: a Profissionalização não resolverá os problemas. Ela será apenas um primeiro passo e cercado da pergunta inicial: como será esse modelo?

Aguardemos. Não creio que em Janeiro de 2026 nós o teremos (até porque, se tivéssemos, seria feito “às coxas”, apenas para dar uma satisfação pública).

 

– Os lances polêmicos de Sport x Flamengo e Santos x Palmeiras:

E as reclamações sobre os Cartões Vermelhos de Sport x Flamengo e o suposto pênalti em Maurício no Santos x Palmeiras?

Falamos aqui, em: https://youtu.be/doHqiZ5VwK8?si=RgoSBHZKu3hSN72U

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Atlético Mineiro (Rodada 37 do Campeonato Brasileiro)

E para o confronto do Massa Bruta contra o Galo Mineiro, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE
Árbitro Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos – PR
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Dênis da Silva Ribeiro Serafim – AL
Assessor: Kléber Lúcio Gil – SC
VAR: Caio Max Augusto Vieira – GO
AVAR: Diogo Carvalho Silva – RJ
AVAR2: Diego Pombo Lopez – BA
Observador de VAR: Ednilson Corona – SP
Inspetor: Erich Bartolomeu Antas e Silva Bandeira – PE

Meritocracia ou critério geográfico? São 10 oficiais de 9 estados diferentes na escala do Massa Bruta contra o Galo. Não vai entrosar nenhuma equipe de arbitragem desse jeito…

Marcelo de Lima Henrique, veteraníssimo, anunciou que penduraria o apito nesse ano, mas continuou a apitar. Foram 3 jogos dos Red Bull Bragantino que ele trabalhou em 2025 (com nenhuma vitória): apitou a derrota por 2×1 contra o Palmeiras, foi AVAR no empate de 2×2 contra o Santos e perdeu do Bahia por 2×1.

Caio Max, que passou oficialmente de Árbitro para VAR, o auxiliará. 

Imagino que a escala de um experiente árbitro como ele (54 anos) se deve por atletas que reclamam e simulam demais (como Hulk e Deyverson).

Torço para um bom jogo e uma grande arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Atlético Mineiro pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 16/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– A falta de sensibilidade no futebol em 5 momentos:

Nos últimos dias, vimos algumas situações inusitadas e, até certo ponto, bizarras no futebol brasileiro.

Foram 5 momentos ”nonsense”:

1) A discussão sem sentido de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, no encontro da Federação dos Treinadores Brasileiros, demonstrando xenofobia ao atual técnico da Seleção Brasileira, o italiano Carlo Ancelotti, falando na cara dele que não gostam de estrangeiros em nosso país.
Ora, os próprios treinadores que defenderam “reserva de mercado” aos brasileiros, trabalharam diversas vezes no Exterior. E cá entre nós: Ancelotti, campeão por onde passou, não está agregando ao país?
Lembremo-nos: Béla Guttmann, o húngaro que fugiu da opressão russa, treinou o São Paulo FC e influenciou o futebol do nosso país. Se a pessoa é competente, por que o preconceito?

2) A CBF anunciou o impedimento semiautomático para o Campeonato Brasileiro 2026. Ótimo, a tecnologia precisa nos ajudar, já que o VAR, AVARs e demais membros da cabine de vídeo não ajudam. Mas ao mesmo tempo, Cintra, o chefe dos Árbitros, disse que a tão necessária Uniformização de Critérios da Arbitragem é utopia.
Ora bolas, nos anos 2000, a FPF fez uma cartilha de uniformização e deu certo. Na Inglaterra, na Alemanha ou na Itália, idem. Por que não daria aqui?
Falta treinamento e boa vontade da Comissão de Arbitragem para resolver esse problema.

3) Apresentou-se um primeiro modelo de Fair Play Financeiro ao nosso futebol. Excelente iniciativa!
Entretanto, há pessoas desinformadas, alegando que isso vai impedir Palmeiras e Flamengo de “espanholizarem” o Brasil (se referindo a Espanha, onde Real Madrid e Barcelona, mais ricos, reinam).
É exatamente o contrário: Fair Play Financeiro não é teto de gastos aos clubes, mas limite de despesas para quem não pode pagar as contas. Tanto o Verdão com o Mengão arrecadam muito e poderão gastar muito. Corinthians ou Santos, que têm elencos milionários mas suas receitas não são suficientes para pagar as contas (e atrasam salários), estariam em sérios problemas com isso. Na França, o Lyon quase foi rebaixado para a Segunda Divisão por suas dívidas. O clube precisou vender o seu Departamento de Futebol Feminino a uma empresa interessada e repassar o Masculino a outro grupo econômico, saindo das mãos de… John Textor! Só assim, com dinheiro em caixa, pode permanecer na Primeira Divisão.

4) E o Neymar?
Após brigar com o árbitro, brigar com seu companheiro de time, brigar com o técnico por não querer ser substituído no Maracanã, teve seu nome ligado a uma manchete que dizia: “Neymar liga para Vojvoda e pede desculpas a todos”.
Quando li, pensei: “Muito bom, voltou à razão”. Só que não…
Neymar publicou na Rede Social que isso era mentira de um “jornalista de m…”
Não é uma maluquice? O correto era o pedido de desculpas, e ele não só deixou de fazê-lo, como ainda ofendeu o jornalista. Que oportunidade ele perdeu!

5) Por fim: a discussão dos julgamentos de Alan, Bruno Henrique e Vitor Roque, todos por motivos diferentes, mas turbinados pelas discussões promovidas pelos cartolas de Palmeiras e Flamengo.
A propósito: no futebol profissional, jogador e seus parentes são proibidos de apostar em sites de apostas. Ninguém deu um toque ao Bruno Henrique? E o mesmo puxão de orelha deve ser dado a Vitor Roque, que publicou uma ilustração com sentido homofóbico velado, em tempos que isso não cabe mais (e que nunca deveria ter ocorrido), especialmente partindo de um jogador cujo empresário alega valer US$ 50 milhões…

De fato, o futebol brasileiro não é para amadores.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Atlético Mineiro (Rodada 37 do Campeonato Brasileiro)

E para o confronto do Massa Bruta contra o Galo Mineiro, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE
Árbitro Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos – PR
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Dênis da Silva Ribeiro Serafim – AL
Assessor: Kléber Lúcio Gil – SC
VAR: Caio Max Augusto Vieira – GO
AVAR: Diogo Carvalho Silva – RJ
AVAR2: Diego Pombo Lopez – BA
Observador de VAR: Ednilson Corona – SP
Inspetor: Erich Bartolomeu Antas e Silva Bandeira – PE

Meritocracia ou critério geográfico? São 10 oficiais de 9 estados diferentes na escala do Massa Bruta contra o Galo. Não vai entrosar nenhuma equipe de arbitragem desse jeito…

Marcelo de Lima Henrique, veteraníssimo, anunciou que penduraria o apito nesse ano, mas continuou a apitar. Foram 3 jogos dos Red Bull Bragantino que ele trabalhou em 2025 (com nenhuma vitória): apitou a derrota por 2×1 contra o Palmeiras, foi AVAR no empate de 2×2 contra o Santos e perdeu do Bahia por 2×1.

Caio Max, que passou oficialmente de Árbitro para VAR, o auxiliará. 

Imagino que a escala de um experiente árbitro como ele (54 anos) se deve por atletas que reclamam e simulam demais (como Hulk e Deyverson).

Torço para um bom jogo e uma grande arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Atlético Mineiro pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 16/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– A falta de sensibilidade no futebol em 5 momentos:

Nos últimos dias, vimos algumas situações inusitadas e, até certo ponto, bizarras no futebol brasileiro.

Foram 5 momentos ”nonsense”:

1) A discussão sem sentido de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, no encontro da Federação dos Treinadores Brasileiros, demonstrando xenofobia ao atual técnico da Seleção Brasileira, o italiano Carlo Ancelotti, falando na cara dele que não gostam de estrangeiros em nosso país.
Ora, os próprios treinadores que defenderam “reserva de mercado” aos brasileiros, trabalharam diversas vezes no Exterior. E cá entre nós: Ancelotti, campeão por onde passou, não está agregando ao país?
Lembremo-nos: Béla Guttmann, o húngaro que fugiu da opressão russa, treinou o São Paulo FC e influenciou o futebol do nosso país. Se a pessoa é competente, por que o preconceito?

2) A CBF anunciou o impedimento semiautomático para o Campeonato Brasileiro 2026. Ótimo, a tecnologia precisa nos ajudar, já que o VAR, AVARs e demais membros da cabine de vídeo não ajudam. Mas ao mesmo tempo, Cintra, o chefe dos Árbitros, disse que a tão necessária Uniformização de Critérios da Arbitragem é utopia.
Ora bolas, nos anos 2000, a FPF fez uma cartilha de uniformização e deu certo. Na Inglaterra, na Alemanha ou na Itália, idem. Por que não daria aqui?
Falta treinamento e boa vontade da Comissão de Arbitragem para resolver esse problema.

3) Apresentou-se um primeiro modelo de Fair Play Financeiro ao nosso futebol. Excelente iniciativa!
Entretanto, há pessoas desinformadas, alegando que isso vai impedir Palmeiras e Flamengo de “espanholizarem” o Brasil (se referindo a Espanha, onde Real Madrid e Barcelona, mais ricos, reinam).
É exatamente o contrário: Fair Play Financeiro não é teto de gastos aos clubes, mas limite de despesas para quem não pode pagar as contas. Tanto o Verdão com o Mengão arrecadam muito e poderão gastar muito. Corinthians ou Santos, que têm elencos milionários mas suas receitas não são suficientes para pagar as contas (e atrasam salários), estariam em sérios problemas com isso. Na França, o Lyon quase foi rebaixado para a Segunda Divisão por suas dívidas. O clube precisou vender o seu Departamento de Futebol Feminino a uma empresa interessada e repassar o Masculino a outro grupo econômico, saindo das mãos de… John Textor! Só assim, com dinheiro em caixa, pode permanecer na Primeira Divisão.

4) E o Neymar?
Após brigar com o árbitro, brigar com seu companheiro de time, brigar com o técnico por não querer ser substituído no Maracanã, teve seu nome ligado a uma manchete que dizia: “Neymar liga para Vojvoda e pede desculpas a todos”.
Quando li, pensei: “Muito bom, voltou à razão”. Só que não…
Neymar publicou na Rede Social que isso era mentira de um “jornalista de m…”
Não é uma maluquice? O correto era o pedido de desculpas, e ele não só deixou de fazê-lo, como ainda ofendeu o jornalista. Que oportunidade ele perdeu!

5) Por fim: a discussão dos julgamentos de Alan, Bruno Henrique e Vitor Roque, todos por motivos diferentes, mas turbinados pelas discussões promovidas pelos cartolas de Palmeiras e Flamengo.
A propósito: no futebol profissional, jogador e seus parentes são proibidos de apostar em sites de apostas. Ninguém deu um toque ao Bruno Henrique? E o mesmo puxão de orelha deve ser dado a Vitor Roque, que publicou uma ilustração com sentido homofóbico velado, em tempos que isso não cabe mais (e que nunca deveria ter ocorrido), especialmente partindo de um jogador cujo empresário alega valer US$ 50 milhões…

De fato, o futebol brasileiro não é para amadores.

– E o Neymar?

Neymar em campo: Flamengo 3×0 Santos. Ao ser substituído aos 40m do Segundo Tempo, reclamou bastante.

Depois de ser substituído… em 5 minutos, 2 gols do Peixe.

E aí? O treinador acertou e o Menino Ney deve pedir desculpas?

– Afinal, quais regras do futebol mudarão no ano que vem?

Por enquanto, nenhuma. Mas as discussões acontecem agora, se prolongarão em Janeiro e, mais tarde, no próximo Congresso da International Board, discutidas com maturidade para aprovação ou não.

O que se sabe é que a “opção menos invasiva ao VAR”, o VS, está agradando nas experiências e continuará sendo usado como teste (vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/09/16/sai-o-var-entra-o-fvs-como-o-suporte-de-video-funcionara-na-fpf/).

Mas a novidade é: a preocupação para que não se perca o dinamismo das partidas. A regra de 8 segundos como tempo limite para o goleiro repor uma bola em jogo, quando a defende, está agradando tanto que está se pensando em outras situações: a FIFA sugeriu para que se utilize a contagem de 8 segundos nos arremessos laterais e tiros de meta! Boa ideia, na minha modesta opinião.

O outro ponto é: toda expulsão ser revisada pelo VAR, incluindo por segundo cartão amarelo. Hoje, sabemos, somente se pode fazer uma revisão se for por Vermelho Direto.

Eu gosto dessas sugestões. E fica a pergunta: qual outra você idealizaria?

Deixe seu comentário: 

(em tempo: quando aprovadas, serão válidas para a temporada 2026/2027 – podendo valer para a próxima Copa do Mundo)

– Os pênaltis brasileiros são de “Regra de Trânsito”? Sobre os sofridos pelo São Paulo contra Flamengo e Red Bull Bragantino:

Ao assistir os lances envolvendo Arrascatea vs Pablo Maia e Lucas Barbosa vs Enzo Díaz, ambos se notabilizam por uma mesma “malícia”: os jogadores que estavam atacando esperaram o contato físico dos defensores, retardando suas ações de ataque e “se deixaram atropelar”.

Repare: tanto na quarta-feira quanto no sábado (na Vila Belmiro), o São Paulo sofreu dois tiros penais que não seriam marcados na Europa (ou em arbitragens mais atentas). A Regra cobra que se marque uma infração por empurrão, agarrão ou de qualquer outro contato físico, se o atleta que sofre esse contato é impedido de continuar o lance. Não é “sentiu o toque, parou ou caiu”.

Arrascaeta estava no ataque e “desacelerou” para ser tocado por Pablo Maia. Não dava para o são-paulino frear e não tocá-lo (foi inteligência do atacante, não imprudência do defensor). Igualmente Lucas Barbosa: sentiu Enzo Dias tocá-lo e dobrou as pernas.

Árbitros da FIFA (como Reinaldo José Pereira e Bruno Arleu) não deveriam cair nesse êngodo. Faltou experiência, condição técnica e leitura de jogo para ambos. Aliás, está aí um grande problema: a formação do juiz de futebol! Antes, você apitava (e isso é real) nos campeonatos de presídios em São Paulo, depois na Várzea, aí na FPF, anos na CBF e, ufa, enfim na FIFA. Aprendia todas as malandragens dos jogadores e ganhava malícia. Hoje, se começa nos campeonatos Sub 11, com garotinhos; em dois ou três anos já está no profissional e pula para a CBF e FIFA, sem rodagem alguma! Isso explica demais a péssima fase da arbitragem brasileira.

Ah, e por que o VAR não chamou? Porque entendeu ser lance interpretativo e respeitou a decisão de campo (mesmo equivocada).

Futebol não é Regra de Trânsito, onde um carro desacelera e quem bate atrás é automaticamente culpado. Futebol é Regra de Jogo com contato físico e cheio de nuances.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para São Paulo x Red Bull Bragantino (Rodada 33 do Brasileirão série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Tricolor Paulista, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo – RJ
Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa – RJ
Árbitro Assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha – RJ
Quarto Árbitro: Gabriel Henrique Meira Bispo – SP
Assessor: Marcelo Rogério – SP
Inspetora: Regildênia de Moura – SP
VAR: Márcio Henrique de Góis – SP
AVAR: Amanda Matias Masseira -SP
AVAR2: Adriano de Assis Miranda – SP
Observador de VAR: Carlos Augusto Nogueira Junior – SP
Quality Manager: Bernardo Campos Martins – RJ

A CBF muda tudo de novo: desiste de árbitros locais nos confrontos de mesmo estado (não dá para escalar Claus toda rodada entre paulistas), e volta a escalar árbitros de outros estados. E acrescenta um novo membro na equipe de arbitragem: o inspetor (como se pode ver na escala acima).

Bruno Arleu tem altos e baixos nas suas atuações, já foi e voltou de uma geladeira, e continua bem irregular nas decisões técnicas (em especial, mãos na bola / bola nas mãos e pênaltis). Luta para permanecer no quadro da FIFA em 2026, tendo como aspirante ao seu escudo Alex Stefano Gomes.

Desejo um bom jogo e uma ótima arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre São Paulo x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 08/11, 21h00. Mas desde às 20h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– E o Abatti Abel?

Que azar do Ramon Abatti Abel… depois da “geladeira”, voltou como AVAR e enfim apitou na Série B (no jogo da Ferroviária). E “o pau comeu”, segundo a imprensa.

Veja que ironia: de número 1 do Brasil, cotado à final do Mundial de Clubes, e… agora no Calvário!

Vida de árbitro.

– Afinal, quais regras do futebol mudarão no ano que vem?

Por enquanto, nenhuma. Mas as discussões acontecem agora, se prolongarão em Janeiro e, mais tarde, no próximo Congresso da International Board, discutidas com maturidade para aprovação ou não.

O que se sabe é que a “opção menos invasiva ao VAR”, o VS, está agradando nas experiências e continuará sendo usado como teste (vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/09/16/sai-o-var-entra-o-fvs-como-o-suporte-de-video-funcionara-na-fpf/).

Mas a novidade é: a preocupação para que não se perca o dinamismo das partidas. A regra de 8 segundos como tempo limite para o goleiro repor uma bola em jogo, quando a defende, está agradando tanto que está se pensando em outras situações: a FIFA sugeriu para que se utilize a contagem de 8 segundos nos arremessos laterais e tiros de meta! Boa ideia, na minha modesta opinião.

O outro ponto é: toda expulsão ser revisada pelo VAR, incluindo por segundo cartão amarelo. Hoje, sabemos, somente se pode fazer uma revisão se for por Vermelho Direto.

Eu gosto dessas sugestões. E fica a pergunta: qual outra você idealizaria?

Deixe seu comentário: 

(em tempo: quando aprovadas, serão válidas para a temporada 2026/2027 – podendo valer para a próxima Copa do Mundo)

– E por que não árbitros estrangeiros? Porque os cartolas QUEREM erros.

Nessa discussão envolvendo treinadores estrangeiros no Brasil, observada pelo deselegante episódio de Leão e Oswaldo de Oliveira, muita gente lembrou: há os gringos bons e os ruins. Ancelotti, por exemplo é alguém que agrega e ajuda a elevar o nível (e ninguém vai contestar isso – a não ser Oswaldo e Leão).

Amplie-se o debate para os jogadores: Arrascaeta, Garro ou Gómez (entre alguns) são acima da média. Outros, não.

Se temos, portanto, jogadores e treinadores estrangeiros melhores do que os nossos, por que não árbitros de outros países?

Nos obrigaria a melhorar o nível, como os demais atores do futebol devem fazer. Mas… será que os cartolas quererem?

Já refletiram que ter uma arbitragem ruim é desejo da cartolagem? Se ela for boa, quem será o bode expiatório dos dirigentes?

É desejável para muitos que o nível seja baixo. Algum diretor de clube vai dizer que contratou mal, quando o time perde? Ou o técnico assumir que errou na escalação? Mais fácil é jogar a culpa no juiz… (e os homens de preto têm, rodada a rodada, feito esse “papel de errar” com maestria).

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para São Paulo x Red Bull Bragantino (Rodada 33 do Brasileirão série A):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Tricolor Paulista, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo – RJ
Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa – RJ
Árbitro Assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha – RJ
Quarto Árbitro: Gabriel Henrique Meira Bispo – SP
Assessor: Marcelo Rogério – SP
Inspetora: Regildênia de Moura – SP
VAR: Márcio Henrique de Góis – SP
AVAR: Amanda Matias Masseira -SP
AVAR2: Adriano de Assis Miranda – SP
Observador de VAR: Carlos Augusto Nogueira Junior – SP
Quality Manager: Bernardo Campos Martins – RJ

A CBF muda tudo de novo: desiste de árbitros locais nos confrontos de mesmo estado (não dá para escalar Claus toda rodada entre paulistas), e volta a escalar árbitros de outros estados. E acrescenta um novo membro na equipe de arbitragem: o inspetor (como se pode ver na escala acima).

Bruno Arleu tem altos e baixos nas suas atuações, já foi e voltou de uma geladeira, e continua bem irregular nas decisões técnicas (em especial, mãos na bola / bola nas mãos e pênaltis). Luta para permanecer no quadro da FIFA em 2026, tendo como aspirante ao seu escudo Alex Stefano Gomes.

Desejo um bom jogo e uma ótima arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre São Paulo x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 08/11, 21h00. Mas desde às 20h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Sobre as expulsões de Plata:

Na imagem, 3 expulsões de Plata (mas ocorreram outras nesse ano).

Será que não há ninguém para conversar e orientar melhor o atleta?

Eu sei, as das Libertadores foram controversas (a do Estudiantes, inclusive, revogada). Mas contra o São Paulo, totalmente evitável (aliás, foi claro ver ele se desculpando com Arboleda; mas se desculpou com sua própria equipe também, por prejuducá-la deixando numericamente inferior em campo?)

Fico pensando: é justamente esse o trabalho que um profissional que conheça as regras do jogo deve fazer (como Wagner Tardelli um dia fez no Atlético Mineiro e Leonardo Gaciba está fazendo com o Cruzeiro): evitar cartões, otimizar jogadas com base nos detalhes da Regra e orientar os atletas em geral.

Será que com tanto dinheiro, o Mengão não teria condições de bancar um ex-árbitro?

 

– Qual o time dos árbitros?

Minha coluna no Jornal de Jundiaí de hoje: e quais são os times dos árbitros?

Abordamos como “funciona a cabeça” do juiz de futebol quando encontra seu clube do coração:

– Sobre a arbitragem de Red Bull Bragantino 2×1 Corinthians.

Assisti a Champions League à tarde, e ninguém precisou falar da arbitragem. Mas aí vem a dona Edina à noite…

Ela não foi determinante na derrota do Corinthians, mas irritou os dois times.

Explico, em: https://youtu.be/ETFlTB0y4yk?si=B-DhWu9W6j9CGP67

 

– Um “cabide de empregos” na Comissão de Árbitros”?

Uma interessante matéria da ESPN Brasil, assinada por Renata Ruel, traz: um “cabide de empregos” da Comissão de Árbitros da CBF se instalou?

Já repararam que nas escalas você tem vários cargos burocráticos, como: Assessor de arbitragem, Quality manager ou Assessor de VAR?

Normalmente, os membros da CA-CBF (que são CLT) se auto escalam, e vão em rodada dupla, ganhando esses extras. A matéria ainda mostra o número de jogos, com o seguinte levantamento:

Rodrigo Martins Cintra, presidente da comissão: 14 jogos (inspetor)

Marcelo Van Gasse, vice-presidente da comissão: 51 jogos (inspetor e observador VAR);

Péricles Bassols, responsável pelo VAR: 58 jogos (observador VAR);

Eveliny de Almeida: 53 jogos (inspetora e assessora);

Regildenia de Holanda Moura: 52 jogos (inspetora e observadora VAR);

Rodrigo Joia: 54 jogos (observador VAR);

Fabricio Vilarinho: 47 jogos (inspetor);

Luiz Flavio de Oliveira: 30 jogos (inspetor);

Alicio Pena Junior: 42 jogos (inspetor e observador VAR);

Luiz Carlos Camara Bezerra: 42 jogos (inspetor);

Mikael Silva de Araujo: 81 jogos (gerente de qualidade).

As taxas do Brasileirão Série A para o Observador VAR FIFA/Master são de R$1.970,00, enquanto o Observador CBF fatura R$1.320,00. Para um inspetor é de R$1.460,00 por jogo. Para assessor o valor é de R$1.540,00. Já o gerente de qualidade embolsa R$870,00.

Um inspetor de arbitragem acompanha os árbitros para dar suporte no geral, fazer anotações, relatórios como dos assessores e dar um retorno de como ocorreu tudo no jogo. O observador VAR também faz relatórios e acompanha os jogos dentro da cabine.

(o link está disponível em: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/15911341/membros-comissao-arbitragem-cbf-tem-mais-jogos-que-arbitros-veja-quanto-cada-um-fatura-por-partida).

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Corinthians, Rodada 32 do Brasileirão Série A 2025:

E para o confronto do Massa Bruta contra o Timão,  a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Edina Alves Batista – SP
Árbitro Assistente 1: Fabrini Bevilaqua Costa – SP
Árbitro Assistente 2: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa – SP
Quarto Árbitro: Lucas Canetto Bellote – SP
Assessor: Janette Mara Arcanjo – MG
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral – SP
AVAR: Vitor Carmona Metestaine – SP
AVAR2: José Cláudio Rocha Filho – SP
Observador de VAR: Sílvia Regina de Oliveira – SP
Quality Manager: Celso Barbosa de Oliveira – SP

Edina não tem sido prestigiada pela Comissão de Árbitros da CBF. Nesse ano, em todas as divisões, só apitou 9 jogos. Será apenas o 4º jogo dela na Série A 2025.

A árbitra está com 45 anos de idade, e oscila nas decisões técnicas. Salvo engano, será o primeiro jogo dela em partidas do Corinthians após o episódio de Memphis Depay andar em campo abraçado com ela, e ela recusar. Nesse jogo, viralizou um meme de IA (de mau gosto), em: https://www.youtube.com/shorts/-o_kklRZdqs . Imagino como constrangeu a juíza tal mentira…

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Corinthians pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 05/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Sobre as expulsões de Plata, do Flamengo:

Na imagem, 3 expulsões de Plata (mas ocorreram outras nesse ano).

Será que não há ninguém para conversar e orientar melhor o atleta?

Eu sei, as das Libertadores foram controversas (a do Estudiantes, inclusive, revogada). Mas contra o São Paulo, totalmente evitável (aliás, foi claro ver ele se desculpando com Arboleda; mas se desculpou com sua própria equipe também, por prejuducá-la deixando numericamente inferior em campo?)

Fico pensando: é justamente esse o trabalho que um profissional que conheça as regras do jogo deve fazer (como Wagner Tardelli um dia fez no Atlético Mineiro e Leonardo Gaciba está fazendo com o Cruzeiro): evitar cartões, otimizar jogadas com base nos detalhes da Regra e orientar os atletas em geral.

Será que com tanto dinheiro, o Mengão não teria condições de bancar um ex-árbitro?

– E por que não árbitros estrangeiros? Porque os cartolas QUEREM erros.

Nessa discussão envolvendo treinadores estrangeiros no Brasil, observada pelo deselegante episódio de Leão e Oswaldo de Oliveira, muita gente lembrou: há os gringos bons e os ruins. Ancelotti, por exemplo é alguém que agrega e ajuda a elevar o nível (e ninguém vai contestar isso – a não ser Oswaldo e Leão).

Amplie-se o debate para os jogadores: Arrascaeta, Garro ou Gómez (entre alguns) são acima da média. Outros, não.

Se temos, portanto, jogadores e treinadores estrangeiros melhores do que os nossos, por que não árbitros de outros países?

Nos obrigaria a melhorar o nível, como os demais atores do futebol devem fazer. Mas… será que os cartolas quererem?

Já refletiram que ter uma arbitragem ruim é desejo da cartolagem? Se ela for boa, quem será o bode expiatório dos dirigentes?

É desejável para muitos que o nível seja baixo. Algum diretor de clube vai dizer que contratou mal, quando o time perde? Ou o técnico assumir que errou na escalação? Mais fácil é jogar a culpa no juiz… (e os homens de preto têm, rodada a rodada, feito esse “papel de errar” com maestria).

– Rogério Ceni e a verdade sobre a arbitragem:

Parabéns ao Rogério Ceni, que resolveu falar de arbitragem mesmo vencendo.

Disse o treinador:

“Temos que deixar o árbitro trabalhar com mais tranquilidade. O jogador brasileiro é muito chato, os treinadores também. Goleiros fazem cera, todo mundo reclama demais. Precisamos dar mais condições e profissionalizar o setor (…) O VAR erra demais, atrasa o jogo, interfere onde não deve. Eles têm todos os ângulos e, ainda assim, cometem muitos equívocos. O árbitro fica com várias vozes no ouvido e acaba se perdendo”.

Na fala, ainda defendeu a “remuneração mais segura” (salário decente, para não ficar refém das escalas) e melhor estrutura para treinamento.

Alguém discorda dele?

IN ENGLISH, by IA Gemini:

Congratulations to Rogério Ceni, who chose to speak about refereeing even after winning.

The coach said:

“We need to let the referee work with more tranquility. Brazilian players are very annoying (or ‘very fussy’), and so are the coaches. Goalkeepers waste time, everyone complains too much. We need to provide better conditions and professionalize the sector (…) VAR makes too many mistakes, delays the game, and interferes where it shouldn’t. They have every angle, and still, they commit many blunders. The referee has several voices in his ear and ends up getting lost.”

In his speech, he also defended a “safer remuneration” (a decent salary, so they don’t have to depend on match assignments) and better structure for training.

Does anyone disagree with him?

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Corinthians, Rodada 32 do Brasileirão Série A 2025:

E para o confronto do Massa Bruta contra o Timão,  a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Edina Alves Batista – SP
Árbitro Assistente 1: Fabrini Bevilaqua Costa – SP
Árbitro Assistente 2: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa – SP
Quarto Árbitro: Lucas Canetto Bellote – SP
Assessor: Janette Mara Arcanjo – MG
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral – SP
AVAR: Vitor Carmona Metestaine – SP
AVAR2: José Cláudio Rocha Filho – SP
Observador de VAR: Sílvia Regina de Oliveira – SP
Quality Manager: Celso Barbosa de Oliveira – SP

Edina não tem sido prestigiada pela Comissão de Árbitros da CBF. Nesse ano, em todas as divisões, só apitou 9 jogos. Será apenas o 4º jogo dela na Série A 2025.

A árbitra está com 45 anos de idade, e oscila nas decisões técnicas. Salvo engano, será o primeiro jogo dela em partidas do Corinthians após o episódio de Memphis Depay andar em campo abraçado com ela, e ela recusar. Nesse jogo, viralizou um meme de IA (de mau gosto), em: https://www.youtube.com/shorts/-o_kklRZdqs . Imagino como constrangeu a juíza tal mentira…

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Corinthians pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 05/11, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Um “cabide de empregos” na Comissão de Árbitros”?

Uma interessante matéria da ESPN Brasil, assinada por Renata Ruel, traz: um “cabide de empregos” da Comissão de Árbitros da CBF se instalou?

Já repararam que nas escalas você tem vários cargos burocráticos, como: Assessor de arbitragem, Quality manager ou Assessor de VAR?

Normalmente, os membros da CA-CBF (que são CLT) se auto escalam, e vão em rodada dupla, ganhando esses extras. A matéria ainda mostra o número de jogos, com o seguinte levantamento:

Rodrigo Martins Cintra, presidente da comissão: 14 jogos (inspetor)

Marcelo Van Gasse, vice-presidente da comissão: 51 jogos (inspetor e observador VAR);

Péricles Bassols, responsável pelo VAR: 58 jogos (observador VAR);

Eveliny de Almeida: 53 jogos (inspetora e assessora);

Regildenia de Holanda Moura: 52 jogos (inspetora e observadora VAR);

Rodrigo Joia: 54 jogos (observador VAR);

Fabricio Vilarinho: 47 jogos (inspetor);

Luiz Flavio de Oliveira: 30 jogos (inspetor);

Alicio Pena Junior: 42 jogos (inspetor e observador VAR);

Luiz Carlos Camara Bezerra: 42 jogos (inspetor);

Mikael Silva de Araujo: 81 jogos (gerente de qualidade).

As taxas do Brasileirão Série A para o Observador VAR FIFA/Master são de R$1.970,00, enquanto o Observador CBF fatura R$1.320,00. Para um inspetor é de R$1.460,00 por jogo. Para assessor o valor é de R$1.540,00. Já o gerente de qualidade embolsa R$870,00.

Um inspetor de arbitragem acompanha os árbitros para dar suporte no geral, fazer anotações, relatórios como dos assessores e dar um retorno de como ocorreu tudo no jogo. O observador VAR também faz relatórios e acompanha os jogos dentro da cabine.

(o link está disponível em: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/15911341/membros-comissao-arbitragem-cbf-tem-mais-jogos-que-arbitros-veja-quanto-cada-um-fatura-por-partida).

– Sobre a expulsão de Everton Araújo no Flamengo x Sport, em relação à de Gustavo Gómez:

O árbitro Fernando Antônio Mendes de Salles Nascimento Filho agarrou a oportunidade que Rodrigo Martins Cintra lhe deu, e expulsou corretamente Everton Araújo no Flamengo x Sport.

Alguns amigos me perguntaram: se o Gustavo Gómez não foi expulso no Palmeiras x Cruzeiro, porque agora o flamenguista foi?

Porque o árbitro daquele jogo errou (naquela oportunidade, foi um carrinho frontal por cima que pegou bola e depois adversário).

No lance de Everton Araújo, o atleta atinge o adversário com a sola da chuteira na perna dele, no clássico lance chamado de jogo brusco grave. É muito comum (e errado) observarmos árbitros contemporizando e aplicando Cartão Amarelo.

Quando há acerto, deve-se aplaudir. E que outros juízes cumpram a regra também.

– Quando teremos um campeão do Brasileirão 2025?

Cá entre nós: Palmeiras ou Flamengo conseguirão o título do Brasileirão em qual rodada?

Do jeito que estão (jogando bem), imagino que a briga será cabeça-a-cabeça até a última rodada. Ou não?