– Perguntar não ofende: e os haters de Claus?

O que “encheram o saco” sobre “Claus ser palmeirense”, e outras bobagens em forma de texto e meme divulgadas na Web

Raphael Claus (apesar de não termos lances polêmicos e outras exigências) foi muito bem no Derby. E aconteceu o que prevíamos: não deixou polêmicas do apito para Candançan, que apitará o segundo jogo e não terá pressão de erros de outrora em suas costas.

– Palmeiras 0x1 Corinthians: e o Yuri Alberto?

Jogo meia-boca na primeira partida da decisão do Paulistão 2025. Muito boa arbitragem de Raphael Claus.

Ao ver o gol de Yuri Alberto, pensei: e se ele fosse o centroavante palmeirense?

Penso ele ser um ótimo jogador, mas que estava sem companheiros à altura. Fatalmente teria feito mais gols…

– Claus e Arleu. Ambos da FIFA, mas…

Como ter uma arbitragem de critério uniforme no Brasileirão, se vemos contradições entre colegas de FIFA nos estaduais?

Abaixo, separados por algumas horas no domingo:

Em São PauloMemphis Depay (COR) divide uma bola com Maike (PAL), que cai dentro da área. Lance de contato físico normal em disputa de bola (embora Abel Ferreira tenha reclamado bastante), e Raphael Claus, sem titubear, manda jogar e nem permite reclamação. Se o VAR fez uma checagem ou não, é irrelevante, pois claramente Claus chamou para a si a responsabilidade.

No Rio de JaneiroJuninho (FLA) está disputando a bola com Inágcio (FLU), e ambos se desequilibram pela velocidade. Há contato físico por movimento natural, sendo que isso não é infração. Da jogada resulta o gol do Flamengo, anulado pois o VAR entende que houve falta do flamenguista no adversário. O árbitro Bruno Arleu sucumbe ao seu colega de vídeo e equivocadamente anula o gol do Mengão (Juninho estava jogando no Exterior e não tentou cavar uma falta; seu adversário, entretanto, o fez e o árbitro “entrou”. Se Juninho estivesse mais “aculturado” com o nosso país, talvez no primeiro contato com Ignácio se jogaria e pederia falta a ele).

Como é que Rodrigo Cintra, Luiz Flávio de Oliveira, Sandro Meira Ricci, Nestor Pitana, Nicola Rizzoli e todos os demais membros do Comitê da CBF consertarão esse disparate de critérios?

– Por que Claus no primeiro jogo e Candançan na finalíssima do Paulistão?

Muita gente (assim como eu) tinha certeza que Matheus Candançan e Raphael Claus apitariam os jogos finais do Paulistão. Mas não na ordem inversa.

A lógica manda: o último jogo, deve estar nas mãos do melhor árbitro. Ao escalar Claus na primeira partida, a leitura que faço é: não alimentar polêmicas para a finalíssima.

Como tem a questão da simulação de Vitor Roque (se fosse Claus quem tivesse apitado, ele levaria Amarelo, como ocorreu com Yuri Alberto no último derby) e a pressão sobre Ramon Díaz, imagino que tal escala é para deixar Candançan à vontade no segundo jogo, já que Raphael Claus não costuma deixar polêmicas para partidas seguintes, e sua atuação não permitiria as velhas discussões de arbitragem.

Outra possibilidade, que não consegui apurar devido à falta de tempo motivada pelos meus problemas de saúde: Raphael Claus estaria escalado nas Eliminatórias da Copa do Mundo, e assim chegaria muito desgastado fisicamente para o último jogo? Talvez.

Torço para boas arbitragens.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Grêmio São-Carlense.

E para o confronto do Galo contra o Lobo, a FPF escalou:

Árbitro: Leandro Carvalho de Oliveira
Árbitro Assistente 1: Claudenir Donizeti Gonçalves da Silva
Árbitro Assistente 2: Anna Beatriz Scagnolato
Quarto Árbitro: Rafael de Souza
Analista de Vídeo: Robson Rodrigo da Silva

Leandro é um árbitro de 38 anos, mas que está na FPF apenas há 7 temporadas. Somente em 2024 engrenou em jogos profissionais, e em 2025 tem revezado como árbitro e quarto-árbitro na A4.

Para ele, Paulista x São-Carlense será o grande jogo até então em sua carreira. Que aproveite e mostre serviço. O conheceremos melhor nessa oportunidade.

Como de costume, a FPF tem escalado sempre um bandeira experiente para ajudar um árbitro iniciante: Claudenir Donizeti, veteraníssimo, será esse suporte ao árbitro.

Acompanhe Paulista de Jundiaí x Grêmio São-Carlense pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 15hoo (15/03), mas desde às 14h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– Os árbitros das finais do Paulistão.

Agora: Quinta-feira, meio-dia. Ainda não foi divulgada a escala de árbitros das finais do Paulistão, e aposto em Candançan ou Edina ou Daiane Muniz no primeiro jogo, e Claus na finalíssima. É a lógica, pois são os 4 FIFAs e é o que a CA-FPF está sinalizando.

Vejo muitas federações estaduais trazendo árbitros de outros estados. São Paulo não fará isso, mas se eu fosse consultado, pelo atual momento, sugeriria: árbitros de outros países.

Eles desembarcam em nosso país, apitam e vão embora. Não se preocupam com veto, fazer média ou escala futura. E sinto ser a melhor solução pelo que vimos.

E você, o que pensa sobre isso?

– Por que Claus no primeiro jogo e Candançan na finalíssima?

Muita gente (assim como eu) tinha certeza que Matheus Candançan e Raphael Claus apitariam os jogos finais do Paulistão. Mas não na ordem inversa.

A lógica manda: o último jogo, deve estar nas mãos do melhor árbitro. Ao escalar Claus na primeira partida, a leitura que faço é: não alimentar polêmicas para a finalíssima.

Como tem a questão da simulação de Vitor Roque (se fosse Claus quem tivesse apitado, ele levaria Amarelo, como ocorreu com Yuri Alberto no último derby) e a pressão sobre Ramon Díaz, imagino que tal escala é para deixar Candançan à vontade no segundo jogo, já que Raphael Claus não costuma deixar polêmicas para partidas seguintes, e sua atuação não permitiria as velhas discussões de arbitragem.

Outra possibilidade, que não consegui apurar devido à falta de tempo motivada pelos meus problemas de saúde: Raphael Claus estaria escalado nas Eliminatórias da Copa do Mundo, e assim chegaria muito desgastado fisicamente para o último jogo? Talvez.

Torço para boas arbitragens.

– “O medo do árbitro em chamar o VAR, diante do VAR que gosta de chamar o árbitro”.

Muitos me perguntam: por que somente o VAR pode chamar o árbitro, e não o contrário?”

Ops! Nada disso. O árbitro pode acionar o VAR sim. Mas não costumamos ver isso…

Vamos explicar: no Brasil, o VAR costuma ser um “caçador de pelo em ovo”. Procura os detalhes quase irrelevantes do jogo e quer ser protagonista. Muitas vezes, o torcedor se irrita com tantas intervenções. Mas em algumas oportunidades, pode até se questionar quando o árbitro não é chamado, pensando que o VAR se omitiu. Na verdade, o VAR interpelou sim, mas o poupou de ir ao monitor, pois resolveu-se a checagem via rádio.

Aí começam as diferenças: existe a CHECAGEM e a REVISÃO.

De maneira perturbadora, em muitos momentos o VAR fala com o árbitro e o torcedor nem percebe. De coisas rápidas às demoradas, nós só vemos algo acontecendo quando o árbitro retarda um reinício de jogo (por conta da demora de uma checagem). Assim, checagem se refere ao trabalho do VAR em verificar os lances.

Quando o VAR acha pertinente que o árbitro discuta uma situação, ele sugere uma revisão. Ou seja: revisão é quando o árbitro vai rever o lance pois pode não ter percebido algo importante, e precisa da imagem no monitor.

  • Didaticamente: Checagem é a conferência do VAR. Revisão é a conferência do árbitro.

Abaixo, do Manual de Instrução do VAR da FPF (você pode conferir no original em: https://www.fifa.com/en/var), onde tudo é bem explicado. Leia, para que possamos aprofundar mais a frente com os exemplos reais.

Para garantir que o VAR não tenha impacto no processo decisório do árbitro e seja somente usado para os incidentes / decisões no protocolo, o árbitro deverá:

ESQUECER do VAR ANTES de decidir;

LEMBRAR do VAR DEPOIS de decidir.
Isto quer dizer que o árbitro (e os demais membros da arbitragem) devem decidir como senão houvesse um VAR – não devem arriscar achando que o VAR irá salvá-los.

No entanto, assim que uma decisão é tomada em uma situação passível de revisão, o árbitro deve lembrar que o VAR necessitará de tempo para checar a decisão / incidente. Portanto, o árbitro deve estar pronto para segurar o reinício, permitindo que o VAR complete esse processo (os VARs deverão alertar o árbitro proativamente sobre situações passíveis de revisão).

Se o árbitro precisar adiar o reinício da partida enquanto o VAR completa uma “checagem” (ex., antes de passar para o estágio de revisão), o árbitro deverá mostrar o motivo do atraso claramente apontando para seu fone de ouvido.

Passos da revisão (resumo):
1o Passo – O árbitro informa ao VAR ou o VAR recomenda ao árbitro (geralmente baseado numa checagem) que uma decisão / incidente deve ser revisada;

2o Passo(2) – As imagens do vídeo são revisadas pelo VAR, que informa ao árbitro o que o vídeo mostra;

3o Passo – O árbitro aceita a informação do VAR e toma a medida / decisão adequada ou decide revisar o vídeo na ARA (RRA) antes de tomar a medida / decisão adequada.

No final do processo de revisão, o árbitro indicará claramente o resultado da revisão: tomará / mudará / cancelará qualquer ação disciplinar (quando apropriado) e assegurará o reinício correto do jogo. Se o árbitro tomar / mudar / cancelar qualquer ação disciplinar, é muito importante que isso seja feito muito claramente para todos (os outros árbitros, jogadores, treinadores, espectadores, etc.). Isto é especialmente importante quando um jogador tem uma advertência (CA) cancelada e, mais tarde, recebe outra advertência (CA) e não é expulso, pois isso pode causar confusão, crítica e controvérsia.

Perceba que na maioria das situações, é o VAR quem chama o árbitro para revisão (e constantemente o avisa que há uma checagem). Como o VAR brasileiro é bem intervencionista, costuma aparecer bastante (em muitas vezes, vira a personagem principal e ilude o árbitro em decisões).

Entretanto, fato raro, o árbitro pode ter dúvida de uma decisão que ele tomou e querer ver a imagem. Assim, ele pode solicitar uma revisão ao VAR (que colocará as imagens na tela). Mas, como é perceptível, isso pouco acontece, pois o árbitro de campo tem medo de ser rotulado como alguém inseguro, que está vacilante ou que não sabe apitar sem uso do árbitro de vídeo.

Imagine o pênalti inexistente de Palmeiras 1×0 São Paulo. Poderíamos ter vários cenários:

  • Após a marcação do pênalti, o VAR checa e concorda com a decisão do árbitro (como ocorreu, dispensando a revisão no monitor). Erram todos juntos.
  • Após a marcação do pênalti, o VAR checa, discorda do árbitro e sugere a ele a revisão (o árbitro vai ao monitor, e pode manter ou não ou pênalti).
  • Após a marcação do pênalti, o próprio árbitro sente dúvida do que marcou e solicita a revisão. O VAR prepara as imagens e o árbitro vai ao monitor (não por sugestão do VAR, mas por desejo dele próprio, árbitro de campo).

Tudo isso poderá mudar no futuro, se a International Board aprovar o FVS (ou VS, ou ainda VFS – o suporte de vídeo). Como no “desafio de outros esportes”, não se tem árbitro de vídeo, mas uma pessoa responsável para salvar as imagens. Os atletas poderão pedir a revisão de lances, e o árbitro (sem interferência de um VAR) vai ao monitor rever o que decidiu. Explicamos aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/01/13/o-fvs-devera-ser-ainda-mais-usado-nos-testes/

Já insisti algumas vezes: o problema, em si, não é o VAR, mas as pessoas que atuam no sistema. Há de se treinar e entender muito a proposta tão boa e que é mal usada.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Grêmio São-Carlense.

E para o confronto do Galo contra o Lobo, a FPF escalou:

Árbitro: Leandro Carvalho de Oliveira
Árbitro Assistente 1: Claudenir Donizeti Gonçalves da Silva
Árbitro Assistente 2: Anna Beatriz Scagnolato
Quarto Árbitro: Rafael de Souza
Analista de Vídeo: Robson Rodrigo da Silva

Leandro é um árbitro de 38 anos, mas que está na FPF apenas há 7 temporadas. Somente em 2024 engrenou em jogos profissionais, e em 2025 tem revezado como árbitro e quarto-árbitro na A4.

Para ele, Paulista x São-Carlense será o grande jogo até então em sua carreira. Que aproveite e mostre serviço. O conheceremos melhor nessa oportunidade.

Como de costume, a FPF tem escalado sempre um bandeira experiente para ajudar um árbitro iniciante: Claudenir Donizeti, veteraníssimo, será esse suporte ao árbitro.

Acompanhe Paulista de Jundiaí x Grêmio São-Carlense pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luís henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 15hoo (15/03), mas desde às 14h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– Os árbitros das finais do Paulistão.

Agora: Quinta-feira, meio-dia. Ainda não foi divulgada a escala de árbitros das finais do Paulistão, e aposto em Candançan ou Edina ou Daiane Muniz no primeiro jogo, e Claus na finalíssima. É a lógica, pois são os 4 FIFAs e é o que a CA-FPF está sinalizando.

Vejo muitas federações estaduais trazendo árbitros de outros estados. São Paulo não fará isso, mas se eu fosse consultado, pelo atual momento, sugeriria: árbitros de outros países.

Eles desembarcam em nosso país, apitam e vão embora. Não se preocupam com veto, fazer média ou escala futura. E sinto ser a melhor solução pelo que vimos.

E você, o que pensa sobre isso?

– As regras do futebol estão mudando…

Minha coluna no Jornal de Jundiaí Regional de hoje: as Mudanças da Regra do Futebol, que entrarão em vigor brevemente.

Gostaram delas?

Você pode acessá-la no link em: https://sampi.net.br/jundiai/categoria/id/16153/rafael-porcari

– O impedimento automático da FPF.

Quer dizer que em 5 dias, a FPF vai implantar o impedimento semi automático da UEFA Champions League?

Se era tão fácil, por que não implantou antes?

– O Peteleco e a Lei de Gérson. Isso me enoja…

Matheus Firmino, jogador camisa 10 da Jacuipense, quis fazer uma graça e deu um “peteleco” na orelha de Rodrigo Nestor, do Bahia. O atleta, malandramente, desabou no chão como se tivesse levado um sopapo.

O VAR Pablo Ramon (que é da FIFA e atua em Libertadores da América), imediatamente chamou o árbitro Eziquiel Souza, que o expulsou e relatou na súmula:

“Em um ato hostil o atleta desferiu um peteleco (ação realizada com os dedos em modo de gatilho), atingindo o rosto do seu adversário fora da disputa de bola. O atleta atingido não precisou de atendimento médico”.

Fico pensando: quem foi o pior elemento do futebol nessa situação?

  1. O Matheus: de onde ele tirou que havia a necessidade de dar um peteleco no adversário? Pra quê?
  2. O Nestor: que simulação bizarra, vergonhosa, antidesportiva!
  3. O VAR: chamar o juizão para esse lance? Fale via rádio que nada foi.
  4. O árbitro: por decidir dar cartão vermelho.

Num país sério, todos seriam suspensos por essas falhas. Mas lamentavelmente há quem aplauda Rodrigo Nestor, por ter cavado o Cartão Vermelho. É a “Lei de Gérson” (a de querer levar vantagem em tudo) que entrou em campo novamente…

Eu me envergo de tudo isso.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Taquaritinga x Paulista (Rodada 13 da A4).

E para o confronto do Galo contra o CAT,

Árbitro: Nelson Marques da Silva
Árbitro Assistente 1: Lucas Lascasas Junior
Árbitro Assistente 2: Viviane Pereira Lopes
Quarto Árbitro: Paulo Sérgio dos Santos
Analista de Vídeo: Mauricio Francisco do Nascimento Junior

Nelson tem 29 anos e 6 temporadas na FPF. Em 2022, pulou da Bezinha para a A2! Em 2023 voltou para a A3 e depois A4 no ano seguinte.

Tem poucos jogos profissionais na carreira, teve uma oportunidade para “pular etapas” e não aproveitou.

Aguardemos para conhecê-lo melhor dentro de campo.

Acompanhe Taquaritinga x Paulista de Jundiaí pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luiz Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 15hoo (12/03), mas desde às 14h30 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– O áudio do VAR de Palmeiras 1×0 São Paulo (semifinal do Paulistão 2025).

Já falamos sobre o lance de Arboleda e Vitor Roque (leia a nossa análise aqui: https://wp.me/p4RTuC-15pu).

Ao ouvir o áudio do VAR, divulgado há pouco, penso: nós todos estamos loucos, ou a loucura invadiu a cabine do VAR e contaminou a todos os presentes ali?

Não havia uma alma viva para dizer: “peraí, o cara está caindo antes do toque, isso é simulação, estamos brigando com a imagem”!

É uma bizarrice sem fim… vide aqui: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/03/11/perdeu-timing-fpf-divulga-audio-do-var-de-penalti-em-palmeiras-x-spfc.htm

.

– Palmeiras 1×0 São Paulo: o pênalti de Arboleda em Vitor Roque: foi ou não?

Lance capital e equivocado em Palmeiras x São Paulo: o árbitro Flávio Rodrigues de Souza estava posicionado esperando uma saída de bola para frente do SPFC (e assim, fez errado a leitura de jogo e ficou longe da jogada). Porém, Vitor Roque busca a disputa de bola com Arboleda (que recolhe a perna). O atacante se joga contra o defensor e o árbitro marca pênalti. Errou.

Repare que Arboleda não ataca Vitor Roque, mas o contrário. É a “cavada” clássica, para cartão amarelo por simulação. Aparentemente, o VAR Rodrigo Guarizzo do Amaral respeita a decisão de campo e não chama Flávio para uma revisão no monitor. E errou também… não é uma questão interpretativa, é um erro crasso, e deve se chamar o árbitro de acordo com o protocolo.

A lamentar que esse ano era, sem dúvida, o melhor ano da carreira de Flávio Rodrigues de Souza. Fez um excelente jogo no São Paulo x Corinthians no Morumbi debaixo de muita chuva e estava se garantindo como o grande nome paulista de 2025 (já que Claus foi nitidamente poupado, diferente do ano passado, visando menos desgaste físico em ano de Mundial de Clubes da FIFA).

A chiadeira será enorme (e com razão). Não só pelas polêmicas que antecederam o jogo, mas pelo trivial: um erro capital e que Abel Ferreira (costumeiro reclamador do apito) não admitirá ter sido beneficiado.

Aguardemos alguma manifestação da FPF com áudio entre árbitro e VAR.

Uma sensação: não houve má fé, mas sim uma incompetência enorme… parece que a arbitragem, nesse lance, foi muito pueril, sem malícia, inexperiente… parece ainda que não conhecem a dinâmica do futebol e a cultura dos atacantes. Aloísio Chulapa, Marcelinho Carioca e tantos outros “cavadores” de pênalti fariam a festa com essa interpretação tão infantil que vimos.

O áudio do VAR, em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/03/11/perdeu-timing-fpf-divulga-audio-do-var-de-penalti-em-palmeiras-x-spfc.htm

Em tempo: quanta gente na escala, para tal lambança… veja abaixo:

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino / SP x EC São José / RS (2ª fase da Copa do Brasil 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Zequinha, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima – PE / FIFA
Árbitro Assistente 1: Fernanda Kruger – MT
Árbitro Assistente 2: Francisco Chaves Bezerra Júnior – PE
Quarto Árbitro: Guilherme Nunes de Santana – SP
Assessor da Arbitragem: Márcio Verri Brandão – SP
Observador: Anderson Carlos Gonçalves – PR

A nova Comissão de Árbitros da CBF não está testando árbitros nessa Copa do Brasil (mesmo estando apenas na 2ª fase, e sem VAR). Boa parte dos árbitros FIFAs estão sendo escalados nas rodadas iniciais, e é o caso do jogo no Nabizão.

Rodrigo José Pereira de Lima, desde que se tornou árbitro internacional, está tentando se firmar. O problema é que no Brasileirão ele oscilou demais, sendo rigoroso em alguns jogos, mas benevolente em outros.

Não o vi ainda em jogos mais pegados. Até agora, em jogos de média dificuldade, um ou outro erro técnico (além da questão da irregularidade citada acima).

Torço para um bom jogo e uma grande arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs São José pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Terça-feira, 11/03, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– O Peteleco e a Lei de Gérson. Isso me enoja…

Matheus Firmino, jogador camisa 10 da Jacuipense, quis fazer uma graça e deu um “peteleco” na orelha de Rodrigo Nestor, do Bahia. O atleta, malandramente, desabou no chão como se tivesse levado um sopapo.

O VAR Pablo Ramon (que é da FIFA e atua em Libertadores da América), imediatamente chamou o árbitro Eziquiel Souza, que o expulsou e relatou na súmula:

“Em um ato hostil o atleta desferiu um peteleco (ação realizada com os dedos em modo de gatilho), atingindo o rosto do seu adversário fora da disputa de bola. O atleta atingido não precisou de atendimento médico”.

Fico pensando: quem foi o pior elemento do futebol nessa situação?

  1. O Matheus: de onde ele tirou que havia a necessidade de dar um peteleco no adversário? Pra quê?
  2. O Nestor: que simulação bizarra, vergonhosa, antidesportiva!
  3. O VAR: chamar o juizão para esse lance? Fale via rádio que nada foi.
  4. O árbitro: por decidir dar cartão vermelho.

Num país sério, todos seriam suspensos por essas falhas. Mas lamentavelmente há quem aplauda Rodrigo Nestor, por ter cavado o Cartão Vermelho. É a “Lei de Gérson” (a de querer levar vantagem em tudo) que entrou em campo novamente…

Eu me envergo de tudo isso.

– “O medo do árbitro em chamar o VAR, diante do VAR que gosta de chamar o árbitro”.

Muitos me perguntam: por que somente o VAR pode chamar o árbitro, e não o contrário?”

Ops! Nada disso. O árbitro pode acionar o VAR sim. Mas não costumamos ver isso…

Vamos explicar: no Brasil, o VAR costuma ser um “caçador de pelo em ovo”. Procura os detalhes quase irrelevantes do jogo e quer ser protagonista. Muitas vezes, o torcedor se irrita com tantas intervenções. Mas em algumas oportunidades, pode até se questionar quando o árbitro não é chamado, pensando que o VAR se omitiu. Na verdade, o VAR interpelou sim, mas o poupou de ir ao monitor, pois resolveu-se a checagem via rádio.

Aí começam as diferenças: existe a CHECAGEM e a REVISÃO.

De maneira perturbadora, em muitos momentos o VAR fala com o árbitro e o torcedor nem percebe. De coisas rápidas às demoradas, nós só vemos algo acontecendo quando o árbitro retarda um reinício de jogo (por conta da demora de uma checagem). Assim, checagem se refere ao trabalho do VAR em verificar os lances.

Quando o VAR acha pertinente que o árbitro discuta uma situação, ele sugere uma revisão. Ou seja: revisão é quando o árbitro vai rever o lance pois pode não ter percebido algo importante, e precisa da imagem no monitor.

  • Didaticamente: Checagem é a conferência do VAR. Revisão é a conferência do árbitro.

Abaixo, do Manual de Instrução do VAR da FPF (você pode conferir no original em: https://www.fifa.com/en/var), onde tudo é bem explicado. Leia, para que possamos aprofundar mais a frente com os exemplos reais.

Para garantir que o VAR não tenha impacto no processo decisório do árbitro e seja somente usado para os incidentes / decisões no protocolo, o árbitro deverá:

ESQUECER do VAR ANTES de decidir;

LEMBRAR do VAR DEPOIS de decidir.
Isto quer dizer que o árbitro (e os demais membros da arbitragem) devem decidir como senão houvesse um VAR – não devem arriscar achando que o VAR irá salvá-los.

No entanto, assim que uma decisão é tomada em uma situação passível de revisão, o árbitro deve lembrar que o VAR necessitará de tempo para checar a decisão / incidente. Portanto, o árbitro deve estar pronto para segurar o reinício, permitindo que o VAR complete esse processo (os VARs deverão alertar o árbitro proativamente sobre situações passíveis de revisão).

Se o árbitro precisar adiar o reinício da partida enquanto o VAR completa uma “checagem” (ex., antes de passar para o estágio de revisão), o árbitro deverá mostrar o motivo do atraso claramente apontando para seu fone de ouvido.

Passos da revisão (resumo):
1o Passo – O árbitro informa ao VAR ou o VAR recomenda ao árbitro (geralmente baseado numa checagem) que uma decisão / incidente deve ser revisada;

2o Passo(2) – As imagens do vídeo são revisadas pelo VAR, que informa ao árbitro o que o vídeo mostra;

3o Passo – O árbitro aceita a informação do VAR e toma a medida / decisão adequada ou decide revisar o vídeo na ARA (RRA) antes de tomar a medida / decisão adequada.

No final do processo de revisão, o árbitro indicará claramente o resultado da revisão: tomará / mudará / cancelará qualquer ação disciplinar (quando apropriado) e assegurará o reinício correto do jogo. Se o árbitro tomar / mudar / cancelar qualquer ação disciplinar, é muito importante que isso seja feito muito claramente para todos (os outros árbitros, jogadores, treinadores, espectadores, etc.). Isto é especialmente importante quando um jogador tem uma advertência (CA) cancelada e, mais tarde, recebe outra advertência (CA) e não é expulso, pois isso pode causar confusão, crítica e controvérsia.

Perceba que na maioria das situações, é o VAR quem chama o árbitro para revisão (e constantemente o avisa que há uma checagem). Como o VAR brasileiro é bem intervencionista, costuma aparecer bastante (em muitas vezes, vira a personagem principal e ilude o árbitro em decisões).

Entretanto, fato raro, o árbitro pode ter dúvida de uma decisão que ele tomou e querer ver a imagem. Assim, ele pode solicitar uma revisão ao VAR (que colocará as imagens na tela). Mas, como é perceptível, isso pouco acontece, pois o árbitro de campo tem medo de ser rotulado como alguém inseguro, que está vacilante ou que não sabe apitar sem uso do árbitro de vídeo.

Imagine o pênalti inexistente de Palmeiras 1×0 São Paulo. Poderíamos ter vários cenários:

  • Após a marcação do pênalti, o VAR checa e concorda com a decisão do árbitro (como ocorreu, dispensando a revisão no monitor). Erram todos juntos.
  • Após a marcação do pênalti, o VAR checa, discorda do árbitro e sugere a ele a revisão (o árbitro vai ao monitor, e pode manter ou não ou pênalti).
  • Após a marcação do pênalti, o próprio árbitro sente dúvida do que marcou e solicita a revisão. O VAR prepara as imagens e o árbitro vai ao monitor (não por sugestão do VAR, mas por desejo dele próprio, árbitro de campo).

Tudo isso poderá mudar no futuro, se a International Board aprovar o FVS (ou VS, ou ainda VFS – o suporte de vídeo). Como no “desafio de outros esportes”, não se tem árbitro de vídeo, mas uma pessoa responsável para salvar as imagens. Os atletas poderão pedir a revisão de lances, e o árbitro (sem interferência de um VAR) vai ao monitor rever o que decidiu. Explicamos aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/01/13/o-fvs-devera-ser-ainda-mais-usado-nos-testes/

Já insisti algumas vezes: o problema, em si, não é o VAR, mas as pessoas que atuam no sistema. Há de se treinar e entender muito a proposta tão boa e que é mal usada.

– Gil tem razão nas reclamações em Corinthians 2×1 Santos?

Zé Ivaldo tinha que receber Cartão Vermelho.

Mas Gil tem razão sobre a não-expulsão do atleta corintiano contra o Mirassol (só que não era o Candançan que apitou, mas a Daiane Muniz…)

Em: https://youtu.be/m15S4dnL9UY?si=gVwJaUjpBjXFZYFQ

 

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino / SP x EC São José / RS (2ª fase da Copa do Brasil 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Zequinha, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima – PE / FIFA
Árbitro Assistente 1: Fernanda Kruger – MT
Árbitro Assistente 2: Francisco Chaves Bezerra Júnior – PE
Quarto Árbitro: Guilherme Nunes de Santana – SP
Assessor da Arbitragem: Márcio Verri Brandão – SP
Observador: Anderson Carlos Gonçalves – PR

A nova Comissão de Árbitros da CBF não está testando árbitros nessa Copa do Brasil (mesmo estando apenas na 2ª fase, e sem VAR). Boa parte dos árbitros FIFAs estão sendo escalados nas rodadas iniciais, e é o caso do jogo no Nabizão.

Rodrigo José Pereira de Lima, desde que se tornou árbitro internacional, está tentando se firmar. O problema é que no Brasileirão ele oscilou demais, sendo rigoroso em alguns jogos, mas benevolente em outros.

Não o vi ainda em jogos mais pegados. Até agora, em jogos de média dificuldade, um ou outro erro técnico (além da questão da irregularidade citada acima).

Torço para um bom jogo e uma grande arbitragem.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs São José pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Terça-feira, 11/03, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– O exemplo da disciplina contra Paulo Fonseca.

Na França, no jogo em que houve vitória do Lyon sobre o Brest, o treinador português Paulo Fonseca reclamou bastante com a arbitragem e foi expulso (vide o episódio aqui: https://tntsports.com.br/futebolbrasileiro/Tecnico-do-Lyon-Paulo-Fonseca-e-suspenso-por-9-meses-apos-confrontar-arbitro-20250305-0019.html).

Por gritar com o árbitro, a Liga Francesa o puniu por 9 meses de suspensão!

Aqui, treinadores fazem o que querem com o árbitro, e pouco são punidos. Aliás, repare em jogos de Zubeldía e Abel Ferreira, como sofre o quarto-árbitro! Ele sai do estádio para a terapia, pois é muita chiadeira e pouco espírito esportivo.

O que aconteceria com eles se trabalhassem por lá?

 

– Sobre Palmeiras x São Paulo jogarem na Segunda-Feira…

Sobre a polêmica da semifinal do Paulistão 2025 entre Palmeiras x São Paulo ser na segunda-feira, algumas coisas para discutir se as queixas tricolores procedem ou não:

  • Os jogos não estavam pré-determinados em datas específicas. São dias sugeridos (sábado e domingo, podendo ter modificações).
  • O SPFC alugou seu estádio para shows e foi jogar em Brasília (não houve alteração de data). O Palmeiras alugou seu estádio para shows e houve a alteração de data, para se jogar lá mesmo. 
  • A diretoria do SPFC não quis participar da reunião da FPF em protesto. Se não vai lá, quem reclamará presencialmente?
  • A FPF chamou os representantes das equipes e tentou um “comum acordo” antes de divulgar as datas?

É para se pensar: o custo-beneficio do aluguel do estádio para aumentar as receitas, compensa outras situações? Por exemplo: público menor, arrecadação mais baixa e/ou perda de desempenho técnico?

Particularmente: penso que se a FPF, se consultada para mudar datas dos jogos do SPFC (por conta dos shows) não o fez, não deveria fazer também ao Palmeiras. Mas se o SPFC não pediu para fazer a alteração, então não adianta reclamar. 

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Araçatuba vs Paulista (Rodada 12 do Paulistão da A4):

E para o confronto do Galo contra o Araçatuba, a FPF escalou:

Árbitro: Alceu Lopes Júnior
Árbitro Assistente 1: Ricardo Busette
Árbitro Assistente 2: Hiago Luiz Ferreira de Souza
Quarto Árbitro: Danilo Ricardo Salgado
Analista de Vídeo: Leonardo Capizzani de Oliveira

Alceu tem 43 anos, é professor de Educação Física e costuma apitar a 5ª, 4ª e 3ª divisão.  Tem 21 anos de FPF, e curiosamente, apesar de tanto tempo, transita nessas categorias apenas.

Só trabalhou em quatro partidas do Paulista: como quarto árbitro em 2015, contra o São Bento; como árbitro central em 2022, contra a Sãocarlense (se perdeu no final da partida, vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-340); contra o Ska Brasil no ano passado (onde foi muito bem, relembre: https://wp.me/p55Mu0-3hl) e por último, a primeira partida do Galo nesse ano, contra a Matonense, onde começou o jogo “marcando tudo” e depois se reencontrou (vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-3A7).

Costuma deixar o jogo correr, é tranquilo e goza de experiência em jogos desse naipe. Não devemos ter polêmicas.

Acompanhe Araçatuba x Paulista de Jundiaí pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luiz Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 20hoo (07/03).

– Escalas Fakes?

Meu amigo, o jornalista @silvapcaique, mostrou que há pessoas divulgando “fakes” sobre escalas de árbitros das semifinais do Paulistão. Que loucura… Publicam até mesmo com montagens!

É óbvio que os FIFAs deverão apitar os 4 jogos restantes do campeonato, mas muita gente faz isso para querer pressionar… (como se isso funcionasse).

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– Os dois erros importantes da arbitragem em São Paulo 1×0 Novorizontino.

Edina Alves Batista não foi bem nos dois lances mais exigidos na partida que aconteceu no Morumbi nesta segunda-feira. Durante o jogo, nada demais ocorreu, mas nas situações capitais… (inclusive, com um erro na própria súmula).

Vamos lá:

Aos 62m, Enzo Dias (SPFC) empurra com os dois braços seu adversário Wagninho (NOV), derrubando-o e lhe roubando a bola. Disso sai o lançamento a Oscar, que toca para Lucas, cruzando para Calleri fazer o gol. Repare que o jogador do Novorizontino está na frente do assistente número 2, Luiz Alberto Andrini Nogueira (mas talvez seu corpo esteja encobrindo o adversário, fazendo com que o bandeira não percebesse o empurrão). Edina está um pouco longe da jogada, e não viu também. E o VAR?
Lembremos: o VAR não é para interferir em decisões interpretativas / subjetivas do árbitro, respeitando a decisão de campo. Mas o empurrão é uma situação objetiva (não interpretativa), e não vista por ambos. É aí que entra o detalhe do Protocolo do árbitro de video: se ocorrer um “erro crasso”, ele deve alertar o árbitro. Nesse caso, o VAR José Cláudio Rocha Filho se omitiu equivocadamente e não avisou a árbitra. Todos erraram.

Aos 88m, Ferreirinha (SPFC) está no ataque e, na região da grande área, sofre um tranco de Patrick Brey (NOV). Édina entende como ato infracional e marca pênalti, com cartão amarelo (lembrando que já há algum tempo, a regra mudou: se for situação iminente de gol e for marcado um pênalti, ao invés de Cartão Vermelho, aplica-se o Amareloa International Board entende que pênalti e expulsão seria uma punição muito rigorosa). Após ser chamada pelo VAR, ela percebe que o lance ocorreu ainda fora da área, desmarca o pênalti e marca tiro livre direto, e retira o Cartão Amarelo de Patrick Ben, expulsando-o (fora da área, em situação iminente de gol, continua sendo Vermelho).
Repare que durante a jogada, o Árbitro Assistente número 1, Rafael Tadeu, fez o procedimento correto: ele estava acompanhando a linha da bola e, ao perceber a marcação do lance, recua e se posiciona na linha da área penal (é o “macete” da arbitragem para avisar o árbitro central de que foi fora da área, e não dentro). Edina, que estava bem longe da jogada, não observa o seu assistente. Se fosse pênalti, ele teria corrido para a linha de fundo de imediato. Acontece que: não foi infração! O tranco é permitido na Regra do Jogo. O tranco legal é uma disputa ombro-a-ombro, onde você visa a bola (como ocorrido). O “tranco ilegal” é quando você usa força desproporcional, ou quando se abandona a disputa de bola para atacar o adversário. Errou a arbitragem de novo.

Sobre “o que é tranco”, a Regra do Futebol diz:

“O ato de dar um tranco em um adversário representa uma disputa por espaço, usando o contato físico, mas sem usar braços ou cotovelos, e com a bola a uma distância de jogo.
É uma infração dar um tranco em um adversário:
– de maneira imprudente (significa que o jogador mostra desatenção ou desconsideração na disputa de um adversário, ou atua sem precaução). Não será necessária punição disciplinar se a falta for imprudente;
– de maneira temerária (significa que o jogador age sem levar em consideração o risco ou as consequências para seu adversário). Deverá ser punido disciplinarmente com cartão amarelo.
– com uso de força excessiva (significa que o jogador excedeu na força empregada, correndo o risco de lesionar gravemente seu adversário). Deverá ser punido disciplinarmente com cartão vermelho.”

No relato da súmula, a expulsão está redigida assim:

“Por dar um tranco em seu adversário em uma disputa de bola impedindo uma oportunidade clara de gol.”

Um bom advogado conseguirá anular a suspensão desse cartão, pois tranco é permitido no futebol. Ela precisava escrever que o tranco foi ilegal e como ele impediu a oportunidade de gol (empurrando com os braços, por exemplo, se assim fosse). É uma praxe da arbitragem explicar como foi o tranco, a fim de justificar o cartão, e ela não redigiu.

Me preocupa o seguinte: poucos árbitros foram usados no Paulistão. Claus, visivelmente foi poupado nesse ano, e Edina apitou quase toda rodada (11 jogos de 13 rodadas, sendo que não apitou todas pois esteve escalada em uma data pela Copa do Brasil em Arapiraca / AL – assim, somando FPF + CBF, foram 12 jogos em 47 dias). Como vai descansar e treinar adequadamente? Com 45 anos, pareceu-me cansada em campo.

São Paulo x Novorizontino: onde assistir as quartas do Paulistão

Imagem extraída de “Olhar Digital”.

– Sobre Palmeiras x São Paulo jogarem na Segunda-Feira…

Sobre a polêmica da semifinal do Paulistão 2025 entre Palmeiras x São Paulo ser na segunda-feira, algumas coisas para discutir se as queixas tricolores procedem ou não:

  • Os jogos não estavam pré-determinados em datas específicas. São dias sugeridos (sábado e domingo, podendo ter modificações).
  • O SPFC alugou seu estádio para shows e foi jogar em Brasília (não houve alteração de data). O Palmeiras alugou seu estádio para shows e houve a alteração de data, para se jogar lá mesmo. 
  • A diretoria do SPFC não quis participar da reunião da FPF em protesto. Se não vai lá, quem reclamará presencialmente?
  • A FPF chamou os representantes das equipes e tentou um “comum acordo” antes de divulgar as datas?

É para se pensar: o custo-beneficio do aluguel do estádio para aumentar as receitas, compensa outras situações? Por exemplo: público menor, arrecadação mais baixa e/ou perda de desempenho técnico?

Particularmente: penso que se a FPF, se consultada para mudar datas dos jogos do SPFC (por conta dos shows) não o fez, não deveria fazer também ao Palmeiras. Mas se o SPFC não pediu para fazer a alteração, então não adianta reclamar. 

– Entrevista de Árbitro: sim ou não?

Há 10 anos, discutia-se: o silêncio dos árbitros no pós-jogo é válido ou não? Quais os motivos que os levariam a não falar (mesmo quando acertam)?

Relembrando uma postagem deste blog:

POR QUE O ÁRBITRO DE FUTEBOL TEM QUE SER MUDO?

Aqui em São Paulo, nos dois últimos jogos envolvendo o Corinthians, dois lances polêmicos, onde os árbitros foram espancados moralmente num primeiro momento à exaustão e tiveram que se calar por força das autoridades da arbitragem! Mas os árbitros estavam corretos, e ainda assim são impedidos de falar.

A CBF e as Federações Estaduais orientam por suas comissões que seus árbitros não falem sobre lances técnicos. Marcelo Rogério apitou Corinthians X Linense, anulando um gol do visitante em lance preciso e detalhado, quase invisível aos olhos da TV mas certeiro à vista do árbitro (em: http://is.gd/qP2lWd). Leonardo Ferreira Lima apitou Corinthians X Bragantino, com o assistente Fábio Luiz Freire, e confirmaram um gol da equipe visitante de dificílima mas correta interpretação de impedimento passivo (em: http://is.gd/pS8h7J ).

Ambos acertaram seus lances.

Ambos lances eram de difícil interpretação das regras pelo torcedor comum e por alguns jornalistas.

Ambos foram taxados de desonestos.

Ambos tiveram que se calar.

Não deveríamos ter a permissão para que o árbitro, CASO QUEIRA, vir a público explicar a sua marcação? O silêncio imposto aos árbitros leva ao mais desavisado a crer que o apitador seja arrogante e antipático. E nada disso é verdade! O coitado do árbitro, até quando está certo e prima pela virtude de cumprir a obrigação em lance difícil, ao invés do elogio, acaba sendo crucificado. Tudo por culpa do medo das Comissões de Árbitros de que os homens de preto falem coisas que elas não queiram.

está na hora de mudarmos esse conceito. De pensarmos numa mini-coletiva, ou pronunciamento para explicações técnicas pós-jogos, caso o árbitro tenha desejo de fazê-lo. Isso se chama Transparência e Direito de Resposta, valores imprescindíveis à democracia.

Pena que os dirigentes do apito não comunguem de tal idéia. Mas os árbitros estão se manifestando a favor dela?

Vale a reflexão!

Imagem extraída de: https://icon-icons.com/pt/icone/desactivar-microfone-mudo-registro-voz/123290

– As mudanças da Regra do Jogo para 2025/2026 e o que há de mais relevante.

Como de costume nessa época do ano, a International Board (a “dona das Regras do Jogo”) se reuniu para discutir mudanças e estudos sobre o futebol. Foi o 139º encontro da história!

Em Belfast, na Irlanda do Norte (lembre-se: a IFAB é composta pelos “inventores do futebol”: Irlanda, Escócia, País de Gales e Inglaterra, além da FIFA),  decidiram mudanças leves nas seguintes regras:

Regra 3, Os Jogadores: Estava em teste a orientação de que apenas o Capitão de cada equipe poderia conversar com o árbitro, de maneira respeitosa, e os demais jogadores que se manifestassem receberiam Cartão Amarelo. Na Europa isso foi visto em algumas ligas, e agora passa a ser facultativo por torneio: ou seja, se no Campeonato Brasileiro quiser se adotar tal regra, será permitido (há diretrizes para isso que serão redigidas em breve); porém, se não desejar, ficará como antes: ninguém pode contestar a autoridade do árbitro (embora observamos o quanto se tem de reclamação).
Para essa mudança, creio que as diretrizes a serem divulgadas terão mecanismos para que evite o “rodízio de capitães”, uma burla que se têm feito para que diversos atletas possam reclamar.

Regra 8, Início e Reinício do Jogo: O bola ao chão mudou há algum tempo, e agora se vê lances paralisados com a devolução de posse para quem estava com o domínio. Aqui, o texto melhorou e discerniu uma situação: fora da área, quando ocorrer um bola ao chão, se devolve a bola para quem tinha o domínio ou para quem TERIA o domínio. Uma sútil melhoria no entendimento.

Regra 9, Bola em Jogo e Bola fora de Jogo: Se um jogador substituto, treinador ou membro da comissão técnica, ou qualquer atleta que esteja temporariamente fora de campo, tocar na bola quando ela ainda estiver em campo e saindo, se marcará um tiro livre indireto, sem aplicação de cartão.

VAR: Oficialmente, a Regra permitirá anúncios por microfone ao público de decisões que tenham sido demoradas para verificação (essa situação estava em teste e agora entra para a Regra do Jogo).

Bandeiras: em cobranças de pênalti, se existir VAR no torneio, é ele quem deve fiscalizar avanço do goleiro ou invasões de área, além da validade do gol. Os árbitros assistentes ficarão posicionados alinhados à marca penal (na prática, imagino uma demora enorme para validar um gol de pênalti e muitos VARs querendo “caçar pelo em ovo” mandando voltar tiros penais).

Regra 12, Faltas e Incorreções: Ao invés de, depois de 6 segundos que o goleiro dominar a bola ele ter que a repor em jogo, e caso contrário marcaria-se um tiro livre indireto, passará a ser 8 segundos, e se ela não for reposta, se marcará um escanteio ao adversário.
Aqui, fica a observação: a Regra dos 6 segundos nunca foi cumprida, e passará a ser exigida com os 8 segundos.
Na prática, o árbitro contará o tempo de maneira regressiva (8,7,6…) e quando chegar aos 5 segundos, mostrará com os dedos da mão que o tempo está se esgotando (5, 4, 3, 2, 1, recolhendo os dedos até a mão se fechar). Essa regra foi proposta pela Federação de Futebol dos Estados Unidos, no ano passado, e testada em alguns torneios. Juntamente a ela, havia a proposta de paralisação para “paradas técnicas dentro da área penal, para orientação dos treinadores”, mas não foi aprovada.

O impedimento de corpo inteiro, tão falado nos últimos anos, ficou para ser testado e rediscutido na reunião 2026/2027.

As regras valem para os campeonatos iniciados a partir de 01 de julho de 2025, exceto o Mundial de Clubes da FIFA (que começará antes dessa data, mas com aval para usar essas mudanças) e torneios que sejam feito um pedido expresso (como o Brasileirão 2025, pelo calendário atípico ao europeu).

E aí, gostou das mudanças? Deixe o seu comentário:

– A escala dos juízes para a próxima fase do Campeonato Paulista e a Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Santos x Red Bull Bragantino (Quartas de final do Paulistão A1):

Com a introdução até de 5º árbitro nas equipes de arbitragem para as Quartas-de-final do Paulistão 2025 (teremos 16 oficiais em cada jogo) e a divulgação das escalas dessa fase, a Federação Paulista demonstra que, pela lógica, projeta-se que os dois árbitros finalistas sairão da lista dos 4 FIFAS (Claus, Candançan, Édina e Flávio, imaginando que os grandes cheguem à decisão).

Matheus Delgado Candançan, novo FIFA paulista e que apitou quase toda rodada, estará em São Bernardo x Palmeiras. Nessa partida, veremos um árbitro que demonstra frieza e que é cobrado para ter rigor em campo. Vejamos como reagirá o treinador Abel Ferreira, que tanto reclama.

Daiane Muniz apitará Corinthians x Mirassol. A moça que tanto trabalhou no VAR do Brasileirão em 2024, virou árbitra central em 2025 no Paulistão e não comprometeu – embora não tenha sido testada em jogo difícil. Essa é uma escala surpreendente, pois veremos como reagirá, se submetida a pressão.

Édina Alves Batista é uma caso curioso: ela foi muito mal em 2021, vivia um inferno pessoal e em Novorizontino x São Paulo daquele ano cometeu erros e desencadeou uma depressão, ficando fora de vários jogos (relembre aqui: https://www.youtube.com/watch?v=AZhAA53xz78). Agora, está num mesmo São Paulo x Novorizontino. Tomara que não lhe traga memórias ruins tal jogo e que possa apitar tranquilamente.

E para o confronto do Massa Bruta contra o Peixe, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Raphael Claus
Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis
Árbitro Assistente 2: Denis Matheus Afonso Ferreira
Quarto Árbitro: Marianna Nanni Batalha
Quinto Árbitro: Alex Alexandrino
Analista de Campo: Philippe Lombard
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
AVAR1: Fábio Rogério Baesteiro
AVAR2: Thiago Duarte Peixoto
Observador VAR: Luiz Vanderlei Martinucho
Quality Manager: Walter de Lima Coelho Junior
Analista de Vídeo: Luciano Alves de Lima
Técnico de Garantia FPF: Germano Araújo
Operador de Replay: Marcela Barroso Camillo
Técnico de Garantia Estádio: Daniel Custodio
Assistente de Área de Revisão: Sérgio Augusto Garcia

Raphael Claus foi bastante poupado nesse ano. Trabalhou em poucos jogos, pois está cuidando do condicionamento físico e se preparando para o Mundial de Clubes da FIFA 2025. Ganhou ritmo de jogo nas últimas rodadas e está em um momento pessoal e profissional muito bom. Não espero problemas, nesse que talvez seja o jogo mais equilibrado da rodada.

Acompanhe conosco o jogo entre Santos x Red Bull Bragantino  pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 02/03, 20h45. Mas desde às 19h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Paulista x Colorado Paulista (Rodada 11 do Paulistão A4).

E para o confronto do Galo do Japi contra o Colorado Caieiras, a FPF escalou:

Árbitro: João Batista do Nascimento Avelino
Árbitro Assistente 1: Guilherme Holanda Moura Lima
Árbitro Assistente 2: Lucas Rodrigues Antonio
Quarto Árbitro: Aparecido Pereira Bueno
Analista de Vídeo: Hélio Mauro Viana Martins

João tem 31 anos, e há 9 temporadas está na FPF. Já apitou série A3, mas ultimamente tem revezado na A4 como árbitro e como 4º árbitro.

É um árbitro muito bom, que poderia ter tido mais oportunidades na carreira. Não sei porque não deslanchou, em meio a tantos que têm chances e não as agarram. Eu me recordo de dois jogos dele: Paulista x Ceará (Copa São Paulo, em: https://wp.me/p55Mu0-2XW) e Amparo x Paulista (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-DK0). Em ambas oportunidades, foi bem. Dias atrás, esteve como 4º árbitro no Jayme Cintra contra a Barbarense.

Seu ponto forte é: não fazer média na aplicação de cartões. Ele costuma ser rigoroso e sabe vibrar na intensidade da partida (o que é ótimo).

Acompanhe Paulista de Jundiaí x Colorado Caieiras pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Robinson Berró Machado e Luiz Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará as 15hoo (01/03), mas desde às 14h00 o Time Forte do Esporte já estará no ar.

– A escala dos juízes para a próxima fase do Campeonato Paulista e a Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Santos x Red Bull Bragantino (Quartas de final do Paulistão A1):

Com a introdução até de 5º árbitro nas equipes de arbitragem para as Quartas-de-final do Paulistão 2025 (teremos 16 oficiais em cada jogo) e a divulgação das escalas dessa fase, a Federação Paulista demonstra que, pela lógica, projeta-se que os dois árbitros finalistas sairão da lista dos 4 FIFAS (Claus, Candançan, Édina e Flávio, imaginando que os grandes cheguem à decisão).

Matheus Delgado Candançan, novo FIFA paulista e que apitou quase toda rodada, estará em São Bernardo x Palmeiras. Nessa partida, veremos um árbitro que demonstra frieza e que é cobrado para ter rigor em campo. Vejamos como reagirá o treinador Abel Ferreira, que tanto reclama.

Daiane Muniz apitará Corinthians x Mirassol. A moça que tanto trabalhou no VAR do Brasileirão em 2024, virou árbitra central em 2025 no Paulistão e não comprometeu – embora não tenha sido testada em jogo difícil. Essa é uma escala surpreendente, pois veremos como reagirá, se submetida a pressão.

Édina Alves Batista é uma caso curioso: ela foi muito mal em 2021, vivia um inferno pessoal e em Novorizontino x São Paulo daquele ano cometeu erros e desencadeou uma depressão, ficando fora de vários jogos (relembre aqui: https://www.youtube.com/watch?v=AZhAA53xz78). Agora, está num mesmo São Paulo x Novorizontino. Tomara que não lhe traga memórias ruins tal jogo e que possa apitar tranquilamente.

E para o confronto do Massa Bruta contra o Peixe, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Raphael Claus
Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis
Árbitro Assistente 2: Denis Matheus Afonso Ferreira
Quarto Árbitro: Marianna Nanni Batalha
Quinto Árbitro: Alex Alexandrino
Analista de Campo: Philippe Lombard
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
AVAR1: Fábio Rogério Baesteiro
AVAR2: Thiago Duarte Peixoto
Observador VAR: Luiz Vanderlei Martinucho
Quality Manager: Walter de Lima Coelho Junior
Analista de Vídeo: Luciano Alves de Lima
Técnico de Garantia FPF: Germano Araújo
Operador de Replay: Marcela Barroso Camillo
Técnico de Garantia Estádio: Daniel Custodio
Assistente de Área de Revisão: Sérgio Augusto Garcia

Raphael Claus foi bastante poupado nesse ano. Trabalhou em poucos jogos, pois está cuidando do condicionamento físico e se preparando para o Mundial de Clubes da FIFA 2025. Ganhou ritmo de jogo nas últimas rodadas e está em um momento pessoal e profissional muito bom. Não espero problemas, nesse que talvez seja o jogo mais equilibrado da rodada.

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Sousa EC / PB x Red Bull Bragantino / SP (Copa do Brasil).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Dinossauro do Vale, a CBF escalou:

Árbitro Caio Max Augusto Vieira GO
Árbitro Assistente 1 Leone Carvalho Rocha GO
Árbitro Assistente 2 Tiego Henrique dos Santos Braga GO
Quarto Árbitro Tiago Ramos de Oliveira PB
Analista de Campo Miguel Félix de Oliveira PB
Radar a confirmar
Assessor Marrubson Melo Freitas DF

O potiguar Caio Max, de tantos jogos polêmicos, agora apita por Goiás. No ano passado, inclusive, o próprio Goiás quis anular um jogo apitado por ele contra o América/MG, alegando erro de direito.

Com muita experiência no apito, constantemente víamos reclamações dele quanto a parte técnica e disciplinar. Todo ano, Caio trabalha em alguns jogos da série A (e todo ano vemos queixas… algumas infundadas, outras não). Em 2020, deve ter sido seu ano mais crítico, e justamente quando teve os jogos mais importantes para apitar (relembre aqui: https://wp.me/p55Mu0-2HM).

Em 2024, a CBF o testou como VAR, mas ainda deu alguns jogos para ele apitar. Uma confusão grande ocorreu em Palmeiras 0x2 Vitória, como registrado aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2024/07/28/os-dois-lances-polemicos-em-palmeiras-0x2-vitoria/

Em suas últimas partidas, Seneme o fez definitivo no VAR, e imaginei que a mudança de função seria irreversível. Agora, a nova Comissão de Arbitragem o “reinventa” como árbitro

Torcerei para que ele tenha acordado com o pé direito na 5ª feira!

Acompanhe conosco o jogo entre Sousa/PB x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quinta-feira, 27/02, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

 

– Reinaldo Carneiro, Abel Ferreira e o NOSSO campeonato dos sonhos.

Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, disse que gostaria de promover o “Campeonato dos Sonhos que Abel Ferreira quer, mas ele faz o campeonato para os clubes, pois são os clubes que decidem como será”.

De verdade, é assim que funciona? Os clubes querem esse calendário e esse modelo de disputa, ou querem o dinheiro da premiação?

Abel Ferreira reclama da tabela, do calendário, dos gramados e da arbitragem. Ora, essa pauta é antiga! Quem acompanha futebol no Brasil, já ouviu Telê Santana, Vanderlei Luxemburgo, Luiz Felipe Scolari e tantos outros se queixarem da mesma forma. E, sejamos justos: a IMPRENSA paulista faz a mesma coisa: cobra melhores jogos, melhores gramados, melhores arbitragens e um bom modelo de disputa.

A questão é: como fazer as melhoras, ou melhor: a coragem para fazê-las!

Quem mudará tudo isso? Sinceramente, não vejo horizonte para isso…

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Nacional x Paulista (Rodada 10 da Seerie A4).

E para o confronto do Galo contra o Nacional, a FPF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitra: Ana Caroline D’eleuterio de Sousa Carvalho
Árbitro Assistente 1: Claudenir Donizeti Gonçalves da Silva
Árbitro Assistente 2: Ademilson Lopes da Silva 
Quarto Árbitro: Rafael Gomes Felix da Silva
Analista de Vídeo: Luiz Quirino da Costa

Com 28 anos, Ana tem apenas 3 anos de carreira, e será somente seu 3º jogo profissional apitado. Certamente, um (a) árbitro (a) inexperiente, quando é levado a trabalhar num jogo desse, alguém da Federação Paulista quer conhecer o seu trabalho (já que a sede da FPF ee bem próximo ao Nicolau Alayon).

É teste para a jovem árbitra. Que ela aproveite a oportunidade. E saibamos: ela está ciente que está sendo observada, e que qualquer reclamação ou indisciplina, poderá ser punida com rigor. Cuidado com os cartões…

Em tempo: repare que todos os demais membros da equipe de arbitragem são bem experientes (justamente para dar uma força para a árbitra).

Acompanhe Nacional AC vs Paulista de Jundiaí pela Rádio Difusora AM 810 ou nos Apps, com a narração de Rafael Mainini, comentários de Luiz Henrique Gurian, reportagens de Luiz Antonio “Cobrinha” de Oliveira e análise da arbitragem de Rafael Porcari. No comando: Adilson Freddo! O jogo começará às 15hoo (26/02), mas desde às 14h30 o Time Forte do Esporte já estará no ar.