– Qual é o plano, Cintra?

É sabido que Samir Xaud, presidente da CBF, cobrou de Rodrigo Martins Cintra, o chefe dos árbitros, um plano de Reestruturação da Arbitragem Brasileira.

– O que ele quer?

Medidas eficazes a curto, médio e longo prazo, segundo a própria CBF.

– E o que seriam?

Aí a resposta fica difícil. Nem Samir, tampouco Cintra ou os outros membros do Comitê Internacional sabem.

Porém, o que se sabe é: tem um ex-árbitro fazendo as malas, à espera de um convite para ir ao RJ trabalhar numa função importante…

O tempo dirá! Infelizmente, a designação de escudos FIFAS aos estados apoiadores é uma prática nefasta e que explica (um pouco) nosso grande problema com a falta de qualidade da arbitragem…

– Afinal, pode ou não pode “dois toques” no pênalti? O que está mudando na Regra:

O pênalti em 2 toques (em algumas circunstâncias), ainda pode. Não pode obi-toque”.

O que a IFAB (e não a FIFA) está mudando?

Em: https://youtu.be/IVCUfOiN8Rs?si=GnQL1zM7UtOiFZBF

– Neymar e Abel, o “bola murcha da rodada” e… a Egolatria!

Neymar e Abel Ferreira protagonizaram cenas e justificativas lamentáveis pós-jogo na última rodada do Brasileirão. Vamos lá:

Neymar tomou um correto primeiro cartão amarelo, mas, durante a partida, foi correndo o risco de tomar o segundo por excesso de reclamação. Até que recebeu (também corretamente) o segundo amarelo e consequentemente o cartão vermelho por marcar um gol de mão deliberada.

Abel Ferreira saiu de campo dando um “tranco” (parecia que estava disputando uma bola) no cinegrafista da Amazon Prime. Desnecessário atacar um profissional que está em seu trabalho, sem qualquer provocação ou conturbação contra o português.

1. Ambos viram suas equipes serem derrotadas.
2. Ambos deram justificativas ridículas (o santista, culpou o juiz “por ser ruim”; o português, por ter câmera sempre na frente dele, “parecendo que querem estar dentro do meu bolso, dentro do meu banco”, disse.
3. Ambos, recentemente, foram desejados na Seleção Brasileira.

– Aqui, a observação: ambos precisam de mais equilíbrio emocional… e um pouco de humildade também.

Ouvi do jornalista Fábio Piperno um termo interessante para isso: egolatria (quando se referiu a Neymar). Achei perfeito para os casos do atleta e do treinador.

Imagem: print de tela.

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Vasco da Gama x Red Bull Bragantino (Rodada 11 do Brasileirão Série A).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Gigante da Colina em São Januário, a CBF escalou:

Árbitro: Paulo César Zanovelli da Silva – MG
Árbitro Assistente 1: Felipe Alan Costa de Oliveira – MG
Árbitro Assistente 2: Celso Luiz da Silva – MG
Quarto Árbitro: Luciano da Silva Miranda Filho – CE
Assessor: Vidal Cordeiro Lopes – BA
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior – PE
AVAR: Clóvis Amaral da Silva – PE
AVAR2: Héber Roberto Lopes – SC
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – RJ
Quality Manager: Mikael Silva de Araujo – RJ

Zanovelli é velho conhecido do torcedor pelos erros que andou cometendo nos anos anteriores. Seja por pênalti não marcado ao Red Bull Bragantino contra o Grêmio, seja pelo erro de direito em Fluminense x São Paulo ou pela atuação que lhe custou uma geladeira em Bahia x Flamengo. Mas como a CBF resolveu trabalhar com um número pequeno de árbitros na série A, ele está sendo escalado com bastante frequência.

Seu último jogo envolvendo o Bragantino foi contra o Sport, na Ilha do Retiro, sem muitos problemas. Que possa fazer uma arbitragem serena.

Acompanhe conosco o jogo entre Vasco da Gama vs Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Pietro Loredo, reportagens e comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Sábado, 31/05, 21h00. Mas desde às 20h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Quem escala de verdade? Pediu, tirou o árbitro. Agora é assim, CBF?

Já falamos que no começo do Brasileirão, “errou, suspendeu o árbitro”.

Quando se percebeu que não teriam nomes suficientes para apitar o torneio, não se suspendeu mais ninguém.

Rodadas atrás, veio o negacionismo: quando se errou, negou-se o erro. Os árbitros foram bancados!

Na transição da presidência da CBF, o Grêmio conseguiu suspender árbitro. E daí nasceu uma nova modalidade, contentando-se o clube reclamante: pediu-se, “se tira da escala”. Candançan não apitou mais, por exemplo…

Agora, parece que a Nova Comissão de Arbitragem cedeu de vez: o Cruzeiro jogará contra o Palmeiras e pediu a substituição de Marcelo de Lima Henrique que seria AVAR 2! E foi atendido…

Enfim: sabendo-se que Rodrigo Martins Cintra foi alçado à chefia da CA-CBF pelo grupo político adversário de Samir Xaud, e que o próprio novo capo da entidade disse que os clubes poderão indicar DOIS NOVOS MEMBROS para a Comissão de Arbitragem, parece que não é prudente indispor-se com os clubes.

Daqui a pouco, no próximo São Paulo x Palmeiras (ou GreNal, FlaFlu), serão os cartolas que escolherão o árbitro. Ou ainda, uma “boa ideia”: chame-se Zubeldía e Abel Ferreira para escolher o apitador!

Que bagunça…

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Vasco da Gama x Red Bull Bragantino (Rodada 11 do Brasileirão Série A).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Gigante da Colina em São Januário, a CBF escalou:

Árbitro: Paulo César Zanovelli da Silva – MG
Árbitro Assistente 1: Felipe Alan Costa de Oliveira – MG
Árbitro Assistente 2: Celso Luiz da Silva – MG
Quarto Árbitro: Luciano da Silva Miranda Filho – CE
Assessor: Vidal Cordeiro Lopes – BA
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior – PE
AVAR: Clóvis Amaral da Silva – PE
AVAR2: Héber Roberto Lopes – SC
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – RJ
Quality Manager: Mikael Silva de Araujo – RJ

Zanovelli é velho conhecido do torcedor pelos erros que andou cometendo nos anos anteriores. Seja por pênalti não marcado ao Red Bull Bragantino contra o Grêmio, seja pelo erro de direito em Fluminense x São Paulo ou pela atuação que lhe custou uma geladeira em Bahia x Flamengo. Mas como a CBF resolveu trabalhar com um número pequeno de árbitros na série A, ele está sendo escalado com bastante frequência.

Seu último jogo envolvendo o Bragantino foi contra o Sport, na Ilha do Retiro, sem muitos problemas. Que possa fazer uma arbitragem serena.

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– Samir Xaud quer que os clubes escolham membros da CA-CBF.

Neste domingo, durante a posse do novo presidente da CBF, ouviu-se a promessa de incentivo à criação de uma Liga Brasileira de Futebol, de regionais com apenas 11 datas e outras tantas coisas. Uma delas, despercebida por muitos, foi a de dar poder aos clubes na escolha de dois membros para administrar a CA-CBF.

Parece-me um ressurgimento do que a FPF tentou fazer após o escândalo de Edilson Pereira de Carvalho: na oportunidade, os clubes da série A indicaram um nome para compor a Comissão de Árbitros Estadual, mas não deu certo.

Penso: como os clubes, hoje, tão divididos, chegariam a um consenso a respeito de dois nomes? E como o presidente da CA-CBF, Rodrigo Martins Cintra, receberia a indicação?

Parece-me mais uma medida popularesca do que um acerto técnico.

– Obrigado pelo carinho, Piperno!

Sobre o lance de Palmeiras x Flamengo, aqui: https://youtu.be/2ct-1ZjOfmI?si=GvPOv7rIS4IvP-R2

Ops: em texto, minha análise completa, em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Juventude (Rodada 10 do Brasileirão 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Juventude, a CBF escalou:

Árbitro: Lucas Casagrande – PR
Árbitro Assistente 1: Rafael Trombeta – PR
Árbitro Assistente 2: Luís Carlos de Franca Costa – RN
Quarto Árbitro: Léo Simão Holanda – CE
Assessor: Ana Karina Marques Valentin – PE
VAR: Rafael Traci – SC
AVAR: Johnny Barros de Oliveira – SC
AVAR2: Antonio Magno Lima Cordeiro – CE
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – RJ
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira – SP

Lucas Casagrande tem se destacado positivamente, desde que começou a ter oportunidades no ano passado. Até agora, seu jogo mais importante foi Flamengo x Vitória, e foi bem. Sabe deixar o jogo correr, permite o contato físico na disputa de bola e está com moral com a Nova Comissão de Árbitros.

Que faça um bom jogo.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Juventude pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Pietro Loredo, reportagens e comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Segunda-feira, 26/05, 20h00. Mas desde às 19h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Samir Xaud quer que os clubes escolham membros da CA-CBF.

Neste domingo, durante a posse do novo presidente da CBF, ouviu-se a promessa de incentivo à criação de uma Liga Brasileira de Futebol, de regionais com apenas 11 datas e outras tantas coisas. Uma delas, despercebida por muitos, foi a de dar poder aos clubes na escolha de dois membros para administrar a CA-CBF.

Parece-me um ressurgimento do que a FPF tentou fazer após o escândalo de Edilson Pereira de Carvalho: na oportunidade, os clubes da série A indicaram um nome para compor a Comissão de Árbitros Estadual, mas não deu certo.

Penso: como os clubes, hoje, tão divididos, chegariam a um consenso a respeito de dois nomes? E como o presidente da CA-CBF, Rodrigo Martins Cintra, receberia a indicação?

Parece-me mais uma medida popularesca do que um acerto técnico.

– Os pênaltis polêmicos de Grêmio x Bahia e Palmeiras x Flamengo.

Não consegui assistir Grêmio x Bahia e Palmeiras x Flamengo, mas vi os 3 pênaltis polêmicos assinalados. Vamos lá:

1 – No Rio Grande do Sul: o goleiro Marcos Felipe sai do gol para tentar impedir o avanço de Braithwaite, que pula e pisa na mão do arqueiro. Na sequência, o atacante cai e o árbitro Bruno Arleu equivocadamente marca pênalti. Errou. E desse lance absurdo surge o gol da vitória gremista.

O Grêmio voltará à CBF e dirá que continuam as arbitragens ruins? E que agora foi favorecido e venceu o jogo com um erro crasso do árbitro?

Claro que não. Lembremo-nos: a diretoria gremista foi à CBF e pediu a suspensão dos árbitros do jogo contra o SPFC e CSA (de fato, os gaúchos foram prejudicados) e após serem recebidos por Fernando Sarney e Rodrigo Cintra, ela declarou que conseguiu a suspensão de Candançan (vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/05/25/que-bagunca-cbf-suspendeu-ou-nao-o-juizao-2/). Teve peso na decisão do árbitro (que mesmo indo ao VAR, manteve tal erro?).

2 – Os dois pênaltis no jogo em São Paulo:

A) Varela pula com o braço totalmente aberto, ampliado, e a bola bate nele. No futebol de hoje, tal salto escancarado para bloquear a bola, é risco assumido de cometer um pênalti. E isso aconteceu. A dúvida é: dentro ou fora da área?
Lembre-se: o ato infracional é a posição do braço onde a bola o atinge (se dentro ou fora da área). É irrelevante se os pés estão dentro ou fora da área penal. E vendo por um determinado ângulo, me pareceu fora; por outro, me pareceu em cima da linha. Lance ajustadíssimo. O que não pode é o árbitro Ramon Abel Abatti marcar convicto, o VAR Wagner Reway questionar e levar tantos minutos para decidir. Recordando que: em dúvida, deve prevalecer a decisão de campo. E com tanto tempo gasto… No fim, pelas últimas imagens que apareceram na Web, eu marcaria pênalti também.

B) Arrascaeta levou uma “braçada” de Murilo e sofreu a falta dentro da área. Não é um contato físico desprezível, existe uma intensidade para derrubá-lo / desequilibrá-lo. Mas talvez a dúvida seja por um pouco de teatralização da queda. Atinge e valoriza como se fosse uma agressão, esse foi o problema. Eu também marcaria pênalti.

Um detalhe: nessa rodada, Zubeldía e Abel Ferreira estavam suspensos pelo péssimo comportamento em outros jogos (costumeiramente isso acontece) e seus times perderam em casae se eles estivessem no banco, e não seus assistentes? Qual seria o resultado?

– Que bagunça, CBF! Suspendeu ou não o juizão?

Falamos sobre a notícia de que o Grêmio visitou a CBF e, reclamando à Comissão de Árbitros, conseguiu a suspensão de Matheus Candançan, juiz da partida polêmica contra o CSA.

Está aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/05/24/qual-o-criterio-para-suspender-arbitros-dona-cbf-2/

Acontece que… a CBF desmentiu o Grêmio, que divulgou a notícia, alegando que não suspendeu ninguém!

Aí fica a questão: Candançan não foi escalado, e isso significa que está descansando; ou, a CBF suspendeu, mas não quer divulgar, para não passar a imagem de que quem for reclamar, será atendido?

– Qual o critério para suspender árbitros, dona CBF?

Nas rodadas 1 e 2 do Brasileirão, qualquer  árbitro que errou (segundo a avaliação da CBF), pegou um gancho de “alguns jogos” (não é explicitado o prazo).

Isso não ocorreu entre as rodadas 3 e 8.

Na rodada 9 do Campeonato Brasileiro e nos jogos da 3ª fase da Copa do Brasil, isso mudou de novo!

Fernando Sarney (o presidente-tampão da CBF) juntamente com Rodrigo Martins Cintra (o presidente da Comissão de Arbitragem) receberam a diretoria do Grêmio para ouvir as queixas de arbitragem. E decidiram:

O árbitro Reinaldo José (FIFA-PE) não foi suspenso pois acertou (segundo a CBF) em marcar pênalti em Luciano (SPFC) no Morumbi, mas foi advertido por não marcar falta em Arboleda.

O árbitro Matheus Candançan (FIFA-SP) foi suspenso e passará por treinamento por não validar o gol gremista na Copa do Brasil (jogo contra o CSA).

Fica a dúvida: quando é para suspender ou não? E quando alguém da CBF determina que está certo um lance que está errado, faz o quê?

– Que bagunça, CBF! Suspendeu ou não o juizão?

Falamos sobre a notícia de que o Grêmio visitou a CBF e, reclamando à Comissão de Árbitros, conseguiu a suspensão de Matheus Candançan, juiz da partida polêmica contra o CSA.

Está aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/05/24/qual-o-criterio-para-suspender-arbitros-dona-cbf-2/

Acontece que… a CBF desmentiu o Grêmio, que divulgou a notícia, alegando que não suspendeu ninguém!

Aí fica a questão: Candançan não foi escalado, e isso significa que está descansando; ou, a CBF suspendeu, mas não quer divulgar, para não passar a imagem de que quem for reclamar, será atendido?

– Errou em campo, mas foi premiado?

O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, de maneira quase unânime entre os comentaristas de arbitragem, errou ao marcar o pênalti em Luciano no São Paulo x Grêmio.

Porém… a CBF o bancou, disse que acertou no lance e o escalou para Fluminense x Vasco!

Eita, Brasil…

Relembre aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/05/18/os-gauchos-tem-razao-em-reclamar-do-arbitro-em-sao-paulo-2×1-gremio/

– Qual o critério para suspender árbitros, dona CBF?

Nas rodadas 1 e 2 do Brasileirão, qualquer  árbitro que errou (segundo a avaliação da CBF), pegou um gancho de “alguns jogos” (não é explicitado o prazo).

Isso não ocorreu entre as rodadas 3 e 8.

Na rodada 9 do Campeonato Brasileiro e nos jogos da 3ª fase da Copa do Brasil, isso mudou de novo!

Fernando Sarney (o presidente-tampão da CBF) juntamente com Rodrigo Martins Cintra (o presidente da Comissão de Arbitragem) receberam a diretoria do Grêmio para ouvir as queixas de arbitragem. E decidiram:

O árbitro Reinaldo José (FIFA-PE) não foi suspenso pois acertou (segundo a CBF) em marcar pênalti em Luciano (SPFC) no Morumbi, mas foi advertido por não marcar falta em Arboleda.

O árbitro Matheus Candançan (FIFA-SP) foi suspenso e passará por treinamento por não validar o gol gremista na Copa do Brasil (jogo contra o CSA).

Fica a dúvida: quando é para suspender ou não? E quando alguém da CBF determina que está certo um lance que está errado, faz o quê?

– A regra que não pegou: a dos Capitães, exclusivamente, reclamando aos Árbitros.

Dias atrás, escrevemos sobre as mudanças das Regras do Futebol para a temporada 2025/2026. Você pode acessar aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/03/30/as-mudancas-da-regra-do-jogo-para-2025-2026-e-o-que-ha-de-mais-relevante/

Entretanto, uma delas parece não ter funcionado: a que faculta somente ao capitão conversar com o árbitro. Relembre:

Regra 3, Os Jogadores: Estava em teste a orientação de que apenas o Capitão de cada equipe poderia conversar com o árbitro, de maneira respeitosa, e os demais jogadores que se manifestassem receberiam Cartão Amarelo. Na Europa isso foi visto em algumas ligas, e agora passa a ser facultativo por torneio: ou seja, se no Campeonato Brasileiro quiser se adotar tal regra, será permitido (há diretrizes para isso que serão redigidas em breve); porém, se não desejar, ficará como antes: ninguém pode contestar a autoridade do árbitro (embora observamos o quanto se tem de reclamação).
Para essa mudança, creio que as diretrizes a serem divulgadas terão mecanismos para que evite o “rodízio de capitães”, uma burla que se têm feito para que diversos atletas possam reclamar.

Pois bem: Seneme colocou em caráter de teste no Brasileirão 2024 a opção da exclusividade do capitão, e em algumas rodadas isso funcionou. A nova comissão, dirigida por Rodrigo Cintra, optou por ela também, definitivamente. Mas os árbitros não estão cumprindo…

Repare: todo mundo conversa com o árbitro e ninguém toma cartão. No trágico jogo do Grêmio contra o CSA (os gaúchos foram prejudicados pelo erro da arbitragem), jogadores de ambas equipes saíram em corrida junto com o árbitro Matheus Candançan (que está sentindo o peso do escudo da FIFA) desde a grande área até o monitor, reclamando e o cercando, e ninguém foi advertido. Pode? E é da FIFA…

A verdade é: há regras que a gente não consegue aplicar, seja por comodidade, falta de coragem ou respaldo, infelizmente.

– Errou em campo, mas foi premiado?

O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, de maneira quase unânime entre os comentaristas de arbitragem, errou ao marcar o pênalti em Luciano no São Paulo x Grêmio.

Porém… a CBF o bancou, disse que acertou no lance e o escalou para Fluminense x Vasco!

Eita, Brasil…

Relembre aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/05/18/os-gauchos-tem-razao-em-reclamar-do-arbitro-em-sao-paulo-2×1-gremio/

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Juventude (Rodada 10 do Brasileirão 2025):

E para o confronto do Massa Bruta contra o Juventude, a CBF escalou:

Árbitro: Lucas Casagrande – PR
Árbitro Assistente 1: Rafael Trombeta – PR
Árbitro Assistente 2: Luís Carlos de Franca Costa – RN
Quarto Árbitro: Léo Simão Holanda – CE
Assessor: Ana Karina Marques Valentin – PE
VAR: Rafael Traci – SC
AVAR: Johnny Barros de Oliveira – SC
AVAR2: Antonio Magno Lima Cordeiro – CE
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – RJ
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira – SP

Lucas Casagrande tem se destacado positivamente, desde que começou a ter oportunidades no ano passado. Até agora, seu jogo mais importante foi Flamengo x Vitória, e foi bem. Sabe deixar o jogo correr, permite o contato físico na disputa de bola e está com moral com a Nova Comissão de Árbitros.

Que faça um bom jogo.

Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Juventude pela Rádio Futebol Total, acessando:
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ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Pietro Loredo, reportagens e comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Segunda-feira, 26/05, 20h00. Mas desde às 19h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Criciúma (Jogo de Volta da 3ª fase da Copa do Brasil).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Tigre Carvoeiro, a CBF escalou:

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio – GO
Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires – GO
Árbitro Assistente 2: Leone Carvalho Rocha – GO
Quarto Árbitro: Gabriel Meira Bispo – SP
Assessor: Clêiber Elias Leite – BA
VAR: Diego Pombo Lopes – BA
AVAR: Cleriston Clay Barretos Rios – SE
AVAR2: Dyorgines Andrade – ES
Observador de VAR: Newton dos Santos Barreira – SP
Quality manager: Walter de Lima Coelho Jr – SP

Wilton é velho conhecido de todos e, em particular, para ele o jogo é importante pois está se preparando para o Mundial de Clubes da FIFA. Nesse momento, observadores FIFAs buscam assistir os jogos dos árbitros pré-selecionados para saberem como eles chegarão aos treinos para o torneio. E Sampaio, que não foi bem no Fluminense x Bragantino pelo Brasileirão nesse ano (é o mesmo trio daquela jornada), poderá mostrar melhor serviço.

Relembre aquela atuação aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/04/06/analise-da-arbitragem-de-fluminense-2×1-red-bull-bragantino-2/

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ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Pietro Loredo, comentários  e reportagens de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quinta-feira, 22/05, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– A prova de que não se sabe apitar sem VAR…

No Estádio dos Aflitos (Náutico 1×2 SPFC), o árbitro Jonathan Benkenstein Pinheiro (de boas e razoáveis atuações) tentou imitar o Estilo Vuaden, e em muitos momentos errou na dose, deixando de marcar faltas reais e mais viris. Não foi a melhor leitura que deveria fazer, pelo campo escorregadio. Sorte que os jogadores colaboraram. Em um Palmeiras x Corinthians, teria dado muita confusão.

Entretanto, uma observação: Ferraresi cometeu bem na frente do quarto árbitro, próximo ao próprio árbitro e ao bandeira 1, um clássico carrinho frontal certeiro. É lance de “Escola de Árbitro”, o “be-a-bá do Cartão Vermelho”. Mas… aplicou o Amarelo, e só fez a correção depois do VAR ter chamado a atenção.

Teria sido um erro de interpretação? Talvez não. Tem sido frequente tais situações a jovens árbitros: aplica-se a pena mais leve, e aguarda-se o VAR para “re-apitar” o lance (afinal, é “melhor” do que mudar de Amarelo para Vermelho, ao invés de “desexpulsar” alguém). E justamente é isso que a FIFA pede para que não se faça no Protocolo do VAR: o uso dele como uma “muleta de apoio”.

Isso mostra: os árbitros não sabem apitar sem o VAR, e parecem “ter medo de assumir uma responsabilidade sozinhos”.

Jonathan Benkenstein, das partidas que assisti, fez bons trabalhos, mas vacilar nos cartões aguardando a conversa com o VAR e soltar as faltas além da conta o jogo, tem sido um defeito.

– A regra que não pegou: a dos Capitães, exclusivamente, reclamando aos Árbitros.

Dias atrás, escrevemos sobre as mudanças das Regras do Futebol para a temporada 2025/2026. Você pode acessar aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/03/30/as-mudancas-da-regra-do-jogo-para-2025-2026-e-o-que-ha-de-mais-relevante/

Entretanto, uma delas parece não ter funcionado: a que faculta somente ao capitão conversar com o árbitro. Relembre:

Regra 3, Os Jogadores: Estava em teste a orientação de que apenas o Capitão de cada equipe poderia conversar com o árbitro, de maneira respeitosa, e os demais jogadores que se manifestassem receberiam Cartão Amarelo. Na Europa isso foi visto em algumas ligas, e agora passa a ser facultativo por torneio: ou seja, se no Campeonato Brasileiro quiser se adotar tal regra, será permitido (há diretrizes para isso que serão redigidas em breve); porém, se não desejar, ficará como antes: ninguém pode contestar a autoridade do árbitro (embora observamos o quanto se tem de reclamação).
Para essa mudança, creio que as diretrizes a serem divulgadas terão mecanismos para que evite o “rodízio de capitães”, uma burla que se têm feito para que diversos atletas possam reclamar.

Pois bem: Seneme colocou em caráter de teste no Brasileirão 2024 a opção da exclusividade do capitão, e em algumas rodadas isso funcionou. A nova comissão, dirigida por Rodrigo Cintra, optou por ela também, definitivamente. Mas os árbitros não estão cumprindo…

Repare: todo mundo conversa com o árbitro e ninguém toma cartão. No trágico jogo do Grêmio contra o CSA (os gaúchos foram prejudicados pelo erro da arbitragem), jogadores de ambas equipes saíram em corrida junto com o árbitro Matheus Candançan (que está sentindo o peso do escudo da FIFA) desde a grande área até o monitor, reclamando e o cercando, e ninguém foi advertido. Pode? E é da FIFA…

A verdade é: há regras que a gente não consegue aplicar, seja por comodidade, falta de coragem ou respaldo, infelizmente.

– O que os clubes pedirão sobre o VAR e o que a CBF oferecerá:

Existe no Brasil uma entidade chamada Comissão Nacional de Clubes de Futebol, formada por alguns nomes importantes como Júlio Casares do São Paulo FC e BAP do CR Flamengo. Ela, segundo a matéria de Igor Siqueira no UOL, sugerirá 3 ideias para a Comissão de Árbitros da CBF.

Serão elas (extraídas de https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/05/19/comissao-de-clubes-leva-sugestoes-a-cbf-para-mudar-atuacao-do-var.htm):

“1 – Que quando o árbitro de campo chegar à área de revisão, à beira do campo, o áudio dele com a cabine do VAR seja desligado. A ideia é que o árbitro central interprete o lance sem as sugestões do VAR no ouvido.

Esse cenário incomoda os clubes porque o VAR, no intuito de auxiliar, por vezes argumenta para convencer o árbitro central a respeito da interpretação sugerida.

2 – Que após lance de gol, o VAR tenha dois minutos para buscar irregularidades. E depois, se for encontrada alguma questão, o árbitro de campo tenha mas dois minutos para revisar, se necessário.

A ideia é que se alguma irregularidade não for achada em dois minutos, significa que ela não é clara/escandalosa o suficiente para justificar a intervenção do VAR e eventual anulação.

3 – Que eventuais irregularidades na fase de ataque de um lance de gol (se houve uma falta antes, por exemplo) só sejam consideradas se acontecerem de 25 segundos antes da bola na rede em diante.

O diálogo na comissão de clubes é também para ver como o chefe dos árbitros enxerga esses temas e se é possível aplicar as sugestões diante do protocolo atual do VAR.”

As ideias podem ser levadas em conta, não tem problema de considerá-las como interessantes e discuti-las é salutar (a própria FIFA está estudando um sistema alternativo ao VAR, chamado de VSF – suporte de vídeo, onde já falamos anteriormente aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/01/13/o-fvs-devera-ser-ainda-mais-usado-nos-testes/).

O problema é: não se pode mudar a Regra do Jogo e nem o Protocolo do VAR, pois são universais. Por mais que se faça uma pressão, não pode o mundo “jogar com as regras X” e o nosso país com as “regras Y”. O que se deve fazer é que funcione bem o que já existe, e levar à International Board tais ideias, considerando-as boas.

Há uma observação: a CA-CBF vai receber todo mundo, pois com a queda de Ednaldo, ela se torna automaticamente frágil, já que Reinaldo Carneiro Bastos é quem catapulta Rodrigo Martins Cintra e Luiz Flávio de Oliveira à chefia dos árbitros. Fernando Sarney, Samir Xuad e toda gente que está assumindo, pertencem ao outro grupo político. E quando um clube pedir a troca do comando dos juízes, não será demorada a providência.

Imagem gerada por IA

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Criciúma (Jogo de Volta da 3ª fase da Copa do Brasil).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Tigre Carvoeiro, a CBF escalou:

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio – GO
Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires – GO
Árbitro Assistente 2: Leone Carvalho Rocha – GO
Quarto Árbitro: Gabriel Meira Bispo – SP
Assessor: Clêiber Elias Leite – BA
VAR: Diego Pombo Lopes – BA
AVAR: Cleriston Clay Barretos Rios – SE
AVAR2: Dyorgines Andrade – ES
Observador de VAR: Newton dos Santos Barreira – SP
Quality manager: Walter de Lima Coelho Jr – SP

Wilton é velho conhecido de todos e, em particular, para ele o jogo é importante pois está se preparando para o Mundial de Clubes da FIFA. Nesse momento, observadores FIFAs buscam assistir os jogos dos árbitros pré-selecionados para saberem como eles chegarão aos treinos para o torneio. E Sampaio, que não foi bem no Fluminense x Bragantino pelo Brasileirão nesse ano (é o mesmo trio daquela jornada), poderá mostrar melhor serviço.

Relembre aquela atuação aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/04/06/analise-da-arbitragem-de-fluminense-2×1-red-bull-bragantino-2/

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Narração de Pietro Loredo, comentários  e reportagens de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quinta-feira, 22/05, 21h30. Mas desde às 20h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!

– Camilo vs Luciano: valeu, Pilhado!

Obrigado pelo carinho da citação, Pilhado!

Sobre o lance polêmico de SPFC 2×1 GFPA, em: https://wp.me/p4RTuC-17ck

– O VAR acabou com a malandragem no futebol? Com a palavra, o Malandro!

Os torcedores mais antigos se lembram do folclórico Dé Aranha, que jogou futebol nos anos 70 e passou por Botafogo, Bangu e Vasco da Gama.

Reconhecido como “malandro” (ele jogou gelo na perna de adversário, areia nos olhos de goleiro e ‘comeu’ cartão vermelho de juiz), quando questionado sobre tais atitudes com o VAR existindo hoje, disse à Revista Veja que:

“No futebol, não há mais espaço para a irreverência e a malandragem dos meus tempos de jogador (…) Cada jogo era uma guerra, e na guerra vale tudo: tiro nas costas, emboscada (…). Os jogadores de hoje são mais atletas do que craques. Por isso jogam um futebol horroroso. Eu fui marrento, mas também craque e atleta. Hoje não se pode nem mais comemorar um gol provocando a torcida adversária (…) Eu joguei no tempo do Castor de Andrade, ele fazia de tudo: comprava juiz, tirava jogador de time adversário. Mas estamos no tempo do profissionalismo. Hoje, é preciso pensar como uma empresa. A malandragem ficou para trás.”

O link está em: https://veja.abril.com.br/esporte/de-aranha-a-malandragem-ja-era/

de-ex-jogador-de-futebol.jpg

Imagem extraída da Revista Veja (link acima), mas não encontrei a autoria da foto. Por gentileza, quem souber, informar para o crédito na postagem.

– Os gaúchos têm razão em reclamar do árbitro em São Paulo 2×1 Grêmio?

O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima está sendo questionado pelo Grêmio pela derrota contra o São Paulo.

Embora o São Paulo tenha tido muito mais volume de jogo (até o gol do Tricolor Gaúcho, havia 10 ataques do SPFC contra 1 do GFPA), o lance capital veio de um pênalti polêmico de dupla reclamação:

No ataque, Arboleda teria cometido uma carga faltosa em Jemerson (e seria falta para a defesa do Grêmio). Não foi! Acertou ao nada marcar o árbitro, lance normal de disputa de bola (o contato físico, desde que não seja com força excessiva, é inerente no futebol). Porém, na sequência, Luciano (que reclama sempre da arbitragem e costuma forçar faltas cavadas) vai dominar uma bola em disputa com Camilo, que o marca por trás. Há uma “pernada” do marcador, que não atinge o atacante de maneira infracional (por baixo, não foi pênalti). Por cima, há a mão nas costas de Luciano, mas que não tem força para empurrar o jogador. Ao sentir o contato físico, o são-paulino se joga e o árbitro “cai”.

Repare: pelo fato do árbitro estar numa posição frontal, ele perde a noção da força do toque. Se estivesse corretamente na diagonal, à esquerda da jogada, teria uma visão de lateralidade melhor e não marcaria.

O problema é: tendo VAR, cinco minutos analisando, e marcar infração…

Enfim: jogador sabe quando o árbitro está com dificuldade técnica e/ou em uma má jornada e aproveita-se disso.

Eu não marcaria a falta de Arboleda, tampouco o pênalti de Camilo. Deveria seguir o jogo.

– O que os clubes pedirão sobre o VAR e o que a CBF oferecerá:

Existe no Brasil uma entidade chamada Comissão Nacional de Clubes de Futebol, formada por alguns nomes importantes como Júlio Casares do São Paulo FC e BAP do CR Flamengo. Ela, segundo a matéria de Igor Siqueira no UOL, sugerirá 3 ideias para a Comissão de Árbitros da CBF.

Serão elas (extraídas de https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/05/19/comissao-de-clubes-leva-sugestoes-a-cbf-para-mudar-atuacao-do-var.htm):

“1 – Que quando o árbitro de campo chegar à área de revisão, à beira do campo, o áudio dele com a cabine do VAR seja desligado. A ideia é que o árbitro central interprete o lance sem as sugestões do VAR no ouvido.

Esse cenário incomoda os clubes porque o VAR, no intuito de auxiliar, por vezes argumenta para convencer o árbitro central a respeito da interpretação sugerida.

2 – Que após lance de gol, o VAR tenha dois minutos para buscar irregularidades. E depois, se for encontrada alguma questão, o árbitro de campo tenha mas dois minutos para revisar, se necessário.

A ideia é que se alguma irregularidade não for achada em dois minutos, significa que ela não é clara/escandalosa o suficiente para justificar a intervenção do VAR e eventual anulação.

3 – Que eventuais irregularidades na fase de ataque de um lance de gol (se houve uma falta antes, por exemplo) só sejam consideradas se acontecerem de 25 segundos antes da bola na rede em diante.

O diálogo na comissão de clubes é também para ver como o chefe dos árbitros enxerga esses temas e se é possível aplicar as sugestões diante do protocolo atual do VAR.”

As ideias podem ser levadas em conta, não tem problema de considerá-las como interessantes e discuti-las é salutar (a própria FIFA está estudando um sistema alternativo ao VAR, chamado de VSF – suporte de vídeo, onde já falamos anteriormente aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/01/13/o-fvs-devera-ser-ainda-mais-usado-nos-testes/).

O problema é: não se pode mudar a Regra do Jogo e nem o Protocolo do VAR, pois são universais. Por mais que se faça uma pressão, não pode o mundo “jogar com as regras X” e o nosso país com as “regras Y”. O que se deve fazer é que funcione bem o que já existe, e levar à International Board tais ideias, considerando-as boas.

Há uma observação: a CA-CBF vai receber todo mundo, pois com a queda de Ednaldo, ela se torna automaticamente frágil, já que Reinaldo Carneiro Bastos é quem catapulta Rodrigo Martins Cintra e Luiz Flávio de Oliveira à chefia dos árbitros. Fernando Sarney, Samir Xuad e toda gente que está assumindo, pertencem ao outro grupo político. E quando um clube pedir a troca do comando dos juízes, não será demorada a providência.

Imagem gerada por IA

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Palmeiras (Rodada 09 do Campeonato Brasileiro 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Verdão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE (mas é do RJ)
Árbitro Assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira – CE
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Fabiano Monteiro dos Santos – SP
Assessor: Renato Cardoso da Conceição – MG
VAR: Adriano de Assis Miranda – SP
AVAR: Alberto Poletto Masseira – SP
AVAR2: Douglas Marques das Flores – SP
Observador de VAR: Carlos Augusto Nogueira Jr – SP
Quality Manager: Walter de Lima Coelho Junior – MG

“De Lima”, 53 anos, é um dos árbitros mais longevos da história do futebol brasileiro. Há 10 anos, por algum tempo, foi o melhor árbitro do Brasil. Na média da carreira, um árbitro com uma bonita história, que acertou bastante (e errou algumas vezes). Nada de erros escandalosos.

Ultimamente, com idade avançada para atividade, mantém a rotina de treinos físicos bem intensa. Entretanto, nesse Brasileirão apitou apenas 1 jogo: Internacional x Cruzeiro. Nessa partida, foi suspenso e não mais escalado na série A.

Ao decidir encerrar a carreira (como anunciou nessa semana), a CBF o escala como homenagem para essa partida em Bragança Paulista. Que tenha uma excelente atuação, e que os atletas possam demonstrar Fair Play (especialmente Abel Ferreira e sua comissão técnica, pelos óbvios exageros que cometem).

Em tempo: Marcelo vai se tornar VAR. Que esse seja o caminho de ex-árbitros experientes.

Me chama a atenção a equipe de vídeo: O VAR e o AVAR 2 foram árbitros conhecidos e que tiveram bastante oscilações na carreira. O AVAR 1 é muito bom, tanto enquanto banderou como agora, na nova função.

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– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Red Bull Bragantino x Palmeiras (Rodada 09 do Campeonato Brasileiro 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Verdão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE (mas é do RJ)
Árbitro Assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira – CE
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Fabiano Monteiro dos Santos – SP
Assessor: Renato Cardoso da Conceição – MG
VAR: Adriano de Assis Miranda – SP
AVAR: Alberto Poletto Masseira – SP
AVAR2: Douglas Marques das Flores – SP
Observador de VAR: Carlos Augusto Nogueira Jr – SP
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“De Lima”, 53 anos, é um dos árbitros mais longevos da história do futebol brasileiro. Há 10 anos, por algum tempo, foi o melhor árbitro do Brasil. Na média da carreira, um árbitro com uma bonita história, que acertou bastante (e errou algumas vezes). Nada de erros escandalosos.

Ultimamente, com idade avançada para atividade, mantém a rotina de treinos físicos bem intensa. Entretanto, nesse Brasileirão apitou apenas 1 jogo: Internacional x Cruzeiro. Nessa partida, foi suspenso e não mais escalado na série A.

Ao decidir encerrar a carreira (como anunciou nessa semana), a CBF o escala como homenagem para essa partida em Bragança Paulista. Que tenha uma excelente atuação, e que os atletas possam demonstrar Fair Play (especialmente Abel Ferreira e sua comissão técnica, pelos óbvios exageros que cometem).

Em tempo: Marcelo vai se tornar VAR. Que esse seja o caminho de ex-árbitros experientes.

Me chama a atenção a equipe de vídeo: O VAR e o AVAR 2 foram árbitros conhecidos e que tiveram bastante oscilações na carreira. O AVAR 1 é muito bom, tanto enquanto banderou como agora, na nova função.

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– Os lances polêmicos da arbitragem em Palmeiras 1×0 São Paulo (Rodada 8 do Brasileirão).

O árbitro Rafael Rodrigo Klein (FIFA-RS) cumpriu à risca o que era esperado dele, por parte da Comissão de Arbitragem. A propósito, a Comissão Consultiva Internacional o considera hoje um “modelo de árbitro”, pois entende que ele sabe deixar o jogo correr, não marca qualquer faltinha e conversa pouco com jogadores. E dentro dessa expectativa, o jogo transcorreu “mais ou menos” dessa forma.

“Mais ou menos” pois a Regra 3, a que fala sobre a autoridade do árbitro, não foi cumprida. Hoje, as Ligas escolhem se mantém como sempre foi (ninguém conversa com o árbitro, mas há aquela flexibilidade para encostar nele e falar alguma coisa), ou se optam pela permissão de que somente o capitão converse com o juiz, e todos os demais atletas não possam, sendo passível de cartão amarelo. A CBF optou pela segunda opção, e isso foi visto em duas ou três rodadas apenas. Parece que temos uma “terceira via” em nosso país: todo mundo pode falar com o árbitro, reclamar, gesticular, e ninguém é advertido.

Outro ponto de Klein, negativamente: não se esforçou em ter tempo de bola rolando. Embora não marque as faltinhas forçadas, permitiu a cera absurda dos goleiros (por exemplo: o goleiro Rafael, quando percebeu que seu time ficaria com 10 atletas pelo atendimento a Wendell, ficou caído em campo ganhando tempo para que seu time voltasse a ter 11 jogadores; ou Weverton, que em um raro momento de pressão adversária, caiu para esfriar o jogo), tampouco acelerou as cobranças de faltas (apesar de não marcar tanta falta quanto ao conterrâneo gaúcho dele, Anderson Daronco, demorou para o reinício e isso quebra a dinâmica da partida).

Demais pontos importantes:

A possível 6ª substituição:

Lucas Canetto Bellote, o 4º árbitro, foi ao vestiário com a informação de que Wendell poderia ter uma suspeita de concussão por parte da equipe médica do São Paulo FC. Em confirmando, você tem a substituição adicional permitida (ambas equipes podem efetuar uma troca exclusiva). O Palmeiras reclamou nas palavras de João Martins, em entrevista coletiva pós-jogo, que o árbitro Rafael Rodrigo Klein esqueceu de permitir a alteração. Nada disso! O que ocorreu é que não foi aberto o protocolo de concussão, pois o médico do SPFC não entendeu que existiu esse fato (lembremo-nos: médicos têm responsabilidade e não podem forçar um atestado para tirar proveito de uma situação). Dessa forma, nem Palmeiras e nem São Paulo fizeram a 6ª substituição.

Expulsões das Comissões Técnicas:

O bandeira 1 chamou o árbitro para expulsar Max Cuberas e o quarto-árbitro para expulsar Abel Ferreira (esse, já tinha amarelo por reclamação). Ambos receberam o Vermelho Direto (portanto, Abel não só cumprirá a automática, mas levará mais um Amarelo para a conta). Todos por reclamação excessiva.

A verdade é que Zubeldía e Abel, juntamente com suas comissões técnicas, infernizam o trabalho do quarto-árbitro (relatei anteriormente em outra postagem: com os quarto-árbitros que conversei dias atrás, ouvi que precisam fazer “terapia” para aguentar tão chatos comportamentos). Lembrei-me dos anos 90: em jogos do São Paulo no Morumbi, sempre se escalava Valter José dos Reis, excepcional bandeira e que brincavam ser “surdo do ouvido esquerdo”, pois Telê Santana passava todo momento reclamando a ele, que fingia não escutar e o ignorava.

IMPORTANTE: A expulsão de Abel, ressalte-se, se deu por DESCONHECIMENTO DA REGRA: O Palmeiras partiu para o ataque, um atleta do São Paulo fez uma falta técnica (daquelas para “matar o jogo”, que Felipão sabia orientar muito bem), mas o árbitro corretamente aplicou a vantagem, que se concretizou. Abel esperneou pois queria que, ao sair a bola, o infrator recebesse o Amarelo. Porém, a regra mudou: agora, se é uma falta técnica para Amarelo, mas a vantagem se concretiza, não se aplica o Amarelo pois o intuito da infração era atrapalhar o ataque, e isso não aconteceu. Em faltas mais violentas ou de natureza diferente, continua-se aplicando o cartão.

Gol do Palmeiras:

Aqui, não se pode levar a questão como interpretativa, é objetiva: o bumbum do defensor estava centímetros à frente da última parte jogável do atacante (o ombro). Leio na Internet muita gente tentando considerar parte do braço, para dizer que estava impedido (aí não vale, não se pode jogar com as mãos). Tudo isso se resolveria com o impedimento semi-automático que a FIFA disponibiliza em seus torneios.

– Aparência dos Treinadores influencia dentro de campo?

O Jornal Internacional de Psicologia dos Esportes (http://www.ijsp-online.com/) publicou um trabalho curioso da Universidade de Portsmouth: a aparência dos treinadores influencia no desempenho dos atletas. Quanto mais formal, maior inspiração aos atletas, sendo que o uso do terno e gravata traria a sensação de maior eficiência à equipe do que equipes cujo treinador usa agasalho esportivo!

E você, concorda com essa pesquisa? Deixe seu comentário:

Extraído de: International Journal of Sport Psychology

COACHES WEARING A SUIT WERE PERCEIVED AS BEING MORE STRATEGICALLY COMPETENT THAN THOSE WEARING SPORTING ATTIRE.

SPORTS coaches who wear suits on match days and tracksuits on training days are more likely to get the best out of their teams, according to new research.

Sports scientists at the University of Portsmouth studied the effect a coach’s appearance had on the players’ impressions of their competence.

Dr Richard Thelwell said: “We have found that the clothing that coaches wear can have a direct effect on the players’ perceptions of the coach’s ability.

“Players look to their coach to provide technical skills, to motivate them and to lead them. ” A coach in a suit suggests strategic prowess which is obviously ideal for a match.
“In our study, coaches wearing a suit were perceived as being more strategically competent than those wearing sporting attire.

“However, when wearing sporting attire, they were perceived to be more technically competent than those in a suit.”

For the research, published in the International Journal of Sport Psychology, the researchers asked 97 men and women to observe and give their reactions to static photographs of four different coaches.

The pictures depicted coaches who were of lean physique and dressed in a tracksuit, large physique and dressed in a tracksuit, lean physique and dressed in a suit and large physique and dressed in a suit.

The coach who was of large build and wearing smart clothes was uniformly ranked the lowest in terms of their competence to motivate, develop technique, develop game strategy, and build athlete character.

The coach who was lean and wearing a tracksuit was rated best for technical and character-building abilities which were skills most required at training and development of players and was rated equal best for “ability to motivate players.”

The coach who was lean and smartly dressed was rated best as a strategist, the skill most expected and required at matches. Dr Thelwell said: “First impressions can have a powerful and long-lasting effect, no matter how quickly judgements were made.

“From research, we know that sportsmen and women make snap decisions about their opponents based on first impressions.

“Such impressions then often influence the expectations of the performance outcome that results in success or failure.

“In coaching it is vital a strong rapport develops between the coach and the athlete.

“Sportsmen and women have to be willing to be persuaded to push the boundaries physically and mentally because the coach believes they can push harder or even because the coach just tells them to, but, to date, very little research has been done on what happens in those first few moments, and more importantly whether the athlete is prepared to go along with the coach’s ideals.

“While we are more aware of how athletes might judge coaches, we are still unaware of the processes that athletes go through to be able to develop impressions of coaches and this is something we are starting to look at.”

bomba.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito.

– Vai punir todo mundo, STJD?

O primeiro árbitro a ser punido por não dar escanteio em mais de 8 segundos de retenção de bola por parte do goleiro, foi Ramon Abel Abatti. Todos serão punidos?

Corroboro a pergunta do Sálvio, abaixo: vai punir todo mundo?

Em tempo: “punido” entre aspas. Gancho de 15 dias, que virou advertência!

Vide:

– Não se discorde de Rogério Ceni:

Para pensar. Indiscutível:

– Análise Pré-Jogo da Arbitragem para Grêmio x Red Bull Bragantino (Rodada 8 do Brasileirão Série A 2025).

E para o confronto do Massa Bruta contra o Tricolor Gaúcho,

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda – ES
Árbitro Assistente 1: Douglas Pagung – ES
Árbitro Assistente 2: Pedro Amorim de Freitas – ES
Quarto Árbitro: Bruno Mota Correia – RJ
Assessor: Vital Cordeiro Lopes  -BA
VAR: Caio Max Augusto Vieira – RN
AVAR: Sidmar dos Santos Meurer – PR
AVAR2: Dyorgines José Padovani de Andrade – ES
Observador de VAR: Márcio Eustáquio de Souza Santiago -MG
Quality Manager: Larissa Ramos Monteiro – RJ

Davi tem tido várias oportunidades na Série A do Brasileirão (e deverá ser FIFA em breve, pois é desejo da CBF). Quando começou a ser escalado, “sentiu a pressão” e teve atuações irregulares. Ele não foi bem quando trabalhou em Fortaleza x Red Bull Bragantino, mas quando o Massa Bruta jogou contra o Bahia, aí ele desempenhou melhor trabalho. Vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-3rn)

Com a sequência de jogos que a CBF tem dado a ele, está “aprendendo a apitar na marra”, e corrigiu o erro que cometia, de confundir “permitir maior contato físico” com “faltas reais não marcadas”.

Me preocupa o VAR: Caio Max é conhecido, estava revezando na função de árbitro central e VAR. E como VAR, recordo-me de alguns erros – inclusive sugerindo a expulsão equivocada de Cleiton contra o CAP em 2024, vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2024/07/25/pobres-palmeiras-x-vitoria-e-fortaleza-x-sao-paulo/

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YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
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