Nessa discussão envolvendo treinadores estrangeiros no Brasil, observada pelo deselegante episódio de Leão e Oswaldo de Oliveira, muita gente lembrou: há os gringos bons e os ruins. Ancelotti, por exemplo é alguém que agrega e ajuda a elevar o nível (e ninguém vai contestar isso – a não ser Oswaldo e Leão).
Amplie-se o debate para os jogadores: Arrascaeta, Garro ou Gómez (entre alguns) são acima da média. Outros, não.
Se temos, portanto, jogadores e treinadores estrangeiros melhores do que os nossos, por que não árbitros de outros países?
Nos obrigaria a melhorar o nível, como os demais atores do futebol devem fazer. Mas… será que os cartolas quererem?
Já refletiram que ter uma arbitragem ruim é desejo da cartolagem? Se ela for boa, quem será o bode expiatório dos dirigentes?
É desejável para muitos que o nível seja baixo. Algum diretor de clube vai dizer que contratou mal, quando o time perde? Ou o técnico assumir que errou na escalação? Mais fácil é jogar a culpa no juiz… (e os homens de preto têm, rodada a rodada, feito esse “papel de errar” com maestria).

