Pela Copa do Brasil, 3 lances polêmicos e uma situação inusitada entre Árbitro e VAR (lembrando que esse jogo teve a escala de 12 oficiais, entre árbitro, bandeira 1 e 2, 4º e 5º árbitros, VAR, AVAR 1 e AVAR 2, além de outros membros).
Vamos aos lances:
– O gol anulado corretamente do CAP: Viveros comete uma carga em Maycon, parte para o ataque e faz o gol. O árbitro Davi de Oliveira Lacerda (ES) não deu a falta (errou), entendendo que foi tranco legal (ombro a ombro não é falta). O VAR Diego Pombo Lopez (BA) chamou para a revisão, e se constatou o que houve: ombro nas costas (portanto, infração). Importante: se não saísse o gol, seria um lance que o VAR não deveria chamar. Como saiu o gol (e é marcado pelo próprio envolvido), o VAR deve checar. Não houve uma tabela, um segundo lance, uma outra situação para que se dissesse que “a jogada ficou tempos atrás”. Como o infrator fez o gol de uma jogada contínua, foi cumprido o Protocolo do VAR.
– Vitinho pisou na panturrilha em Dudu na disputa de bola. E o VAR não chamou o árbitro. Errou árbitro e errou VAR, foi jogo brusco grave, e a regra manda aplicar Cartão Vermelho.
– O pênalti ao CAP: movimento totalmente natural do defensor corintiano Matheuzinho, ele não teve intenção de tocá-la, tampouco estava em gesto antinatural. Lamentável outro pênalti da Regra 12B (a que só existe no Brasil: bateu, marcou).
Porém, nos áudios divulgados pela CBF, tanto árbitro, VAR e AVARs, não consideram que a situação foi causal (lance limpo), e em conjunto entendem como mão infracional. A questão entre eles é: dentro ou fora da área! E disso surge um diálogo curioso: o VAR diz ao árbitro que: “Tenho um sentimento de que a bola está fora, mas é um sentimento”. E o árbitro responde: “A gente não trabalha com sentimento, a gente trabalha com imagem”. E todos brigam com a imagem de uma bola que bate numa mão em movimento natural, julgando ser antinatural.
Portanto: 3 erros do juizão, sendo que um o VAR conseguiu corrigir. A questão é: o capixaba Davi deve ser árbitro da FIFA no ano que vem (briga com o carioca Alex Stéfano pelo escudo) na vaga de um paulista. Ele tem apitado “à europeia”, como o Vuaden fazia, não caindo no engodo de faltinhas forçadas. Entretanto, Davi comete equívocos a cada rodada, deixando de marcar faltas reais, além da já citada dificuldade disciplinar, vista em outros jogos (discernir amarelo com o vermelho).
Precisamos de bons orientadores para corrigir árbitros como ele. A questão é: temos?
Fica novamente a queixa: ao invés de uma inter-temporada para corrigir interpretações equivocadas de mão na bola, durante a data-FIFA o que foi feito com os árbitros?


Apenas uma observação: o lance de gol anulado – bem anulado, diga-se – pela falta cometida pelo atacante, o mesmo tipo de infração é cometida dentro da área por defensores contra atacantes sem interferência nem do árbitro tampouco do VAR. Lance de interpretação? Se vale para anular o gol, repito: corretamente, deve valer para mar pênalti ou falta se for cometida pelo atacante no defensor. Abraço, Professor.
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O pepino do futebol brasileiro é esse: a falta de critério! Abração!
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