Marcinho (Chapecoense) foi derrubado na área por Yan Souto (Criciúma), e o árbitro Felipe Fernandes de Lima (o mesmo do polêmico Athletico x SPFC pela Copa do Brasil) marcou pênalti ao time alviverde.
Eis que o pênalti é cobrado e a bola entra no gol. Mas um pouco antes, Gabriel Inocêncio (Chapecoense) agride Felipinho (Criciúma) e o VAR chama o árbitro (procedimento correto, o árbitro de vídeo tem essa responsabilidade).
O que deve fazer o juizão?
Repare que: a agressão ocorreu depois que o cobrador tocou na bola, e antes dela entrar no gol (a bola entra em jogo a partir do toque do atleta, não do apito do árbitro, que serve para autorizar a cobrança). Portanto, a bola está em jogo. Sendo assim, o gol deve ser anulado pois ocorreu uma agressão do companheiro do cobrador, o atleta infrator deve receber Cartão Vermelho e o jogo reiniciado com tiro livre direto à equipe do agredido, no local da agressão (correto o procedimento do árbitro).
IMPORTANTE: alguém pode alegar que ambos atletas invadiram a área, mas lembre-se: a regra mudou. Só se anula o gol se a invasão tiver impacto no resultado da cobrança.
E se a bola já estivesse entrado no gol, antes da agressão?
O gol deveria ser validado, e o agressor expulso (pois daí teria sido uma agressão com o jogo parado).
Que cáca o glorioso Inocêncio cometeu, não?

