O ex-árbitro mundialista Arnaldo Cezar Coelho, em sua marcante passagem como comentarista de arbitragem da Rede Globo (por décadas), cunhou um bordão marqueteiro e pegajoso: “A Regra é Clara”.
Porém, ela pode ter sido clara em sua plenitude em 1863, quando surgiu o primeiro livro de regras do futebol. Hoje, há pouca clareza e muitos pontos obscuros. Mas o principal: ela está cada mais desconhecida!
Alguém pode dizer: “Em tempos de globalização, desconhecida? Como assim?”
Pois é: ela tem mudado muito, ano a ano, com detalhes que passam despercebidos do torcedor, mas também dos profissionais do futebol. Costumo brincar que chegará o dia em que apitaremos “com bula”.
Um tranco ombro-a-ombro: com a bola rolando e em disputa, pode. Sem bola, é infração.
Há jogador do time que ataca infiltrado na barreira.Isso mudou recentemente e pouca gente sabe (pois foi mal divulgado). Até o árbitro se esqueceu! A própria barreira, veja só, não existe na regra do jogo. Mas se ela existir, hoje, deve ser composta apenas por jogadores da equipe que defende (por tudo isso o gol foi corretamente anulado, mas só depois do alerta do VAR).
Além de algumas obscuridades, há mitos! Quem disse que o goleiro “pediu barreira”? Quem pede é o atacante, pois ele tem o direito assegurado de que os atletas adversários estejam a 9,15m. Se ele abrir mão da distância e bater rápido, pode (e o goleiro não terá a sua barreira). Mas… quantas vezes você vê o jogador se aproveitando disso?
Outro mito? Bola presa é da defesa, pedir a bola é falta (mesmo para o seu companheiro), ou, a pior: se a bola que vai em direção ao gol bater na mão adversária e desviar a trajetória, é pênalti. Nada disso existe (mas muita gente usa tais argumentos).
Dias atrás vi uma discussão de que, em determinado jogo, deveria ter voltado o pênalti pois houve invasão da área. Ora, se uma bola entrar direto no gol, sem rebote, e alguém invadir, não se volta mais (apenas se não for direto ou der rebote – e a invasão causar impacto – se volta ou se marca tiro livre indireto, dependendo de quem invadiu e do que resultou).
Eu sou a favor da FIFA, CBF, FPF ou entidades do futebol ajudarem na massificação do conhecimento dos detalhes das Regras do Futebol (e não alterá-la constantemente, como tem ocorrido). Mas, mais do que isso, sou a favor de que os clubes contratem profissionais para ensinarem regras do jogo (e suas nuances) a fim de otimizar o jogo e, quem sabe, evitar cartões tão desnecessários.
Ops: esqueci de “último homem”, “segunda bola” e outros tantos folclores… meu amigo Zé Boca de Bagre disse: nunca vi jogar com duas bolas, para ter a segunda...
IN ENGLISH –
Someone might say, “In this era of globalization, the rules are unfamiliar? What do you mean?”
Well, it’s true: they have changed a lot, year by year, with details that go unnoticed by fans, but also by football professionals. I often joke that the day will come when we’ll referee “with a rulebook.”
A shoulder-to-shoulder barge: when the ball is in play and contested, it’s allowed. Without the ball, it’s a foul.
An attacking player infiltrating the defensive wall. This changed recently and few people know it (because it was poorly publicized). Even the referee forgot! The wall itself, believe it or not, does not exist in the rules of the game. But if it does exist, today, it must be composed only of players from the defending team (for all these reasons the goal was correctly disallowed, but only after the VAR’s alert).
In addition to some obscurities, there are myths! Who said the goalkeeper “asked for a wall?” The attacking player asks for it, as they have the guaranteed right for opposing players to be 9.15m away. If they give up that distance and take it quickly, they can (and the goalkeeper will not have their wall). But… how often do you see a player taking advantage of this?
Another myth? A trapped ball belongs to the defense, asking for the ball is a foul (even for your teammate), or, the worst one: if the ball going towards the goal hits an opponent’s hand and deflects the trajectory, it’s a penalty. None of this exists (but many people use these arguments).
A few days ago I saw a discussion that, in a certain game, the penalty should have been retaken because there was an invasion of the area. Well, if a ball goes directly into the goal, without a rebound, and someone invades, it is no longer retaken (it’s only retaken or an indirect free kick is awarded if it doesn’t go straight in or it rebounds – and the invasion has an impact – depending on who invaded and what the result was).
I am in favor of FIFA, CBF, FPF, or football entities helping to disseminate knowledge of the details of the Laws of the Game (and not constantly changing them, as has been happening). But, more than that, I am in favor of clubs hiring professionals to teach the rules of the game (and their nuances) to optimize the game and, who knows, avoid such unnecessary cards.
Oops: I forgot about “last man,” “second ball,” and so many other bits of folklore… my friend Zé Boca de Bagre said: I’ve never seen anyone play with two balls, to have a second one…
OS HORMÔNIOS DA FELICIDADE: COMO DESENCADEAR EFEITOS DA ENDORFINA, OXITOCINA, DOPAMINA E SEROTONINA
Ao longo dos séculos, artistas e pensadores se dedicaram a definir e representar a felicidade. Nas últimas décadas, porém, grupos menos românticos se juntaram a essa difícil tarefa: endocrinologistas e neurocientistas.
O objetivo é estudar a felicidade como um processo biológico para encontrar o que desencadeia esse sentimento sob o ponto de vista físico. Ou seja, eles não se importam se as pessoas são mais felizes por amor ou dinheiro, mas o que acontece no corpo quando a alegria efetivamente dispara, e como “forçar” esse sentimento.
Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o “quarteto da felicidade”: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.
A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain(“Hábitos de um cérebro feliz”, em tradução livre), explica que “quando o seu cérebro emite uma dessas químicas, você se sente bem”.
“Seria bom que surgissem o tempo todo, mas não funcionam assim”, diz a professora da Universidade Estadual da Califórnia (EUA). “Cada substância da felicidade tem um trabalho especial para fazer e se apaga assim que o trabalho é feito.”
Conheça a seguir maneiras simples para ativar essas quatro substâncias químicas da felicidade, sem drogas ou substâncias nocivas.
1. Endorfinas
As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural. Descoberta há 40 anos, as endorfinas são uma “breve euforia que mascara a dor física”, classifica Breuning.
Por isso, comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar esses opiáceos naturais, o que induz uma sensação de felicidade. Mas essa não é a única maneira de obter uma “injeção” de endorfina.
De acordo com estudo publicado no ano passado por pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), assistir a filmes tristes também eleva os níveis da substância.
“Aqueles que tiveram maior resposta emocional também registraram maior aumento na resistência a dores e sentimento de unidade em grupo”, disse à BBC Robin Dunbar, professor de Psicologia Evolutiva e autor do estudo.
Dançar, cantar e trabalhar em equipe também são atividades que melhoram, por meio de um aumento nas endorfinas, a união social e tolerância à dor, afirma Dunbar.
2. Serotonina
Como a serotonina flui quando você se sente importante, o sentimento de solidão e até mesmo a depressão são respostas químicas à sua ausência.
“Nas últimas quatro décadas, a questão de como manipular o sistema serotoninérgico com drogas tem sido uma importante área de pesquisa em biologia psiquiátrica e esses estudos têm levado a avanços no tratamento da depressão”, escreveu em 2007 Simon Young, editor-chefe na revista Psiquiatria e Neurociência .
Um sintoma da depressão é esquecer situações felizes. Por isso, acrescenta Korb, olhar fotos antigas ou conversar com um amigo pode ajudar a refrescar a memória.
O neurocientista descreve três outras maneiras: tomar sol, receber massagens e praticar exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo.
3. Dopamina
A dopamina costuma ser descrita como responsável por sentimentos como amor e luxúria, mas também já foi tachada de ser viciante. Daí sua descrição como “mediadora do prazer”.
“Baixos níveis de dopamina fazem que pessoas e outros animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito”, afirmou John Salamone, professor de Psicologia na Universidade de Connecticut (EUA), em estudo sobre efeitos da dopamina no cérebro publicado em 2012 na revista Neuron. Por isso, acrescentou o pesquisador, a dopamina “tem mais a ver com motivação e relação custo-benefício do que com o próprio prazer.”
O certo é que essa substância química é acionada quando se dá o primeiro passo rumo a um objetivo e também quando a meta é cumprida. Além disso, pode ser gerada por um fato da vida cotidiana (por exemplo, encontrar uma vaga livre para estacionar o carro) ou algo mais excepcional (como receber uma promoção no trabalho).
A melhor maneira de elevar a dopamina, portanto, é definir metas de curto prazo ou dividir objetivos de longo prazo em metas mais rápidas. E celebrar quando atingi-las.
4. Oxitocina
Por ser relacionada com o desenvolvimento de comportamentos e vícios maternos, a oxitocina é muitas vezes apelidada de “hormônio dos vínculos emocionais” e “hormônio do abraço”.
Segundo estudo publicado em 2011 pelo ginecologista e obstetra indiano Navneet Magon, “a ligação social é essencial para a sobrevivência da espécie (humanos e alguns animais), uma vez que favorece a reprodução, proteção contra predadores e mudanças ambientais, além de promover o desenvolvimento do cérebro.”
“A exclusão do grupo produz transtornos físicos e mentais no indivíduo, e, eventualmente, leva à morte”, acrescenta. Por isso, o obstetra considera que a oxitocina tem uma “posição de liderança” nesse “quarteto da felicidade”: “É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais.”
Abraçar é uma forma simples de se conseguir um aumento da oxitocina. Dar ou receber um presente é um outro exemplo.
Breuning, da Universidade da Califórnia, também aconselha construir relações de confiança, dando “pequenos passos” e “negociando expectativas” para que ambas as partes possam concretizar o vínculo emocional.
THE HAPPINESS HORMONES: HOW TO TRIGGER THE EFFECTS OF ENDORPHIN, OXYTOCIN, DOPAMINE, AND SEROTONIN
For centuries, artists and thinkers have dedicated themselves to defining and representing happiness. In recent decades, however, less romantic groups have joined this difficult task: endocrinologists and neuroscientists.
The goal is to study happiness as a biological process to find what triggers this feeling from a physical point of view. In other words, they don’t care if people are happier because of love or money, but what happens in the body when joy is effectively triggered, and how to “force” that feeling.
In this sense, there are four natural chemical substances in our bodies generally defined as the “happiness quartet”: endorphin, serotonin, dopamine, and oxytocin.
Researcher Loretta Breuning, author of the book Habits of a Happy Brain, explains that “when your brain releases one of these chemicals, you feel good.”
“It would be nice if they appeared all the time, but they don’t work that way,” says the professor from California State University (USA). “Each happiness substance has a special job to do and fades as soon as the job is done.”
Learn about simple ways to activate these four happiness chemicals below, without drugs or harmful substances.
1. Endorphins
Endorphins are considered the body’s morphine, a kind of natural painkiller. Discovered 40 years ago, endorphins are a “brief euphoria that masks physical pain,” as Breuning classifies them.
For this reason, eating spicy foods is one of the ways to release these natural opiates, which induces a feeling of happiness. But this is not the only way to get an endorphin “shot.”
According to a study published last year by researchers at Oxford University (England), watching sad movies also elevates levels of the substance.
“Those who had the greatest emotional response also recorded a greater increase in pain resistance and a feeling of group unity,” Robin Dunbar, professor of Evolutionary Psychology and author of the study, told the BBC.
Dancing, singing, and working as a team are also activities that, through an increase in endorphins, improve social unity and pain tolerance, says Dunbar.
2. Serotonin
Because serotonin flows when you feel important, feelings of loneliness and even depression are chemical responses to its absence.
“For the past four decades, the question of how to manipulate the serotonergic system with drugs has been an important area of research in psychiatric biology, and these studies have led to advances in the treatment of depression,” wrote Simon Young, editor-in-chief of the journal Psychiatry and Neuroscience, in 2007.
A symptom of depression is forgetting happy situations. For this reason, Korb adds, looking at old photos or talking with a friend can help refresh your memory.
The neuroscientist describes three other ways: getting sunlight, receiving massages, and doing aerobic exercise, such as running and cycling.
3. Dopamine
Dopamine is often described as being responsible for feelings like love and lust, but it has also been labeled as addictive. Hence its description as a “mediator of pleasure.”
“Low levels of dopamine make people and other animals less likely to work for a purpose,” said John Salamone, a professor of Psychology at the University of Connecticut (USA), in a study on the effects of dopamine on the brain published in the journal Neuron in 2012. For this reason, the researcher added, dopamine “has more to do with motivation and cost-benefit analysis than with pleasure itself.”
What is certain is that this chemical substance is triggered when you take the first step toward a goal and also when the goal is accomplished. In addition, it can be generated by an event in daily life (for example, finding a free parking space) or something more exceptional (like getting a promotion at work).
The best way to raise dopamine, therefore, is to set short-term goals or divide long-term goals into faster ones. And celebrate when you achieve them.
4. Oxytocin
Because it is related to the development of maternal behaviors and bonds, oxytocin is often nicknamed the “emotional bonding hormone” and the “hug hormone.”
According to a study published in 2011 by Indian gynecologist and obstetrician Navneet Magon, “social bonding is essential for the survival of the species (humans and some animals), as it promotes reproduction, protection from predators and environmental changes, in addition to promoting brain development.”
“Exclusion from the group produces physical and mental disorders in the individual, and eventually leads to death,” he adds. For this reason, the obstetrician considers that oxytocin has a “leadership position” in this “happiness quartet”: “It is an important brain compound in building trust, which is necessary to develop emotional relationships.”
Hugging is a simple way to get an increase in oxytocin. Giving or receiving a gift is another example.
Breuning, from the University of California, also advises building trusting relationships, taking “small steps” and “negotiating expectations” so that both parties can concretize the emotional bond.
Acontece com todo mundo: há momentos em que você consegue se concentrar em suas preces, estar em plena Comunhão com Deus e ver a vida com otimismo e convicção na Ajuda Divina. Em outros instantes da vida, parece que tudo dá errado, você se desmotiva / desanima, tem preguiça ou indisposição de praticar os exercícios da espiritualidade.
O que fazer?
Como disse São Paulo Apóstolo em uma das suas cartas,“quando sou fraco, aí eu sou forte”. Ou seja: não podemos baixar a guarda,precisamos manter praticando as atividades espirituais.
Cantar músicas religiosas, conversar simplesmente com Deus, parar por alguns minutos… isso colabora para que possamos estarem sintonia com as Coisas do Alto.
E você:o que faz para recarregar as baterias da sua fé?
Não é pênalti, pois o desvio faz com que a bola seja inesperada. Se ela bate direto no braço, estando em tempo de evitar o contato, seria pênalti. Mas desviando no próprio corpo, não há tempo de “sumir” o braço. Repare até que o “golpe” que ele dá, no susto, é um reflexo de quem não esperava o contato. Não se deve marcar esse pênalti.
Poucas vezes o VAR acerta nesses lances aqui em nosso país. Essa foi uma delas. Oxalá acertem mais vezes, para que nossa regra seja igual ao resto do mundo.
Eu sou apaixonado por mobgrafia (fotografia a partir de celular). É meu grande hobby! E o dia 19 de Agosto é dedicado mundialmente para essa arte. No Brasil, 8 de janeiro é o Dia Nacional da Fotografia e Dia do Fotógrafo.
A escolha do dia 19 de agosto para celebrar esta data é uma homenagem à invenção do daguerreótipo, o antecessor das câmeras fotográficas. Foi em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciava mundialmente a nova invenção.
Este aparelho foi desenvolvido pelo francês Louis Daguerre (1787-1851), em 1837, graças aos estudos de Joseph Niépce (1765-1833), que havia criado a héliographie alguns anos antes.
Em 1839 também foi inventado o calótipo, um outro sistema de captura de imagens, criado por William Fox Talbot (1800-1877). Por causa dessas incríveis invenções, 1839 se consagrou como o Ano da Invenção da Fotografia.
– Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor
Naquele tempo, 23 Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 24 E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25 Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26 Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27 Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” 28 Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30 Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros”.
🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:
“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que estão doentes, enfermos do corpo, da alma ou da mente. Amém.”
Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.
👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? Bem dispostos para mais um dia de vida?
Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?
Responda rápido: quem é o grande capitão do seu clube?Aquele jogador que simboliza seu time, que ostenta a faixa e lidera em campo?
Eu pensei no meu querido Paulista de Jundiaí, e o último grande capitão foi Vágner Mancini no meio de campo, que liderava os jovens atletas em 2004. Naquela ocasião, o time do técnico Zetti perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano de Muricy Ramalho e foi vice-campeão estadual. No ano seguinte, Mancini assumiu como treinador e conquistou a Copa do Brasil (premiação da época: R$ 1 milhão).
Neymar é o grande líder em campo do Santos FC? Não é. Lamento desapontar os fãs, mas sejamos justos: o líder tem que ter controle emocional, e após 6×0 sofridos pelo Vasco da Gama, fugiu dos companheiros (órfãos de líder) e saiu chorando(alguns crêem que foi um choro midiático). O saudoso Zito deve estar revoltado lá no Céu…
Luciano ou Rafael, são capitães adequados para o São Paulo FC? E o capitão do Corinthians? Até Romero já assumiu tal função. No Palmeiras, aí sim vemos uma figura de liderança: Gustavo Goméz (pena que não é brasileiro).
O futebol brasileiro carece de natos capitães.E lembrando: capitão não é necessariamente o craque, mas o líder. Pelé foi capitaneado por Carlos Alberto Torres em 70, por exemplo.
No meio da arbitragem, os árbitros brincam que o capitão só serve para tirar o Toz e ser referência para comunicação coletiva. No “jogo-jogado”, não é bem assim entre os atletas.
Talvez a grande pergunta seja: por que não temos mais dignos capitães nas equipes?E outra: como voltar a tê-los?
Quem tiver as respostas, urgentemente deve fazer consultoria às agremiações…
IN ENGLISH –
Answer quickly: who is your club’s great captain? That player who symbolizes your team, who wears the armband and leads on the field?
I thought of my beloved Paulista de Jundiaí, and the last great captain was Vágner Mancini in the midfield, who led the young athletes in 2004. On that occasion, coach Zetti’s team lost the Campeonato Paulista final to Muricy Ramalho’s São Caetano and were state runners-up. The following year, Mancini took over as coach and won the Copa do Brasil (the prize money at the time was R$ 1 million).
Is Neymar the great on-field leader of Santos FC? He isn’t. I’m sorry to disappoint the fans, but let’s be fair: a leader must have emotional control, and after a 6-0 thrashing by Vasco da Gama, he ran away from his teammates (orphans of a leader) and left crying (some believe it was a media-savvy cry). The late Zito must be outraged in Heaven…
Are Luciano or Rafael suitable captains for São Paulo FC? And Corinthians’ captain? Even Romero has taken on that role. At Palmeiras, that’s where we see a leadership figure: Gustavo Goméz (it’s a shame he’s not Brazilian).
Brazilian football lacks natural-born captains. And remember: a captain is not necessarily the star player, but the leader. Pelé was captained by Carlos Alberto Torres in ’70, for example.
In the world of refereeing, referees joke that a captain is only useful for tossing the coin and being a reference for collective communication. In the “game played,” it’s not quite like that among the athletes.
Perhaps the big question is: why don’t we have more worthy captains on the teams? And another: how do we get them back?
Whoever has the answers should urgently consult with the clubs…