Compartilho excepcional artigo do prof José Renato Santiago Sátiro, do Blog do Conhecimento (http://www.jrsantiago.com.br/area_de_conhecimento/_Editorial), a respeito de Crescimento e Aperfeiçoamento Profissional, Capacitação e Competência, Competitividade e Mundo Corporativo.
O texto é de extrema valia aos profissionais de qualquer área de atuação, mas em especial aos Administradores de Empresas. Abaixo:
O QUE ESTAMOS FAZENDO PARA NOS MANTERMOS COMPETITIVOS?
Uma das mais relevantes verdades que suportam o atual mundo corporativo diz respeito a necessidade de constante aperfeiçoamento de nossas competências.
A correta gestão dos nossos conhecimentos certamente contribui muito para que todos nós, colaboradores, que prestamos atividades profissionais, remuneradas ou não, possamos buscar a excelência e o atendimento de nossos objetivos.
No entanto, é de entendimento comum que os conhecimentos que possuímos hoje não irão garantir o nosso sucesso futuro.
Sempre haverá a necessidade de algo mais.
A grande surpresa que fundamenta este fato não está associada com a efetiva necessidade de capacitação constante, mas sim com a predisposição em buscá-la.
Há diferença nisso?
Sim, claro que existe, sutil, mas evidente.
Anos atrás não era incomum que as pessoas buscassem oportunidades em organizações que possuíssem planos de carreira bem estruturados e possibilidades de capacitação aos seus colaboradores.
Hoje, as coisas mudaram, então?
Claro que não.
Todos tendemos a valorizar oportunidades profissionais em empresas que não somente ofereçam bons salários e condições de crescimento, mas, principalmente, reais possibilidades de aprimoramento de nossas competências.
No entanto, algo está diferente.
Ainda que haja esta valorização, é temeroso o profissional sinalizar esta preocupação voltada a capacitação como se fosse um diferencial a ser oferecido por uma empresa.
E a resposta é simples.
Buscar isto junto a um terceiro, no caso qualquer organização que seja, é um lamentável equívoco.
Qualquer capacitação que nos é ofertada, não terá uma ínfima relevância quando comparada com aquela que é conquistada pelo profissional que se preocupa em alinhar seus intentos e metas com os treinamentos dos quais ele próprio busca fazer parte.
Poucas vezes, o que não é injusto, os treinamentos ofertados nas empresas possui alguma associação com as reais expectativas de seus profissionais.
Isto ocorre, pois, as organizações priorizam o atendimento de seus próprios objetivos, e eventualmente apenas eles são comuns aos dos colaboradores.
Não há qualquer, digamos “maldade” por parte das empresas, ainda, mas, pelo fato das relações em vigência serem profissionais.
A partir do momento que tenhamos certeza desta real diferença entre os nossos interesses e os das organizações onde atuamos, creio que caiba responder a seguinte pergunta:
– O que estamos fazendo para nos manter competitivos?
Certamente é nossa responsabilidade.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.
IN ENGLISH – I am sharing an exceptional article by Prof. José Renato Santiago Sátiro from the Blog do Conhecimento (Blog of Knowledge) (http://www.jrsantiago.com.br/area_de_conhecimento/_Editorial), regarding Professional Growth and Development, Training and Competence, Competitiveness, and the Corporate World.
The text is of great value to professionals in any field, but especially to Business Administrators. Below:
WHAT ARE WE DOING TO STAY COMPETITIVE?
One of the most relevant truths that supports the current corporate world concerns the need for the constant improvement of our competencies.
The correct management of our knowledge certainly contributes a lot so that all of us, employees, who perform professional activities, whether paid or unpaid, can seek excellence and the fulfillment of our objectives.
However, it is common knowledge that the knowledge we possess today will not guarantee our future success.
There will always be a need for something more.
The great surprise that underlies this fact is not associated with the effective need for constant training, but rather with the predisposition to seek it out.
Is there a difference in that?
Yes, of course there is, a subtle but evident one.
Years ago, it was not uncommon for people to seek opportunities in organizations that had well-structured career plans and training opportunities for their employees.
Have things changed today, then?
Of course not.
We all tend to value professional opportunities in companies that not only offer good salaries and conditions for growth but, above all, real possibilities for improving our competencies.
However, something is different.
Even with this valuation, it is unwise for a professional to signal this concern for training as if it were a benefit to be offered by a company.
And the answer is simple.
Seeking this from a third party, in this case any organization, is a regrettable mistake.
Any training that is offered to us will have minimal relevance when compared to that which is gained by the professional who is concerned with aligning their intentions and goals with the training they themselves seek to be a part of.
Seldom—and this is not unfair—does the training offered by companies have any association with the real expectations of their professionals.
This occurs because organizations prioritize the fulfillment of their own objectives, and only occasionally are they common to those of the employees.
There is no “malice,” so to speak, on the part of the companies, but rather because the relationships in force are professional.
From the moment we are certain of this real difference between our interests and those of the organizations where we work, I believe it is fitting to answer the following question:
- What are we doing to stay competitive?
It is certainly our responsibility.
