– VAR especialista ou VAR ex-árbitro?

A cada rodada do Campeonato Brasileiro, vemos polêmicas com os árbitros de vídeo. Uns excessivamente intervencionistas, outros omissos. Para quem viu o absurdo no lance do Ferraresi no Morumbi, se assustou com o “caçar pêlo em ovo” no trabalho realizado.

Bráulio da Silva Machado, Caio Max e Heber Roberto Lopes viraram VARs. Marcelo de Lima Henrique já fez alguns jogos na função. A tendência é que ex-árbitros experientes se aposentem do apito e fiquem na cabine.

A questão é: um jovem VAR não tem grande experiência de campo, e trabalhando nessa função, talvez não desse o melhor retorno ao árbitro central sobre uma avaliação de situação duvidosa. Por outro lado, um experiente VAR poderia intimidar um jovem árbitro, sendo que esse árbitro de campo inexperiente, ao ser chamado pelo VAR, dificilmente discordaria dele.

O que fazer? Equipes de arbitragens 100% jovens e equipes de arbitragens 100% experientes?

Em um Palmeiras x Corinthians, por exemplo, o ideal seria (hipoteticamente) Anderson Daronco apitando e Raphael Claus no VAR (para que “um não seja maior do que o outro”). Seria uma solução? Ou, ainda, fazer como os árbitros-assistentes: serem especialistas somente naquela função (embora, no começo, todos tenham que treinar como árbitros centrais)?

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