– Deus e o Diabo no Athletico Paranaense.

Quando o calo aperta…

No ano passado, lutando para não cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, o Athletico Paranaense convocou sua torcida para um “pacto” com o oculto, a fim de se salvar.

Com símbolos satânicos e voz misteriosa, mostrou em sua propaganda algo chamado de ” trevas” e falou que havia pactuado pela força que vem do além (com caveiras, corvos, e outros “chamamentos do ocultismo”).

Você pode conferir aqui: https://wp.me/p4RTuC-138h

Não deu certo. Curiosamente, os adversários contra a luta do rebaixamento à época, Atlético Mineiro e Red Bull Bragantino, jogaram no dia da Padroeira dos seus times (em comum, Nossa Senhora da Conceição). E se salvaram, continuando na Série A.

Mal no Brasileirão da Série B, tendo perdido na Copa do Brasil, e criticado pela torcida, o presidente do Furacão, Mário Celso Petraglia, resolveu (segundo a reportagem do GloboEsporte.com, da surcusal de Curitiba) “exorcizar os resquícios do pacto”, e levou um Padre para passar o dia benzendo e orando no CT do Caju.

Fé, Religiosidade, Crenças e Costumes não se discutem. Cada um tem a sua (ou não a tem), e se respeite. Mas na era do Futebol Profissional, de milhões que entram nos cofres, é curioso ver uma equipe buscar (ou tentar manipular) Deus e o Diabo atrás de resultados que deveriam ser obtidos dentro de campo.

A pergunta é: se o próximo adversário perder, foi por falta de fé do oponente? Vale o lembrete: na Bahia, por que nem todo BA-VI termina empatado?

Não consigo tirar a associação do nome Petraglia com Dualib, Ivens Mendes, 1-0-0, e a venda fake do árbitro Oscar Roberto de Godoy… Aliás, pouco se falou, tal fato atrapalhou a ida à FIFA do competente e honestíssimo árbitro assistente Marinaldo Silvério, que foi colocado nessa tramoia sem saber de coisa alguma. Mas isso é uma outra história!

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