– Sucesso Pessoal: o que é ele pra você?

Eu concordo com a definição de “sucesso a ser medido” na imagem abaixo, mas incluiria uma “meia dúzia” de outros elementos.

E você?

Extraído do Facebook do Prof Habacuque Wellington, em: https://www.facebook.com/Professor-Habacuque-Wellington-Sodr%C3%A9-242054899838441/

– Faça a vida ser mais simples.

Que boas dicas!

Abaixo: 

– O novo trailer de Superman!

Uau!!!

Para quem gosta de filmes da DC como eu…

Repare no detalhe de quantos heróis e quantos vilões apareceram, em: https://youtu.be/6HsfXtgcAE4?si=XqWkk9NKL0uUq5wc

– Importe-se.

Uma grande verdade nessa mensagem, e pode se referir a pai / mãe, filho (a), companheiro (a), amigo (a)…

Dar atenção é sempre importante.

– Dica da Noite:

Há dias de todos os jeitos…

Então (siga a dica):

– Os Revolucionários da Indústria Automobilística Italiana.

Conhecemos as marcas automotivas italianas e respeitamos sua alta beleza. Mas você conhece a história delas?

Sobre os seus pioneiros, aqui: https://www.linkedin.com/posts/aguinaldodacruz_legadoitaliano-design-propaejsito-activity-7326847297433034753–_ig/

9 ITALIANOS QUE CRIARAM E REVOLUCIONARAM A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA:

por Agnaldo Cruz

Reconhece todos os rostos da imagem? Cada um deles deixou sua marca no mundo, com velocidade, design e paixão. Role o post e descubra por que seus nomes se tornaram lendas.”

A indústria automobilística não é feita apenas de motores e metal. É feita de visão, ousadia e beleza, e poucos países representam isso tão bem quanto a Itália.

Esses nove nomes não apenas construíram carros: criaram sonhos sobre rodas, marcaram a história com estilo inconfundível e elevaram o padrão da engenharia com alma italiana.

1. Enzo Ferrari (FERRARI)
Ex-piloto e fundador da Scuderia Ferrari, que posteriormente evoluiu para a Ferrari em 1947. Consolidou a marca como referência em performance, engenharia de precisão e presença na Fórmula 1.

2. Ferruccio Lamborghini (LAMBORGHINI)
Empresário do setor agrícola que migrou para os superesportivos após divergência com Enzo Ferrari. Criou modelos revolucionários como o Miura e o Countach, redefinindo design e potência.

3. Gianni Agnelli (FIAT)
Presidente mais emblemático da FIAT. Sob sua gestão, a empresa tornou-se o maior grupo automotivo da Itália, incorporando marcas como Ferrari, Alfa Romeo, Lancia e Abarth.

4. Ettore Bugatti (BUGATTI)
Engenheiro ítalo-francês fundador da Bugatti. Seus veículos combinavam inovação mecânica e refinamento estético. Sua filosofia vive hoje em hiperdesportivos como o Veyron e o Chiron.

5. Battista “Pinin” Farina (PININFARINA)
Referência global em design automotivo. A Pininfarina colaborou com diversas montadoras italianas, imprimindo elegância e aerodinâmica em modelos da Ferrari, Maserati e outras.

6. Nicola Romeo (ALFA ROMEO)
Engenheiro responsável pela aquisição da A.L.F.A. em 1915, transformando-a na Alfa Romeo. A marca rapidamente se destacou em competições, sendo berço de nomes como Enzo Ferrari.

7. Horacio Pagani (PAGANI AUTOMOBILI)
Argentino de origem italiana, ex-Lamborghini, fundou a Pagani Automobili. Pioneiro no uso de materiais compostos como a fibra de carbono, lançou supercarros com foco em engenharia e exclusividade.

8. Vincenzo Lancia (LANCIA)
Fundador da Lancia e responsável por diversas inovações técnicas, como a carroçaria monobloco. Seu legado inclui destaque em competições e avanços na estrutura veicular.

9. Carlo Abarth (ABARTH)
Fundador da Abarth, especializada em performance para veículos compactos. Desenvolveu kits de preparação e modelos esportivos. Hoje, a marca atua como divisão de alto desempenho da FIAT.

Na Itália, carro não é apenas transporte. É expressão, identidade e arte. Esses nomes provaram que engenharia e emoção podem, e devem, andar juntas.

Créditos da lista: Paulo Magno

– E se você conseguisse parar de reclamar?

Reclamar pode se tornar um vício. O hábito de lamentar é ruim para todos: desde a quem se convive até ao próprio queixoso.

Compartilho esse bom texto sobre “como conseguir mudar tal comportamento” e uma reflexão sobre novas posturas.

Abaixo, extraído de: https://pt.aleteia.org/cp1/2020/04/11/murmuracao-e-se-voce-conseguisse-parar-de-reclamar/

MURMURAÇÃO: E SE VOCÊ CONSEGUISSE PARAR DE RECLAMAR?

Você é um reclamão profissional? Esse mau hábito certamente cansa a você mesmo e àqueles que estão ao seu redor! E se você pudesse se livrar dele em 21 dias?

“Eu não aguento mais essa bagunça”, “Mas você sabe desde quando que precisa dar essa palestra?”, “Que mal eu fiz a Deus? “,”Estou cansado”, “Mas por que esse computador é tão lento?!”

Tempo, trabalho, filhos, cônjuge… Há muitas razões para reclamar durante o dia, mesmo durante a quarentena. E se você mudar um pouco o disco? E se você finalmente desistir desse hábito ruim e estéril de murmurar que envenena sua vida e a das pessoas ao seu redor?

A conselheira familiar Christine Lewicki compartilha os segredos de um método simples que ela mesma testou a eficácia: pare de reclamar em 21 dias. Mãe de três filhos, ela admite ter se lançado nesse desafio numa certa noite de depressão:

Eu caí na cama pensando que meu dia tinha sido realmente horrível. E então refleti melhor e percebi que na verdade tinha sido um dia normal e comum da minha vida, e que terei ainda muito mais a viver! Percebi que tinha que encontrar uma maneira de parar de sofrer com o meu dia a dia e que, se quisesse uma vida mais agradável, teria que mudar. Pensando nisso, percebi que o que estava me minando eram todos aqueles momentos em que eu mais murmurava e reclamava.

Reclamar é culpar o outro por nos colocar em uma situação frustrante“, explica a especialista. “Parar de reclamar é decidir não desempenhar mais o papel de vítima e, portanto, assumir o controle da vida”. Mas por que vinte e um dias?

Os pesquisadores americanos são enfáticos: nosso cérebro precisa de 20 dias para se livrar de um hábito e substituí-lo por outro. Mas cuidado, deve ser vinte e um dias consecutivos, incluindo domingos e sem recaídas.

Para se motivar, Christine Lewicki sugere usar uma pulseira que deve permanecer pendurada no mesmo pulso durante todo o período de cura ou desintoxicação. À menor murmuração, a pulseira muda de braço e você precisa começar a contar os dias do zero novamente.

Vamos lá para um lifting comportamental!

Para começar, faça uma lista das suas reclamações habituais. Depois, pergunte a si mesmo se não tende a exagerar os fatos só para ser ouvido ou para chamar a atenção. “Não aguento mais”, “Sempre sou eu quem cuida de tudo”.

Repetindo essas pequenas frases, você acaba se convencendo de falsas verdades.

Quando reclamamos, deixamos nossas ideias negativas ganharem vida. Elas interferem em nossas conversas, em nossos relacionamentos, em nossa vida cotidiana… e pouco a pouco elas se tornam nossa vida, nossa identidade. Nós acabamos acreditando naquilo que é negativo, adverte a conselheira. Primeira resolução: pare de dramatizar e encontre justiça em suas palavras em cada situação.

Então dê uma olhada na sua famosa lista. Você perceberá que algumas das razões pelas quais você está reclamando podem ser simplesmente removidas. Só é preciso um pouco de vontade e organização.

É muito fácil, por exemplo, abolir o clássico “venham para a mesa agora!“, convidando todos os membros da família à mesa quinze minutinhos antes do início da refeição. Reuniões, trabalhos escolares das crianças, refeições, dentre outras atividades. É importante antecipar tudo para não ser pego de surpresa no último momento. Segunda resolução: evite perder o controle.

E se você escolhesse a felicidade?

Ao analisar com mais profundidade o reflexo da reclamação face a uma contrariedade, Christine Lewiciki também observa que tendemos a acreditar que tudo seria melhor se nosso ambiente mudasse

Que a vida seria melhor sem todas as obrigações diárias. No entanto, “nossa felicidade depende de nós e não das circunstâncias externas. Ela vem da maneira como encaramos as pequenas coisas a cada dia”, diz a especialista. Essa é a história do copo meio vazio ou meio cheio: escolher um ao invés do outro é uma questão de vontade.

Santa Teresa de Lisieux explicou isso de forma magnífica: “A única felicidade na Terra é de se aplicar em sempre achar deliciosa a parte que Jesus nos dá“. Essa capacidade de ser feliz, de acordo com especialistas em cérebro americanos, não é mais difícil de aprender do que jogar tênis ou tocar um instrumento musical! Terceira resolução, portanto: escolha voluntariamente a felicidade.

Celebre, agradeça, renda graças ao invés de reclamar

Tudo bem, mas quando somos viciados em reclamar, não corremos o risco de entrar em abstinência?! Será que existe um equipamento anti-murmuração? “Aqueles que tentaram parar de reclamar logo perceberam que de repente havia um branco em sua conversa“, disse Christine Lewicki.

Ora, sabemos bem que a nossa natureza abomina o vazio, o vácuo.

Portanto, é importante substituir suas palavras negativas por palavras de comemoração, conclui a conselheira.

Celebrar, agradecer, dar graças por tudo que temos e pela sorte de ter. Não é isso que podemos finalmente chamar de “a melodia da felicidade”?

Élisabeth Caillemer

Imagem extraída de: https://www.neoassist.com/blog/5-maneiras-de-lidar-com-as-reclamacoes-dos-clientes/

– Que sol do entardecer!

Achei o sol!

Ele estava escondido ali embaixo da ponte. Como está enorme!

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– Sebrae e Cidadania: uma missão difícil, mas necessária.

Em nome do Sebrae e em parceria com a Funap, levamos hoje o curso Empreendedorismo e Marketing aos reeducandos da P2 de Franco da Rocha, objetivando que eles busquem a vida honesta e de trabalho.

Só com a Educação faremos um país melhor.

🖊️ #Cidadania.

– A Política é o mais alto grau da Caridade. Acredite!

O saudoso Papa Francisco deixou uma de suas maravilhosas reflexões, corroborando Pio XI:

A Política é o grau mais alto da Caridade.

Sem dúvida, é! A raiz originária da Política traz o significado de que a sua prática é estar entre as pessoas. Ou seja, “fazer política” é a “arte de se relacionar”.

O problema é que no Brasil a Política tomou outro sentido: o do Poder, da Ganância e da Corrupção. Mudamos o termo para Politicagem e misturamos tudo!

Já imaginaram se os políticos brasileiros fossem integralmente honestos em todas as esferas? Claro, devem existir os corretos, mas são tantos os escândalos de desvios de dinheiro que perdemos o senso e não cremos na lisura das negociações e projetos dos nossos deputados, por exemplo.

Sem dúvida, se a Política fosse vivida em nosso país como lembrada pelo Papa Francisco, teríamos um Brasil mais justo, mais santo, mais rico e mais solidário.

Imagem extraída de: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-11/suharyo-papa-convida-convivencia-catolicos-indonesios-frente.html

– Dois SPFC?

O São Paulo da Libertadores da América é um time aguerrido, copeiro e que não costuma decepcionar na competição.

O São Paulo do Brasileirão, cá entre nós, não é a mesma coisa. Tanto que está em 15º colocado, pertinho da Zona do Rebaixamento.

A questão é: a paixão pela competição internacional faz com que não se dedique o suficiente no torneio nacional, fazendo com que se sacrifique jogos e/ou pontuação? Ou nada disso?

Enfim: vale tanto esforço pela Libertadores, em detrimento do Brasileirão?

Deixe o seu comentário:

– Itaipu E-400: o primeiro carro elétrico brasileiro 1.2.

O Itaipu E-400 foi o primeiro carro elétrico brasileiro lançado pela Gurgel nos anos 1980.

O minicarro com capacidade para 2 passageiros foi o primeiro carro elétrico desenvolvido na América Latina, porém os tempos eram outros e ele acabou não sendo fabricado em série. Vivimetaliun2019 set 25

Apresentado pela primeira vez ao público no Salão do Automóvel de São Paulo – em 1974, o modelo acabou servindo de base para o E-400, um utilitário produzido entre os anos de 1981 e 1982, considerado o primeiro carro elétrico produzido em série no Brasil.

Nas categorias furgão e picape, apesar de inovador apresentava alguns problemas, como baixa autonomia e demora na recarga das 8 baterias, que durava entre 6 e 8 horas.

O Itaipu E-400, o carro elétrico produzido pela Gurgel, é tão fácil de dirigir quanto um veículo convencional. Seu desempenho é modesto, mas compatível com o uso no transito urbano. Até chegar ao design final do Itaipú a Gurgel gastou 8 anos em projetos. Luiz RibeiroGurgel 800

Continua em: Itaipu E-400: o primeiro carro elétrico brasileiro 1.2
Foto (extraída do link acima)

– Inspire-se.

Simplesmente azul!

Inspire-se.

Aqui: Campo Limpo Paulista.

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– Momento de fé: conheça os Arautos do Evangelho.

A conciliação da arte com a fé!

Quem não conhece a irmandade católica “Arautos do Evangelho”, precisa vir aqui visitar: essa é a Basílica Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras-SP.

Que lugar de paz!

A chegada à Igreja:

Sua fachada:

Seu interior:

O Santíssimo Sacramento:

– A influenciadora Virgínia, a Sabatina de Soraia e a CPI das Apostas Esportivas: o detalhe do momento demagogo.

Um momento vergonhoso: em Brasília, a influenciadora Virgínia era sabatinada pela senadora Soraia, e falou-se sobre CBF, dinheiro das Casas de Apostas no futebol e recursos públicos para os clubes.

Só eu que não achei normal o que pensam essas pessoas? Viram os “conceitos” dessa gente?

Confesso: revoltante! Confira se não é lamentável se prover nossos valores pagos em impostos para entidades privadas esportivas, em: https://youtu.be/bUK6Gr8BgH8?si=f0VZ-jnOUlqhDrgJ

– Delícia.

Uai!

É pra engordar mesmo…

Tem até rabada no almoço! Eu ando merecendo…

Quem vai querer?

– Bullied for Being Smart? Here are 5 Positive Ways to Look at It.

Are you being bullied for being smart? Here are all the reasons you need to know. And these are reasons you should be proud of. Many victims get …

Continua em: Bullied for Being Smart? Here are 5 Positive Ways to Look at It

– A jaqueira.

E o pé de jaca?

Eu não curto, mas a jaqueira que me faz sombra agora, está carregadíssima!

Fruta exótica de gosto seletivo.

– O sucesso agrícola brasileiro:

O agronegócio brasileiro é, sem dúvida, um case de sucesso.

Nessa terra, em se plantando dá. Veja o quanto exportamos:

Screenshot

– Represa de Mairiporã.

Olhe só como está bonita a Represa de Mairiporã, nessa manhã tão bacana.

Em meu ofício, por rodar pelas diversas cidades levando Educação, ganho prazerosas paisagens como essa.

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– Books Quote By Pseudonymous Bosch: “Generally speaking, books…”

They say a quote can change someone’s mindset. Are they right?

Original em: Books Quote By Pseudonymous Bosch: “Generally speaking, books…”

– Verde bonito.

A beleza da Estrada Velha de SP, cortando a Serra dos Cristais: que maravilha!

A manhã está realmente aprazível.

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– Liturgia Diária de 14/05/2025.

MISSA DA FÉRIA 4ª Classe – Missa com comemoração de S. Bonifácio, Mártir Páginas 509 a 513; 1070 a 1071 do Missal Quotidiano (D. Gaspar …

Continua em: Liturgia Diária – 14/05/2025

– Desperte, 4ª feira.

Quarta-feira bonita!

Que hoje seja melhor do que ontem e pior do que amanhã.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
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– Pra hoje:

Mensagem de inspiração para hoje:

– A Encruzilhada do Futebol Brasileiro.

O texto escrito pelo ex-diretor do Palmeiras Savério Orlandi, é um oásis em meio a tanta pataquada que lemos em artigos, muitas vezes, com interesses escusos, sobre os rumos do futebol brasileiro.

Vale a leitura!

Reproduzido no UOL pela Coluna do Juca Kfouri (link abaixo):

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/juca-kfouri/2025/05/14/a-encruzilhada-do-futebol-brasileiro.htm

A ENCRUZILHADA DO FUTEBOL BRASILEIRO

Por Savério Orlandi

Quando tudo indicava já adormecida e consolidada a sucessão na CBF com a eleição de Ednaldo Rodrigues, uma reviravolta trouxe novo e indigesto capítulo para a história, com o questionamento judicial do termo de acordo no qual aparentemente um dos seus signatários não dispunha do pleno gozo das faculdades mentais para firmá-lo.

O Tribunal Superior, que já homologara tal acordo, foi instado por alegações de falsidade documental e encontrou uma saída olímpica através da decisão do ministro relator nos limites da tecnicidade e daquilo que processualmente falando lhe era razoável fazer, assim devolvendo a matéria para investigação pelo Tribunal de origem no Rio de Janeiro.

Não é novidade que a entidade máxima do futebol brasileiro possua um vasto histórico de controvérsias, desmandos e desacertos. Um simples olhar para o último meio século nos evidencia, a partir da administração de João Havelange, a transformação de uma organização quase amadora em uma sólida sociedade empresarial, alavancada a partir dos anos 1970 pela forte entrada de um novo capital no futebol através dos contratos de televisão, dos fornecedores de material esportivo e da publicidade em geral, e ainda da ampliação da influência política na sua administração e trajetória.

Assim vimos a época do “onde a arena vai mal, mais um time no nacional”, o arrego no ano de 1987 que resultou na Copa União, a CPI da Nike, a derrocada de Ricardo Teixeira, o envolvimento de ex-presidentes no Fifagate, assédio sexual, o flerte inadequado com a Corte Suprema e a atual sensação de vacância pelas várias trocas havidas no comando.

E, como se não bastasse, agora com o ineditismo da possível fraude de documentos; o que veremos nos próximos tempos é certamente uma série de novas “idas e vindas” de despachos, liminares e recursos, mantendo a direção da CBF “sub judice” e o cenário de acefalia no comando e nas diretrizes da entidade, tendo no horizonte a Copa de 2026.

Para além da participação na próxima Copa do Mundo com a comprometida preparação em curso (mesmo a seleção tendo agora um novo treinador), o futebol brasileiro e a sua entidade máxima notadamente não dispõem de qualquer plano fora o fisiologismo, nem tampouco tem dimensão da responsabilidade social que tem com a nação, quem lhe outorga os símbolos e as propriedades, a seleção brasileira por exemplo: em verdade, urge um basta no continuísmo e uma guinada para reverter o quadro de letargia e clientelismo que insiste em nortear os caminhos do nosso futebol, algo que obviamente não é fácil, porém se faz imperioso.

A cooptação da totalidade das federações e dos clubes das séries A e B alcançou o ápice na eleição por aclamação ocorrida em março passado, desde quando os clubes de modo dissimulado manifestam concordância com a gestão ou, quando cobrados, sustentam que mesmo somados não reúnem quórum para pensar em mudança. Pura conveniência e vassalagem, um tipo de parceria na conduta lesa pátria por parte de quem deveria exigir as modificações na direção organizacional, fundamentalmente para permitir aos clubes que regulem e liderem por si só uma parcela do seu próprio negócio.

Nos últimos 5 anos, a estrutura da indústria do futebol tem se revigorado com os novos modelos e ferramentas que alteraram o “modo e o meio”, impactando diretamente as formas de gestão, em especial a dos clubes isoladamente (atual divisão dos direitos de TV, possibilidade de transformação em SAF, investimentos e regulamentação das Bets, novos patamares de patrocínio e premiação, entre outras novidades e ativações).

O mercado foi turbinado pelos investimentos das SAF e pelos aportes pesados das Bets, além do incremento dos direitos transmissivos após a regulamentação dos mandantes, e assim a maioria dos clubes tem experimentado um hiato episódico com uma grande afluência de recursos (o que não exclui a elevação de dívidas no período e as deficiências nos controles internos e na governança, inclusive entre os 2 ou 3 dos mais badalados).

Em que pese o auspicioso e positivo recorte econômico financeiro, algo a ser bastante comemorado, existe também seu lado perverso, pois a farta disponibilidade de recursos conduz invariavelmente à miopia, exatamente o que ocorre no âmbito das duas ligas.

E dentro delas, muito longe da unanimidade que foi alcançada para eleger o mandatário da entidade máxima do nosso futebol, nem mesmo se logrou superar definitivamente a discussão de “mais valia” promovida entre seus membros de modo contraproducente há 5 anos, frustrando o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar em todos os seus aspectos o que seria o pretendido novo mercado, cuja formação passa por embates, rupturas e a permanente interlocução com a direção da CBF, seja ela com quem for (ou vier a ser).

Há muito o que fazer para formatar um modelo viável e próspero, sendo imprescindível o alinhamento dos clubes e da CBF para trabalharem no enfrentamento de temas como a organização de alguns campeonatos por ligas, um modelo de fair play financeiro, a questão dos gramados, a obsolescência do nosso VAR, a violência, o calendário, a perda da atratividade, os efeitos mercadológicos das transições geracionais, licenciamentos conjuntos, os games e E-Sports, entre outros assuntos de estratégia e governança.

Sem contar principalmente a necessária revisão do produto para melhorar a experiência do consumo interno e para fins de exportação, afinal, não dá mais para tolerar o tanto que tem de reclamação em campo a cada partida, a constante perda do tempo de jogo e a vergonha das simulações, como tomar pontapé na canela e rolar com a mão no rosto.

É preciso que seja alterado o estado atual das coisas, a fim de subtrair o viés político na direção do futebol brasileiro possibilitando oportunidade de ressignificação da entidade máxima e do seu objeto, assim reforçando a atribuição da competência institucional das seleções brasileiras, registros e filiações, junto da permissão de organização para a Liga e reserva da organização de algumas competições com reciprocidade quanto à inclusão dos clubes que disputarem suas próprias ligas (Clube Série A/B na Copa do Brasil, p. ex.).

A hora é de evoluir, de refletir e planejar, não há mais espaço para seguirmos apenas nos valendo daquela bengala de sermos o único pentacampeão do mundo, de sermos detentores do futebol arte ou de acreditar de forma simplista que num piscar de olhos seremos “Top 3” das ligas do mundo: o momento de agir chegou e todos os atores têm responsabilidade pela mudança, sob pena de continuarmos sendo a “eterna promessa”.

*Savério Orlandi é advogado formado pela PUC em 1993, consultor jurídico e sócio filiado à Associação Brasileira dos Executivos de Futebol, além de membro da Comissão de Governança em Clubes de Futebol do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Foi diretor de futebol do Palmeiras.

**Texto originalmente publicado no portal Migalhas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL