Ao Jornal “O Tempo”, Pedro Lourenço (conhecido como “Pedrinho BH”), dono da SAF do Cruzeiro, mostrou-se incrédulo com o péssimo negócio que fez. E disse:
“A realidade mostra para todos: nós erramos muito nas contratações. Erramos bastante. Não vou citar nome, porque é deselegante, mas erramos. Conversei com o Alexandre Mattos, e agora temos que errar menos. De preferência, não errar. Fizemos contratações que não deveríamos. O nosso departamento errou muito nisso aí, e o Alexandre é o chefe, então a cobrança sempre cai nele. A torcida tem um pouco de razão, mas eu tenho cobrado dele (…). O futebol, como negócio, é péssimo. Não sei se em 5 anos será um bom negócio, mas, hoje, é um péssimo negócio. Eu não estou acostumado com os salários que ganham os jogadores.”
Fico pensando: qual SAF cumprirá seus acordos contratuais em sua totalidade, nessa febre que se tornou? E quem realmente está ganhando dinheiro com elas?
Bom ou mau negócio independe de ser SAF. Depende da competência de quem é o gestor.
Aliás, se um clube de tamanha torcida não consegue ser rentável, e os pequenos, cuja torcida (e poder de barganha, venda e influência) é menor?

