(Leia calmamente, e a discordância dos pronomes e cores é proposital ao longo do texto).
Eu sempre quis ser pai. E não importava se seria menino ou menina. E fui pai de dois rebentos.
O tempo passa e as crianças vão crescendo. As coisas vão mudando voluntária ou involuntariamente.
As particularidades e os sofrimentos de cada um, só são sentidos por quem os vive. E muitas vezes são incompreendidos ou difíceis de entender.
Mas pai ama suas filhas, seus filhos – ou seus filhos e filhas – sejam eles como forem, com disforia de gênero ou não, ou qualquer coisa que seja.
Nunca se esqueça: te amo, filho.

