Entenda essas 3 situações do domingo de futebol no Brasil:
1- O pênalti decisivo do Palmeiras:
Não foi nada. Ali, o jogador cai em disputa de bola e o árbitro Bruno Arleu se equivoca. Não tem árbitro que queira “taxar” como pênalti ou dizer convictamente que foi. O VAR, provavelmente, disse que era lance interpretativo de campo e que não sugeriria uma revisão, ficando apenas na etapa chamada “checagem”.
Nestas situações, o árbitro PODE ter a iniciativa de pedir ao árbitro de vídeo para abrir um processo de revisão (que significa: forneça as imagens para mim) pois ele, Bruno, quer ver se realmente foi.
Alguns dos indicadores para o árbitro são: as reclamações volumosas de quem é prejudicado, os rostos sem graça de quem é beneficiado e a falta de contundência de seus assistentes via rádio.
2- A expulsão de Zubeldía:
Não pude ver os lances desse jogo, mas vi a situação da expulsão: Ramon Abatti Abel adverte com o Cartão Amarelo o técnico são-paulino, que desde que chegou ao Brasil se mostra “elétrico” à beira do gramado. E o curioso é: o árbitro mostra o cartão, e Zubeldía continua falando as mesmas coisas, gesticulando igualmente e agindo da mesma forma que o levou a tomar o primeiro cartão. É óbvio que vai receber o segundo!
Eu confesso não saber se ele criou um personagem (o de entrar em campo e nunca perceber) ou realmente não tem noção do que está fazendo.
Repito: não vi o jogo, ele pode até ter razão das queixas, mas nunca agir de tal forma. Ficou constrangedor vendo o seu atleta segurando-o por ter invadido o campo para tirar satisfação com o árbitro. Não imagino Halland segurando Guardiola ou Vini Jr fazendo o mesmo com Ancelloti.
3 – O VAR omisso:
Na ruim atuação de Wilton Sampaio em Fluminense x Red Bull Bragantino, não tivemos VAR durante o jogo. Em muitas outras partidas, nem se lembrou dele. Em Corinthians x Vasco, pelos lógicos motivos, sim. Mas a questão é: Rodrigo Martins Cintra, o novo chefe da CA-CBF, tem personalidade forte e gosta de se impor. O imagino reclamando que os árbitros hoje só se apoiam no VAR e não sabem mais apitar sem ele, e que é excessivamente intervencionista….
Conclusão: agora o VAR, que antes chamava demais, hoje chama “de menos”…

