Como ter uma arbitragem de critério uniforme no Brasileirão, se vemos contradições entre colegas de FIFA nos estaduais?
Abaixo, separados por algumas horas no domingo:
Em São Paulo – Memphis Depay (COR) divide uma bola com Maike (PAL), que cai dentro da área. Lance de contato físico normal em disputa de bola (embora Abel Ferreira tenha reclamado bastante), e Raphael Claus, sem titubear, manda jogar e nem permite reclamação. Se o VAR fez uma checagem ou não, é irrelevante, pois claramente Claus chamou para a si a responsabilidade.
No Rio de Janeiro – Juninho (FLA) está disputando a bola com Inágcio (FLU), e ambos se desequilibram pela velocidade. Há contato físico por movimento natural, sendo que isso não é infração. Da jogada resulta o gol do Flamengo, anulado pois o VAR entende que houve falta do flamenguista no adversário. O árbitro Bruno Arleu sucumbe ao seu colega de vídeo e equivocadamente anula o gol do Mengão (Juninho estava jogando no Exterior e não tentou cavar uma falta; seu adversário, entretanto, o fez e o árbitro “entrou”. Se Juninho estivesse mais “aculturado” com o nosso país, talvez no primeiro contato com Ignácio se jogaria e pederia falta a ele).
Como é que Rodrigo Cintra, Luiz Flávio de Oliveira, Sandro Meira Ricci, Nestor Pitana, Nicola Rizzoli e todos os demais membros do Comitê da CBF consertarão esse disparate de critérios?

