Há esquadrões transnacionais na Europa. São times assistidos pelo mundo todo, com torcida global, como Real Madrid, Manchester, Arsenal, entre outros.

Normalmente, essas equipes possuem atletas de todos os cantos do planeta, ajudando a aumentar o interesse, dando retorno financeiro.

Nas Seleções Nacionais, um outro fenômeno acontece: o da naturalização de estrangeiros e dos imigrantes. França, Bélgica ou Itália possuem atletas filhos dos oriundos de suas colônias. Alemanha e Suíça possuem negros em suas equipes (algo impensável nos anos 80). E, os Emirados Árabes Unidos, vejam só, possuem 8 brasileiros em sua equipe!

O técnico dos EAU, o português Paulo Bento, convocou Lucas Pimenta, Marcos Meloni, Fabio de Lima, Jonatas Santos, Luan Pereira, Bruno Oliveira, Caio Lucas e Caio Canedo para as próximas rodadas da Copa do Mundo. Aliás, Jonatas Santos deu uma entrevista empolgado, registrada pelo GloboEsporte.com:

“É um momento muito especial para mim. É o sonho de todo atleta jogar pela Seleção, e eu fui muito bem recebido quando cheguei aqui no Emirados Árabes. Isso só me dá mais ânimo para trabalhar e espero pode representar bem essa camisa”.

Será essa a tendência: também nas Seleções um número considerável de estrangeiros? E a provocação: um dia, veremos “gringos” jogando pela Seleção Brasileira?

No final do ano, questionaram Rodrigo Garro, o argentino do Corinthians, sobre a possibilidade de se naturalizar e jogar por nosso país, mas ele descartou e disse que sonha em vestir a camisa Albiceleste.