– A mesma coerência na Vitória e na Derrota:

Quando o Paulista vencia, para muitos, o time estava a mil maravilhas. Para alguns, era uma ilusão.

Quando o Paulista fez apenas 4 pontos nos últimos 15 disputados, foi de “8 a 80” para muitos e as opiniões mudaram. E tal fato reforçou a opinião de que achava que o time era fraco.

Vou manter a coerência: 

  • Nos primeiros jogos, abordamos que a grande VIRTUDE do Paulista era o entrosamento. Fausto Dias começou a treinar o time antes, e saiu na frente dos adversários com um esquema de jogo bem definido. Esse era o grande ACERTO do Galo.
  • Não tínhamos um 9 matador, e na ausência de Christopher, Mariano não deu conta. Havia a necessidade de um atacante matador, “estilo Vinícius Caveira”.
  • Falamos também da questão emocional! Nas transmissões pela Difusora, ressaltamos a quantidade de cartões bobos recebidos, que prejudicariam o time lá na frente. De reclamações a agressões, parece que ninguém se importava com os Amarelos e Vermelhos.

Agora que o time está perdendo pontos, fica claro:

  • Ao mexer na equipe, há um desentrosamento nítido no ataque. O que era virtude, passou a ser defeito.
  • Não chegou o 9 dos sonhos. E Fausto Dias mudou o esquema e teve contestação.
  • Os cartões bobos continuam, e o psicológico frágil dos atletas se vê em atitudes condenáveis no Futebol Profissional: Marolla, cuspindo no adversário depois do jogo, que o diga. E agora, Mariano. 

Na súmula, a expulsão está relatada da seguinte forma:

Motivo da Expulsão: Por adentrar no campo de jogo, com o jogo paralisado e atingido com os braços o peito de seu adversário de número 06, ( Carlos Eduardo De Lima Júnior), quando houve o tumulto da comemoração do gol. E em sua saída do banco, se dirigiu até o quarto árbitro, proferindo a seguintes palavras,’ vocês não irão sair daqui, vou esperar vocês lá fora e vou quebra sua cara’ . Após isso, ele vai em direção de seu adversário número 10 (Arian Victor de Oliveira Lima), e defere um soco em sua cabeça, e em sua saída ele ficou chamando os adversários para a porrada.

Ora, Arian foi expulso pelo gesto provocativo no gol. Pra quê o jogador do Paulista dar uma de valente e querer tirar satisfação? É burrice querer agredir o cara que fez a provocação e que levou o Vermelho. Ou ele achava que não seria punido com o Vermelho também?

Se ele fica quieto, poderia entrar no jogo e ajudar o Galo. O adversário estaria fora do mesmo jeito…

Falta inteligência e equilíbrio emocional. Mas isso tem explicações

1- Atletas jovens vão no embalo quando tudo dá certo, e se desesperam quando começa a dar errado. Por isso, orientar sobre as regras do jogo e ter ajuda psicológica é importante.

2- “Fazer média” é algo comum no futebol. Hoje o cara beija o escudo e fala que ama o time. Vai lá e dá uma pancada em alguém para “respeitar” minha equipe e a torcida se dizer “satisfeita”. Depois de algum tempo, vai para outro clube e declara o mesmo amor. É frequente demais isso! Dar uma de valentão, vingador, ou algo que o valha, não consagra a carreira de ninguém. E ainda vai expulso, com o risco de um gancho grande.

3- Neymar foi provocado pela Inter de Limeira, foi lá no escanteio e fez um gol. Calou a torcida que o xingava e depois o aplaudiu. Não bateu em ninguém, cuspiu ou deu um sopapo. Vai lá, Mariano, faz o gol e cala o Colorado. Isso é futebol. Viola, Nunes, Romário e outros atletas faziam isso. Mariano preferiu tomar o Vermelho do que revidar jogando e fazendo  gol. Se bobear, vai dizer aos amigos que faria de novo… e aí vem a pergunta: isso é profissionalismo? Óbvio que não!

Fica a pergunta: por tais atos de indisciplina que prejudicaram o time, a diretoria de futebol multará os atletas? Como foi com Marola? Como será com Mariano?

Sobre o time, enfim: os demais clubes “entraram” no Campeonato. O Paulista não pode estagnar.

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