Eu ouvi as queixas de Alexandre Mattos, dirigente do Cruzeiro, questionando a honestidade do VAR no jogo contra o Atlético Mineiro por conta do seu estado de origem (sim, ele fez isso ao realizar uma analogia indevida, após a derrota no clássico pelo Campeonato Mineiro). Rodolpho Toski Marques, responsável pela arbitragem de vídeo, é paranaense de nascimento, mesmo estado de Cuca, treinador do Atlético.
Ora, se for assim, que se invalide e questione os jogos da Raposa apitados por árbitros gaúchos quando Mano Menezes era o treinador. Ou árbitros cariocas quando Vanderlei Luxemburgo por lá passou. E por aí vai!
E fica a dica: que se entregue à Comissão de Árbitros os locais de nascimento dos atletas e dos integrantes das Comissões Técnicas. Em breve, não se poderá apitar árbitro paulista, cearenses, baiano, argentino, paraguaio ou português. E dentro dessa isenção total, escale-se árbitros da China, da Eslováquia, do Uzbequistão e de demais países que não tenham jogadores no Campeonato Mineiro ou Brasileirão.
Confesso: eu senti constrangimento alheio. Vergonha total em saber que um dirigente do esporte que tanto gosto, consegue transferir a culpa de uma derrota com um argumento tão vagabundo como esse. Lamentável!

