Quando estou em uma transmissão esportiva, fico irritado ao ver certos cartões amarelos recebidos por alguns atletas desnecessariamente.
Exemplos?
Isidro Pitta, do Red Bull Bragantino, que impediu no comecinho do primeiro tempo que o goleiro adversário cobrasse um tiro de meta colocando o pé na frente da bola (Amarelo bem aplicado).
Renato Marolla, do Paulista de Jundiaí, após a vitória da sua equipe contra o São Caetano, que cuspiu contra o seu adversário (Vermelho bem aplicado).
No domingo à noite, em Guarani 1×4 Palmeiras, nos acréscimos do 1º tempo, o treinador Abel Ferreira enchia a paciência da arbitragem, até conseguir receber o Cartão Amarelo (na súmula, redigido como “por discordar das decisões da arbitragem com gestos e palavras“).
Acontece que no 2º tempo, Abel continuou com a mesma postura, revezando as queixas com sua Comissão Técnica. Não houve nada de anormal, nenhuma polêmica, sua equipe vencia tranquilamente, mas parecia que estava sendo cruelmente “garfado” numa decisão de campeonato.
Na Europa, deixariam Abel se comportar dessa forma? Mais ainda: e se ele recebesse o Segundo Cartão Amarelo (que poderia ter recebido) e consequentemente o Vermelho? Iria cumprir a suspensão automática contra o… Corinthians, na próxima 5ª feira.
Ninguém alerta o treinador que isso pode impactar negativamente em sua equipe, e na sua própria imagem?


[…] O técnico do São Paulo, Zubeldía, é costumeiro profissional indisciplinado. E sobre essa situação de cartões evitáveis, falei nessa semana sobre o incorrigível Abel Ferreira (cujo texto serve para o treinador são-paulino), em: https://professorrafaelporcari.com/2025/02/04/e-quem-puxa-o-orelha-do-abel-ferreira-sobre-cartoes-ev… […]
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