Jogo dificílimo para se apitar. E o jovem árbitro Gustavo Alencar Rodrigues foi uma agradabilíssima surpresa.
Num campo encharcado (fortes chuvas caíram na região do estádio Jayme Cintra, e apesar dos esforços para secar o campo desde as 15h30, não foram suficientes), a partida ficou muito prejudicada. E o juizão quis fazer o que muito bem fez o árbitro Flávio Rodrigues de Souza no “Majestoso Chuvoso” do último domingo: esteve em cima do lance, discerniu faltas de escorregões e sinalizou muito bem.
No primeiro tempo, ambas equipes sofreram com as bolas paradas em poças. Christopher (PFC) que o diga, pois por duas oportunidades ele tentou caprichar na finalização e o campo atrapalhou. Filipinho foi o nome dessa etapa, armando, chutando e infernizando a partida. O placar mais justo seria a vitória parcial do Galo.
Nos 45 minutos iniciais, os atletas correram demais no campo pesado. E como são jovens, cometeram algo ruim por inexperiência: deslizavam no gramado, jogavam água por todo lado, e tumultuaram o jogo. Não pode… Cartões amarelos e broncas todas justas, por esse ímpeto desnecessário.
No segundo tempo, aos 8m, Christopher, consciente, ergueu a cabeça e viu o goleiro um pouco adiantado. E de muito longe chutou para fazer um golaço. Merecido!
Aí o CAP se perdeu. Bizescky, camisa 15 que tinha acabado de entrar, virou Wallace Ramirez de ponta cabeça e foi corretamente expulso.
Depois disso, o Paulista continuou a atacar, mas indo “na boa” (o placar estava a seu favor, evitando riscos). E o Penapolense tentava, sem sucesso, o “tudo ou nada”.
Guardarei esse nome: Gustavo Alencar Rodrigues, árbitro que na sua segunda partida profissional fez uma belíssima arbitragem.
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Um assunto desagradável: na entrada do Jayme Cintra, antes do jogo, “cidadãos” jogaram panfletos de autoria anônima ironizando algumas pessoas, incluindo meu nome, dizendo que “torcemos contra e fomos combustíveis para o acesso do Galo”.
Primeiro: quem faz isso de maneira anônima, é covarde.
Segundo: quando um vagabundo critica pessoa honesta, isso se torna um elogio. Ufa, meu medo é que fosse elogiado…
Terceiro: está na moda a agenda positiva no futebol brasileiro! Vide Flamengo, Corinthians e outros em suas coletivas. Se criticar… não pode. É tempo de chapa-branquismo.
Quarto: não sou calhorda, critico quando se faz necessário, elogio quando se merece – e sempre com muita educação e respeito. Mas lamento que tentem criar uma narrativa demagoga, igual a política nacional de “nós contra eles”. Seriam os mesmos que não gostam de democracia?
Quinto e Principal: tenha dó, alguém vai torcer contra o Paulista? Quem disse isso, não acompanha as transmissões da Rádio Difusora, não vê o esforço e a torcida para que o Galo volte de onde nunca deveria ter saído. Aliás, há gente que acha que o Paulista nasceu ontem, não conhece a história do Tricolor Jundiaiense e, como gado, segue o berrante. Lamento muito. O Paulista representa nossa cidade, nossa cultura e nossa identidade. Eu, quando trago meu pai ou minhas filhas para o estádio (pagando ingresso), estou torcendo contra? Tenho medo que, quem tenha feito isso, seja orquestrado por quem não quer esclarecer algo que cobramos: transparência na negociação da SAF para que a comunidade possa discutir se é bom ou mau negócio, sem vender o estádio (como cobrado nesse link: https://professorrafaelporcari.com/2025/01/25/afinal-e-boa-ou-e-ruim-a-saf-para-o-paulista-futebol-clube-2/).
Vida que segue: discuto educadamente e respondo a todos nas redes sociais, desde que não exista gente mal intencionada na conversa e exarcebe radicalismo ou fanatismo.
Uma condição aqui, que sempre deixo fixado nos meus posts:
Eu gosto do debate saudável, intelectualizado e produtivo. Mas se a pessoa vier com imposição de ideias e vocabulário chulo, ou ainda preconceituoso, tô fora. Discutamos à vontade, mas com certas condutas educadas, aqui: professorrafaelporcari.com/2021/11/11/vam .
Observação: a imagem abaixo representa perfeitamente o que esses anônimos querem fazer: criar uma divisão no clube, contendo ódio, como ocorreu em nosso país. Triste. E nessa, fico bem à vontade: esses dois senhores não me representam… Talvez, quem tenha feito o panfleto anônimo, seja apaixonado por um ou outro. Ou por alguém local.























