Hoje faz 13 anos que o “Doutor Sócrates” morreu. Foi triste seu final de vida, pelas questões de saúde, mas é inegável que sua carreira foi marcada por luta pelos direitos do cidadão e do esporte.
Abaixo, uma reportagem para os mais jovens que não o conheceram, saberem mais desse mítico atleta,
SÓCRATES, O CRAQUE MAIS POLITIZADO QUE O BRASIL JÁ TEVE
Capitão da seleção na década de 80 manteve voz ativa contra a ditadura e a favor das causas sociais. O Doutor sempre tinha algo a dizer, inclusive a PLACAR
Por Guilherme Azevedo, Atualizado em 23 set 2021, 14h34 – Publicado em 10 jun 2021, 09h31
Sócrates, jogador do Corinthians, usando camisa com os dizeres “Dia 15 vote” – J. B. Scalco/Social QIEm tempos de polarização extrema, em que quase todas as figuras públicas querem ser despolitizadas, até mesmo alguns governantes, o futebol virou um ponto cada vez mais neutro, inerte e alienado, sobretudo no Brasil. O recente manifesto “apolítico” da seleção brasileira em relação à Copa América em plena pandemia — termo, aliás, ignorado no texto — reacendeu o debate sobre o papel dos ídolos do esporte. Não que décadas atrás fosse tão comum ver um jogador lutando por causas sociais, mas havia exceções, mesmo durante a ditadura, como Reinaldo, Casagrande e o protagonista do #TBT desta quinta-feira, 10: Sócrates Brasileiro, o doutor.Assine a revista digital no app por apenas R$ 8,90/mês
Sócrates (1954-2011) foi o craque mais politizado do nosso futebol. Era quem imprimia em campo, com seus surpreendentes passes de calcanhar, e fora, com sua personalidade, a fuga dos padrões. Intelectualizado, formado em Medicina pela USP, o meia-atacante batizado em homenagem ao filósofo grego foi um grande pensador seja nos consultórios, nos estádios ou nos palanques. Sócrates foi capa de PLACAR diversas vezes e sempre tinha algo a dizer.
Em 1982, época de eleição para governador do Estado de São Paulo, PLACAR pediu para Magrão escrever seu plano perfeito de governo (veja no print abaixo).
Reprodução/Placar
Naquela época, Sócrates já denunciava a apatia da maioria dos atletas. “Acontece que, preso em sua própria incapacidade, o jogador é um medroso para se expressar e se sente acuado. Não o deixam crescer e atendem todas as suas exigências”, disse a PLACAR, em 1986. Sem ‘dar bola’ a um corporativismo que poderia colocar freios nas palavras, continuou: “Ele (jogador de futebol) gosta de ser tratado como um filhão, que não tem de batalhar nada. O sistema é viciante, com uma relação de idolatria ou severa punição. O jogador é uma eterna criança e gosta de ser, pois adorou o vício.”.
Inegavelmente, sua descontração e língua afiada era pura política, apesar de os boleiros de hoje morrerem de medo do termo. Nascido em Belém (PA) e criado em Ribeirão Preto (SP), Sócrates surgiu como atleta durante a ditadura militar, período antidemocrático do Brasil que durou entre 1964 e 1985. Chegou ao Corinthians, foi contestado no início e acabou virando ídolo.
Capa da revista Placar de 27 de abril de 1984 – Reprodução/Placar
Em um contexto sociopolítico em que a liberdade individual era negada, direitos civis caçados e opositores mortos e torturados, Sócrates encabeçou a Democracia Corinthiana, movimento que deu voz aos atletas nas decisões técnicas e políticas do clube. Mas até ele cansou. E não de correr com suas longas pernas pelos campos, mas da situação que o Brasil se encontrava.
Tanto que, em 1984, quando sua ida para a Fiorentina era assunto nos jornais, o ex-jogador foi capa de PLACAR. Vestido de Dom Pedro I, fez referência ao grito de independência e bradou: “Se o Brasil mudar eu fico”. O país demorou mais um pouco para se democratizar, e Sócrates não ficou. Sem ele, o movimento corinthiano foi perdendo forças, mas seu legado é eterno. Na mesma época, Sócrates participou ativamente do movimento Diretas Já, engajando-se com protagonismo na luta pelo poder do povo e na edição 727, na qual foi capa como figura política, ao ser perguntando pelo editor Juca Kfouri sobre quando as eleições, disse “Diretas já, diretas ontem”. Um ato político praticamente inimaginável para os dias atuais.
Sócrates, com os dedos enfaixados, fumando – J. B. Scalco/Placar
Além do posicionamento claro sobre a situação do país, ele não escondia o gosto pela cerveja e pelo cigarro; vícios que acabaram abreviando sua vida. Em outra dessas aparições, entrevistado em 1986, Sócrates afirmou: “Bebo, fumo e penso. Este é o país em que mais cachaça se bebe no mundo e parece que eu bebo tudo sozinho”.
Sua passagem pela Fiorentina não foi de sucesso. Já com 30 anos, o peso de não levar vida de atleta pode ter tirado boas atuações do meio-campista. Por outro lado, em entrevista a PLACAR em 1986, o próprio Sócrates diz que a passagem decepcionante no berço do Renascimento teve motivações políticas. “O futebol italiano é dominado pela Democracia-Cristã e eu era do lado do Partido Comunista Italiano. Os democratas-cristãos me aniquilaram.”. A política, de fato, não saía de sua cabeça— talvez de forma até exagerada em alguns momentos.
O Doutor jogou duas Copas do Mundo. Em 1982, sua primeira, brilhou dentro dos campos, junto à seleção brasileira que enchia os olhos do torcedor. Na seguinte, fora do auge, apesar de ter perdido um pênalti na eliminação para a França, Sócrates usou faixas na testa, manifestando-se contra a violência estatal praticada no México, sede da competição.
Sócrates, Casagrande e Careca, do Brasil antes do jogo contra a Espanha, na Copa do Mundo de Futebol em 1986, no Estadio Jalisco, México Pedro Martinelli/Dedoc
Magrão viveu diversas vidas em 57 anos. Nunca recusou impulsos, jamais se acovardou e deixou um legado de craque, com e sem chuteira. Aposentado, tornou-se escritor e manteve atuação política fervorosa. Queria morrer com o Corinthians campeão, e assim foi. Por complicações causadas por um quadro de problemas com álcool, Sócrates morreu no dia 4 de dezembro de 2011. No mesmo dia, após empate com o arquirrival Palmeiras, o Corinthians se tornou Campeão Brasileiro daquele ano, e atletas e torcedores o homenagearam com seu tradicional gesto, o punho erguido para cima. Pedido atendido.
Jogadores do Corínthians durante homenagem ao ex-jogador Sócrates, em 2011 Renatto Pizzutto/Placar
Estivemos hoje pelo Sebrae em Franco da Rocha, atuando na Penitenciária P1, buscando levar um pouco de Conhecimento, Cidadania e Bons Valores aos reeducandos de lá, visando reinseri-los na sociedade.
Segundo uma antiga tradição, santa Bárbara foi uma jovem que se converteu nos primeiros séculos, foi encarcerada por seu pai pagão em seu castelo para forçá-la à apostasia. Vendo que suas tentativas não surtiam efeito, permitiu que a martirizassem cortando-lhe a cabeça com uma espada e ele mesmo morreu fulminado por um raio.
Nasceu na Nicomédia, perto do mar de Mármara, no começo do século III.
Não existem referências a santa Bárbara contidas nas primeiras autoridades da Igreja, nem no martirológio de São Jerônimo. Entretanto, a veneração a esta santa era comum desde o século VII.
Por volta desta data, existiram as lendárias atas de seu martírio, que foram incluídas na coleção de Simon Metaphraste, um dos mais renomados hagiógrafos bizantinos.
É representada com manto vermelho, cálice do sangue de Cristo, ramo de oliveira, coroa e espada, todos símbolos do martírio.
A lenda de que seu pai foi fulminado por um raio fez com que, provavelmente, fosse considerada pelas pessoas comuns como a santa padroeira em tempos de perigo pelas tempestades e o fogo e, em seguida, por analogia, como protetora dos artilheiros e dos mineiros.
Também é invocada como intercessora para assegurar o recebimento da confissão e da Eucaristia na hora da morte.
E para o difícil confronto do Massa Bruta contra o Furacãona Arena da Baixada, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:
Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima – PE Árbitro Assistente 1: Fabrício Vilarinho da Silva – GO Árbitro Assistente 2: Luanderson Lima dos Santos– BA Quarto Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento – MG Assessor: Regildênia de Holanda Moura– SP VAR: Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira– MG AVAR: Helton Nunes– SC Observador: Emerson Augusto de Carvalho – CBF Quality manager: Mikael Silva de Araujo – RJ
Rodrigo entrou para o quadro da FIFA recentemente, com a necessidade de um árbitro da região NEpertencer à relação internacional, pois não tínhamos nenhum juiz dessa região. E tem tido altos e baixos na carreira. Vide, por exemplo, algumas anotações complicadas sobre a irregularidade dele: https://wp.me/p55Mu0-3kL.
Nesse ano, Rodrigo oscilou muito: apitou Red Bull Bragantino x Internacional, mas foi apenas quarto-árbitro em Red Bull Bragantino x Flamengo. Aliás, no último domingo, protagonizou um erro sério no Maracanã que valeu o segundo (e irregular) gol do Colorado contra o Mengão. Se você não viu, clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-12T3
Torço para que o juizão acorde com o pé-direito na 5ª feira…
Acompanhe conosco o jogo entre Athletico vs Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando: YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra, ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com. Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quinta-feira, 05/12, 20h00. Mas desde às 19h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Por cores neste dia, a paixão pela fotografia nos revela um clique inusitado: após a manhã chuvosa, uma flor em formato de coração (bem bonita) resolveu desabrochar!
Muito bobo para alguns. Mas para quem gosta de momentos de inspiração e curte a busca pela pose perfeita, tá aqui um momento ímpar, abaixo:
🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:
“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que estão solitários, sem alguém para que possam se relacionar afetiva ou espiritualmente. Amém.”
Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.
👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? Já de pé para o dia render!
Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?