– Que bobeada, juizão! Sobre o segundo gol do Internacional contra o Flamengo.

No Flamengo x Internacional, o segundo gol Colorado saiu de um lance irregular: o árbitro pernambucano Rodrigo José Pereira de Lima, que é da FIFA, protagonizou um erro “por desconhecimento de regra” (erro de direito), mas usará o argumento de que “interpretou lance não relevante” (erro de fato). Explico:

O juizão, mal colocado, trombou com o flamenguista Gonzalo Plata, impedindo que ele disputasse uma jogada, derrubando-o. Na sequência do lance, saiu o gol do Internacional.

Antigamente, o árbitro era neutro (ou seja: qualquer coisa que acontecesse com ele – desde uma bola que batesse ou jogador que trombasse – seguia o jogo). Agora, o árbitro é como um corpo estranho (dessa forma, dever-se-á paralisar a partida se ele atrapalhar a jogada).

No lance visto no Maracanã, antigamente, poderia seguir o jogo (um acidente de trabalho). Hoje, pelo fato do árbitro não ser mais neutro e atrapalhar a jogada, paralisa-se o jogo e reinicia-se com bola ao chão com posse da equipe que estava com a bola no momento da trombada (afinal, a regra foi aprimorada para se evitar situações como essa e prejudicar um atleta de disputar a bola).

Em tempo: o jogo só deveria seguir se a trombada não trouxesse prejuízo a alguma equipe (uma trombada numa zona morta do campo, por exemplo).

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