Quando eu apitava futebol, presenciei muita cena inusitada em jogos decisivos. Por exemplo: no Barão de Serra Negra, em Piracicaba, pela Série A3, o XV de Novembro enfrentaria o Monte Azul, que fez uma grande reclamação pois encontrou um despacho com velas pretas, charuto, cachaça e galinha na entrada do seu vestiário.
Ou então, um outro caso: no Brinco de Ouro da Princesa, o Guarani enfrentaria a Portuguesa pela Copa Paulista pela volta de uma semifinal, e a Lusa encontrou o vestiário com um sufocante cheiro de creolina!
Apenas mais uma ilustração: No Palma Travassos, em Ribeirão Preto pela A2, o saudoso Vagner Benazzi era treinador dão Comercial e para fugir do rebaixamento, meteu pimenteiras no banco de reservas do Paulista FC, que se incomodou com o “plantio inapropriado”.
Fogos de artifício na concentração, clima hostil na chegada do ônibus, banheiros sem água, falta de ventilador e, no caso da reclamação do Galo Mineiro, vestiário cheirando a tinta fresca. Isso, infelizmente, acontece (não deveria). Mas cá entre nós: time bom supera tudo isso, não?
Boa sorte ao Atlético no Monumental de Nuñes! Torço para uma final brasileira na Taça Libertadores (e também, sabendo que é mais difícil, uma final doméstica na Sulamericana – mesmo acreditando que o favoritismo nessa competição será dos argentinos).

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