💭 “De medida efetiva, nenhuma. Através de tentativa de acordos políticos, quem, sabe!”
Acima, o pensamento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, sobre como melhorar a arbitragem brasileira.
Eu vi a postagem na rede social X do amigo Sálvio Spinola sobre uma reunião da CBF junto a cartolas. Conversando com colegas árbitros, abaixo, o entendimento do evento:
Não dá mais para tentar, nessa altura do Campeonato, descobrir árbitros novos ou reciclar os veteranos. Os vícios da arbitragem estão aparentes para todos e, uma solução utópica, seria importar árbitros. Como isso não acontecerá (e sabedor que muitos árbitros não apoiam o atual chefe da arbitragem, Wilson Luís Seneme, num processo de fritura muito parecido com o que houve com Leonardo Gaciba), eis que a presidência da CBF determinou que Seneme e Péricles Bassols conversassem com os dirigentes.
Assim, foi convocada uma reunião para sexta-feira com todos os presidentes dos clubes da série A e B do Brasileirão. A ideia é pedir paciência, melhor comportamento e não externalização das queixas. Ou seja: ao invés de, no pós-jogo, se falar de erros e broncas com a arbitragem, reservar essas queixas apenas para a CBF, reportando-as oficialmente, sem alarde.
Vai dar certo? Obvio que não. Alguém acredita que Abel Ferreira ou Zubeldía serão mais “doces e afáveis” à beira do campo, por conta dessa reunião?
No primeiro erro contrário (e às vezes, mesmo sem erro), as queixas se avolumarão como têm ocorrido.

