Quando você quer fazer a defesa de alguém, deve-se lembrar dos direitos dessa pessoa ou grupo. Escandalizar fazendo apologia e comparação desnecessária, acaba causando repulsa à causa.
Eu sei que a sociedade moderna precisa defender a diversidade e a inclusão (não devemos discutir isso, é questão de Cidadania), mas não a custo de promoção de um grupo em detrimento ao escárnio de outros (ou da maioria).
Sobre as Drags Queens com roupas extravagantes representando Jesus Cristo e os apóstolos na Santa Ceia: ao fazer tal analogia, não traz simpatia a ninguém e enfraquece a causa da igualdade. Afinal, é impossível que as pessoas do COI e da organização de Paris-2024 não tenham percebido qualquer semelhança com o quadro de Leonardo Da Vinci.
Veja a imagem comparada:

Depois, a Organização dos Jogos Olímpicos disse que era uma homenagem ao deus Dionísio, tentando incluir a questão da aceitação e diversidade das pessoas na sociedade, incluindo, até mesmo, a aparição da entidade citada.
Olhe abaixo:

Obviamente, pessoas inteligentes que fizeram parte dos preparativos da cerimônia, sabiam que isso traria polêmica. Então, pra quê fazer isso? Há tantas formas de se mostrar inclusão, e escolher justamente o momento sagrado aos cristãos, no qual Cristo deixava o seu Corpo e Sangue como Memorial Pascal? Em especial, aos católicos, tal momento é celebrado na Semana Santa como a Festa da Instituição da Eucaristia (e tal gesto da ilustração é o momento mais importante das Missas, repetido há mais de 2000 anos pela Igreja).
Para incluir a diversidade, a imaginação nos permite tantas formas… o próprio Cristo visitou e se sentou com os excluídos e marginalizados do seu tempo (e se viesse hoje, faria o mesmo com travestis ou outras pessoas discriminadas e perseguidas). Mas deturpar o ato Evangelístico de Jesus com apologia a uma causa por Ideologia, Cultura Woke, ou pior, a profanação ao momento sacramental, não é legal!
E se fosse contra Maomé, do absurdo episódio da Revista Charlie Hebdo (falamos aqui, em: https://wp.me/p4RTuC-c9r)? Graças a Deus, não existem malucos como aqueles que assassinaram inocentes na própria França, dispostos a fazer atos violentos.
Ops: não adianta falar que tais caracterizações da Santa Ceia são normais. Recebi essa aqui de um amigo, do Maurício de Sousa, que não tem nada ofensivo. Ao contrário, é uma homenagem de um livrinho de histórias bíblicas contadas para crianças de maneira catequética. Bem diferente das bobagens atuais…

É ótimo que Paris-2024 trate a inclusão e a cidadania. Mas sem ofensas alheias, respeito aos demais e com Ideologias Políticas à parte (em especial a complicada e forçosa Cultura Woke falada, que tem confundindo as pessoas e até mesmo alguns defensores).