Uma frase cada vez mais repetida por muitas pessoas é:
“Tudo o que eu não gosto em você, eu corrijo em mim”.
Por um lado, essa frase nos mostra que, tendo consciência de que algo é indevido, nos policiamos para não fazê-lo. Por outro, como podemos julgar que aquilo que não gostamos, necessariamente, é errado?
Cristo nos ensina a não julgarmos o próximo. Evitarmos coisas que nos incomodam, desde que erradas, é muito bom. Mas precisamos tomar o cuidado de não termos um comportamento julgador. Afinal, quem disse que somos certos de tudo?
Perfeito, somente é Deus. E aí precisamos pedir a Ele que nos ajude a sermos cada vez melhores, respeitando o próximo, arrancando nossa vaidade, fazendo-nos humildes e abertos a aprender – sem julgar o nosso próximo.
Evitar certos comportamentos é importante, repito, desde que não tenhamos a arrogância de fazer isso com atitudes de superioridade, que humilham alguém ou deturpam a civilidade que devemos ter.
IN ENGLISH – A phrase that is increasingly repeated by many people is:
“Everything I don’t like about you, I correct in myself.”
On the one hand, this phrase shows us that, knowing that something is wrong, we police ourselves so as not to do it. On the other hand, how can we judge that what we don’t like is necessarily wrong?
Christ teaches us not to judge others. Avoiding things that bother us, as long as they are wrong, is very good. But we need to be careful not to have a judgmental behavior. After all, who said we are right about everything?
Only God is perfect. And so we need to ask Him to help us to be better and better, respecting others, removing our vanity, making us humble and open to learning – without judging our neighbor.
Avoiding certain behaviors is important, I repeat, as long as we do not have the arrogance to do so with attitudes of superiority, which humiliate someone or distort the civility that we should have.

