Juizão “enrolado” no Jayme Cintra… Fernando Bartz Guedes não fez um bom trabalho. Ele não cometeu erros técnicos capitais, mas permitiu demais a cera e a conversa em campo. Não agilizou a partida e cometeu algumas situações atrapalhadas. Mas o principal: o goleiro Marcão JANTOU o árbitro (vide no último parágrafo).
O jogo começou mal: o quarto-árbitro Marcelo de Jesus Santos não percebeu que o ECUS, jogando com calção e meias azuis (além de camiseta branca com detalhe azul), não seria possível o goleiro do Paulista ir a campo igualmente de calção e meia azul, incluindo a camisa da mesma cor. E o árbitro Fernando Bartz Guedes não percebeu isso e iniciou assim mesmo… (as cores dos goleiros de ambas equipes devem ser diferentes totalmente das do adversário; são eles que prioritariamente devem trocar quando há coincidência).
Aos 8 minutos, o lance mais polêmico: Léo Souza (PFC) tenta cavar um pênalti na aproximação de Lucas Porto (ECUS). Ele dobra a perna antes do adversário o tocar por cima. Se ele se mantém firme, seria pênalti. Ao tentar a queda antes do toque pelo alto (que existiu), perdeu a chance de ganhar o tiro penal. Acertou o árbitro ao mandar seguir. Quem ver o lance, repare: a queda dele se dá como se fosse um “rapa”, e é por lá que há a decisão de se não marcar. Faltou orientação ao jogador para “esperar receber o pênalti”.
Aos 10m, após repor a bola em campo, o goleiro Lucas Gomes (PFC) tentou impedir a retomada do adversário Vinícius (ECUS) colocando a perna na frente. Estava com a bola rolando e dentro da área, na frente do bandeira 1 Enderson Emanoel! Se o atacante se enrosca ali, seria pênalti.
Aos 13m, uma tremenda bobeada do árbitro. O jogador Alê Cazuza (ECUS) pediu atendimento médico e o juizão mandou a maca entrar. Quando a maca chegou, o jogador já estava em pé. Eis que árbitro, jogador e maqueiros ficaram conversando e o tempo passando. O zagueiro ameaçou sair andando e, não sei por iniciativa de quem, voltou e foi se deitar na maca para sair carregado. Totalmente sem sentido…
Aos 16m, Fabrício (ECUS) deu dois belos chapéus nos adversários, e com a aproximação do adversário, se jogou descaradamente, ergueu o braço e pediu falta. O árbitro acertadamente mandou seguir, e o atleta levantou sorridente, continuando o jogo. Deveria ter recebido o Cartão Amarelo pela descarada simulação.
Aos 20m, os jogadores de ambas equipes perceberam que o árbitro falava bastante e não mostrava a autoridade como deveria. Aí começaram a catimbar…
Aos 23m, Lucas Porto (ECUS) faz falta e Jonathan (PFC) leva vantagem. O bandeira 2 Vinícius Santana da Silva marca falta e “mata” o ataque do Paulista. Houve muita reclamação por essa intervenção desnecessária. Lucas, que deveria ficar quieto, foi reclamar e levou cartão por reclamação.
Aos 26m, na falta para o ECUS próximo à grande área, o árbitro se posicionou à direita da bola, mais próximo do bandeira, perdendo boa parte do campo d evisão. Deveria ter se posicionado ao contrário, tendo prefeita visão dos atletas e também do seu assistente 1. Errou nesse posicionamento.
Aos 27m: Falta de Allan (ECUS), que matou o contra-ataque do Paulista, recebeu o cartão amarelo. Bem aplicado. E aos 34m, em um lance idêntico cometido por Jacone (PFC), também amarelou. No critério de cartões, o árbitro está bem.
Aos 36m, o goleiro Marcão do Suzano ficou protegendo a bola que estava saindo pela linha de fundo, e caiu de bumbum no chão, pedindo falta. Não foi nada! Ali, corretamente o árbitro aplicou a advertência verbal.
Aos 54m, Gui Figueiredo (ECUS) empurrou o atacante Filipinho (PFC) na frente do assistente 1, e ninguém nada marcou… foi falta, errou a arbitragem. Mas aos 61m, em lance semelhante em cima de Jonathan, aí fez corretamente o seu trabalho e marcou a infração.
Aos 65m: Gui Figueiredo (ECUS) atinge Lamin (PFC) e recebe o Cartão Amarelo. Correto.
Aos 98m: Pênalti em Vitinho (PFC), corretamente marcado.
Sobre o Goleiro do ECUS: durante o primeiro tempo, o goleiro Marcão retardou o jogo por diversas vezes (e o jogo estava empatado). Qualquer árbitro experiente saberia que, se saísse um gol à sua equipe, a cera correria solta. E isso aconteceu! Fizemos questão de anotar: somente após o gol da equipe de Suzano (no segundo tempo), o goleiro Marcão caiu pedindo atendimento médico 8 vezes (nem todas as vezes o médico entrou) e o jogo ficou parado 11 minutos e 12 segundos (por atendimento ou por retardamento). E insisto: tudo isso somente no segundo tempo… Marcão recebeu o cartão amarelo por cera aos 94 minutos.
Detalhe: o goleiro estava de “meia soquete” (totalmente abaixadas), demonstrando que as caneleiras era as “mini”, que não levavam proteção alguma. Pareceu-me que fez isso propositalmente, a fim de paralisar o jogo (e o árbitro não viu).
Fernando Bartz deu 11 minutos de acréscimo (entretanto, jogou-se, efetivamente, bem menos, por novas paralisações), mas o jogo ficou mais de 1 minuto parado por queda do goleiro (que simulou ter a mão pisada pelo atacante Caveira) e 2 minutos de confusões diversas. Após o apitou final, o goleiro Marcão se dirigiu à torcida adversária, mandou beijinhos, virou o bumbum para as cativas e pateticamente rebolou.
Creio que na semana que vem, no jogo de volta, a FPF deverá escalar um árbitro de Serie A1. O que vimos hoje não foi profissionalismo.

