Há pouco, em um monitor pequeno, vi o lance de Pedro Augusto (FOR) em Pedro (FLA). Tive a impressão de que o jogador flamenguista houvera chutado o chão / errado a bola e caído. Tocado? Me pareceu que não foi. Revendo na tela maior, veio a certeza de que errou a arbitragem.

A árbitra Edina Alves Batista, de Goioerê-PR mas que apita por SP (44 anos), estava um pouco longe e vem correndo, marcando de maneira convicta. O VAR Caio Max Vieira (do RN) não a chamou para revisão no monitor.

Edina apitou no Brasileirão, na última vez, em Abril. Depois atuou como quarta-árbitra na própria Série A e foi escalada somente na série B como árbitra central, nitidamente poupada para a Copa América. Seu último jogo nacional foi no começo de junho, e lá nos EUA apitou Bolívia x Panamá. Na retomada aos jogos brasileiros, foi determinante nesse lance polêmico. Estaria sem ritmo de jogo?

Já Caio Max Augusto Vieira, o VAR, era árbitro até pouco tempo. No começo do ano, surgiram reclamações que ele fazia comentários anti-éticos sobre jogadores e clubes na rede social de jogos eletrônicos Twitch (nada foi provado). Coincidentemente, transacionou de árbitro para VAR nesse momento. Na semana passada, uma conta em seu nome ironizou o Corinthians, e o árbitro negou que aquele perfil era dele (veja aqui: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/07/05/corinthians-caio-max-augusto-vieira-arbitro-var.htm).

A questão é: estamos com uma safra complicada de árbitros, envelhecida e com vícios, e uma safra subsequente de jovens mal orientados… Por exemplo: Marcelo de Lima Henrique, com 52 anos, se tornou recordista de jogos na série A com 257 partidas apitadas, em CAM x SPFC. Sintoma de que não se renova..

Imagem extraída de Esporte News Mundo