– E o pênalti decisivo em Internacional de Bebedouro 1×0 Paulista?

Há duas imagens circulando na Web a respeito do lance entre Lucas Gomes e Luan: o goleiro tromba com o adversário dentro da área, em cima da linha ou fora?

Confesso: uma imagem dá a impressão de ser fora, mas eu não cravo que esteja. Na arbitragem, se chama isso de “lance ajustado”, pois é duvidoso. A fotografia não está em linha reta, o goleiro se vira e com a perna direita mais próxima da linha de fundo do que a esquerda, toca Luan. Pelo alto, perde-se ainda mais o referencial. Ainda assim, vale ressaltar: a infração deve ser assinalada onde se consome. De tal forma, se a perna direita do goleiro atingiu em cima da linha o adversário, é pênalti. Se foi um pouco antes, é falta. Lance inconclusivo (são várias imagens de diversos jogos em que lances vistos com aproximação na perpendicular traem o torcedor). Somente se tivéssemos VAR para ajudar a comprovar o erro ou o acerto.

Para mim, muito duvidoso. Se eu estivesse em campo, aparentemente sendo fora, daria a falta. O árbitro, em lance rápido, pode dar o pênalti que não é nenhuma loucura. Mas avalie: NINGUÉM do Paulista ousou reclamar que foi fora. Todos os jogadores aceitaram sem nenhuma contestação a marcação. Estranho… ou falta uma liderança para contestar?

Repare também que o bandeira 2 Diego Henrique de Oliveira correu imediatamente à linha de fundo. E essa é uma convenção da arbitragem: quando o árbitro Paulo César Francisco apita, em situações como essa, o assistente deve ajudar ele. Se ele parar na linha lateral imediatamente, significa que ele está avisando o árbitro que foi fora. Se ele continua a corrida até a linha de fundo, é a dica para o árbitro que foi dentro da área.

Por fim: uma sutil modificação na regra, deste ano, foi observada: o pênalti não precisa ser cobrado exatamente em cima do centro do ponto penal (como sempre foi). A bola pode ser posicionada em qualquer lugar, desde que esteja tocando nele. E como o gramado estava péssimo, o ponto penal estava “careca” e o batedor colocou a bola um pouco para trás. Na cobrança, literalmente levantou poeira.

Abaixo, duas imagens: uma, quando estava pronto para a obstrução, e a outra, quando ela ocorre:

 

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