– Os destoantes picos de autoridade dos árbitros na última rodada do Brasileirão.

Ficou bem nítido nesses últimos dias: os árbitros do Campeonato Brasileiro estão com uma enorme dificuldade em manter um critério uniforme em suas decisões.

Nem estou falando da parte técnica (como a equivocada expulsão de Jadsom aos 10m de jogo em Red Bull Bragantino x Juventude – em: http://wp.me/p4RTuC-XOP, ou sobre o pênalti inexistente de Davi Luiz no Athlético 1×1 Flamengo – em: http://wp.me/p4RTuC-XQf). Mas falo sobre a questão DISCIPLINAR. Vamos lá:

É sabido que hoje, os jogadores brasileiros não ajudam a arbitragem. Apitar jogos com Luciano (SPFC), Hulk (CAM), Felipe Melo (FLU) e tantos outros é desgastante, pois reclamam o tempo inteiro e enxergam na figura do árbitro um inimigo. Porém, os árbitros permitem isso, escondendo-se atrás de cartões. Reparem: acabou a “bronca”, a “cara feia do juizão” e a preventiva. Ou seja: não temos a boa e eficaz advertência verbal! Vai de 8 ou 80: o árbitro ou chama para uma conversa que não convence, ou dispara os cartões amarelos e vermelhos.

Quantos cartões poderiam ser evitados, com uma chamada de atenção bem séria? Advertir verbalmente faz parte do jogo, você não “queima” um cartão e resolve! Mas tem que saber dar a bronca… muitas vezes, o árbitro prefere o Cartão Amarelo, e o atleta fica testando ele prevendo que não vai dar o Vermelho. E quando é expulso, se revolta mais ainda.

A verdade é: para qualquer coisa falada (e para muita coisa também), o Cartão Amarelo é sacado. Porém, nas situações periclitantes, não se vê todo o rigor dos mesmos árbitros!

Quer exemplos?

Carlos Miguel deveria ser expulso por empurrar Carelli no Majestoso. Não tem o que discutir, é a Regra quem manda. E o “peito do juizão” em expulsar o goleiro do time da casa ainda no primeiro tempo?

Rossi, do Flamengo, foi empurrado igualmente em Athletico x Flamengo por um reserva que comemorava o gol. Ninguém viu… Cadê árbitro, bandeiras, quarto-árbitro, VAR, os vários AVARs e demais aspones, que nesse momento deveriam fiscalizar isso? Sim, a arbitragem tem que ficar de olho nesses momentos para ver se não ocorrem irregularidades.

Em suma: para resolver questões de bate-boca, os árbitros se escondem atrás dos cartões. Para aplicar a regra em lances mais viris, contemporizam (e no futebol, essa ação é um palavrão…).

Mais coragem, sopradores de apito!

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