Quando estava no Grêmio, Dudu negociava com Corinthians e São Paulo para mudar de time. E, surpreendentemente, o Palmeiras “deu um chapéu” nos co-irmãos e contratou o atleta.
No Verdão, mostrou muita qualidade dentro de campo (teve episódios lamentáveis, como a agressão ao árbitro Guilherme Ceretta) e depois foi ao Oriente Médio, quando teve problemas pessoais em seu casamento.
De volta ao Alviverde, demorou para retomar a titularidade, pois Abel Ferreira o colocava bem aos poucos nas partidas. Surgiram as primeiras polêmicas sobre o relacionamento entre ambos.
Porém, Dudu se machucou e ficou fazendo tratamento por meses. Me lembrei de Pedrinho, que após ter uma série de contusões sérias, pediu para não receber salários enquanto se recuperava…
Eis que Dudu sarou. E foi anunciado pelo Cruzeiro como reforço… alguns palmeirenses sentiram-se “devolvidos pelo chapéu” do outrora amado jogador. Muitas postagens no final de sábado sobre a sua transferência. Eis que surgiu uma outra informação, a de que o jogador não queria sair do Palmeiras.
Pensei: “Como um clube anuncia um atleta sem combinar com o time dele e o próprio jogador? Há salário, transação, direitos federativos, etc..”.
E não é que veio Alexandre Mattos, dizendo que o jogador quem o procurou primeiramente e estava tudo certo, com a apresentação marcada para 3ª feira?
Enfim: hoje há a “guerra de narrativas sobre Dudu e sua saída ou não”. A impressão que dá é: tamanha revolta da torcida palmeirense fez com que o jogador repensasse e se arrependesse do negócio?
De um jeito ou de outro, mesmo nesse mundo tão profissional, Dudu vai ficar sem clima. Aguardemos.
Foto: Lucas Uebel / Getty Images