A pressa é a inimiga da perfeição. No futebol, mais ainda! Toda mudança de Regra precisa ser bem estudada. Vamos à novidade:

Em 2021/2022, Arsene Wenger sugeriu mudanças na Regra do Impedimento, sendo anotado como infração o jogo ativo quando o corpo de um atacante estiver à frente totalmente do seu penúltimo adversário (não mais em mesma linha). Como consultor da FIFA para o desenvolvimento do futebol, a ideia não era acabar com as polêmicas, mas ajudar a promover mais gols nas partidas.

Em 2022/2023, no congresso anual da FIFA com os membros da International Board, a ideia foi discutida com mais intensidade e pequenos testes sugeridos.

Em 2023/2024, a ideia esteve em pauta, foi discutida e se acordou intensificar os testes nas divisões menores da Suécia, Holanda e Itália.

Em 2024/2025 (nossa atual temporada), prometeu-se discutir os resultados dos testes ao longo do ano, a fim de implantá-la ou não.

Nessa semana, os resultados foram satisfatórios e relatórios foram entregues, para colocar a nova regra em prática na temporada 2025/2026. O “martelo será batido” – ou não – em março do ano que vem.

Particularmente, entendo que teremos mais gols e menos discussões de lances ajustados. Mas a melhor marcação da linha do impedimento só se dará com o impedimento por inteligência artificial utilizado na Copa de 2022 (e aprimorado um pouco mais). Linhas claras, em 3D, muito melhores do que os traços atrapalhados desenhados fora do esquadro pelos VARs do Brasil, são necessárias.