Sempre achei descabida a comparação que as pessoas fazem entre atletas. Cada jogador pode ser parelhado com outros do seu tempo. Em épocas diferentes, é difícil. Mas há os casos incomparáveis pelo absurdo técnico e comportamental. Um caso desses: Zico e Gabigol.

Gabriel (que deixou de fazer gols há muito tempo) não pode ser comparado com Zico. E nessa semana, provou isso: todos nós ficamos embasbacados em ver o jogador do Flamengo festejando com a camisa do Corinthians (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-WXr). E tanto o jogador quanto o staff falaram que seria Fake News e mentira, acusando a imprensa até mesmo de sensacionalismo.

Mas não é que o quadro mudou?

Nesse domingo, Gabigol confessou que a foto (que ele disse ser falsa) era verdadeira. E está bravo com quem a tirou!

Ora, já se sabe que quem a tirou foi um prestador de serviço, flamenguista, que estava em sua residência e ficou inconformado com o fato. Quis mesmo criar o caos. E a pergunta que fica é: Gabigol tem real dimensão dos seus atos? Faz isso (e outras lambanças, como o estrelismo no caso do dopping) consciente dos seus erros, ou não?

Impossível sua assessoria não lhe alertar. Ou ela também sofre de autossuficiência?