– Articulação Nacional do Grito dos excluídos e excluídas se reune em São Paulo.

ARTICULAÇÃO NACIONAL DO GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS SE REUNE EM SÃO PAULO

por Reinaldo Oliveira

Agentes da Articulação Nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas, reuniram-se nos dias 3, 4 e 5 de maio, na Casa da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, no Bairro do Ipiranga, em São Paulo, para 22o Encontro Nacional de Articuladores e Articuladores, com a pauta sobre a articulação/planejamento da 30a edição do Grito, que neste ano tem como tema “Vida em primeiro lugar” e como lema “Todas as vidas importam. Mas, quem se importa?”.

Retomando o formato presencial, após o longo período da pandemia, o dia 3 começou com a acolhida aos participantes, mensagens de boas-vindas, abraços confraterno e afetos, seguido de apresentação/troca de informações sobre as realidades passados/vividos nos Estados e Regionais, sobre a caminhada feita nas bases como os limites, desafios, conquistas e possibilidades, místicas e outros importantes assuntos. Pela Diocese de Jundiaí e Sub Regional Sorocaba, participou o coordenador paroquial da Pastoral Fe e Politica, Reinaldo Oliveira.

O dia 4 teve início com a mística/oração da manhã, seguido da análise de conjuntura, dos 30 anos do Grito, apresentada pelo padre Alfredo Gonçalves, que fazendo memória da caminhada, elencou em cinco momentos marcantes:

– Soberania e capitalismo. – Missão e participação.
– Direitos e trabalho.
– Justiça e dignidade.
Brasil e projeto popular.

Na parte da tarde houve a divisão em quatro grupos: agua, ar, terra e fogo, que debateram sobre pontos da análise de conjuntura, com apresentação de sugestões na plenária, como verdadeiro mutirão de sonhos e construção coletiva, bem como a escrita de uma Carta de Solidariedade, endereçada ao povo de Deus, do Rio Grande do Sul, e o encerramento do dia foi com a Noite Cultural.

No dia 5, após o café e mística, momentos de avaliar as atividades do 22o Encontro Nacional, das articulações/sugestões para os prés-Gritos e o Grito a ser realizado no dia 7 de setembro, a certeza de continuar levando/celebrando a “igreja em saída” e o sentimento de que o “grito da terra e dos pobres”, conforme nos lembra o Papa Francisco, seja sempre a resistência profética para continuar articulando e construindo o Grito dos Excluídos e Excluídas.

Com os corações aquecidos e com o ardente desejo de continuar na caminhada profética, missionária e samaritana, todos e todas receberam a bênção do envio e desejos de boa viagem de retorno aos Estados. Que assim seja!

“Vida em primeiro lugar! Todas as vidas importam. Mas, quem se importa?”

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