Parece discussão de botequim! No lance de Bruno Henrique e Maguinho (falamos sobre ele aqui: https://wp.me/p4RTuC-VYY), o árbitro explica ao VAR que entendeu ser lance natural, e grita: “segue, segue, segue“. O VAR, por sua vez, vai no “para, para, para”.
Perceba no áudio abaixo: há uma tentativa de convencimento ao árbitro para mudar de opinião (uma característica exclusiva do árbitro brasileiro: a de ser protagonista).
O VAR é para as situações pontuais do protocolo e erros crassos. Se existir um lance dúbio, que gere maior tempo de discussão, deve-se respeitar a decisão de campo. E é esse o princípio do VAR: não re-apitar o jogo, mas sugerir a correção de possíveis erros claros.
Em um determinado momento, quando o árbitro muda de opinião, ele fala de “jogo brusco grave”. Errou. Se entendeu que foi uma cotovelada deliberada, é “conduta violenta” (Jogo Brusco Grave é um carrinho violento, uma entrada mais dura, para Vermelho Direto em disputa de bola; já a “conduta violenta” é para agressões, como tapas e cotoveladas). E não foi nem uma coisa e nem outra… foi casualidade (acidente de trabalho).
Ouça no link em: https://www.cbf.com.br/a-cbf/analise/do-var/analise-do-var-atletico-go-x-flamengo-1a-rodada-b?csrt=13596215311110794433

Arte: SportBuzz
