Para quem gosta de futebol, o amistoso de 3ª feira foi um ótimo entretenimento. Aliás, em alguns momentos, nada de amistoso devido às discussões e entradas mais viris.
António Nobre, o árbitro português, foi muito mal. Ele deu dois pênaltis inexistentes à Seleção Espanhola (embora, pelo futebol jogado, a Fúria merecia a vitória). Em ambos os lances ele confundiu o contato físico natural com infração (no 1ª, após simulação e no 2ª, por domínio legal após um tranco). Errou por duas vezes e nos fez questionar: desaprendeu-se apitar sem VAR? São situações de jogo em que não precisava de árbitro de vídeo, você deveria ter acertado a marcação dentro de campo.
Nobre é natural de “Caldas da Rainha”, trabalha como Tradutor, e não é daqueles árbitros da FIFA escalados em grandes jogos internacionais (como acontece com muitos árbitros brasileiros daqui, que mesmo com o escudo da FIFA, quase não saem do país). Ele substituiu João Pinheiro, que na véspera do jogo se machucou (Pinheiro tem 8 anos de escudo internacional e trabalhou em jogos mais importantes que Nobre).
O grande problema do árbitro foi: não vibrou no mesmo clima do jogo e nem controlou os ânimos como deveria (somado aos pênaltis já citados).
Sobre a partida: valeu a pena vermos o Brasil jogar contra europeus, em especial o jogo da Espanha, onde vimos uma intensidade inexistente aos nossos campeonatos domésticos. Também fica evidenciada a estrela de Endrick (com 17 anos, marcou pela Seleção Principal em Wembley e no Santiago Bernabéu), além da ótima atuação do Lamine Yamal. A propósito, a joia espanhola tem cidadania de Guiné Oriental e de Marrocos, devido aos seus pais, e a multa contratual é de 1 bilhão de euros.

