Tem gente que diz que os Campeonatos Estaduais não valem nada, nos dias atuais. Para muitas equipes, ganhá-lo é uma forma de massagear o ego do torcedor, que nem se importa com o peso da conquista. Mas se perdê-lo…
Vide o inferno que virou a vida de Thiago Carpini, treinador do São Paulo. Vide também o que houve com Mano Menezes, Tiago Nunes, e outros técnicos Brasil afora.
A última vítima foi Felipão.
Luiz Felipe Scolari estava aposentado no Athlético Paranaense, trabalhando numa função diretiva. “Desaposentou-se” para ser técnico no Galo Mineiro, perdeu vários jogos seguidos e, no final do ano, fez uma excelente campanha no Brasileirão (o Atlético foi campeão do 2º turno).
E não é que exaltado há 4 meses, foi demitido?
O futebol brasileiro não tem paciência com ninguém mesmo. Fala-se em Vojvoda ou Pedro Caixinha (aliás, sempre surgem esses dois nomes, além de vários outros esporádicos). Ambos já mostraram que querem estabilidade e preferem onde estão, pois já gozam dessa situação. Por que sairiam para um clube de massa, com inúmeras pessoas querendo palpitar em seus trabalhos e com a rotina diária sendo a de se segurar no cargo?
Em tempo: Felipão é um vencedor, um homem rico e experiente. Se eu fosse ele, iria curtir os netinhos. Ele não precisa mais do futebol.
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José Tramontin/athletico.com.br/Arquivo
