Vendo e revendo o gol do Botafogo frente ao Red Bull Bragantino, entendo que foi irregular. Houve falta em cima do defensor, daquelas do tipo que são costumeiramente marcadas no Brasil e eventualmente marcadas no Exterior.
Os árbitros sulamericanos permitem maior contato físico – e entendem que o limite dele é diferente do que se entende no Brasil, onde vemos que, se encostou, caiu. Mas até em outro torneio estrangeiro se marcaria falta como aquela, exceto com Wilmar Roldán (que apitou com a empáfia que lhe é peculiar).
Aliás, com 14 minutos de jogo no segundo tempo, tínhamos apenas 7 minutos de bola rolando. Tivemos gols, paralisações, substituições, reclamações… e o tempo de acréscimo foi de 7 minutos.
Em que pese algumas contestações ao time, a uma possível falta de vibração dentro do Nabizão (de atletas e até de torcida), passando por algumas questões sobre substituições de Caixinha, não pode se dizer que foi, de toda, desastrosa a noite.
Primeiro – são jovens atletas que tiveram “um estágio de aprendizagem” em competição estrangeira (o Águila Dorada que o diga).
Segundo – o time ganha mais experiência de como “lidar com arbitragem internacional”.
Terceiro – Caixinha poderá sentir quem já é jogador, de fato, e quem ainda é muito menino.
Quarto – a diretoria poderá ver onde precisa de reforços.
Cinco – disputará a Sulamericana, uma competição com chances reais de se avançar a voos mais longos (como uma final).
De tudo se tire um aprendizado, para consertar os erros e fazer crescer dentro de campo.

Imagem: Ari Ferreira, Red Bull Bragantino.
