Eu sou da área de Gestão de Negócios e meu Mestrado envolve o Marketing Esportivo. E ao ver esses prints de tela do pós-jogo de Novorizontino 0x2 Red Bull Bragantino (o zagueiro Léo Ortiz dando autógrafos e tirando selfies com a torcida adversária, assim como recorrentemente tem acontecido com o goleiro Cleiton e Sasha – esse último especialmente com as crianças), lembrei-me de um bate-papo que tive com o pessoal do marketing do clube, que foi mais ou menos assim:
“Nossa visão de futebol como entretenimento e business é atrelar uma imagem positiva. Queremos formar equipes competitivas, mas quebrando o conceito de rivais. Desejamos admiradores, além dos nossos torcedores. Um dia eles serão nossos clientes também”.
Espetacular. Pra que fomentar rivalidade Bragantino X Ponte Preta (eu já trabalhei como árbitro num jogo desse e vi o quebra-quebra fora do estádio) ou com outras equipes? Estamos no século 21, com vários conceitos de diversão e de negócios.
Claro, respeito o “torcedor raiz” que está xingando essa postagem. Mas exalto a inteligência de mercado e o futebol profissional associado ao marketing.

