Um erro importante em Bragança Paulista: a bola é lançada pelo alto para Guilherme (RBB), que cabeceia para dentro da área e é interceptada pela mão de Ronald (AGS), em movimento antinatural. Pênalti não marcado, sem intervenção do VAR.
No lance, repare que o defensor vê a bola viajando e vai de encontro ao seu oponente. Quando ela chega, ele já está com o braço aberto, ampliando o espaço (não é o movimento natural, já que ele não pode jogar com as mãos e/ou impedir a passagem do atleta adversário com o braço).
Não se marcaria o tiro penal pela proximidade da bola cabeceada e o atleta caso ele estivesse em um movimento natural (ou seja, braços recolhidos, sem querer tirar vantagem deles). Estando com os braços antinaturalmente esticados durante a marcação, não vale dizer que foi “a queima-roupa”, já que ele viu toda a jogada acontecer e não escondeu os braços em momento algum (só depois que tocou a bola).
Luiz Flávio de Oliveira entendeu como ocasional e mandou seguir. O VAR Adriano de Assis Miranda não o chamou (aguardemos o áudio para saber se o VAR tentou alertar o árbitro do equívoco – e se ele chamou a responsabilidade para si – ou houve omissão).
Foto: Print de tela.

