– Doritos, versão bebida alcoólica, por 65 dólares.

Você beberia Doritos? Agora, há a chance:

Extraído de: https://www.estadao.com.br/economia/negocios/doritos-nachos-de-queijo-empirical-bebida-alcoolica-nprei/

DORITOS LANÇA NOS EUA BEBIDA ALCOÓLICA SABOR NACHOS DE QUEIJO

Bebida oferece o mesmo sabor do Doritos sabor nachos de queijo, só que em forma líquida; garrafa de 750 ml custa US$ 65

As parcerias do Doritos Nacho de Queijo foram para inúmeros lugares, desde Call of Duty até concertos virtuais com a série Stranger Things, da Netflix. E agora, pela primeira vez, Doritos será misturado em uma bebida alcoólica. Nesta terça-feira, 12, a marca anuncia o lançamento do Empirical x Doritos Nacho Cheese.

A parceria com os Doritos, o salgadinho mais popular entre a Geração Z, é a oferta mais comercial da Empirical Spirits, uma destilaria com sede em Copenhague. O lançamento limitado da bebida, disponível no site doritos.x.empirical.co para compradores nos Estados Unidos, e em locais a serem anunciados em Nova York e Califórnia, será vendido por US$ 65 (cerca de R$ 322,95) por uma garrafa de 750 mililitros. As empresas não divulgaram o número de garrafas que estão lançando.

“Estamos fazendo parcerias mais disruptivas”, diz Courtney Larson, diretora sênior de marketing da Doritos. “Quando um dos líderes de sabor mais inovadores do mundo entra em contato com você, você presta atenção.”

A Empirical foi fundada por Lars Williams e Mark Emil Hermansen, ambos veteranos da cozinha do aclamado Noma em Copenhague. Williams supervisionou os experimentos de cientista maluco no Nordic Food Lab do restaurante. Seus lançamentos não convencionais até agora incluíram, por exemplo, Symphony 6, uma destilação cítrica e rosa clara de malte de pilsner, folha de limão, figos e café. Uma linha de coquetéis enlatados em 2020 usou ingredientes como chá de bétula tostado e infusão de abeto-de-Douglas. A parceria com os Doritos é uma “oportunidade para nós alcançarmos um novo grupo de pessoas e mostrar o que a Empirical pode fazer”, diz Williams.

Embora a PepsiCo, empresa-mãe do Doritos, não esteja pagando pela parceria, eles estão fornecendo os chips: Williams estima que eles usem um saco padrão em cada garrafa do produto com 42% de teor alcoólico.

Então, como é o gosto? O líquido da Empirical tem um gosto incrivelmente parecido com um saco de Doritos sabor nachos de queijo. Desde o primeiro cheiro, há um golpe instantâneo de milho, seguido do pó de queijo. Quando você dá um gole, qualquer ceticismo inicial pode se dissolver, dependendo da sua tolerância aos sabores de milho tostado, assim como o pó de queijo e cebola que definem grande parte desse sabor dos Doritos, mas em forma líquida.

Se você não quiser a experiência completa, há algumas receitas de coquetéis incluídas para ajudar a maximizar o sabor de milho e pó de queijo, incluindo uma Margarita e uma versão de Bloody Mary. Elas foram formuladas por Iain Griffiths, que trabalhou nos renomados bares Mr Lyan em Londres.

O sabor Doritos Nacho Cheese está presente no laboratório da Empirical há um tempo, segundo Williams. A versão original foi feita por volta do início da marca em 2017. Foi um “acidente” que aconteceu durante experimentos preliminares com ingredientes como alcaçuz, salsa e a mistura de especiarias norte-africana ras el hanout. “Um dos caras da produção saiu para almoçar e voltou com um saco de Doritos”, diz Williams. “Eu pensei ‘por que não?’ e joguei dentro”. O impacto da infusão foi surpreendentemente bem-sucedido. “Quando provei, era tão parecido com Doritos que comecei a rir”, diz Williams. Mas ele descartou como um sabor inicial da Empirical.

Não muito depois do lançamento da Empirical, no entanto, alguns executivos da PepsiCo comeram no Noma e, segundo Williams, passaram pelo laboratório. “Fui claro com a equipe, não dê a eles a bebida de Doritos, há 99% de chance de sermos processados”, diz Williams. Em vez disso, foram aplaudidos. Williams diz que recentemente encontrou uma garrafa e decidiu que talvez fosse hora de uma bebida com sabor Doritos nacho de queijo se tornar realidade.

A Doritos não tem planos atuais de estender a colaboração depois que a edição limitada for esgotada, mas há uma “possibilidade muito forte de que renovaremos”, diz Larson. A plataforma Doritos After Dark incentiva seus fãs a cozinhar mais com os chips, seja jogando-os em biscoitos ou esmagando-os para formar uma borda salgada em um copo de coquetel.

Lançamento limitado oferece uma experiência de bebida com cheiro e  sabor exatamente como o Doritos Nacho de Queijo

Foto: PepsiCo Design & Innovation

– De novo: pela enééésima vez, golpe em nome do Nubank.

Todo dia: já foram 4 ligações hoje, do número 19 4020-0985. Sexta-feira, foi assim (abaixo):

De novo, o golpe em nome do Nubank! Toda semana tenho escrito sobre esse incômodo

Dessa vez, recebi ligações seguidas em meus dois telefones! Foram 6 hoje. Pode?

Palhaços… de novo, do número 4020-0185. E no DDD 011 e 019. 

Da mesma forma que foi semana passada (e na outra, na outra, na outra…) veja: https://wp.me/p4RTuC-S9T

– O golpe em nome do Nubank. Cuidado!

– Li Fraumeni.

Eu tenho Síndrome de Li-Fraumeni, que é raríssima (mutação do gene TP53). Levo uma vida normal, mas devo fazer prevenções violentíssimas. Tudo bem.

A chance de alguém ter é menor que um milionésimo percentual (0,0008141). E aprendi algo legal: não é um “castigo”, devo encarar como uma oportunidade mostrar que a venço!

Um pouco mais sobre ela, em: https://professorrafaelporcari.com/2023/04/26/a-mutacao-genetica-tp53-e-a-sindrome-de-li-fraumeni-2/

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– O que fazer para que os talentos profissionais permaneçam nas empresas?

Pessoas talentosas fazem da organização um lugar diferente. E por quê esses colaboradores optam em permanecer em uma empresa?

Um resumo de ações dos gestores para que os talentos desejem continuar seus préstimos onde estão alocados:

– Estamos ficando menos inteligentes?

Compartilho essa excelente matéria: nossa sociedade está ficando menos inteligente, ou é uma falsa impressão?

Se sim, quais os motivos? Se não, por quê isso acontece?

Abaixo, extraído de: https://super.abril.com.br/especiais/a-era-da-burrice/

A ERA DA BURRICE

Você já teve a impressão de que as pessoas estão ficando mais burras? Talvez não seja só impressão. Estudos indicam que a inteligência humana começou a cair

por Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz

Discussões inúteis, intermináveis, agressivas. Gente defendendo as maiores asneiras, e se orgulhando disso. Pessoas perseguindo e ameaçando as outras. Um tsunami infinito de informações falsas. Reuniões, projetos, esforços que dão em nada. Decisões erradas. Líderes políticos imbecis. De uns tempos para cá, parece que o mundo está mergulhando na burrice. Você já teve essa sensação? Talvez não seja só uma sensação. Estudos realizados com dezenas de milhares de pessoas, em vários países, revelam algo inédito e assustador: aparentemente, a inteligência humana começou a cair.

Os primeiros sinais vieram da Dinamarca. Lá, todos os homens que se alistam no serviço militar são obrigados a se submeter a um teste de inteligência: o famoso, e ao mesmo tempo misterioso, teste de QI (mais sobre ele daqui a pouco). Os dados revelaram que, depois de crescer sem parar durante todo o século 20, o quociente de inteligência dos dinamarqueses virou o fio, e em 1998 iniciou uma queda contínua: está descendo 2,7 pontos a cada década.

A mesma coisa acontece na Holanda (onde tem sido observada queda de 1,35 ponto por década), na Inglaterra (2,5 a 3,4 pontos de QI a menos por década, dependendo da faixa etária analisada), e na França (3,8 pontos perdidos por década). Noruega, Suécia e Finlândia – bem como Alemanha e Portugal, onde foram realizados estudos menores – detectaram efeito similar.

“Há um declínio contínuo na pontuação de QI ao longo do tempo. E é um fenômeno real, não um simples desvio”, diz o antropólogo inglês Edward Dutton, autor de uma revisão analítica(1) das principais pesquisas já feitas a respeito.

A regressão pode parecer lenta; mas, sob perspectiva histórica, definitivamente não é. No atual ritmo de queda, alguns países poderiam regredir para QI médio de 80 pontos, patamar definido como “baixa inteligência”, já na próxima geração de adultos.

Não há dados a respeito no Brasil, mas nossos indicadores são terríveis. Um estudo realizado este ano pelo Ibope Inteligência com 2 mil pessoas revelou que 29% da população adulta é analfabeta funcional, ou seja, não consegue ler sequer um cartaz ou um bilhete. E o número de analfabetos absolutos, que não conseguem ler nada, cresceu de 4% para 8% nos últimos três anos (no limite da margem de erro da pesquisa, 4%).

Nos países desenvolvidos, o QI da população tem caído até 3,8 pontos por década.

No caso brasileiro, a piora pode ser atribuída à queda nos investimentos em educação, que já são baixos (o País gasta US$ 3.800 anuais com cada aluno do ensino básico, menos da metade da média das nações da OCDE) e têm caído nos últimos anos.

Mas como explicar a aparente proliferação de burrice mesmo entre quem foi à escola? E a queda do QI nos países desenvolvidos? O primeiro passo é entender a base da questão: o que é, e como se mede, inteligência.

O primeiro teste de QI (quociente de inteligência) foi elaborado em 1905 pelos psicólogos franceses Alfred Binet e Théodore Simon, para identificar crianças com algum tipo de deficiência mental. Em 1916, o americano Lewis Terman, da Universidade Stanford, aperfeiçoou o exame, que acabou sendo adaptado e usado pelos EUA, na 1a Guerra Mundial, para avaliar os soldados.

Mas o questionário tinha vários problemas – a começar pelo fato de que ele havia sido desenvolvido para aferir deficiência mental em crianças, não medir a inteligência de adultos. Inconformado com isso, o psicólogo romeno-americano David Wechsler resolveu começar do zero.

E, em 1955, publicou o WAIS: Wechsler Adult Intelligence Scale, exame que se tornou o teste de QI mais aceito entre psicólogos, psiquiatras e demais pesquisadores da cognição humana (só neste ano, foi utilizado ou citado em mais de 900 estudos sobre o tema).

Ele leva em média 1h30, e deve ser aplicado por um psiquiatra ou psicólogo. Consiste numa bateria de perguntas e testes que avaliam 15 tipos de capacidade intelectual, divididos em quatro eixos: compreensão verbal, raciocínio, memória e velocidade de processamento.

Isso inclui testes de linguagem (o psicólogo diz, por exemplo: “defina a palavra abstrato”, e aí avalia a rapidez e a complexidade da sua resposta), conhecimentos gerais, aritmética, reconhecimento de padrões (você vê uma sequência de símbolos, tem de entender a relação entre eles e indicar o próximo), memorização avançada, visualização espacial – reproduzir formas 3D usando blocos de madeira – e outros exercícios.

O grau de dificuldade do exame é cuidadosamente calibrado para que a média das pessoas marque de 90 a 110 pontos. Esse é o nível que significa inteligência normal, média. Se você fizer mais de 130 pontos, é enquadrado na categoria mais alta, de inteligência “muito superior” (a pontuação máxima é 160).

Mas é preciso encarar esses números em sua devida perspectiva. O teste de QI não diz se uma pessoa vai ter sucesso na vida, nem determina seu valor como indivíduo. Não diz se você é sensato, arguto ou criativo, entre outras dezenas de habilidades intelectuais que um ser humano pode ter.

O que ele faz é medir a cognição básica, ou seja, a sua capacidade de executar operações mentais elementares, que formam a base de todas as outras. É um mínimo denominador comum. E, por isso mesmo, pode ajudar a enxergar a evolução (ou involução) da inteligência.

Ao longo do século 20, o QI aumentou consistentemente no mundo todo – foram três pontos a mais por década, em média. É o chamado “efeito Flynn”, em alusão ao psicólogo americano James Flynn, que o identificou e documentou. Não é difícil entender essa evolução. Melhore a saúde, a nutrição e a educação das pessoas, e elas naturalmente se sairão melhor em qualquer teste de inteligência.

O QI da população japonesa, por exemplo, chegou a crescer 7,7 pontos por década após a 2a Guerra Mundial; uma consequência direta da melhora nas condições de vida por lá. Os cientistas se referem ao efeito atual, de queda na inteligência, como “efeito Flynn reverso”. Como explicá-lo?

Involução natural

A primeira hipótese é a mais simples, e a mais polêmica também. “A capacidade cognitiva é fortemente influenciada pela genética. E as pessoas com altos níveis dela vêm tendo menos filhos”, afirma o psicólogo Michael Woodley, da Universidade de Umeå, na Suécia. Há décadas a ciência sabe que boa parte da inteligência (a maioria dos estudos fala em 50%) é hereditária.

E levantamentos realizados em mais de cem países, ao longo do século 20, constataram que há uma relação inversa entre QI e taxa de natalidade. Quanto mais inteligente uma pessoa é, menos filhos ela acaba tendo, em média.

Some uma coisa à outra e você concluirá que, com o tempo, isso tende a reduzir a proporção de pessoas altamente inteligentes na sociedade. Trata-se de uma teoria controversa, e com razão. No passado, ela levou à eugenia, uma pseudociência que buscava o aprimoramento da raça humana por meio de reprodução seletiva e esterilização de indivíduos julgados incapazes. Esses horrores ficaram para trás. Hoje ninguém proporia tentar “melhorar” a sociedade obrigando os mais inteligentes a ter mais filhos – ou impedindo as demais pessoas de ter.

Mas isso não significa que a matemática das gerações não possa estar levando a algum tipo de declínio na inteligência básica. Inclusive pela própria evolução da sociedade, que tornou a vida mais fácil.

“Um caçador-coletor que não pensasse numa solução para conseguir comida e abrigo provavelmente morreria, assim como seus descendentes”, escreveu o biólogo Gerald Crabtree, da Universidade Stanford, em um artigo recente. “Já um executivo de Wall Street que cometesse um erro similar poderia até receber um bônus.”

Crabtree é um radical. Ele acha que a capacidade cognitiva pura, ou seja, o poder que temos de enfrentar um problema desconhecido e superá-lo, atingiu o ápice há milhares de anos e de lá para cá só caiu – isso teria sido mascarado pela evolução tecnológica, em que as inovações são realizadas por enormes grupos de pessoas, não gênios solitários. Outros pesquisadores, como Michael Woodley, endossam essa tese: dizem que o auge da inteligência individual ocorreu há cerca de cem anos.

Os fatos até parecem confirmar essa tese (Einstein escreveu a Relatividade sozinho; já o iPhone é projetado por milhares de pessoas, sendo 800 engenheiros trabalhando só na câmera), mas ela tem algo de falacioso. A humanidade cria e produz coisas cada vez mais complexas – e é por essa complexidade, não por uma suposta queda de inteligência individual, que as grandes invenções envolvem o trabalho de mais gente.

Da mesma forma, as sociedades modernas permitem que cada pessoa abrace uma profissão e se especialize nela, deixando as demais tarefas para outros profissionais, ou a cargo de máquinas.

E não há nada de errado nisso. Mas há quem diga que o salto tecnológico dos últimos 20 anos, que transformou nosso cotidiano, possa ter começado a afetar a inteligência humana. Talvez aí esteja a explicação para o “efeito Flynn reverso” – que começou justamente nesse período, e se manifesta em países desenvolvidos onde o padrão de vida é mais igualitário e estável (sem diferenças ou oscilações que possam mascarar a redução de QI).

“Hoje, crianças de 7 ou 8 anos já crescem com o celular”, diz Mark Bauerlein, professor da Universidade Emory, nos EUA, e autor do livro The Dumbest Generation (“A Geração Mais Burra”, não lançado em português). “É nessa idade que as crianças deveriam consolidar o hábito da leitura, para adquirir vocabulário.”

Pode parecer papo de ludita, mas há indícios de que o uso de smartphones e tablets na infância já esteja causando efeitos negativos. Na Inglaterra, por exemplo, 28% das crianças da pré-escola (4 e 5 anos) não sabem se comunicar utilizando frases completas, no nível que seria normal para essa idade. Segundo educadores, isso se deve ao tempo que elas ficam na frente de TVs, tablets e smartphones.

O problema é considerado tão grave que o governo anunciou um plano para reduzir esse índice pela metade até 2028 – e o banimento de smartphones nas escolas é uma das medidas em discussão. O efeito também já é observado em adolescentes. Nos dois principais exames que os americanos fazem para entrar na faculdade, o SAT e o ACT, o desempenho médio vem caindo. Em 2016, a nota na prova de interpretação de texto do SAT foi a mais baixa em 40 anos.

As pessoas nunca leram e escreveram tanto; mas estão lendo e escrevendo coisas curtíssimas, em seus smartphones. Um levantamento feito pela Nokia constatou que os americanos checam o celular em média 150 vezes por dia. Dá uma vez a cada seis minutos, ou seja, é como se fosse um fumante emendando um cigarro no outro.

E esse dado é de 2013; hoje, é provável que o uso seja ainda maior. A onda já preocupa até a Apple e o Google, que estão incluíndo medidores de uso nas novas versões do iOS e do Android – para que você possa saber quantas vezes pega o seu smartphone, e quanto tempo gasta com ele, a cada dia.

A mera presença do celular, mesmo desligado, afeta nossa capacidade de raciocinar. Adrian Ward, professor da Universidade do Texas, constatou isso ao avaliar o desempenho de 548 estudantes(3) em três situações: com o celular na mesa, virado para baixo; com o aparelho no bolso ou na bolsa; e com o celular em outra sala.

Em todos os casos, o celular ficou desligado. Mas quanto mais perto ele estava da pessoa, pior o desempenho dela. “Você não está pensando no celular. Mas ele consome parte dos recursos cognitivos. É como um dreno cerebral”, conclui Ward.

Cada brasileiro gasta 3h39 min por dia nas redes sociais

Outra hipótese é que o uso intensivo das redes sociais, que são projetadas para consumo rápido (passamos poucos segundos lendo cada post) e consomem boa parte do tempo (cada brasileiro gasta 3h39 min por dia nelas, segundo pesquisa feita pela empresa GlobalWebIndex), esteja corroendo nossa capacidade de prestar atenção às coisas.

Você já deve ter sentido isso: parece cada vez mais difícil ler um texto, ou até mesmo ver um vídeo do YouTube, até o final. E quando assistimos a algo mais longo, como um filme ou uma série do Netflix, geralmente nos esquecemos logo. São duas faces da mesma moeda. Levar no bolso a internet, com seu conteúdo infinito, baniu o tédio da vida humana. Mas, justamente por isso, também pode ter nos tornado mais impacientes, menos capazes de manter o foco.

Se prestamos menos atenção às coisas, elas obrigatoriamente têm de ser mais simples. E esse efeito se manifesta nos campos mais distintos, da música aos pronunciamentos políticos. Cientistas do Instituto de Pesquisa em Inteligência Artificial (IIIA), na Espanha, analisaram em computador 460 mil faixas lançadas nos últimos 50 anos, e concluíram(4) que a música está se tornando menos complexa e mais homogênea. Houve uma redução de 60% na quantidade de timbres (com menor variedade de instrumentos e técnicas de gravação), e de 50% na faixa dinâmica (variação de volume entre as partes mais baixas e mais altas de cada música). Tudo soa mais parecido – e mais simples.

Essa simplificação também é visível no discurso político. Um estudo da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, constatou que os políticos americanos falam como crianças(5). A pesquisa analisou o vocabulário e a sintaxe de cinco candidatos à última eleição presidencial (Donald Trump, Hillary Clinton, Ted Cruz, Marco Rubio e Bernie Sanders), e constatou que seus pronunciamentos têm o nível verbal de uma criança de 11 a 13 anos.

Os pesquisadores também analisaram os discursos de ex-presidentes americanos, e encontraram um declínio constante. Abraham Lincoln se expressava no mesmo nível de um adolescente de 16 anos. Ronald Reagan, 14. Obama e Clinton, 13. Trump, 11. (O lanterna é George W. Bush, com vocabulário de criança de 10 anos.)

Isso não significa que os músicos sejam incompetentes e os políticos sejam burros. Eles estão sendo pragmáticos, e adaptando suas mensagens ao que seu público consegue entender – e, principalmente, está disposto a ouvir. Inclusive porque esse é outro pilar da burrice moderna: viver dentro de uma bolha que confirma as próprias crenças, e nunca mudar de opinião. Trata-se de um comportamento irracional, claro. Mas, como veremos a seguir, talvez a própria razão não seja assim tão racional.

Os limites da razão

Você certamente já discutiu com uma pessoa irracional, que manteve a própria opinião mesmo diante dos argumentos mais irrefutáveis. É um fenômeno normal, que os psicólogos chamam de “viés de confirmação”: a tendência que a mente humana tem de abraçar informações que apoiam suas crenças, e rejeitar dados que as contradizem.

Isso ficou claro num estudo famoso, e meio macabro, realizado em 1975 na Universidade Stanford. Cada participante recebeu 25 bilhetes suicidas (que as pessoas deixam antes de se matar), e tinha que descobrir quais deles eram verdadeiros e quais eram falsos. Alguns voluntários logo identificavam os bilhetes de mentirinha, forjados pelos cientistas. Outros quase sempre se deixavam enganar. Então os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: um só com as pessoas que haviam acertado muito, e outro só com os que tinham acertado pouco.

Só que era tudo uma pegadinha. Os cientistas haviam mentido sobre a pontuação de cada pessoa. Eles abriram o jogo sobre isso, e então pediram que cada voluntário avaliasse o próprio desempenho.

Aí aconteceu o seguinte. Quem havia sido colocado no “grupo dos bons” continuou achando que tinha ido bem (mesmo nos casos em que, na verdade, havia ido mal); já os do outro grupo se deram notas baixas, fosse qual fosse sua nota real. Conclusão: a primeira opinião que formamos sobre uma coisa é muito difícil de derrubar – mesmo com dados concretos.

Esse instinto de “mula empacada” afeta até os cientistas, como observou o psicólogo Kevin Dunbar, também de Stanford. Ao acompanhar a rotina de um laboratório de microbiologia durante um ano, ele viu que os cientistas iniciam suas pesquisas com uma tese e depois fazem testes para comprová-la, desconsiderando outras hipóteses.

“Pelo menos 50% dos dados encontrados em pesquisas são inconsistentes com a tese inicial. Quando isso acontece, os cientistas refazem o experimento mudando detalhes, como a temperatura, esperando que o dado estranho desapareça”, diz Dunbar. Só uma minoria investiga resultados inesperados (justamente o caminho que muitas vezes leva a grandes descobertas).

O cérebro luta para manter nossas opiniões – mesmo que isso signifique ignorar os fatos.

Quanto mais comprometido você está com uma teoria, mais tende a ignorar evidências contrárias. “Há informações demais à nossa volta, e os neurônios precisam filtrá-las”, afirma Dunbar. Há até uma região cerebral, o córtex pré-frontal dorsolateral, cuja função é suprimir informações que a mente considere “indesejadas”.

Tem mais: nosso cérebro libera uma descarga de dopamina, neurotransmissor ligado à sensação de prazer, quando recebemos informações que confirmam nossas crenças. Somos programados para não mudar de opinião. Mesmo que isso signifique acreditar em coisas que não são verdade.

Nosso cérebro é tão propenso à irracionalidade que há quem acredite que a própria razão como a conhecemos (o ato de pensar fria e objetivamente, para encontrar a verdade e resolver problemas) simplesmente não exista. “A razão tem duas funções: produzir motivos para justificar a si mesmo e gerar argumentos para convencer os demais”, dizem os cientistas cognitivos Hugo Mercier e Dan Sperber, da Universidade Harvard, no livro The Enigma of Reason (“O Enigma da Razão”, não lançado em português). Eles dizem que a razão é relativa, altera-se conforme o contexto, e sua grande utilidade é construir acordos sociais – custe o que custar.

Na pré-história, isso fazia todo o sentido. Nossos ancestrais tinham de criar soluções para problemas básicos de sobrevivência, como predadores e falta de alimento, mas também precisavam lidar com os conflitos inerentes à vida em bando (se eles não se mantivessem juntos, seria difícil sobreviver).

Só que o mundo de hoje, em que as pessoas opinam sobre todos os assuntos nas redes sociais, deu um nó nesse instrumento. “Os ambientes modernos distorcem a nossa habilidade de prever desacordos entre indivíduos. É um dos muitos casos em que o ambiente mudou rápido demais para que a seleção natural pudesse acompanhar”, dizem Mercier e Sperber.

Para piorar, a evolução nos pregou outra peça, ainda mais traiçoeira: quase toda pessoa se acha mais inteligente que as outras. Acha que toma as melhores decisões e sabe mais sobre rigorosamente todos os assuntos, de política a nutrição.

É o chamado efeito Dunning-Kruger, em alusão aos psicólogos americanos David Dunning e Justin Kruger, autores dos estudos que o comprovaram. Num deles, 88% dos entrevistados disseram dirigir melhor que a média. Em outro, 32% dos engenheiros de uma empresa afirmaram estar no grupo dos 5% mais competentes.

Pesquisas posteriores revelaram que, quanto mais ignorante você é sobre um tema, mais tende a acreditar que o domina. No tempo das savanas, isso podia até ser bom. “A curto prazo, dá mais autoconfiança”, afirma Dunning. Agora aplique essa lógica ao mundo de hoje, e o resultado será o mar de conflitos que tomou conta do dia a dia. A era da cizânia – e da burrice.

Ela pode ser desesperadora. Mas nada indica que seja um caminho sem volta. Nos 300 mil anos da história do Homo sapiens, estamos apenas no mais recente – e brevíssimo – capítulo. Tudo pode mudar; e, como a história ensina, muda. Inclusive porque a inteligência humana ainda não desapareceu. Ela continua viva e pronta, exatamente no mesmo lugar: dentro das nossas cabeças.

Fontes:
(1) The negative Flynn Effect: A systematic literature review. Edward Dutton e outros, Ulster Institute for Social Research, 2016.

(2) IQ and fertility: A cross-national study. Steven M. Shatz, Hofstra University, 2007.

(3) Brain Drain: The Mere Presence of One’s Own Smartphone Reduces Available Cognitive Capacity. Adrian F. Ward e outros, Universidade do Texas, 2017

(4) Measuring the Evolution of Contemporary Western Popular Music. Joan Serrà e outros, Spanish National Research Council, 2012

(5) A Readability Analysis of Campaign Speeches from the 2016 US Presidential Campaign. Elliot Schumacher e Maxine Eskenazi, Carnegie Mellon University, 2016.

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Ilustração/Jonatan Sarmento/Superinteressante

– Pare e Reze.

Onde estiver e sempre que puder, pare em uma igreja e faça uma oração! Fuja da dispersão espiritual.

Reservar cinco minutos para dar um pausa na correria humana, a fim de elevar sua espiritualidade, é fundamental!

(Aqui: Capela da Padroeira Nossa Senhora Aparecida, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, Jundiaí /SP).

🙏🏻 #Fé #Catolicismo #Religião #Cristo

– Tarde de sol e nuvens.

Tarde bucólica, mas ensolarada!

Fotografar o cotidiano faz bem. Viva a fototerapia.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#entardecer #sunset #sol #sun #sky #céu #natureza #horizonte #fotografia #paisagem #landscapes #inspiração #mobgrafia #XôStress #nuvens #clouds #Jundiaí

– Padre Júlio Lancellotti como Irmã Dulce!

Há muita similaridade com o que vem ocorrendo com o Padre Júlio (que faz um difícil trabalho com a Pastoral do Povo de Rua) com Santa Dulce dos Pobres.

Veja que texto interessante:

Extraído de: https://economia.uol.com.br/colunas/graciliano-rocha/2024/01/11/padre-julio.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

MUITO ANTES DO PADRE JÚLIO, IRMÃ DULCE TAMBÉM FOI PERSEGUIDA POR VEREADOR

A tentativa de tornar o padre Júlio Lancelotti, vigário da Pastoral do Povo de Rua, alvo de uma CPI em ano eleitoral é o mais recente episódio de uma longa lista de investidas de políticos de baixo clero contra religiosos, movidas pelo interesse político imediato. Nem santo escapa.

Em 1984, Irmã Dulce (1914-1992) foi alvo de “acusação” de se apropriar de recursos públicos destinados ao custeio do hospital que ela construíra e liderava na capital baiana. A acusação vai entre aspas por causa da sua precariedade.

A denúncia, genérica, afirmava que ela recebia recursos do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) e não os repassava para atividade-fim, o cuidado de pacientes internados. O autor da denúncia era um vereador que subiu à tribuna da Câmara de Vereadores da cidade. Era mentira da grossa.

Irmã Dulce teve pouco trabalho para isolar o aproveitador: mostrou os livros de contabilidade do Hospital Santo Antônio e de sua entidade mantenedora, as Obras Sociais Irmã Dulce, a jornalistas e vereadores. A lorota morreu de inanição.

Sucessivos presidentes da República e governadores da Bahia desde 1950 destinaram verbas para obras de construção e ampliação do hospital, mas Irmã Dulce sempre rejeitou ofertas de entes públicos para bancar o custeio do hospital.

O medo era que, ao receber dinheiro público para as operações, o Estado introduzisse também critérios que excluíssem as pessoas mais pobres de Salvador – a razão de existência daquela obra social.

Hoje pouca gente se lembra, mas antes da criação do SUS (Sistema Único de Saúde) só tinham direito a atendimento gratuito em hospitais públicos ou conveniados com o governo pessoas com carteira assinada. Os demais dependiam de hospitais tocados por entidades filantrópicas, como as Santas Casas ou por religiosos.

Irmã Dulce resistiu o quanto pôde à entrada de dinheiro do governo no hospital e só foi convencida a aceitar recursos do SUS, já no final da vida, quando o diretor do hospital Santo Antônio, Taciano de Campos, que também era seu médico pessoal, convenceu-a que o local já estava atendendo 80% dos pacientes do SUS e só não estava sendo remunerado por isso. Desconfiada e a contragosto, a freira aceitou a adesão.

A tentativa de levar o padre Júlio Lancelotti à CPI repete o método de criar uma desconfiança primeiro e tentar obter ganho eleitoral depois. No caso de Irmã Dulce, o difamador não foi reeleito.

Há similaridades e diferenças importantes entre os trabalhos pastorais de Irmã Dulce na Salvador do século 20 e do padre Júlio Lancelotti na São Paulo dos dias de hoje. A multiplicação da pobreza tornou os dois figuras públicas importantes, cortejadas e ao mesmo tempo temidas por políticos.

Entre 1920 e 1991, período que compreende a maior parte da vida da freira, a população de Salvador multiplicou-se por sete, sem que a cidade tenha se industrializado ou gerado empregos no ritmo das cidades do Sul e do Sudeste.

O resultado foi a eclosão de invasões, que é como muitos baianos ainda hoje chamam as favelas.\

Os barracos precários foram fincados na terra invadida tanto pelo sertanejo deportado a Salvador por sucessivas secas no interior entre os anos 1940 e 1970. Eles se juntaram ao grande contingente de descendentes de ex-escravizados abandonados à própria sorte após a Abolição (1888).

Dessas, a maior chaga urbana foi sem dúvida Alagados, batizada assim porque os pobres invadiram o leito do mar com palafitas, sujeitando-se às mais insalubres condições sanitárias da capital baiana à medida que o sobe-desce da maré era um vetor de doenças.

Foi a esse povo rejeitado que Irmã Dulce se dirigiu entre os anos 1950 e 1980, quase que diariamente para levar mantimentos, remédios, tratar doentes, dar vacinas, batizar crianças e prover, com o pouco que tinha em mãos, tudo aquilo que o Estado lhes negava.

Neste período da vida da freira, esses mantimentos e remédios vinham tanto de doações de pessoas comuns quanto de entidades católicas internacionais.

A explosão da pobreza nas ruas de São Paulo após a pandemia, agravando uma situação de caos social que persiste há décadas na cidade mais rica do país, também aumentou a projeção de Júlio Lancelotti.

Assim como a freira baiana, o padre Júlio é um hábil mobilizador de doações de anônimos e famosos para a causa dos pobres a quem assiste.

No campo terreno, o grande milagre de Irmã Dulce foi atrair o interesse de poderosos da política e do empresariado – como Norberto Odebrecht (1920-2014), José Sarney e Antonio Carlos Magalhães (1927-2007) – para a causa dos mais pobres. Foi graças à adesão deles à freira, e não o contrário, que Irmã Dulce ergueu a sua obra social.

Mas há diferenças importantes em como Irmã Dulce e padre Júlio entendem a pobreza com que lidam diariamente.

Nascida em 1914, poucas semanas antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial e morta em 1992, meses após o colapso da União Soviética, Irmã Dulce foi fruto da mentalidade predominante no catolicismo na maior parte do século 20.

A freira rejeitava a luta de classes e pregava uma conciliação. Irmã Dulce morreu acreditando que a existência de ricos e pobres era um desígnio divino e a equação da desigualdade seria resolvida após a morte.

A visão da igreja progressista nos dias atuais, a que se filia o padre Júlio, está muito distante da doutrina social do catolicismo da formação de Irmã Dulce. A começar porque o comunismo perdeu status de principal inimigo do catolicismo a partir do concílio Vaticano Segundo (1962-1965). Com o fim da Guerra Fria, o chamado “socialismo real” da União Soviética e seus satélites foi rebaixado à condição de entulho.

O vento que sopra na Santa Sé hoje reabilitou religiosos críticos de ditaduras de direita, que haviam sido escanteados ao longo do pontificado de João Paulo 2º (1978-2005).

O processo de canonização do bispo Óscar Romero (1917-1980), morto por pistoleiros a serviço da ditadura de El Salvador, ficou parado por décadas em função das intrigas que o ligavam à Teologia da Libertação – corrente a que o jesuíta nunca pertenceu.

O papa Francisco declarou-o santo em 2019, mesmo ano em que a baiana Irmã Dulce também foi canonizada. Isso mostra que a política de canonizações do Vaticano nem sempre pode ser enquadrada em conceitos enganosos de direita e esquerda.

Na tentativa de enroscar o padre na confusão política promovida pela Câmara de Vereadores, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, agiu rápido para debelar o oportunismo político.

Dom Odilo jamais foi acusado de ser comunista. Nem de insensato. Tem tamanho prestígio na Igreja que seu nome foi cotado para suceder tanto João Paulo 2º, em 2005, quanto Bento 16, em 2013.

Quando os agressores do padre Júlio Lancelotti em redes sociais também acusaram dom Odilo de querer abafar a “investigação” sobre o padre, o arcebispo repôs a bola no chão com o seu estilo lacônico:

“Não estou querendo ‘abafar’ coisa nenhuma. Querem fazer a CPI das ONGs? Pois façam!”, escreveu em rede social. E em seguida repisou o óbvio: por que investigar um padre que não recebe recursos públicos?

Em abril de 2021, quando foi perguntado sobre o trabalho social do padre Júlio em uma entrevista ao Roda Viva (TV Cultura), o arcebispo tratou de jogar água fria nos que gostariam de ver o sacerdote canonizado antes da hora. Segundo ele, o trabalho não é do padre Júlio, mas da arquidiocese.

Em janeiro de 2023, num contexto inteiramente diferente, usou a mesmíssima frase para proteger o padre dos ataques políticos: “O padre faz seu trabalho em nome da arquidiocese de São Paulo”.

PS: O colunista é autor da biografia “Irmã Dulce, a Santa dos Pobres” (ed. Planeta).

Padre Julio Lancellotti

Foto: Instagram, do link acima. 

– A Estrada de Itu.

A beleza da paisagem na Rodovia Bispo Dom Gabriel Paulino Couto, aqui no Bairro Medeiros (Jundiaí).

Viva a natureza e os seus cenários.

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– Como não torcer para o Vinícius Jr?

Eu até gosto mais do Barcelona do que do Real Madrid, mas por tudo o que vem sofrendo (preconceito, má vontade, bullying), torço para o Vinícius Jr ir bem em seu time merengue.

Eis que pela Supercopa da Espanha (Real 4 x 1 Barça), o brasileiro (ainda no primeiro tempo) marcou 3 gols!

Fiquei pensando: o que aconteceria lá em Riad (sim, o jogo foi na Arábia Saudita) se ocorresse um ato racista? Como seria a pena ao preconceituoso diante das leis locais?

– A Filha de 13 anos.

Extraído do LinkedIn de Marcos Piangers. O texto é bem explicativo…

Treze verões

Tivemos treze verões na praia, todo final de ano. Até que minha filha mais velha me disse: “não gosto mais de praia”. Passou a ficar na cidade, com amigas. Foi abrupto. Em um verão dançávamos no mar, apostávamos corrida, desenhávamos na areia. No outro, estava sem ela.

Faço cálculos. Tenho treze verões com minhas filhas. Por quatro anos, são bebês. Por nove verões, são crianças. Depois disso, adolescentes. Apenas vinte dentes de leite para guardar. Apenas sete apresentações de final de ano. Apenas uma formatura. Cinquenta natais, talvez.

A rotina desgastante faz a vida parecer um filme em câmera lenta. Um filme exaustivo. Mas, de repente, sem aviso, o filme acaba. E você sente saudade. Quer rever o filme, aproveitar mais da segunda vez. Rebobinar. Os dias parecem longos, mas os anos são curtíssimos. A infância passa devagar e, de repente, passou rápida demais.

Vá nas apresentações escolares. Pegue seus filhos na escola. Transforme os momentos mais chatos em brincadeiras. Ria perto dos seus filhos, para que eles sintam que você gosta de cuidar deles. Veja-os aprendendo a andar, falar, correr, andar de bicicleta. Esteja na formatura. Chore no casamento. Seja um bom avô. Esteja com eles de corpo, alma e vontade. Aproveite o tempo que tiver com seus filhos. Serão apenas treze verões. Treze mágicos verões, que passam rápido demais.

– Anhanguera sob nuvens.

Assim estava a Rodovia Anhanguera nessa manhã: bem nublada!

Se vier chuva, que venha mansa.

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– Corra que faz bem!

E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.

Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/

– Bom dia, 2ª feira (4 de 4).

🌅 05h30 – Desperte, Jundiaí.

Que a segunda-feira possa valer a pena.

(E há de valer, bem como toda a semanacreiamos nisso).

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– Bom dia, 2ª feira (3 de 4).

🌺 Fim de cooper! Valeu o treino (além do esforço).

Estou suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da natureza. Hoje, com essas delicadas plantas: beijinhos.

Curta flores! Elas nos desestressam e aliviam a mente.

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– Bom dia, 2ª feira (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:

“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que se sentem abandonados, ó Senhora bondosa. Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

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– Bom dia, 2ª feira (1 de 4).

👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? S’imbora começar mais uma semana com bastante ânimo?

Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?

Pratique esportes. Sempre!

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