– A imprevisibilidade do Brasileirão.

Se na Rodada 01 do Campeonato Brasileiro você dissesse para os torcedores do Botafogo e do Red Bull Bragantino que a previsão de classificação final seria a zona da Libertadores da América em 4º ou 5º lugar na tabela, ambos estariam felicíssimos. Afinal, o Fogão não havia se classificado para as semifinais do Cariocão e o Massa Bruta, que fez um bom Campeonato Paulista, ainda estava se adaptando ao fim do ciclo de Maurício Barbieri.

Se você perguntasse aos torcedores do Palmeiras, do Atlético Mineiro e do Flamengo sobre o título do Brasileirão (ou da Libertadores da América), ambos estariam crentes que seria possível. Porém, não imaginariam tanta dificuldade

Se o torcedor corintiano fosse questionado sobre os perrengues que o Timão passaria, provavelmente teria uma resposta pessimista, mas duvidaria que reviveria tantos técnicos ao longo do ano, como Luxemburgo ou Mano Menezes.

Como o futebol é apaixonante e gera ilusões, o inconformismo vem a galope: já que o improvável Botafogo abriu 14 pontos de vantagens e há mais de 30 rodadas está na liderança, se o título não vier será decepcionante. Não era para ser campeão, mas já que tem chances…

Idem ao Red Bull Bragantino: o discurso foi de conseguir a classificação para a Libertadores. Mas como se permitiu sonhar com o título, mesmo não ambicionado, é impossível que não se criasse o desejo.

A questão é: Palmeiras e Flamengo, que foram tão irregulares ao longo do ano (com sequência de derrotas e vitórias) terão força para reavivar o favoritismo inicial do ano nesta reta final?

Imagem extraída de GE.com

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