– O Manifesto do Grupo Eterno Paulista.

O Grupo Eterno Paulista divulgou há pouco, em suas redes sociais, um manifesto contra os desmandos da atual diretoria do Paulista FC. Para quem não teve a oportunidade, na íntegra:

MANIFESTO

O Grupo Eterno Paulista, que é formado por torcedores da Velha Guarda do Galo, por Jovens Torcedores que renovam a paixão pelo Tricolor Jundiaiense, por membros apaixonados das Torcidas Organizadas e, além disso, que também possui 5 ex-presidentes em seu grupo (portanto, um legítimo movimento de pessoas que torcem e representam verdadeiramente o sentimento que o Paulista Futebol Clube deve ter e inspirar), vem por meio desse pronunciamento declarar:

– Não compactua com a atual gestão de Rodrigo Alves e seus membros, pela falta de profissionalismo, pela ausência de transparência e pelas mentiras profanadas através dos meios de comunicação;

– Exige os esclarecimentos das últimas pendengas que envergonharam o glorioso Paulista e a responsabilização dos mesmos, como:

  1. A tentativa de vender a SAF do clube a um aventureiro sem dinheiro (e que o Sr Fernando Drezza alegou ser um “presente de Papai Noel, com garantia de 100 milhões para investir”, às vésperas do processo eleitoral, influenciando as Eleições e privilegiando Rodrigo com uma fraude de investimento.
  2. O contrato firmado com o Palmeiras pelo Jayme Cintra, onde evidentemente o clube foi lesado, teve sua imagem arranhada e ficou impossibilitado de usar o próprio estádio, onde ninguém viu vantagens reais – e pior, ficou escondido num escritório fora do próprio clube.
  3. Os contratos de cessão das categorias de base do Paulista (Sub 15 e Sub 17), cujo presidente Rodrigo Alves declarou pertencer ao conselheiro Saito e a outros dois investidores no Programa Papo Reto (quem são essas pessoas, quanto investem, quanto ganham e quanto o Paulista arrecada com esses valores).
  4. A lista de sócios-torcedores / sócios-contribuintes e toda e qualquer relação de pessoas que se associaram.
  5. A prestação de contas da Ltda (por exemplo, a falta de pagamento dos licenciamentos à Prefeitura Municipal de Jundiaí, em R$ 96.000,00 aproximadamente) e da Associação, especificadas, mostrando todas as receitas do Paulista e todas as saídas (incluindo os percentuais de clube formador dos jogadores que valeram dinheiro ao clube, como Diego Carlos, que não constam em documento algum). Além disso, todos os salários da diretoria demonstrados com seus impostos.
  6. A formalização de todos os contratos de patrocínio que totalizavam R$ 140.000,00 mensais (segundo a entrevista de Rodrigo Alves ao UOL, na matéria “Cemitério de Clubes”, em maio de 2023, onde disse que o custo mensal do clube era de R$ 60.000,00 e que o Paulista era superavitário.
  7. A justificativa dos documentos do Paulista estarem fora do clube, antes num escritório de advocacia e agora no escritório de um conselheiro amigo do presidente.
  8. A situação do Estádio Jayme Cintra, que sofreu dois processos de leilão e que não foram adiante: hoje, ele está em garantia por alguma dívida? Houve parcelamento das dívidas que se referiam à penhora do Estádio? E como estão esses pagamentos (quais valores e por quanto tempo), a diretoria atual vem honrando? Ainda: como está o tombamento do Jayme Cintra?
  9. O ex-presidente Pepe Verdugo teve sequestro de bens e interdições durante a gestão Rodrigo Alves, por falta de pagamentos de várias dívidas. Quais as reais contas do Paulista FC, a quem deve e por quê não se tem honrado? Quais são todos os credores hoje? Desejamos o relato detalhado de todas as pessoas e instituições que têm dinheiro a receber do Paulista FC e/ou Paulista Ltda.
  10. Os critérios para a escolha dos novos conselheiros, colocando patrocinadores nas fileiras do clube e pessoas do mundo da Política (o que é vetado pelo estatuto), alijando outras pessoas importantes e respeitadas do Conselho.

E sobre o Conselho, o Grupo Eterno Paulista lamenta a omissão histórica dos seus membros nos últimos 3 anos, compactuando com a derrocada do nosso clube, chegando à vexatória 5ª divisão (e que o atual advogado demagogicamente disse que “não caímos”, fazendo jogo de palavras).

Por fim, o Grupo Eterno Paulista EXIGE uma assembleia extraordinária do Conselho, com a participação dos membros desse movimento (a serem indicados), para que o estatuto seja colocado em prática, Rodrigo Alves responsabilizado e os conselheiros faltosos expulsos, como reza o próprio estatuto.

Reiterando: o Grupo Eterno Paulista é um movimento jundiaiense, representado por todas as facetas da torcida do Galo, e que quer impedir que o clube, tão maltratado e abandonado, torne-se apenas uma lembrança na memória do futebol.

O Eterno Paulista aguarda a manifestação da Diretoria atual e do Conselho para as tratativas de uma assembleia conjunta,

“Tricolor, meu clube amado, teu caminho VOLTARÁ a ser o da glória, 
SEGUIRÁ avante no gramado para trazer os louros da vitória, (…) porque Tu és Paulista, dos veteranos (e da moçada, e de todos os jundiaenses – não de meia dúzia de pessoas).”

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