– Sobre a arbitragem de Fluminense 3×3 Corinthians.

Em tese, em um jogo com 6 gols no Maracanã envolvendo o atual técnico da Seleção Brasileira e um treinador que a dirigiu na década passada, deveríamos estar falando da partida em si. Mas… de novo, a arbitragem protagonizou. Outra atuação ruim de Zanovelli.

Aos 28m, Marlon (FLU) está marcando Ruan (COR), que ao sentir o contato, se joga. A impressão que dá é que o atacante é atropelado, pela forma que cai. Foi uma queda desproporcional pelo contato de disputa, nitidamente forçada. Um árbitro mais experiente não marcaria. Mas o árbitro mineiro marcou.

Aos 45m, Fabio Santos (COR) pisa em Samuel Xavier (FLU). Independente do jogador já não ter mais o domínio da bola (embora ela esteja ainda dentro de campo, portanto, em jogo), o corintiano não se esforça em evitar o pisão. É a chamada infração por imprudência, onde você não quer fazer uma falta, mas não evita a oportunidade de fazer. Não é choque casual (é infracional) e dentro da área, é pênalti. Talvez o árbitro tenha errado pois diversas vezes Samuel Xavier simula ter sofrido infrações (neste Brasileirão, foram várias, e agora pagou pelo “histórico ruim”).

Aliás, se o árbitro teve dificuldade no 1º tempo, demorou mais do que o normal no vestiário no intervalo (sendo aguardado pelo Fluminense, que protestou veementemente). E depois dos 24m do segundo tempo… aí não teve mais jeito. Depois da confusão com Lima (FLU), após a reclamação da falta de Samuel Xavier em Romero (será que ele entendeu que o árbitro fazia cera?), houve a invasão em campo de Felipe Melo (que foi expulso por segundo amarelo, igualmente a Thiago Santos um pouco antes – ambos por reclamação e no banco). Perdeu, ali, toda e qualquer autoridade em definitivo.

Foram 7 amarelos por reclamação na partida, de acordo com a súmula, sendo que 2 viraram vermelhos por reincidência. Quando você tem tal número de advertências por esse motivo, é porque ninguém respeita o juiz.

Lembrando: o jovem árbitro Paulo César Zanovelli da Silva, de Juiz de Fora / MG, tem 33 anos apenas. Entrou para a FIFA nesse ano, tendo “surgindo para o Brasileirão da Série A” no ano passado. Um processo muito rápido… (afinal, a CBF tinha que arranjar um escudo da FIFA para MG, no lugar de Ricardo Marques Ribeiro, que hoje faz parte da Comissão de Árbitros e é quem dá aulas no PADA, a “reciclagem dos juízes”).

Nesse ano da sua estreia com escudo internacional, está sentindo o peso da responsabilidade. Inventou um “pênalti de coxa” em Fluminense x Athlético (aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/04/22/os-penaltis-que-batem-na-perna-desaprendemos-a-apitar-sem-var/) e foi muito mal técnica e disciplinarmente em Grêmio x Bragantino (jogo onde “tudo virou mão, tudo virou falta”, aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/05/07/analise-da-arbitragem-de-gremio-3×3-red-bull-bragantino/). Depois atuou precariamente em Fortaleza x São Paulo (e também foi mal), culminando em Bahia 2×3 Flamengo (aqui, o jogo dos “infinitos cartões”: https://wp.me/p4RTuC-MAA). Diante de tudo isso, ficou na geladeira trabalhando de AVAR 2: (https://wp.me/p4RTuC-MId).

Pasmem: já está escalado em Internacional x Santos, no domingo. Do Maracanã (RJ) ao Beira-Rio (RS) em 3 dias, mesmo sem fazer por merecer.

Já falamos: não temos 10 árbitros de qualidade para o quadro da FIFA, como consta a lista: https://wp.me/p4RTuC-O8S. Zanovelli é prova disso.

Por fim: quando Bahia x Flamengo protagonizaram 11 cartões, Seneme disse que o maior culpado não foi o árbitro, mas foram os jogadores, que não cumpriram o combinado de “não levar nervosismo à partida” (está em: https://wp.me/p4RTuC-MEo). Com essa mentalidade dos cartolas do apito, não dá.

Imagem: Print de tela.

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