– Os 3 lances polêmicos em Corinthians 1×1 Fortaleza pela Sulamericana.

O árbitro Esteban Ostojich Daniel Vegah, 41 anos, há 7 temporadas no quadro da FIFA, foi o nome “trapalhão” na Neo Química Arena no jogo Corinthians 1×1 Fortaleza.

Me impressiona como ele está mal, pois quando entrou para o quadro internacional, se destacou positivamente: a Conmebol apostou muito nele, e apitou inclusive a final do Mundial de Clubes da FIFA entre Bayern-ALE x Tigres-MEX. 

Em 2021, ele apitou Palmeiras x River e não comprometeu, pois fez um trabalho de equipe muito bom com o VAR Nicolás Gallo (um dos melhores do quadro). Tanto que no mesmo ano apitou a final da Copa América (Brasil x Argentina). No ano passado, voltou a apitar o Palmeiras: 2×2 contra o Athletico Paranaense, em um jogo polêmico mas que ele foi bem.

Por fim, ainda em 2022, apitou o jogo de volta da Libertadores entre Flamengo x Corinthians, e embora não tenham ocorridos lances polêmicos, cometeu vários erros bobos (dando a impressão de que não estava em boa fase). Dali pra diante, começou a ter ruins atuações.

Ontem, três lances discutíveis e que Esteban Ostojich errou:

  • Gol do Fortaleza: Zé Welison faz um gol após cobrança de escanteio de Marinho, mas o árbitro anula alegando falta em Fábio Santos. Não foi nada (na várzea, é o chamado “perigo de gol”, para ironicamente dizer que inventou algo). O ótimo VAR Leodán González corrigiu o erro do árbitro (Leodán é o mesmo de River Plate 0x3 Palmeiras, onde acertou tudo naquela oportunidade).
  • Pênalti de Gil em Bruno Pacheco: num primeiro momento, fiquei em dúvida se a infração era de uma carga faltosa do braço direito do zagueiro nas costas do adversário, mas uma outra câmera mostrou a real infração: a perna direita de Gil trava o jogador do Fortaleza, e pisa em seu pé direito. Pênalti não marcado.
  • Pênalti em Marinho: Fábio Santos dá um carrinho e atropela Marinho. Atente-se à perna erguida do defensor corintiano, bloqueando a passagem depois da tentativa do corte (ele não pega a bola em momento algum). Ali, imagino que o árbitro não marcou pois Marinho, após sofrer a infração, força a queda com uma cambalhota. Ele sofreu o pênalti, e se cai naturalmente, não ficava dúvida. Mas ao “enfeitar’ a queda, trouxe à cabeça do árbitro a impressão de simulação. Errou a arbitragem ao não marcar.

Vale lembrar: esses dois lances são decisões interpretativas de campo, por isso que o VAR não chamou. Aqui no Brasil, vemos “VARs protagonistas” caçando lances infracionais, e não os erros crassos claros não-interpretativos, como deveria ser.

Imagem: print de tela do pênalti cometido por Gil.

 

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