– O pênalti não marcado em Corinthians 4×4 Grêmio: foi “compensação involuntária” ao jogo do Bahia?

Sobre o lance de Ferreira e Yuri Alberto no final do jogo, na Arena Neo Química: não é questão de avaliar se houve “reflexo para ter tempo de tirar o braço”, mas sim de “ir com o braço em movimento antinatural para disputar a bola”. Esse é o típico lance que a FIFA queria acabar quando colocou em vigor a orientação (tão polêmica no Brasil, onde se marca em qualquer lance equivocadamente a infração, mas que dessa vez se pecou).

Repare: o corintiano já está com o braço direito levantado, ampliando o espaço na hora do chute gremista. Não é natural o movimento de correr com os braços ao alto, é antinatural.

Não precisaria de VAR para marcar, o árbitro Wilton Pereira Sampaio é experiente o suficiente para estar bem posicionado e assinalar. Mas o VAR Emerson de Almeida Ferreira teria que chamar para revisão de possível penal e não o fez. Estava distraído?

Será que tantos dias de Intertemporada da Arbitragem no Rio de Janeiro não adiantaram? Talvez Seneme deva estar frustrado, afinal, a propaganda dos trabalhos foi grande.

Lembrando: Wilton apitou Grêmio x Bahia, e marcou um pênalti bizarro em lance de movimento natural por antinatural (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-O3O). Agora, fez exatamente o contrário: não marcou o antinatural entendo ser natural.

Ao final das contas: favoreceu o Grêmio contra o Bahia e prejudicou contra o Corinthians. Portanto, o Grêmio tem dois motivos para reclamar dele: de um erro a favor e de outro contrário (se é para melhorar a arbitragem, o faça assim).

2 comentários sobre “– O pênalti não marcado em Corinthians 4×4 Grêmio: foi “compensação involuntária” ao jogo do Bahia?

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.