O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima – PE, desde o começo do ano, deu toda a pinta de que era o escolhido por Wilson Luís Seneme para ser o “árbitro do Nordeste”, a fim de ser turbinado em escalas. Afinal, não se tem um árbitro “de nome” nessa região do país e a CBF precisa fortalecer alguém de lá.
Ele teve várias oportunidades, sempre de maneira bem irregular: Por exemplo, deu um Cartão Amarelo para Pavón pelo mesmo chutar a bandeirinha (atendendo a orientação da CBF, equivocada, e não a Regra da FIFA). Foi muito mal em Fluminense x Bragantino e protagonizou a revolta de Felipe Melo em Grêmio x Fluminense, dias atrás.
Em MG, titubeou no meio do segundo tempo, na expulsão de Mastriani (AME) no lance envolvendo Wellington (SPFC): ali, o jogador do Coelho puxa as costas do adversário e não chega a aplicar um carrinho por trás. Na minha interpretação, era lance para Amarelo (mas se o leitor entender que houve o carrinho por trás, Vermelho – aqui é lance interpretativo).
Ao invés de imediatamente aplicar o Cartão (independente de qual cor fosse), ele estava de frente ao banco do São Paulo que protestava veementemente. Após um tempinho, mostrou o Vermelho (deu para perceber que a gritaria o pressionou). Na sequência, com a pressão do América-MG, quis “compensar” a expulsão (isso não pode ocorrer) escolhendo Arboleda, que estava no banco. Nitidamente, puniu alguém do banco aleatoriamente (porém, com isso, mostrou o aceite de pressão – só que expulsar um reserva não é a mesma coisa que um titular).
Como alguns árbitros têm um carinho a mais da CA-CBF, não?





