– O erro de Wilton e Reway no Boca Jrs 0x0 Racing pela Libertadores.

E no Boca Juniros 0x0 Racing, uma pipocada feia do árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio: Marcos Rojo (BJR) dá uma cotovelada certeira em Romero (RAC), aos 20m. Sampaio está bem posicionado, visão aberta, e vê o golpe. Era para expulsar, sem qualquer contestação. 

Entretanto, ao aplicar o Cartão Amarelo, deveria ter sido chamado pelo VAR Wagner Reway. Não é um lance interpretativo de disputa de bola, pois se entende cotovelada como agressão (ou seja, abdicou de disputar a bola e a quis o domínio com uma conduta violenta).

Duas considerações: 

  • Wilton ficou afastado por considerações políticas das escalas nacionais. Assim como um jogador precisa de ritmo de jogo, um árbitro precisa também (falamos aqui: https://wp.me/p55Mu0-3kg). Voltou na série B do Brasileirão no último final de semana. E estar parado tanto tempo, faz com que você tenha a necessidade de voltar a ter “tempo de bola”, e só vai ter, com ritmo de jogo em grandes partidas. A CBF tem um pouco de culpa nisso.
  • Wagner Reway era o VAR que iria para a Copa do Mundo 2022, e a FIFA não quis levar ninguém do Brasil devido a condição técnica. Há 1 ano, ele se omitiu na horrível arbitragem de Flamengo x Atlético Paranaense e foi afastado com o árbitro Luiz Flávio (em: https://wp.me/p4RTuC-Fp4). Na Argentina, de novo se omitiu.

Exportamos nossos erros agora. Só dá para entender o erro do Wilton partindo do princípio de que ele foi com o “pré-conceito” de que jogador argentino é “milongueiro” e simula. Se fez isso, esse pré-conceito de arbitragem virou um preconceito, que o traiu em campo.

Vide o lance aqui e considere: só de tempo legal, o Racing jogaria 70 minutos (no mínimo) com 1 jogador a mais.

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