Quem acompanhou Fortaleza 0x3 Red Bull Bragantino no sábado, viu o 2º gol do Massa Bruta sendo validado (irregularmente) após longos minutos de trapalhadas. A linha ía… e a linha vinha. A linha sumia, a linha aparecia. A linha ía na ponta da chuteira e depois corria sobre o dorso do pé. O árbitro de vídeo Rodrigo Carvalhaes de Miranda se embananou todo (aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/07/29/analise-da-arbitragem-de-fortaleza-0x3-red-bull-bragantino/).
Mais tarde, no Atlético Mineiro 1×2 Flamengo, o VAR Thiago Duarte Peixoto “sumiu do mapa” na hora de observar o pisão de Paulinho em Bruno Henrique, durante a necessária revisão do gol atleticano. Como explicar a bobeada? Em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/07/29/os-dois-erros-da-arbitragem-em-atletico-mineiro-1×2-flamengo/
No domingo, em América x Palmeiras, o VAR Rodolpho Toski Marques se esqueceu do relógio e levou 3 minutos para validar lances claros de gol. Tranquilo, afinal, “ninguém tinha pressa mesmo”… No 4º gol do Palmeiras, além da demora, um suspense com as linhas!
Porém, o erro maior da partida foi a não-expulsão de Paulinho Boia (AMG), pelo jogo brusco grave em Rony (SEP). O jogador foi dar um bico na bola, ergueu o pé demais e atingiu o atacante. Nesse lance (que o VAR se omitiu na revisão), a regra funciona assim:
- Ergueu o pé levando perigo à integridade física do adversário, sem atingir: tiro livre indireto, sem cartão.
- Ergueu e atingiu por acidente: tiro livre direto e cartão amarelo.
- Ergueu com força excessiva e lesionou: tiro livre direto e cartão vermelho.
Portanto: errou a arbitragem ao advertir com o Cartão Amarelo.

Imagem: Print de tela.